Made In NY - Second Season escrita por Vinneys


Capítulo 7
Sabádo no parque!


Notas iniciais do capítulo

Ainda existe leitores por aqui? O.O

Eu realmente espero que sim!
Acho que nem adianta mais pedir desculpas né, demoramos mesmo mas eu ja tinha avisado no capitulo passado que isso provavelmente aconteceria. E as meninas que nos mandam Mp's fiquem tranquilas que o dia que desistirmos da fic faremos um comunicado atestando loucura. Porque isso nunca vai rolar KKk

Espero que gostem do capitulo. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673422/chapter/7

  Pov. Nicolas

Era bem cedo, devia ser lá pelas 9:00 da manhã quando sai do quarto. Ainda estava meio zonzo de sono, e achei que era o único acordado quando vi Tyler na cozinha sentado na cadeira, as mãos cruzadas e o olhar fixo sobre a mesa. Estava sozinho no silencio.

—Bom dia – disse, e não sei se ele me ignorou ou realmente não me ouviu porque ele não respondeu. –Hey Tyler! – chamei um pouco mais alto e ele levantou a cabeça lentamente – Bom dia, de novo!

—Bom dia – ele sorriu um pouco distraído – Desculpe estava pensando...

 Ele deixou a frase morrer no caminho dando de ombros. Fui ate a cafeteira e enchi uma xicara com café e fui me sentar ao seu lado. Ele definitivamente estava esquisito.

—Porque acordado tão cedo a essa hora?

—Sem sono – respondeu dando de ombros. – E você?

—Vim pegar um café pra Lucy – balancei a xicara e ele sorriu

—Nossa as coisas estão ficando sérias entre vocês, não é? – ele sorriu – Isso já é um namoro oficial?

 Eu desviei o olhar dele e dei um gole no café dela. Eu e Lucy nunca falamos muito a respeito disso, até porque de qualquer forma estamos juntos agora pra quem quiser ver, não existe mais nada as escondidas, é só que ainda não rolou aquele pedido oficial. Vamos continuar assim enquanto conseguirmos, tá ótimo do jeito que esta.

—Bom, estamos juntos e é isso que importa!

 Ele assentiu quieto e voltou a olhar mesa com uma cara estranha. Ele estava muito pensativo hoje, em geral Tyler não é assim, ele era sempre o primeiro a fazer piada e comentários idiotas de manha. Mas hoje ele esta tão quieto e na dele.

—Ty, ta tudo bem cara? – perguntei – Você sabe que pode me contar tudo, não é?

 Ele suspirou jogando as mãos pro ar com uma cara esquisita.

—Eu não queria falar nada, mas...

—Pode me contar cara.

—É a Katy, eu to um pouco preocupado – ele me olhou e eu não disse deixando que ele continuasse a falar. – Não sei explicar, ela ta estranha. Não o jeito estranha normal, mas, de um jeito realmente esquisito, eu sinto que ela ta escondendo coisas de mim. Ela foge de certos assuntos e...

 Ele estava todo afobado se atropelando nas palavras, eu não me aguentei.

—Cara! – eu puis a mão no ombro dele o interrompendo – Calma, mulheres são assim, uma hora elas estão bem e na outra querem te matar e 5 minutos depois estão te agarrando e logo depois querem você longe. Isso se chama TPM. É bem comum entre as mortais

—Não Nicolas, conheço a Katy a tempo o bastante pra saber quando tem alguma coisa errada com ela – Ele bufou contrariado passando as mãos no rosto. Ficou alguns minutos naquela posição e eu esperei ele se recompor. Quando voltou a falar parecia disposto a esquecer daquilo. – Me diz Nick, que a Lucy também tem essas bipolaridades pra que eu possa esquecer isso.

—Mal sabe você – rolei os olhos e virei metade daquela xicara de café – Tyler a Lucy é tão insana que você tem que agradecer por namorara a Katy. Ontem mesmo ela me bateu e parou de falar comigo porque sonhou que eu a traia com a Megan Fox – ele deixou as mãos caírem do rosto e me olhou com os olhos arregalados – É serio!

—Ta brincando – ele deixou escapar um riso e eu ri junto.

—Quem derá fosse – balancei a cabeça indignado. – Mas enfim cara fica tranquilo, mulheres tem esses momentos nem sempre elas nos querem por perto ou vão nos contar tudo. Se for algo muito importante uma hora ela vai te falar, só relaxa. Você ta muito pilhado!

