Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey, tudo bem?
SÉRIO, DESCULPA A DEMORA! Eu fique com bastante preguiça e quando fui escrever o capítulo fiquei sem criatividade!
MAS eu voltei! E com um capítulo bem meloso, fiquei até com vontade de vomitar!
Considerem que desde o último capítulo se passaram algumas semanas ok?!
Então Obrigada pelo comentário: Aluada.
Boa leitura e até lá em baixo!



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— Por favor, retirem-se da sala, - Diz a professora de matemática. - E façam o favor de se dirigirem a sala do diretor.
Eu olho para Thalia, que já começará a guardar seu material. Vejo que não tem jeito, que, realmente, havíamos passado dos limites, que, novamente, teria que sair da sala junto a ela.
Pego minhas coisas e saio da sala seguido de Thalia. A porta se fecha atrás de nós. Viro-me para Thalia, ela me olha e eu sustento seu olhar.
– Me desculpa, - Ela diz ao jogar os ombros para frente. - Vou tentar ficar calada da próxima eu juro.
– Já é a quinta vez que você me diz isso. - Lembro-lhe – Estou começando a achar que você nunca vai se calar.
–Só tem um jeito de eu ficar calada. - Ela diz ao arquear a sobrancelha esquerda, se aproxima de mim e abraçar meu pescoço.
— É, Thalia, mas eu não posso ficar te beijando a aula toda. - Digo ao levar minhas mãos a lateral do seu corpo.
— Mas você pode fazer isso agora. - Ela diz sorrindo e eu lhe Beijo sem hesitar já que o corredor está vazio.
Mas eu estava enganado pois ouvimos a voz do diretor:
— O que é isso no meu corredor? - questiona o Sr D.
Nós nos separamos. Dionísio nos encara, eu devia estar vermelho, mas Thalia não demonstrava nenhum pingo de vergonha ao ser flagrada ao Beijos pelo diretor. Ele segurava uma xícara, que em vez de conter café continha vinho.
— Desculpe senhor, nós…. - Começo a dizer em tom baixo, mas sou cortado por ele.
— Já para sala, crianças, vocês têm sorte por que hoje estou de bom humor. - Ele diz abrindo caminho entre nós e indo em direção à sua sala.
Enquanto ele cantarola uma música em Grego baixinho, eu e Thalia o observamos ir. Quando ele desaparece Thalia olha pra minha cara querendo ri.
–Que ridículo – Ela ri baixinho. Thalia segura meu braço. - Vem!
— Mas a gente tem que é ir pra sala do diretor. - Digo, enquanto ela me puxá.
Thalia para de andar e me encara como se eu fosse uma criança mau criada que acabara de aprontar.
— Você vai pra sala dele? - Ela pergunta.
— Vou. Por que, você não? - Eu pergunto sentindo certa culpa que não deveria sentir.
– Nico, a professora nos deu passe livre para apontarmos o que quisermos, você mesmo a viu nem nos acompanhou até lá! - Thalia argumenta. - Por que irmos pra sala do diretor se podemos aprontar qualquer coisa?
Dou de ombros, esse era um daqueles momentos que eu ficava sempre saber o que dizer, sem argumentos algum. Thalia continua a me encarar aumentando a pressão sob o argumento que eu tentava formar em minha mente.
— Você não vai? - Questiona ela, faço que não com a cabeça. - Então eu vou indo.
Ela se vira e vai andando. Enquanto eu fico me torturando mentalmente: Você é um idiota sabia? Por que não ir com ela? Você já mentiu várias vezes para sua mãe durante esse tempo em que a conheceu, por que não afundar mais o barco?
— Thalia. - Digo alto a bastante para que ela escute. Ela para de andar. - Eu vou com você!
Thalia se virá e sorri vitoriosa.
Nos dois saímos dali e eu sabia que faríamos algo diferente assim que passamos direto pelo estacionamento da escola.
— Não deveríamos estar em seu carro? - Eu pergunto quando já estamos do lado de fora da escola.
– Ah, esqueci de dizer: meu carro deu alguns problemas aí, não sei nada sobre carros então não sei o que é, então pedi pro Leo resolver isso pra mim. - Ela conta.
– Então vamos pegar um Táxi. - Digo.
— O quê?- Ela questiona. - Não.
— Então como a gente vai? - indago. - A pé?
— Mas é claro que.. Não! - Responde
Thalia. - A gente vai de ônibus!
