Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olar, tudo bem com vocês? Espero que sim!! Eu voltei bem rápido, não? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA parece que alguém ganhou um encontro com o Percy e o Chris no combo, nhaaaa!! ALUADA EU AMEI A RECOMENDAÇÃO SÉRIO MESMO ❤ EU FIQUEI MUITO, MUITO, MUITO FELIZ!! De todo meu coração obrigada, você deixou uma pessoa muito feliz!
Obrigada pelos comentários Aluada, MissDarkOne e Kaya ❤
Bom, só mais um capítulo normalzinho, então boa leitura :)



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Thalia

 

Alô?— Atendo o telefone que tocou pela décima vez seguida.

Thalia?— Ouvi a voz dele e prendi a respiração, pois os soluços queriam tomar conta de mim novamente.

Oi, Nico. - Digo.

Você saiu sem falar nada, de novo.— Ele diz com a voz serena.

Piper me ligou preocupada, então Eu voltei pra casa.— Minto, pois havia saído às 04h da casa dele sem que Piper me ligasse preocupada.

Ah, Entendo.— Falou. - Posso ir te ver?

— São 16h e eu estou na casa de Annabeth com ela e Clarisse. O que acha de outra hora? - Perguntei. - Ou outro dia?

— Pode ser, quando você puder me encontrar me liga. - Diz ele.

Claro. - Falei. - Eu tenho que ir agora. Tchau.

Desliguei soltando o celular em cima da cama. Puxei as cobertas até o queixo e fiquei ali parada até sentir as lágrimas molharem as laterais do meu rosto enquanto eu olhava para o teto.

Passei horas a fio deitada perguntando-me silenciosamente o por que dele ter feito aquilo, mas lembrei que ele a amava antes mesmo que eu chegasse e que ela significava muito mais pra ele do que eu e que não tínhamos nada sério.

O jeito foi aceitar aquilo, mas eu não queria ver Nico nem tão cedo, não queria que ele me tocasse. Apenas sequei minhas lágrimas, fiz a melhor maquiagem que sabia fazer, peguei minha melhor roupa e sai sem o contentamento de Jason agora eu era de maior não precisava disso.

Em pouco tempo eu estava em meio a Bebidas, festas, novas pessoas, principalmente homens mais velhos. Mas eu não conseguia ficar com nenhum deles, suas bocas não se encaixavam na minha como a dele, eles não me tratam como ele trata. Falta algo neles, talvez tudo o que eu quero nenhum deles tenha. O jeito era  beber, dançar até cair, chorar com as músicas tristes e esperar alguém chamar um táxi para que eu fosse para casa.

Aquilo se tornou um mau hábito depois de três semanas.

 

 

Chris

 

— Hey. - Eu a chamei segurando seu queixo a fazendo olhar-me.

Clarisse estava um pouco distraída em meu colo. Ela sorriu de canto.

Ela havia dormido ali comigo de novo. Já faziam algumas semanas desde a festa, ela vinha quase todas as noites em minha casa. Mas nada havia acontecido e eu esperaria seu tempo. Estávamos tão próximos, até mais do que antes e aquilo estava sendo ótimo. Finalmente estava sendo correspondido.

— O que foi? - Perguntou Ela passando os braços pelo meu pescoço encostando nossas testas.

Logo segurei sua cintura a trazendo mais para perto, sentindo seu cheiro. Clarisse passou as mãos em meus cabelos os puxando e mordeu meu lábio inferior fazendo-me rir um pouco, eu a puxei para um beijo. Clarisse era esperta aprendeu algumas malícias e em pouco tempo beijava muito melhor do que algumas garotas que conheci.

Desci minhas mãos para suas pernas a vendo incomodar-se um pouco quando apertei gemendo,  então logo resolvo voltar para onde estava. Mas Clarisse com as suas segura minhas mãos e as leva para sua bunda surpreendendo-me.

— Assim. - Ela diz ainda mantendo contato visual.

Mordi seu lábio inferior. Ela gemeu fazendo todos os meus sentidos e pensamentos mais sacanas despertarem como num estalo de dedos.

— O irmão grande da Clarisse tá aí. - Ouvimos a voz de Connor.

— Connor. - Choraminguei vendo Clarisse sair de cima de mim.

— Eu vou mandar ele subir. - Disse ele.

— Não, não. - Pediu Clarisse. - A gente já está descendo. Diz isso para ele.

Connor sorriu malignamente nos olhando. Eu sabia que ele iria inventar algo para Frank.

— Não, não diz nada, a gente vai descer agora. - Falei para ele levantando-me e indo atrás do casaco de Clarisse e do meu também.

Ela se levantou e eu a ajudei a vestir o casaco. Iríamos a casa deles esperar seus pais que passariam alguns dias. E Clarisse estava com um sorriso de orelha a orelha, pois seus pais estavam de volta após alguns meses longe. Ela pediu para que eu fosse junto com eles.  

Nós descemos e eu levei Connor junto, pois não era confiável deixá-lo sozinho e ainda mais perto do meu quarto.