—Tem razão. Mas se eu fosse você me preocuparia – ele sorriu sozinho e eu franzi a testa.

—Por quê?

—Porque você bebeu todo o café da Lucy, ela não vai ficar feliz porque acabou o da cafeteira!

 Eu encarei a xicara dela e engoli em seco. Ele levantou da cadeira rindo sozinho e foi só falar no capetinha que ele apareceu na cozinha, de pijama e com o rosto amassado de sono.

—Bom dia Lucy – Tyler sorriu enquanto passava por ela voltando a sua animação normal.

—Só se for pra você – ela murmurou.

—Bom humor matinal é tudo – Riu ele e ela mostrou o dedo do meio com uma cara de poucos amigos – Mal criada. A proposito, Katy tinha combinado com as meninas de irmos ao parque hoje.

—Não me lembro disso – Lucy cruzou os braços mal humorada.

—Claro você e ele – apontou o dedo pra mim – Não saem, mas daquele quarto! Mas cara, de qualquer jeito ela vai fazer todo mundo ir então... – ele revirou os olhos e subiu as escadas murmurando alguma coisa.

 Ela ficou encarando a escada até ele sumir e não der, mas pra ouvir a voz dele. Eu estendi meu braço pra ela que ela que veio correndo pra mim sentando no meu colo. Aninhou-se no meu abraço enfiando o rosto no meu pescoço sem falar nada, até ver a xicara dela vazia.

—Por acaso, aquele seria o meu café? – ela sussurrou perto do me ouvido.

—Por acaso, seria – senti as unhas dela raspar de leve no meu braço – Ai!!

—Meu café Nicolas – ela levantou a cabeça pra me encarar – Sabe que eu não sou ninguém sem tomar café de manha.

—Sua viciada em cafeína – revirei os olhos – Relaxa, eu sei como deixar você bem acordada sem precisar te dar café!

 Ela sorriu maliciosa e eu a beijei, envolvendo sua cintura com mais força enquanto ela pousava suas mãos no meu ombro. Não durou muito tempo, porque nessa casa nada que seja fora do quarto dura por muito tempo.

—Ah gente, pelo amor de Jesus luz – Ryan chegou à cozinha já fazendo espetáculo – Vocês tem um quarto só pra vocês pra isso, sabia? Que deselegante.

—Ryan – Lucy chamou rindo, ele olhou pra ela – Vai se fuder!

—Há há – fingiu rir e andou até a geladeira murmurando algo como: “Não se tem mais respeito nessa casa”

 [...]

 

Pov. Vick

 Tínhamos acabado de chegar ao parque e estava uma manha ensolarada. O parque estava um pouco cheio, achamos um lugar pra sentar perto do lago, bem embaixo de uma arvore e passamos quase a manha inteira ali. Primeiro comemos e ficamos jogando conversa fora, tempo depois nos dividimos. Os meninos foram jogar futebol e nos ficamos sentadas conversando.

—E então já esta começando operar em modo louco Katy? – Perguntei.

 Ela suspirou deitando na grama.

—To tentando não pensar nisso – ninguém disse nada por um tempo, assunto delicado. – Isso não quer dizer que eu esteja tendo sucesso! Tyler já esta começando a me pressionar.

—Eu sei – encarei Lucy quando ela disse – Escutei um finalzinho de uma conversa dele com Nicolas hoje de manha na cozinha. Deu pra entender mais ou menos...

—O que? – Katy já estava sentada e agarrando ela pelo pulso – Me fala!

—Eu disse que peguei o finalzinho da conversa. Só deu pra entender que ele ta preocupado com você.

—Ah – o rosto dela desmoronou um pouco e ela caiu deitada na grama de novo. – Não sei o que fazer.

—Esquece isso, é o melhor que você faz! – Cassie se pronunciou – È o melhor que todo mundo faz, esquecer que o David existe. Uma hora a gente esquece mesmo dele ou... Ele esquece a gente! – ela folheou um livro dando de ombros.

 Sim, nos estávamos em crise. Todos nos, David nos colocou em crise só pelo fato de ter nascido e agora esta acabando com nosso ano isso porque mal começou.