Esse era um daqueles momentos em que eu me arrependo de não ter tirado a carteira de habilitação quando meus pais perguntaram se eu não queria há um ano atrás porque sinceramente eu não queria ir de ônibus, é meio que uma fobia de ter pessoas muito perto de mim. Mas Thalia insiste e ela é tão persuasiva que eu nem protesto. Por que eu sou tão facinho?
Quando pegamos o ônibus, que eu não sabia pra onde iria, ele não estava cheio o que era ótimo. Eu não prestava atenção a que ruas que passávamos quando menos percebi estamos há alguns quilômetros da Biblioteca pública.
– Pra onde vamos? -Pergunto ao descermos do ônibus.
– Sabe quando você foi lá em casa? - Ela pergunta é eu faço que sim com a cabeça. - Você falou que gostava de vir à biblioteca, então eu resolvi te trazer aqui já que é um lugar que você gosta!
— Você ainda lembra disso? - Questiono.
— Mas é claro, Nico. - Ela diz – Meu cérebro tem mania de guarda momentos que serão importantes.
Ela me olha e sorri. Sorrio, bobo, de volta. Ela faz uma gesto com cabeça em direção ao prédio que estava há algum metro. Andamos calados e assim que alcançamos o prédio eu abro a porta para ela, por educação mesmo, mas assim que ela pisa do lado de dentro vira-se novamente em direção a porta já para sair, porém eu seguro seu braço.
— Onde está indo? - Pergunto.
— Não, eu não vou ficar nesse lugar. - Thalia diz.
— Mas você disse que…. - Eu começo a dizer.
– Eu sei o que eu disse, Nico, mas não dá pra ficar aqui. - Ela diz olhando ao redor vendo pessoas caladas, fazendo os mínimos ruídos possíveis. Ela me olha e eu sustento seu olhar, mais uma vez. Thalia revira os olhos. - Tá bom.
— Eu juro que só vou pegar um livro, vai ser rápido. - Digo. - Depois podemos ir pra onde você quiser.
Ela assente. Lhe dou Beijo na bochecha, Thalia sorri e eu a puxo em direção aos livros.
[….]
— QUE SACO! - Thalia diz alto e eu tapo sua boca.
– Você não pode falar alto aqui. - sussurrei para ela. Thalia afasta minha mão de sua boca.
— Tá bom. - Ela sussurrar.
— Por que você está sussurrando? - Pergunto sussurrando.
— Eu não sei. - Ela responde sussurrando.
Depois de perceber isso ela para de sussurra e diz:
– Escolher livro com você é quase a mesma coisa que comprar roupas com a Piper. - Ela diz. - Você já escolheu um livro?
— Não. - Digo ao voltar as estantes de livros.
Thalia encosta na estante de livros e alguns minutos depois e diz:
– Jason não está em casa. - Ela me encara como uma sobrancelha arqueada.
— E? - Pergunto querendo saber o por que dela ter dito isso.
Ela bufa e revira os olhos.
— Deixa pra lá. - Thalia responde. - Vou dar uma volta.
Eu balanço a cabeça e ela sai andando quando e chega no final da estante ela cai no chão. Largo o livro e vou até Thalia o mais rápido que posso.
– Thalia? - Digo assustado já ficando desesperado. Ela bate os olhos parecendo lutar para mantê-los abertos. - O que aconteceu, Thalia?
Ela segura meu braço.
— Tá tudo formigando! - Diz ela com a voz embargada.
— O que aconteceu? - uma pessoa se ajoelha ao meu lado.
– Eu não sei. - Digo sem tirar os olhos dela, Thalia segura meu braço firme o arranhando com suas unhas. - Ela estava bem há alguns segundos e de repente caiu.
— Ela comeu hoje? - Percebo que a voz é masculina.
— Eu não sei. Você comeu hoje, Thalia? - Pergunto.
Ela faz que não com a cabeça.
— Ela deve estar muito fraca, talvez seja melhor levá-la a algum hospital. - Ele diz. Concordo com a cabeça e ele percebendo minhas condições físicas a pega nos braços.
Eu saio da Biblioteca praticamente correndo e assim que a pessoa que está me ajudando a socorrer Thalia sai de lá de dentro ela desce do colo dele e agradece. E eu fico: Oi? Você não estava praticamente morrendo? Ela vem até mim mordendo os lábios, com um sorrisinho vitorioso no rosto. Enquanto eu começo a ficar bravo por ela ter me enganado.
— Você me enganou? - Questiono só para tirar dúvidas do evidente. Ela faz que sim com a cabeça. - Sério, Thalia? Você me faz entrar em desespero por nada. Que ótima atriz você é!
