Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, florzinhas do meu core, tudo bem?
Meus Deus eu AMEI todos os comentários e quero agradecer as meninas que comentaram: UmaAmanteDoDiAngelo, Aluada, Catheryne Rodriguez,Ariel Styles, princesa de jade, Kaya, Miss Sweet e Liv com seus vários comentários! Uffa! Sério, eu amei todos os comentários muito, muito, muito mesmo!! ♥ Vocês Pegaram ódio do Giovanni e era exatamente isso que eu queria ♥
Bom sem mais delongas, vamos para o capítulo! Boa leitura!



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Thalia

Estávamos um pouco afastados dos nossos amigos, que estavam mais interessados a ensinar como falar uma palavra correta a Giovanni, que tinha um sotaque bonitinho, do que em nós. E eu estava agradecendo por isso.

Achei o primo de Nico legal, um cara na dele e tal, mas eu comecei a odiá-lo quando pedirá pra vir com nós dois ao parque. Quer dizer, nós poderíamos estar nos pegando enquanto não dava a hora de nos encontrarmos com nossos amigos. Mas ele estragou tudo!

Eu estava encostada em uma árvore, Nico entre minhas pernas, nossas mãos dadas estavam geladas por baixo de sua camiseta. Estávamos calados já fazia alguns minutos. Até então só havíamos conversado besteiras, nada muito importante, e eu, como sempre, queria falar mais. Quer dizer, eu queria falar sobre... Silena. E eu realmente estava com medo de como ele reagiria as minhas perguntas.

Beijei sua cabeça.

— Nico? - Chamei.

Ele olhou pra cima e disse:

— Oi? Pode falar.

Respirei fundo.

— Eu quero conversar. - Digo.

Eu estava começando a tremer na base o que era idiota, porque é o Nico. Eu sempre consegui falar com ele normalmente, eu que o deixava nervoso e não o contrario, mas esse assunto é um pouco delicado.

— Sobre? - Questionou ele.

— Silena. - Digo e olho para ele que ainda olhava para cima. - Se você não quiser falar, tudo bem, eu entendo, é sua escolha. Mas eu só queria saber como vai ser daqui pra frente. Quer dizer, ela voltou e vocês eram melhores amigos. O que eu sou perto dela? Vocês talvez...

— Thalia, é exatamente isso: ERAMOS melhores amigos. - Nico disse. Ele Largou minhas mãos e sentou-se em minha frente. - Eu não tenho intenções de voltar a falar com ela. Eu não quero tocar nesse assunto tudo bem?

Assenti com a cabeça baixa.

— Eu não sei se eu vou perdoá-la. Eu não estou pronto para perdoá-la. - Diz ele. Eu apenas assenti mais uma vez. Nico levantou minha cabeça. - Agora da um sorriso.

— Depois de ontem há noite em meu corpo só abita trevas e escuridão. Eu não sorrio. - Digo. Seu olhar mudou. - Eu quero mais trevas e escuridão.

Nico riu, eu lhe acompanhei.

Voltamos a ficar como antes. Falávamos pouco, preferimos o silêncio e o calor um do outro. Suas mãos estavam dadas as minhas por dentro de sua camiseta.

— Hey. - Chamei, Nico olhou para cima e eu lhe dei um selinho. Olhei-lhe travessa, ele estava um pouco vermelho.

Nico entendeu o que eu queria. Sentou-se novamente, puxou minhas pernas, as passando por cima de seu colo, segurou meu rosto com uma das mãos e a cintura com a outra. Tudo isso de forma rápida.

Segurei seu rosto com as duas mãos e lhe beijei. Queria ter conhecido Nico logo quando seus pais viajaram, teríamos aproveitado mais, se é que me entendem. Poderíamos estar trancados em seu quarto agora. Será que se eu não estivesse deitada naquele sofá com ele no dia em que seus pais chegaram sua mãe o teria proibido de me ver?

Parei de pensar em seus pais e comecei a realmente aproveitar aquele momento, pois teríamos pouco tempo juntos com o primo dele em nosso encalço.