 Esquecemos ele por enquanto nos distraindo com o jogo que iria ter amanha na escola. A galera estava apreensiva já que os meninos estavam no time onde o Tyler era capitão e o time adversário era o do David, então infelizmente não importava o assunto ele sempre aparecia.

—Chad ta olhando pra você – Cassie me avisou sem tirar os olhos do livro – Disfarça!

 Eu tentei, mas não consegui. Segui pra onde os meninos estavam jogando e parece que o jogo tinha terminado. Os meninos pareciam conversar e zoar enquanto Chad olhava pra mim meio indeciso e eu sustentei o olhar dele.

 Ele largou os meninos falando sozinho e me chamou com o dedo. Eu franzi a testa e virei o rosto rápido.

—Eu disse pra disfarçar droga! – Cassie murmurou.

—Ele... Chamou você? – Katy disse confusa eu dei de ombros.

Como a curiosa que sou olhei pra ele de novo e dessa vez ele estava do outro lado do parque encostado nas grades que nos separava das aves. Apontou pra mim e me chamou de novo, eu fiquei com boca aberta em surpresa.

—É ele esta te chamando sim – Lucy se animou – Vai ficar olhando pra ele com essa cara de tonta? Vai lá

—E eu vou fazer o que lá? – me desesperei olhando pra ela, ela riu – Sério nem me lembro qual foi a ultima vez que fiquei sozinha com ele. Nem sei o que ele quer comigo.

—Então vai lá e descobre caramba – disse ela impaciente.

 Eu respirei fundo ansiosa. Mas que droga será que ele quer comigo. Juntei todo o resto de coragem que me restava e me levantei. Eu ficava dizendo a mim mesma: relaxa! É só o Chad, não é como se você já não o conhecesse. Vocês foram casados! Mas isso só tava piorando.

 Quando me aproximei dele, ele sorriu. Ele tava tão... Gato! Ai que inferno de homem.

—E então... – disse me escorando na grade de frente pra ele – O que você quer?

—Curiosa? – perguntou.

—Um pouco – admiti apertando os dedos de nervoso.

 Ele mordeu os lábios e virou de frente pro lago. Parecia animado, na verdade agitado.

—Ta vendo aquilo? – Perguntou apontando pra além do lago. Franzi o rosto seguindo seu olhar. Não tava vendo nada. Neguei com a cabeça – Vem cá – ele passou a mão pela minha cintura me virando pro lado certo. Eu congelei de surpresa, ele parecia tranquilo. Apontou o dedo pro outro lado onde tinha um prédio marrom escuro.

—Ahh – continuei com a testa franzida – O que é aquilo?

—Um restaurante. Vou levar você pra jantar! – afirmou.

Oi?

—Ah vai? – Perguntei irônica. Não tava crendo que depois de tantos meses sem se falar ele simplesmente olha pra minha cara e diz que vai me levar pra jantar como se nada tivesse acontecido. Ah não...

—Sim eu vou – Disse todo seguro de si. - Ah não ser que você não queira, ai vou ter que chamar outra garota pra comemorar minha vitória amanha!

—Há – soltei um riso – Convencido. Como pode ter tanta certeza que vão ganhar?

—Porque eu to no time – disse como se fosse a explicação mais obvia do mundo.

 Eu ri. Ri de nervoso mesmo porque esse garoto é impossível.

—Você é muito convencido

—Então vamos fazer uma aposta, Vick. Se ganharmos o jogo amanha você vai sair comigo sem hora pra voltar pra casa!

 Eu pensei por um minuto e disse:

—Tudo bem, feito.

—Ótimo – ele abriu um sorriso de tirar o folego – Use azul, cai bem em você!

 Eu já ia contesta-lo quando ele me deixou falando sozinha e saiu andando. Eu tava indignada com a cara de pau dele. Como ele podia estar tão seguro de que iriam ganhar o jogo amanha? Não é por nada não, mas eu iria adorar vê-los perder só pra jogar na cara daquele convencido.

 É claro por que eu não me sentia nada preparada em ter que passar uma noite com meu ex-marido sem ter hora pra voltar pra casa.

[...]

Pov. Jason

 Hoje foi um dia e tanto. Foi tranquilo, saímos, comemos, jogamos dando aquela ultima treinada pro jogo de amanha. Foi bom ter um dia assim, normal, já que essa semana começou arrasando com todo mundo. Estávamos nos esforçando pra manter as coisas normais, mas vocês sabem como esta difícil convivendo agora com David e minha irmã que a proposito finge que não existo.