— Obrigada! - Ela faz uma mensura.
— Não, nada de Obrigada, eu estou irritado. - Digo.
Thalia coloca os braços em meu pescoço.
– E o que eu faço pra você ficar calminho? - Ela pergunta enquanto eu ainda estou com a cara fechada. - Será que beijinhos servem?
Ela me faz rir e eu faço que sim com a cabeça.
Ela paga os beijos e quando decide que sua dívida acabou saímos dali. Ela me guia pelas ruas cheias de gente, apenas trocando olhares sem me dizer pra onde iremos.
— Você quer comer? Eu estou com fome! Vamos comer! - Ela diz.
— Onde a gente vai? - Pergunto.
— Você gosta de cachorro quente? Eu conheço um lugar ótimo, a comida de lá é maravilhosa. - Ela diz e eu apenas assinto.
Ela continua a me guiar pelas ruas. Gosto que ela tome as atitudes e não fique só esperando por mim. Aliás se ela estivesse esperando por mim acho que aquele beijo na piscina não teria acontecido até hoje e nem teríamos dormido na mesma cama. Thalia é desencanada e eu gosto disso.
Eu Começo a prestar atenção no jeito como ela anda, no jeito que seus cabelos balanças ao vento e como ela sorri de forma espontânea e quando percebo estamos numa pequena fila de um Food Truck.
– O que foi? - Thalia pergunta ao me olhar. Percebo que eu estava olhando-a fixamente.
Balanço a cabeça para dizer que não há nada. Não a olhe fixamente, isso é feio, Nico. Penso. E quase impossível.
– Ei. - Digo para chamar sua atenção.
– Oi? - Ela pergunta voltando sua atenção para mim. Eu abro um pouco os braços, Thalia se aproxima mais e me braça. Um sorriso se forma no canto da minha boca.
Depois que compramos comida saímos dali. Andamos pelas ruas num ritmo menos acelerado que as pessoas que realmente tem o que fazer e não estão matando aula. Nós achamos um banco e ficamos lá, conversando enquanto comíamos. Mas assim que terminamos a refeição a conversa morre então ficamos calados sem ao menos olhar pra cara um do outro apenas observando quem ia e quem vinha. Eu resolvo me aproximar mais de Thalia. Quando olho pelo canto do olho a vejo sorri, então passo o braço por seus ombros. Thalia beija minha bochecha e quando eu a olho vejo que ela sorri praticamente de orelha a orelha e faço o mesmo.
Continuamos calados, sentindo apenas o calor um do outro enquanto as pessoas passavam quando sinto uma gota d'água em meu nariz e mais outras, e mais outras e mais outras se espalhando por todo meu corpo.
– Vem. - Ouço Thalia dizer.
Ela me segurar pela mão e saímos dali correndo em meio ao mar de guarda-chuvas. Ela me leva até um Prédio que não estava tão longe dali. Olho ao redor. Eu sabia onde estávamos.
– Você me trouxe até aqui! - Digo, estávamos um pouco encharcados.
Ela faz que sim com a cabeça.
– Era minha intenção, a chuva só ajudou. - Thalia diz sorrindo. Ainda me segurando pela mão me conduz até a entrada.
Subimos para o apartamento do irmão de Thalia. Sim, ela me levara até lá. Quando ela abre a porta faz sinal pra que eu faça silêncio. E eu obedeço. Tiramos os sapatos e fomos para o quarto dela com os sapatos nas mãos.
Ela tranca o quarto. Seu quarto está escuro, todas as janelas fechadas. Agora éramos só eu e ela.
– Jason e Piper estão em casa – Ela sussurra. - Eles estão aprontando alguma e acham que eu não sei. Devem estar planejando um filho.
– Como você descobriu isso? - Eu pergunto baixinho.
Ela pega duas toalhas no armário. Joga uma na cama e vem pra perto de mim com a outra. Ela tira meu casaco, logo em seguida minha camiseta e coloca a toalha em meus ombros.
– Jason finge que vai sair todos os dias de manhã, mas uma vez quando eu precisei voltar pra pegar o livro de Annabeth que eu havia esquecido vi roupas espalhadas pela sala. - Thalia conta ao começar a tirar a camiseta. Fico vermelho e me concentro em me enxugar. - Não eram roupas jogadas na sala de propósito, elas estavam amassadas, do avesso. E aliás eles nunca, em hipótese alguma, deixam roupas espalhadas pela sala.