Minutos depois, quando nos beijávamos lentamente, senti algo cair sobre nós dois. Uma coisa leve. Separamo-nos e olhei para cima. Pequenas folhas verdes eram jogadas ao poucos em cima de nos por Percy.

Eu ri vendo aquela cena.

— Por que pararam? - Perguntou ele. - O beijo de vocês parece àqueles lentos de filme, é muito bonitinho.

— O que você está fazendo Percy?  - Perguntei ainda sorrindo.

— Vocês são muito fofos sabiam? Eu shippo vocês. - Meu primo diz ao se sentar perto de nós dois. - Chris traz as alianças.

— Que alianças? - Nico perguntou confuso assim como eu.

Que porcaria eles estavam fazendo?

Senti algo em meu colo e olhei para baixo. Um buquê com algumas flores que havia no parque. Eu o peguei e o olhei confusa. Olhei para Nico que estava ainda mais perdido do que eu.

— As aliança. - Ouço a voz de Chris.

Olho para trás e o vejo entregar pequenas flores em forma de aros vermelhos para Percy.

Percy segura nossas mãos deixando as pequenas alianças de lado.

— Estamos reunidos aqui, exatamente às 20h15min de uma noite linda de domingo, para unir esses dois coisinhas, por motivos deles serem muito shippaves. - Percy começa. Olho para Nico, que já não tinha aquela cara de: What the Fuck? Ele me olhou sorrindo e lhe sorri de volta. - Vocês estão escutando o que eu estou dizendo? Bom, continuando, Thalia Grace, você aceita Nico Di Angelo como... Como é que é a frase mesmo?... Ah, tomem logo essas alianças, cuidado pra não quebrar, infelizmente foi feito de última hora, mas com muito amor.

Trocamos as "alianças" que eram superfrágeis. A aliança ficou um pouco folgada em meu dedo.

— Cadê a champanhe vulgo Coca-Cola? Pera... Eles não têm que se beijar agora? Ou a Thalia tem que jogar o buquê? - Percy parecia confuso. Nossos amigos riam assistindo a situação. - Meu Deus, me ajuda! Galerinha do fundão que tá rindo ai atrás vai para o inferno.

— Calma Percy - Eu disse. - Agora eu tenho que dar uns beijos no Nico...

— É só um, sua folgada. - Annabeth diz. Procuro-lhe para lhe fuzilar com o olhar.

— Depois eu jogo o buquê e eu não sei essa parte da Coca-Cola. - Digo, pois nunca havia visto isso em casamento algum.

— Champanhe. - Percy e corrigiu. - Pode beijar noiva.

Nico segurou meu rosto com suas duas mãos e me beijou. Um beijo rápido, pois nem eu nem ele gostávamos de nos beijar na frente dos outros.

— Agora o buquê. - Percy fala animadamente ao se levantar. - Vamos fazer isso direito. Vocês duas ali.

Percy faz um sinal para Clarisse e Annabeth, lhes indicando um ponto a minha frente. Annabeth não estava com uma cara muito feliz. Clarisse a puxou até o conto indicado

Nico me ajudou a levantar. Fiquei de costas e na Hora que eu joguei o buquê ouvi Annabeth dizer:

— Eu me recuso a fazer isso.

Virei-me de volta para eles e olhei para Annabeth que estava longe de Clarisse. As flores haviam caído em seus pés.

Ela pegou o buquê do chão.

— Você já tem até pretendente. - Eu disse alternando o olhar entre ela e meu primo.

— Tragam a Tequila, haverá um casamento Homo aqui. - Annabeth diz com os braços levantados. - O melhor padre do Oeste está livre? Ou vai cobrar extra?

— Seu casamento é contra as leis da minha igreja vulgo parque. Não por ser um casamento homo e sim por ser com um objeto. - Diz Percy com as mãos juntas na altura do estomago.

— Eu e a tequila vamos ficar na Bad em um restaurante qualquer. - Não participando da brincadeira, Annabeth entrega o buquê a Chris.

Que olha sugestivamente para Clarisse lhe estendendo o braço.

— Todos juntos para o restaurante com a Annabeth, - Diz Percy se pondo entre eu e Nico. - Eu estou morrendo de fome! A tequila tem dinheiro?