 Mas enfim, foco no jogo de amanha que o David vai levar a sua primeira surra. Ele vai ver quem manda nessa faculdade é a gente.

 Já estava escurecendo então enquanto o pessoal arrumava as coisas que trouxemos pro parque eu fui pagar o estacionamento. Eu estava andando tão distraído olhando pro chão sem prestar atenção que quase não vi quando ciclista passou por uma moça fazendo ela cair e derrubar suas coisas no chão. Agachei-me pra ajuda-la, ela tava toda atrapalhada massageando o ombro, eu recolhi seus livros e o caderno.

—Ah você – ela disse olhando pra mim arregalando os olhos e então só agora eu tinha percebido que era ela. A mesma garota que eu tinha atropelado na noite em que briguei com Jullie. Ela tava com o cabelo loiro amarrado num coque frouxe caindo alguns fios no rosto, os olhos agora eu podia ver, eram castanhos escuros e me encaravam furiosos. Quanta azar eu tive, ou sorte... – Fala sério – ela bufou indignada.

 Eu tentei sorrir simpático e ofereci minha mão pra ela, dessa vez ela aceitou se levantando do chão e ajeitando o vestido que tava começando a amassar.

—Suas coisas – estendi os livros pra ela, ela agarrou da minha mão com força. Estava com raiva. Serio isso? – Olha, eu não sei quem você é, mas não entendo porque ta com raiva de mim. Sim eu sei que te atropelei. Ta. Te peço desculpas de novo, eu estava num dia péssimo...

—Eu também estava – falou ríspida – É só que você sempre aparece quando estou num dia péssimo!

—Você esta num dia péssimo hoje? – perguntei e ela considerou a resposta.

—Com certeza!

—Meu nome é Jason Sluter! – Me esforcei pra ser simpático com aquela garota mal humorada e estendi minha mão pra ela tentando reparar meu erro daquela noite.

—Natalie Moore! – ela pegou minha mão meio hesitante.

—Desculpe por aquela noite Natalie, você tem irmãos?

—O que? Não – respondeu confusa.

—Se tivesse, talvez me entenderia... – deixei a frase morrer. Pra que eu fui falar aquilo?

—Ta tudo bem Jason, já foi mesmo – deu de ombros abraçando os livros. Ela olhou pros lados apreensiva, agora ela parecia com pressa – Eu preciso ir, foi... Interessante te encontrar aqui!

 Ela ruborizou e foi se afastando.

—Uhum – disse – Tchau!

 Mas ela já tinha ido embora. Seria possível, encontrar a mesma pessoa em duas situações horríveis como essa? O que aquilo significava? Com certeza nada.

 Voltei-me pra moça do caixa do estacionamento. Paguei e logo que me virei, vi Chad vindo atrás de mim com um sorriso de orelha a orelha.

—Que, que isso heim garanhão – ele riu – Quem era aquela garota que tava aqui conversando com você?

—Ah – tentei não cair na pilha dele – Só uma garota!

—Só uma garota? Ela era bonita, já a conhece?

—Mais ou menos – dei de ombros tentando parecer desinteressado. Ele sorriu entusiasmado e aposto que ia me fazer passar por um interrogatório, mas ai o resto do pessoal chegou com um papo de irmos comer fora.

 Eu já tinha descartado essa ideia. Minha cabeça estava em outro lugar hoje e eu não seria uma grande companhia. Até porque minha mente só sabia processar o nome Natalie Moore e relembrar diversas vezes daqueles olhos castanhos furiosos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente sei que esse cap não ta aquela coisa épica, mas ele foi mais pra atualiza a fic. Não vou prometer uma data certa pra próxima postagem, mas juro que vou tentar ser rápida.

Obrigada as meninas que comentaram no cap anterior e mandaram Mp's, e não desistiram da fic. Vcs sao mega especiais pra gente e tem um lugarzinho guardado no nosso coração: Gabih, Gigi Lovers,Mrs. Gubler, Nattyfics, Paloma e Jack Torres. Beijo na bunda de vcs!

Tenham uma ótima semana. Beijos da Thatty *-* Xoxo

By~Thatty



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Made In NY - Second Season" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.