Frank nos esperava na sala, ele estava brincando com Travis junto a babá.

Antes de irmos Falei para meus irmãos se comportarem, principalmente Connor que era uma peste. Ele pediu um presente como recompensa e eu apenas disse que o levaria ao Playground. Adoro enganar crianças.

Fomos para o carro de Frank, Clarisse me deixou ficar no banco da frente. Ela parecia estar ansiosa para encontrar os pais, pois fica coçando a ponto do nariz constantemente, olhando para os lados e mexendo as pernas.

Frank não deixava muita coisa transparecer, continuava sério como sempre.

Clarisse colocou a cabeça entre os bancos da frente e perguntou:

— A gente já chegou?

— Você não vai começar a dar uma de Burro do Shrek, não é mesmo? - Perguntou o irmão a ela.

— Só estou ansiosa. - Disse ela. - Nem dormi direito.

— Não dormiu direito? - Perguntei para ela a olhando.

— Claro, você passou a noite com o Chris. - Disse Frank sem desviar o olhar da estrada. - Aliás, acho que o pai tem que ter aquela conversa com você.

Vi Clarisse revirar os olhos.

— Que conversa? - Perguntei já imaginando o que seria.

— Conversar sobre sexo. - Ela me olhou envergonhada. Segurei sua mão. - Vai ser vergonhoso.

— Ah, é comum, Clarisse, ele só vai te dizer o que é errado e o que é certo. - Falei para ela a vendo sorrir.

— A gente já chegou? - Perguntou ela rindo ao ver o irmão ficar vermelho. - Como vai a Hazel, Frankzinho?

— Não me chama de Frankzinho. - Disse ele. - Ela vai bem. Por quê?

— Nada. Vocês devem estar numa seca pior que o Chris. - Falou ela fazendo o irmão rir.

— Se você acha. - Disse ele.

— Eu escolhi esperar Deus. - Falei.

— Amém. - Disse ela me olhando. - Mas você é ateu, não?

— Deus seria você. - Disse para ela. Clarisse me deu um selinho fazendo-me rir.

— Parem com isso. - Pediu Frank então Clarisse voltou para seu lugar.

— Atena e Frederick vão estar na nossa casa? - Perguntou Clarisse.  

— Apenas Atena. - Disse o irmão para ela. - Frederick está um pouco ocupado.

— Ah, claro.  - Disse ela.

— Chegamos. - Frank diz estacionando o carro.

Vi Clarisse tirar o cinto de segurança e ir para perto da porta ansiosa.

— Me espera. - Digo para ela antes que saísse.

Carro estacionado, Clarisse foi a primeira a sair e me esperou do lado de fora balançando a perna enquanto me via tirar o cinto calmamente, desci e ante que eu pudesse fechar a porta do carro ela me puxou pelo braço.

— Calma. - Eu disse rindo.

— Calma nada, falta pouco para eles chegarem. - Ela diz segurando minha mão. - Parece que você gosta de torturar.

— Ah, você não imagina o quanto. - Eu disse e ela me olhou com os olhos arregalados. Apenas segurei seu queixo rindo e lhe dei um beijo. - Calma.

— Você acha que eles já chegaram? - Perguntou ela enquanto andávamos em direção a porta.

— Não. - Falei vendo algumas malas camufladas. - Por que não corre lá pra ver?

Eu apontava para as malas. Clarisse acompanhou meu dedo e ao vê-las, correu. Eu continuei andar no ritmo de antes, confesso que eu estava com um pouco de medo de reencontrar Ares.

Ao chegar a porta percebi que haviam poucas malas, não haviam tantas malas como no dia que eles foram. Achei aquilo estranho e então ouvi os soluços.

Corri para dentro e encontrei oficiais generais do exército, Atena com uma cara não muito boa, como sempre, e Clarisse nos braços de Emily. As duas estavam ajoelhada no chão, ambas em prantos. Notei que faltava alguém ali e entendi tudo, os oficiais, as duas chorando e tudo mais.

Eu não sabia o que fazer. Vi Atena se aproximar e percebi que Frank também estava ali. Atena tocou meu ombro e olhou para Clarisse e Emily dando-me uma espécie de sinal. Eu assenti vendo-a abraçar Frank.

Me aproximei sem jeito das duas e me ajoelhei acariciando as costas de Clarisse. E logo ela estava em meus braços, encharcando minha camisa, eu a abracei forte.

— Ele mentiu, - Ela soluçava tão alto quanto no dia que teve um pesadelo. - E-Ele traiu nossa promessa.

— Tenho certeza que ele fez o que pode. - Sussurrei para ela.

Ficamos um tempo ali até ela dizer:

— Me tira daqui.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Se sim, deixe um review. Se não, deixe um review dizendo o que não curtiu pra que eu possa melhorar nas próximas vezes.
Comentem, deixem suas opiniões, o que estão achando e etc. Sério as vezes é bem desmotivador, você se esforçar e não ter um bom feedback.
Beijinho ❤



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