— Ela é bilionária. - Annabeth diz e começa a andar.

— Se perder sua marida não reclame. - Percy diz nos puxando junto a ele.

Nós seis começamos a seguir Annabeth.

Depois de um tempo Percy entrelaçou minha mão e a de Nico e foi andando em nossa frente, um pouco atrás de Giovanni e Annabeth que estavam bem adiantados a nossa frente.

— Está feliz minha esposa? - Nico me olhou sorrindo.

— Muito.

— Muito quanto? - Questionou ainda me olhando.

— O universo. - Digo sorrindo.

— Então muito.

— Muito mesmo.

Segurei seu rosto para beijá-lo, mas ouço:

— Ah, por favor, não, vocês não vão começar, né?

Olhamos para trás e vimos Chris e Clarisse com os braços ainda dados. Clarisse agora segurava o buquê.

— Então vocês estão aí atrás? - Perguntei maliciosa.

— Ah, nem vem, não estamos fazendo nada demais. - Clarisse se defende.

— Por que você não quer, não é mesmo? - Diz Chris. Clarisse fica um pouco e vermelha com os olhos arregalados.

Eu e Chris rimos.

Ao acharmos um lugar para comer, fizemos nossos pedidos e Percy saiu logo em seguida dizendo que iria fazer uma ligação, nos deixando na mesa conversando.

Ele voltou meia hora depois, diferente. Percy estava um pouco rabugento. Falava pouco, olhava entediado para os cantos e não fazia piadas com nada.

— Hey Percy por que você não foi meu padrinho? - Perguntou Nico.

— Seu primo não tem certificado de melhor padre do Oeste e a Annabeth não quis fazer par comigo. - Contou ele. - Então eu disse: Foda-se, eu sou o padre do amor e vou casar esses dois.

— Sem contar que eu não poderia deixar de ser seu padrinho. - Diz Giovanni. - E, aliás, as primas da Thalia já são as madrinhas.

— Elas não são minhas primas. - Digo, Clarisse e Annabeth negam com a cabeça.

— Ah, não? - Giovanni perguntou com as sobrancelhas juntas. Neguei com a cabeça. – São Moças tão belas achei que...

— Eu não tenho cara de piranha! - Diz Annabeth.

Joguei um pedaço de comida em Annabeth, que o pegou com a boca.

— Como não? Você é a rainha delas! - Digo. Annabeth faz careta para mim.

— Vocês garotas têm umas brincadeiras estranhas! - Diz Giovanni.

— A gente é supernormal! - Diz Clarisse.

Percebi que Chris puxava algumas flores do buquê que havia dado para Clarisse e colocava no cabelo dela. Ele parecia concentrado em sua tarefa, já Clarisse estava com a cara um pouco fechada.

— Demonstração de afeto em publico? - Perguntei.

Chris parou o que fazia.

— Mas eu só estou colocando algumas flores no cabelo dela. - Se defende ele. - Nada demais.

— Realmente não é nada demais,... Só que...

— Ah, Annabeth, você não vai começar né? - Questionou Clarisse.

— Você quer florzinha nos seus cabelos também Annabeth? - Giovanni perguntou com seu sotaque fofo, o que me fez arregalar os olhos.

Como ele ousa? A mulher é minha, da Clarisse e futuramente do Percy!

Annabeth sorri simpaticamente para ele que coloca uma florzinha em seus cabelos loiros. Olhei para Percy que fingia mexer em seu celular.

— Preciso ir ao banheiro - Digo ao me levantar e completo mentalmente: - Por que não tá dando pra engolir essa.

— Ah, eu vou com você! – Annabeth diz ao se levantar.

Caminhamos em direção ao banheiro feminino e quando entramos no mesmo levei mais tempinho para dizer:

— Sério Annabeth, qual o seu problema? - Perguntei irritada.

 Ela ficou em frente a um dos espelhos.

— O que eu fiz? - Perguntou ajeitando a pequena flor vermelha nos seus cabelos.

— Você fica dando bola pro Giovanni bem na frente do Percy. - Digo com os olhos arregalados. - O Percy gosta de você!

— Eu não estou dando bola pra ninguém, Thalia. - Diz ela Ainda em frente ao espelho.