–Nossa, você sabe que eles estão tendo algo só por causa disso? - Pergunto.
– Eu também percebi que Piper começou a tomar anticoncepcionais. E ela nunca toma isso. - Ela conta. Ainda estou apreensivo sobre levantar o olhar. - Eles andam flertando, mas aquele tipo de flerte que ninguém percebe que é um flerte.
– Já pode trabalhar pro FBI. Coitado do namorado que te trair. - Digo.
Quando percebo vejo que Thalia está a minha frente.
– Coitado mesmo. - Ela diz semicerrando os olhos. Thalia passa os braços ao redor do meu pescoço e me beija. - Não quer tirar o jeans?
Ela pergunta sorrindo maliciosamente. Faço que não com a cabeça. Mas ela não parece ser abalar por minha resposta, desce suas mãos pelos meus braços, seguras minhas mãos e me puxá para cama. Nós deitamos na mesma. Ela puxá a coberta percebo que suas mãos estão geladas, ela está com frio. Me aproximo mais e a Abraço ficando bem perto, nossos rostos quase colados. Thalia sorri e eu faço o mesmo.
– Eu queria poder te ver mais e não somente a noite e na escola. - Ela sussurra mordendo os lábios.
– Eu também. - Sussurrei de volta.
Percebo que desde a noite da livraria vejo Thalia. Já faz algumas semanas? Já faz várias semanas, Thalia se tornou parte da minha rotina. E não nos víamos muito, só quando eu fugia pela janela de Hazel, nos falávamos ao telefone quando minha mãe não estava em casa ou apenas de madrugada ou na escola. E mesmo assim não parecia o bastante.
Encaixo meu rosto na curva de seu pescoço. Roço a ponta do nariz e meus lábios em seu pescoço, inalando seu cheiro. Thalia não cheirava a nenhum perfume caro ela tinha um cheirinho próprio, ela tinha um cheiro gostoso. Thalia morde minha orelha. Sinto sua respiração em meu pescoço. Beijo seu pescoço e logo desço para seu ombro.
Ela segura meu rosto com as duas mãos, o deixando a altura do seu rosto e me beija. Meu coração acelera de uma forma exagerada, a final eu já devia ter me acostumado a isso. Tomo a liberdade de puxar sua perna para cima do meu corpo. Thalia arranha meu pescoço com a ponta das unhas o que faz com que eu me contorça.
No final de tudo ficamos apenas daquele jeito. Trocando Beijos e carícias. Entrelaçados na cama dela. Percebo que Thalia quer algo a mais, o que está evidente desde que ela foi para minha casa, e eu quero o mesmo, tenho passado a desejá-la de várias formas e não somente a seu corpo.
Acabamos dormindo, nós aquecendo com o calor um do outro.
– O que é? - Acordo com um susto. Era Jason. Thalia também acordará.
– Jason, o que foi? -Thalia pergunta sonolenta.
– Não sei, me explica você? - Ele sugere gesticulando com as mãos.
– Ah, o Nico? - Ela pergunta ao sentar-se na cama. Talvez Thalia tenha esquecido que estavam apenas de sutiã na parte de cima. -A gente só estava conversando!
– Thalia, eu trouxe o seu…. -Leo aparece e interrompe suas próprias palavras ao nos ver. Ele sorri com malícia. - Nico!?
–O que ele está fazendo aqui?- Jason pergunta se referindo a mim. - E cadê sua camiseta?
– O que a Piper estava fazendo nua no seu quarto? -Thalia pergunta jogando sujo com o irmão.
–Isso tá ficando interessante! -Leo diz – Vou chamar a Reyna!
–Não, Leo, não chama ninguém. - Thalia diz indo até a porta. - Agora nós deem licença!
Ela fecha a porta na cara dos dois. Thalia vem até mim e senta ao meu lado.
– A gente acabou dormindo. - Ela diz, ainda se despertando.
– Que horas são? - Pergunto.
– 20h. - Ela diz olhando para um canto no quarto.
– Já! -Arregalo os olhos. Me levanto da cama. - Ah, droga. Eu tenho que ir, onde estão minhas roupas?
– Ah, droga, sua mãe. -Thalia também levanta.
Ela vai até uma cadeira pega meu casaco e minha camiseta. Vou de encontro a ela, pego as peças, um poço úmidas, e as visto. Thalia pega meu tênis e eu o calço o mais rápido que posso. Thalia veste uma camiseta de mangas e um casaco, ainda fazia frio.
