Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

oi!
Obrigada pelos comentários superfofos de vocês!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673680/chapter/8

 

 

P.O.V Bianca

—Assinem aqui...- Assinamos no lugar em que o homem, que não conhecíamos, mandou. - agora as alianças.

 Ele tirou a caixinha com as alianças do bolso do terno preto. Abriu a caixinha e me entregou uma da alianças, logo depois estendi minha mão esquerda que estava um pouco suada e trêmula e ele colocou a aliança no meu dedo anelar. E depois eu faço o mesmo.

— E casados! - O homem estranho, que eu desconfiava que era homem, disse.

—Obrigado! - Agradecemos em uníssono.

—Vamos -Ele se volta para mim.

 Eu assenti, Peguei o meu buquê que estava em cima da mesa, ele os papéis que havíamos assinado e nos dirigimos à porta de saída.

— Quer comer? - Ele perguntou abrindo a porta do estabelecimento.

—Não estou com fome, mas se quiser ir pra algum restaurante tudo bem! - Respondi.

 Ele assentiu e ao chegarmos ao carro abriu a porta para mim. Coloquei o sinto e ele deu partida. Logo Chegamos ao Hotel, que não era tão longe de onde havíamos saído, fomos para o elevador e ficamos calados.

 Assim que ouvimos a campainha tocar saímos e fomos andando. Estávamos em quartos separados que ficavam um de frente para o outro. Paramos em frente a porta dos quartos ele me entregou a chave do meu. Eu destranquei a porta ele fez o mesmo e antes que eu pudesse entrar ouço ele me chamar:

—Bianca - Me viro para ele. - Fica... um pouco comigo.

Olhei para ele me perguntando se aquilo era sério. Contrai os lábios.

—... Tá. - Eu disse.

   Fechei a porta e fui em direção a porta do quarto dele. Ele colocou a mão fria em minhas costas e me empurrou para dentro. O quarto que dele estava mais arrumado que o meu. Ele fechou a porta e veio para o meu lado.

— Quer algo pra beber?

Olho pra ele e semicerrei os olhos.

—Está tentando me embebedar? -Perguntei desconfiada.

—Mas é claro que não, Bianca. Eu não faria isso, você sabe que não! -Ele responde e vai até o frigobar, a abre a portinha e tira de lá uma garrafa de Heineken, a abri e dá um grande gole.

   Jogo o buquê em cima da cama e vou até ele, tirei a garrafa de sua mão e dou um gole na cerveja. Ele me observa. Lhe devolvo a garrafa e vou até a cama, sento-me na mesma e tirou os sapatos. Ele pega outro garrafa, abri, vem até mim e me entrega.

—Obrigada!

—De nada! -Ele responde e senta ao meu lado.

Ficamos calados, ambos olhando para a parede a nossa frente, dando goles na cerveja  e longos suspiros até que ele diz:

—Obrigado, Bianca, se você não aceitasse eu não saberia o que fazer! -Ele me olha.

Sorrio sem mostrar os dentes.

—Tudo bem, Luke. -Eu disse. - Eu te devia essa.

Ele assentiu.

Eu e Luke estávamos em Las Vegas havíamos chegado hoje pela manhã. Nós dois viemos pra cá pra casar da maneira mais rápida possível porque o pai Luke, Hermes Castellan, arrumou um casamento arranjado com para o filho. E bom digamos que Luke passou por uma fase de rebeldia na adolescência e ficou empacado lá até hoje, Luke não aceitou casar com a garota de modo algum e então me pediu pra casar com ele. Eu tive que aceitar porque ele uma vez fez algo por mim que não havia como pagar de maneira alguma.

—Quando meu pai tirar isso da cabeça a gente se separa tá! -Ele diz logo depois.

—Tá.

Ficamos mais uma vez em silêncio até me mudar de assunto ao dizer:

—Sabe o que é engraçado na nossa relação de amor e ódio? -Pergunto.

—O quê? -Ele me olha.

—Quando éramos adolescentes não nos odiávamos e...