— Eu não dou uma semana pra você ficar com o Giovanni. - Digo.

— Thalia amor - Annabeth caminha até mim e eu segura meu rosto com as suas duas mãos. - Eu não vou ficar com o Giovanni, muito menos com o Percy. Eu estou bem sozinha, eu não preciso de ninguém.

Ela sai do banheiro e eu vou atrás dela.

Fiquei triste pelo meu primo. Quer dizer, quando eu cheguei aqui o tal sentimento já estava rolando e ela não queria dar uma chance para o coitado. Ele não é tão coitado assim, mas ele gostava dela, devia ser uma droga não estar sendo correspondido e a vendo com outras pessoas.

Vejo Percy indo em direção à porta e saindo. Vou atrás dele.

— Percy onde você está indo? - Questionei percebendo logo em seguida que ele estava atendendo uma ligação.

Percy fez sinal para que eu esperasse e se afastou um pouco.

Minutos depois voltou com o canto da boca curvado para cima mostrando um leve sorriso.

— O que foi? - Perguntou ele guardando o celular no bolso.

— Nada. - Eu disse indiferente. - Como você está?

— Por que você está perguntando isso agora? - Questionou ele franzindo o cenho.

— Não posso mais saber como anda meu primo preferido? - Perguntei o abraçando.

— Eu sou seu único primo. - Percy me lembra.

Dei de ombros saindo do abraço.

— Mas sério, como você está? - Perguntei novamente.

— Feliz por você que acabou de se casar! - Ele diz sorrindo. Percy fingiu limpar lágrimas. - Essa é a cerimônia mais linda que eu já fiz.

— Quantas cerimônias assim você já fez? - Perguntei.

— Uma. - Ele diz me fazendo revirar os olhos. - Foi tão lindo pena que a Annabeth ao quis aproveitar pra casar-se também.

— Annabeth.

— O que tem ela? - Questionou olhando-me.

— Eu sei que você gosta dela, Perseu, você mesmo me contou assim que cheguei aqui. - Lembrei-lhe. - Como tem sido? Tentou mais uma vez?

Percy suspira olhando para cima.

— Eu tento Thalia, todo santo dia eu tento impressioná-la, chamar sua atenção de algum modo. Já a Chamei inúmeras vezes para sair, mas a resposta sempre é a mesma: Estou sem tempo, eu não posso, estou muito ocupada. E têm às vezes em que ela é uma pedra de gelo comigo. - Ele Olha para mim, lágrimas escorriam por seu rosto. A única vez que eu o vi chorar fora quando perdeu a mãe. - Coloquei na minha cabeça que vou esquecê-la. Todos os dias têm sido torturantes. Estou me convencendo de que não sinto mais nada, nas últimas semanas isso tem dado resultado.

 - Vem cá. - Eu disse voltando a abraça-lo. - Você consegue Ok?  O que for pra ser será.

Ele me aperta um pouco em resposta. E eu o abraço forte ficando ali por um longo tempo até ele dizer:

— Como está meu rosto? - Perguntou segurando-me pelos braços ao me afastar um pouco.

— Maravilhoso como sempre. - Eu disse limpando uma marca de lágrima de seu rosto.

Já não parecia que ele estava chorando há minutos atrás.

— Esquecemos algo do seu casamento, esquecemos a melhor e mais importante parte. - Percy passou o braço pelos meus ombros e sorriu. - Vamos entrar?

Fiz que sim com a cabeça e entramos. Os outros estavam conversando pouco quando sentamos à mesa.

— Eu sou a única que cumpriu a promessa. - Clarisse dizia comendo sua sobremesa.

— Que promessa? - Perguntei ao sentar-me novamente ao lado de Nico.

Nossas "alianças" estavam na mesa, bem a nossa frente. Nico beijou a lateral da minha cabeça e colocou uma das mãos em minha coxa.

— Aquela que fizemos aos catorze por vídeo chat. - Tentou Annabeth.

— Vamos nos casar virgens. - Lembrou-Me Clarisse fazendo uma voz fina de criança. - Vocês duas descumpram a promessa e agora nossos planos de ter um casamento triplo com três virgens estão arruinados.