Pego minha mochila, saio do quarto e Thalia me acompanha.
– Eu vou te levar, Leo trouxe meu carro. - Ela diz me guiando pelo pequeno corredor.
Assinto com a cabeça.
Ao chegarmos na sala encontramos Piper a tal amiga de Thalia, Leo que ainda nos lançava um olhar de malícia, uma nova garota e o irmão de Thalia que me encarava com um olhar de assassino. Fico com medo, é claro, pois desvio o olhar.
– Leo, você pode me da minha chave? - Thalia pede indo em direção a ele.
– Hmm, optaram pelo carro?! -Lei diz ainda sorrindo.
– Não. - Thalia nega com a cabeça. - Nico precisa ir!
– Me enganem que eu gosto! - Leo entrega a chave a Thalia e olha para mim. - Sua irmã sabe que você tá virado assim?
– Bianca casou-se. - Digo.
Jason e Piper olham para Leo, ambos pareciam saber do que eu dissera.
– Como assim?! - Leo finge chorar. - Bianca me abandonou, me trocou por outro. Eu vou matar esse filho da mãe! - ele faz uma pausa parecendo pensar. - Quem é o desgraçado? Ou sortudo!
– Um cara bem lindo e sensual. - Thalia diz.
– Não, querida, Bianca não se casou comigo. - Ele brinca.
A garota nova, que provavelmente se chama Reyna, revira os olhos e Leo continua a me olhar esperando a resposta.
– Luke. - Digo de uma vez.
– NÃO!! - Leo faz um drama ao se jogar no chão.
Acho que ele está apenas brincando, apenas acho, pois parecia realmente que ele não aprovará.
Ele levanta-se do chão, limpa as roupas e senta-se no lugar de antes.
– Quem perdeu esse pitelzinho aqui foi ela. - Ele diz.
– Zero por cento drama você. - Thalia diz e segura minha mão. - Vamos logo, Nico, a gente tá perdendo tempo.
– Pra onde vão? - Jason pergunta quando vamos em direção à porta.
–Depois eu digo. - Thalia diz ao abrir a porta.
Eu saio e ela logo em seguida.
– Não esqueçam da camisinha! - Ouço Leo dizer é arregalo os olhos já Thalia os revira.
Ela fecha a porta e saímos andando.
– Por que Leo disse aquilo? - Eu pergunto ao entrarmos no elevador.
– Eles devem tá achando que somos algum tipo de casal viciado em sexo. - Ela diz ao meu lado. - Nem somos um casal.
Olho para ela.
– E o que somos então? - Questiono.
Ela me olha também.
– Sei lá – Ela agarra meu pescoço. -Amigos, amigos coloridos, ficantes, você quem escolhe.
– Acho que um desse últimos está ótimo. - Digo e lhe Beijo.
Mas o elevador abre e algumas pessoas entram então nos separamos. As pessoas ficam nos olhando disfarçadamente ate chegarmos à portaria.
Thalia me leva até seu carro, nós entramos e enquanto ela dirige ficamos em silêncio até que chegue à esquina da rua onde moro.
Ela me olha e morde os lábios. Já nos despedimos várias vezes e cada uma dessas vezes parecia pior. Mas tínhamos que fazer isso, então Eu seguro seu queixo e lhe Beijo.
– Te vejo amanhã? - Pergunto antes de sair.
Thalia sorri e diz:
–Você sabe que sim!
Saio do carro já querendo voltar e ficar ao seu lado novamente. Do lado de dentro ela sorri sem mostrar os dentes. Droga!
Vou andando pela calçada sem olhar para trás se não vou voltar pra ela, eu sei que sim.
Assim que chego à casa sou recebido por Maria que me esperava na sala. Hazel também estava por ali, ela mexia no celular.
– Resolveu aparecer em casa. - Essas são as primeiras palavras da minha mãe.
– Boa noite pra você também mãe. - Digo indo em direção às escadas.
– Aonde estava? - Ela questiona.
Viro-me no primeiro degrau da escada e suspiro pensando em alguma mentira.
– Não casa de uma amiga. - Conto a verdade.
– Você estava na casa daquela meretriz? Aposto que estava lá. - Ela diz. - Eu já lhe disse para não andar com ela.
– Não. - Menti. - Eu estava na casa dá….
– Angel. Uma amiga minha. - Hazel me corta. - Vocês não me enganam! Eu sei que tem algo entre os dois e já faz tempo.
Eu já disse que a Hazel é a melhor irmã do mundo?