—Eu e o valdez corríamos atrás de você! -Ele me corta. Luke tirou o paletó e o colocou ao seu lado. - Sendo que você não estava nem ai pra nós.

Suspiro.

—Eu não acabaria com a amizade de você, não seria capaz de fazer isso! -Justifiquei-me.

—Então por que beijou o Valdez? -Ele me encarou olhando fundo em meus olhos.

—Luke... eu fiquei com pena dele, estávamos no último ano do colegial e ele nunca havia beijado ninguém! Você pelo menos tinha meio que fã clube na escola e pegava quem queria!

—Foi mais que um Beijo?- Ele perguntou ainda me encarando.

—Luke...

—Foi ou não?

—Não, Luke, eu e Leo somos apenas amigos!

—Mas ele não te queria apenas como amiga!

—Você está com ciúmes de algo que aconteceu há quase dez anos há tras?

—Não! -Luke responde indiferente. Ele vira o rosto para o outro lado e eu também.

Ficamos calados, de novo, ambos com a cara emburrada. Eu ficaria decepcionada, depois de todos esses anos Luke não fora maduro o bastante pra esquecer disso? Algo que aconteceu a tantos anos atrás, uma coisa besta e um beijo que não envolve sentimento algum da minha parte.

—Isso é ridículo! -Me pronuncio. -Você ainda tem raiva por causa disso?

— Não é raiva, Bianca!

—Então o que é? -Pergunto voltando a olhá-lo.

—Eu ainda guardo ressentimentos por causa disso porque, além das pessoas me dizerem e de tê-las ouvido falar sobre isso, eu vi com meus próprios olhos!

Ele havia visto!

—... Eu era louco por você. E vê-la com ele -Luke me olha bem fundo nos olhos. - acabou comigo!

Eu fico sem ação. Era como se eu tivesse levado milhares de tapas na cara. Alguém realmente  sentia algo por mim.

Luke sem dizer nada se levanta e enquanto anda em direção ao frigobar afrouxa a gravata. Quando chega lá abre a portinha e tira de dentro uma garrafa de Whisky, a abre da um longo gole e vai para a varanda.

Eu não o segui apenas deixei que ficasse sozinho por um tempo, mas não aguentei muito e fui atrás dele.

—Você quer que eu vá embora? -Pergunto um pouco atrás dele.

Luke olhava para a cidade totalmente iluminada e sem se virar pra mim fez que não com a cabeça.  Eu me aproximo mais dele ficando ao seu lado e tirei a garrafa de suas mão, dou um gole e a devolvo.

— O que você acha que seu pai vai dizer sobre nosso casamento repentino? -Lhe pergunto.

Luke suspira.

—Ele vai ficar uma fera! - ele diz. - e os seus?

—Não sei! - Eu o Respondi. - Eles estão na Itália e podem aceitar ou não, mas é melhor dizer que já estávamos juntos há algum tempo, que casamos em um cartório e tivemos algo bem particular.

Luke apenas assenti.

Eu começo a puxar assunto com ele e de repente estamos sentados no chão da varanda, conversando sobre coisa aleatórias sem tocar no passado. Ficamos um bom tempo ali e não brigamos nem discordamos de nada.

Quando já era bem tarde me senti cansada e resolvi ir para o meu quarto.

—Você deveria dormir um pouco também! - Eu disse já do lado de fora do quarto dele com meus sapatos na mão.

—Pode deixar! - ele diz.

Eu me viro e vou até a porta do quarto que estou, destranco a porta e antes de entrar olhei pra ele que sorri de lado. Ah, droga! Eu largo meus sapatos no chão, vou até ele segurei seu rosto ficando na ponta dos pés e o beijo.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Você deve tá aí pensado: "cadê Thalico? Vô matar essa autora!" Calma que eles votam no próximo capítulo, só teve esse capítulo Biluke por que vai ser essencial pra algumas coisas aconteceram.
Preparem-se! Quem já é meu leitor há algum tempo sabe que eu gosto de aprontar!
Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Noite e Tudo Muda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.