— Quem ainda não descumpriu a promessa? - Perguntou Chris a fazendo ficar vermelha. Clarisse continua a comer sua sobremesa.

— Mas vocês ainda podem fazer isso, todas já têm seus pretendentes e o padre do amor. - Percy diz fazendo o símbolo de paz e amor com os dedos.

— Já imagino. - Começou Annabeth. Senti Nico colocar a mão na parte interna da minha coxa e começar a acariciá-la com o dedão. - A tequila no altar com seu melhor lacre e eu entrando na igreja com um lindo vestido preto bem curto mostrando minhas lindas penas, com um belo decote realçando meus seios e um salto quinze desfilando ao som de Crazy in Love. Seria meu sonho? Se não for assim nem caso.

Nós rimos.

— Uma vez piranha, sempre piranha. Isso até na Igreja Annabeth? – Perguntei brincando.

—Quero causar um infarto em meus pais. Imagina a cara da minha mãe. – Ela diz nós riamos imaginando Frederick e Atena Chase no dia do casamento dela.

Nico acariciava ainda mais a parte interna da minha coxa, por vezes a apertando deixando-me desnorteada, me desconcentrando totalmente da conversa, fazendo-me pensar besteira.

— E você Clarisse? - Perguntou Chris.

Ela nos olhou contraindo os lábios.

— Eu não quero me casar mais. - Diz ela se encolhendo um pouco.

— Medo de ser deixada no altar? - Perguntei. Olhei rapidamente para Nico que prestava atenção na conversa como se não estivesse fazendo nada com isso mão. - Como aquela amiga dos seus pais?

— Nada a Ver. Só não quero mais. - Respondeu o indiferente.

 - E você Thalia? - Perguntou Giovanni me surpreendendo um pouco.

— O que vier está ótimo. Se me casar ou não, tudo bem. Mas se eu me casar, tiver minha independência e meu marido vir querer mandar em mim separo-me na hora e fico com a metade das coisas dele. - Digo. - E vocês?

— Óbvio que quero casar-me. - Disse Giovanni animado. - Dar tudo para minha esposa, vamos querer bastantes filhos, talvez doze como vovó. Mas a cima de tudo eu quero fazer minha mulher Feliz de o das às formas possíveis.

— Minha futura mulher disse a pouco que não quer mais se casar. - Chris limpa uma lágrima falsa.

Clarisse o olha com a boca entreaberta. Suas bochechas um pouco vermelhas, ela afunda na cadeira com a mão na cara.

— Eu sou padre e não posso casar-me. - Percy diz triste. - Vou pegar todas as virgenszinhas dos cultos.

Nós rimos.

— Sua vez. - Eu disse olhando para Nico.

— Mesmo sendo ilegal e meio sem noção, Faz algumas horas que me casei, nunca pensei em fazer tal coisa. Então tudo que tenho a dizer é que: espero que sejamos felizes, mesmo com empecilho e tudo mais. - Nico sorriu rápido mim.

— Muitos anos sem terem filhos, amém. - Percy brinca.

— Amém! - Digo os fazendo rir.

— Você não quer ter filhos comigo? - Nico fez drama. -Lembre-se que temos que ter o dobro do que minha avó.

— Eita. - Annabeth nos olhou aterrorizada. - Vinte e quatro filhos?

— Todos com muita saúde. -Responde Nico apertando a parte interna da minha coxa com força. Mordi a parte interna da minha boca.

— Mas gente... - Ela parecia impressionada, Annabeth colocou a mão na boca.

— Sabe de algo que esquecemos? - Perguntou Percy arqueando as sobrancelhas feito um diabinho que vai aprontar.

— O quê? Fizemos tudo perfeitamente. – Disse Clarisse.

— A lua de mel. – Ele nós da um sorriso malicioso.

— Mas não é depois da festa? – Perguntei.

— Festa. – Percy diz fazendo um sinal que indicava a mesa Onde estávamos.

— Na tradição italiana os noivos ficam até o fim da festa. – Giovanni disse.

Percy olha para ele e diz:

— Não estamos na Itália. Aqui é a tradição do padrelicia. – Fala ele.