– Angel?! - Maria questiona.
Vejo Hades sair da cozinha. Ele veio para assistir-me mentir na cara dura.
– É, mãe, eu e Angel já nos conhecemos há algum tempo. - Digo. - Hazel que nos apresentou. Ficamos bem próximos, nos afastamos um pouco e agora voltamos a nos falar.
Na verdade Thalia era Angel, Nos conhecemos há algum tempo, Hazel não nos apresentou e não nos afastamos, só que eu fiz, ou tentei, fazer uma versão da história que agradece Maria.
– Se ele diz que estava com tal garota é por que estava, não tem precisão de mentir. -Meu pai dá um ajuda. - Deixe o garoto, Maria!
– Não, não deixo. Ele tem apenas 17 anos de idade e ainda está sob meu teto. - Maria diz parecendo irritada por Hades ter me defendido.
– Pelo amor, Maria você fazia coisas bem piores nessa idade! - Hades diz rindo e eu e Hazel olhamos para nossa mãe. - Você era viciada em nicotina, transava com inúmeras pessoas, ah, e isso incluía garotas, e desconfiou várias vezes de que estava grávida. E sem contar da vez que você foi presa por desacato a autoridade.
– Entre essas várias pessoas com quem eu mantinha relações você estava entre elas. - Maria fala subindo as escadas com raiva estampada em seu rosto.
– Pelo menos eu nunca deixei nada a desejar, muito pelo contrário teríamos muito mais filhos se você não tomasse anticoncepcionais! - Ele diz antes que ela desapareça.
– Aí meu Deus! - Hazel diz tão chocada quanto eu. Ela se segura no ombro de nosso pai. - Viciada em nicotina, presa e ainda transava com garotas!
– Tome cuidado da próxima vez, Meu filho. - Hades diz. - Acho bom você estar dando conta do recado.
– Garotas! -Hazel exclama ainda embasbacada.
–Mas a gente nem teve oportunidade ainda. - Digo.
– Ainda não deram umazinha? - Hades pergunta e eu começo a ficar constrangido.
– Vontade até de fazer um lesbianismo! - Hazel diz.
– Ainda não. - Digo. - Sempre que tentamos algo somos interrompidos.
– Então cuide logo disso. - Aconselha ele. - Leve-a a um Motel ou coisa assim.
Assinto.
– Pai, posso chamar uma amiga pra dormir aqui hoje? - Hazel pergunta com um brilho louco nos olhos dourados.
– Não, você é muito novinha pra isso. - Ele diz e ela faz uma cara triste. - Quando você fizer dezesseis eu deixo.
Hazel abre um sorriso.
Foi isso mesmo que eu escutei? Meu pai quase autorizou minha irmã mais nova a dormir com garotas?! E eu pensava que Thalia era louca! Minha família é bem pior!
– Eu vou subir. - Digo ainda vendo Hazel sorrir com aquele brilho estranho nos olhos.
Meu pai assente e eu subo para meu quarto.
Deixo minha mochila em um canto e começo a tirar as minhas roupas pego uma calça de algodão para dormir e vou para o banheiro.
Tomo um banho gelado apesar do frio da noite. Demoro bastante pensando em Thalia. Apenas pensando ok.
Quando meu banho acaba desejo que ela esteja aqui comigo. Penso no que meu pai dissera, não era uma má ideia. Mas talvez eu não tivesse a coragem de perguntar isso a ela.
Saio do banheiro e me assusto, mas logo passa e sorrio.
Me deito na minha cama que é onde ela está apenas com a camiseta que estava quando me trouxe.
Thalia também sorri.
– Como entrou aqui? - Questiono baixinho.
Ela fica por cima de mim e encosta sua cabeça meu ombro. Eu a enrosco em meus braços.
– Não importa. - Ela diz beijando meu pescoço.
– Por que não voltou pra casa? - Pergunto afagando seus cabelos.
– Decidi ficar aqui até que você durma, depois eu vou pra casa. - Ela explica me olhando.
– Então hoje eu não vou dormir!


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do capítulo? Comentem!
Desculpa pelo capítulo super meloso é que eu ando meio carente! Eu não sou assim, ISSO NÃO É DE DEUS!
Vou tentar postar o próximo capítulo o mais rápido possível juro juradinho:)
Acho que o próximo capítulo vai ser Percabeth ou Chrisse, mas existem poucas possibilidades disso a conter e se acontecer vai ter um pedacinho de Thalico é claro!
Beijos e até o próximo capítulo!!



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