— O que seria padrelicia? – Questionou Annabeth.

—O padre delicia vulgo Perseu Jackson. - Ele a respondeu.

Levantei-me.

— Acho que é hora de partimos esposo. – Lhe estendi uma mão.

Nico se levantou.

— É pra já. – Disse ele pegando minha mão e deixando uma quantia de dinheiro sobre a mesa. – Vamos Giovanni.

— Mas... – Giovanni começa.

— Vão. Eu o levo para sua casa. – Disse Chris. – Tenho que levar Annabeth e Clarisse também.

Nico assentiu.

— Vem Nico. – Eu o puxei para sair dali.

— Não se esqueça da linguagem dos Índios, Nico. – Percy grita para nós antes de sairmos.

— Meu Deus. – Falei sentindo-me envergonhada.

— O que seria linguagem dos índios? – Nico perguntou depois de um tempo que andávamos de mãos dadas em busca do lugar onde deixei o carro de Leo.

— Oral. – Eu disse.

Ele me olhou com os cantos da boca curvados para cima. Um olhar sacana acompanhava seu sorriso malicioso.

— Não seja por isso – Ele disse me puxando até um beco.

 - Nico – Eu disse rindo. Ele me encostou a parede e começou a beijar meu pescoço. – N-Nico aqui não, não há essa hora, ainda tem gente no meio da rua.

— Não há essa hora? – Ele perguntou olhando-me com malicia.

— Não me olhe dessa forma. – Eu disse envergonhada. O puxei para fora dali. – Lembrei-me de onde deixei o carro.

Saímos andando, praticamente correndo, para achar o carro de Leo.

Quando nós achamos, eu dirijo até o ponto mais escuro da cidade que conheço. As janelas embaçadas por causa de nossas respirações e do frio da noite, no radio, que eu havia deixado ligado, tocava algumas musicas antigas e calmas e contribuíram bastante para aquele momento.

Ficamos lá dentro por horas a fio, até a hora que cansamos e achei melhor leva-lo para casa antes que se metesse em confusão com a mãe.

Nico

Beijei-lhe uma ultima vez antes de sair do carro e correr até minha casa.

Já eram quase duas e eu estava ferrado se alguém estivesse acordado, alguém se lê como Maria que me esperava na sala.

— Resolveu aparecer. – Ela diz com a voz baixa. Abri a boca para me defender. – Se for para mentir nem ouse abrir a boca.

— Eu não iria mentir você sabe que eu estava com ela. – Digo.

— Você é tão ingênuo, meu filho, não vê que Thalia não é para você? – Perguntou ela. Engoli o seco. – Quer dizer, ela é uma bela moça, não vou mentir, tem um belo corpo é jovem e tola. E como jovem vai acabar se cansando de você que é um bobinho, ingênuo e acha que todos têm um bom coração. Você nunca vê maldade em nada.

— Como tem tanta certeza de que ela vai se cansar de mim? – Perguntei.

— Ah, Nico, um belo exemplo de que ela vai ser cansar de você sou eu. Veja bem, quando eu tinha a idade de vocês eu fazia varias loucuras e acredite se quiser eu tinha um namorado, Aquela vida foi me cansando, cansei do meu namorado, o deixei e tempos depois seu pai o substituiu. – Contou ela. – É o que está acontecendo entre vocês, ela é maluquinha, um dia vai acabar se cansando disso tudo e inclusive de você. No final de tudo, vocês não vão ficar juntos e ela vai te substituir.

Eu fui para as escadas e antes de subir disse:

— Não, você não sabe nada sobre nós dois. A mesma historia não se repete duas vezes.

— Pois bem, acredite no que quiser, só estou tentando lhe alertar. Só quero seu bem. – Diz ela. – e Lembre-se Nico: um coração partido dura para sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Gostaram?
O que acharam comentem!
O que querem que aconteça?
E Só uma coisa: NÃO DÊM OUVIDOS PARA A MARIA ELA É LOUCA E NÃO SHIPPA THALICO, SÓ QUER VER OS DOIS SEPARADOS!
Bom, acho que isso, beijinhos ♥



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