Ainda Viva escrita por Hissa Odair


Capítulo 1
Capítulo 1 - Mayumi ganha um sobrenome


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Primeiro capítulo, estou começando a ficar emocionada ^//^.
Okay, não ¬¬.
A história de como que a Chiharu ainda está viva ainda não vai ser explicada, mas eu juro que já tenho toda essa história bem formadinha na minha cabeça.
Enfim, boa leitura ^^".



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673214/chapter/1

Autora Pov's

Realmente ela mesma não se entende, e provavelmente vai continuar sem entender. Mas principalmente, não ia conseguir se perdoar.

—Ei Mayumi! - ela sente alguém a cutucar no ombro e ela desperta desse transe mental - Vá para a mesa 7 que estou um pouco ocupada.

Mayumi ... Mayumi ... Sorriu ao ouvir seu falso nome.

—Claro, eu já vou indo - a arroxeada sorriu e se dirigiu para a mesa 7.

Aquelas vestes a incomodavam, principalmente os laços. Mas já estava se acostumando aos poucos com o uniforme de Maid.

—Bem vindos ao nosso café mestres - ela falou com o típico sorriso e a delicadeza que costuma usar no café - Posso anotar seus pedidos?

Poderia ser um pouco menos formal e menos delicada, mas tentava demonstrar dedicação para a patroa, e assim poder comprovar que ter aceitado ela não foi uma má escolha. Apesar dela odiar falar assim com pessoas que nunca viu na vida.

Chiharu não deixava de ser uma jovem bonita agora com seus 16 anos. O cabelo em um tom arroxeado cresceu já que não precisou cortar, mas deixou uma franja bem repicada só para dar uma lembrada ao cabelo repicado e curto da época de Inazuma. O corpo também começava a chamar atenção, já que estava crescendo com o passar do tempo. O olhar também acabou se modificando, por mais que disfarçasse bem, com olhares amigáveis e fofos.

Mas no final das contas o que mudou mais foi sua mente. Agora ninguém poderia chama-la de inocente e tonta. Mas poderiam a chamar de maluca bipolar.

Era uma dupla de garotos, um loiro e o outro ruivo. O ruivo parecia normal e indiferente (ela se lembra de já tê-lo visto antes) e o outro estava uma pilha de nervos, e encarava a saída como se estivesse a ponto de correr e dar o fora.

O ruivo fez seu pedido para a arroxeada anotou com um belo sorriso, e o loiro apenas permaneceu calado, e pediu um copo de água com açúcar.

—Você é novato nesses lugares certo? - ela diz de forma terna para o loiro que cora e permanece em silêncio - Vou trazer seus pedidos, com licença.

Sentiu um pinguinho de pena do loirinho, mas essa sensação logo passou ao ter uma pequena recaída e começar a sentir dores de cabeça.

Se viu caminhando em um lugar cheio de luz, onde o chão era nuvens e poderia parecer um céu.

Balançou de leve a cabeça, e tentou me lembrar onde cada coisa fica na realidade, e conseguiu de algum modo ir até o banheiro correndo e esbarrando em coisas da realidade.

Depois de ter, de algum modo, achado a pia, ela molhou o rosto e ficou se batendo com tapas até conseguir voltar ao normal e continuar seu trabalho, sem chamar a atenção de suas colegas de trabalho.

No final do dia ...

—Finalmente - uma de suas colegas de trabalho diz se ajoelhando no chão - AmémDoin Senhor!

Provavelmente "Mayumi" teria dado uma risadinha dessa piada tosca se não fosse pela péssima situação que se encontrava por dentro.

—Mayumi ... - outra colega te cutuca, e você se vira em sua direção vendo-a irritada - A patroa está te chamando na cozinha.

Juníper era uma das Maids, e realmente era terrivelmente bonita além de não gostar de Chiharu, pois achava que ela era puxa-saco da patroa, e realmente, era o que poderia parecer.

—Eu já estou indo - você ignora a irritação de Juníper e diz com um sorriso e de forma gentil.

As suas colegas foram se trocar para irem para suas casas, e só quando todas vão embora que a arroxeada vai se trocar para falar com a senhora Ito.

Você chega na cozinha onde era preparado o que era servido no café de maid, e encontrou a senhora sentada em uma cadeira com uma expressão suave no rosto.

—Patroa - Chiharu chama sua atenção - Me dissera que me chamou. Aconteceu algo?

—Nada ... - ela diz e a garota se sente aliviada por um momento - Que você não saiba.

Chiharu fez uma cara como se não estivesse entendendo, por mais que já tenha uma ideia.

—Eu sei que é um pouco complicado me esconder assim, e eu agradeço por tudo o que tem feito por mim por tanto tempo - Chiharu diz de forma agradecida - Eu acho que consigo me virar sozinha agora ...

—Realmente conseguiria? - a mulher a interrompe, fazendo Chiharu se calar - Você poderia continuar sozinha? Acha mesmo que conseguiria? Se passaram 2 anos, e você já cresceu, mas duvido que conseguiria se virar, principalmente agora com esse ataques.

Chiharu se cala e encara o chão, segurando o choro.

—Eu não quero me meter em problemas então eu vou começar uma tentativa de legalizar as coisas, para ver se consigo adotar você - Ito fala com um pequeno sorriso.

A garota levanta a cara e mostra as pequenas lágrimas que se formavam nos cantos dos olhos. Ito saiu da cozinha sem dizer nada, e Chiharu se deu ao luxo de derrubar algumas lágrimas que poderiam ser de felicidade se não fosse pela dor dos flasbacks em sua mente.

Faziam 2 anos desde que conseguiu de alguma forma sair da cidade, e viver por um período de tempo como moradora de rua até ser encontrada desmaiada na frente do café de maids quando todas as funcionárias menos Ito tinham ido embora.

Faziam dois anos desde que a chamavam de Odair Chiharu. Nessa cidade a chamavam de Mayumi.

Faziam dois anos desde que teve graves crises de síndrome do cadáver vivo e começou a dissociar a realidade.

—Ei Mayumi - Ito a chama de longe e ela limpa as lágrimas indo em sua direção - Eu já vou indo e tranque bem essa porta.

Como não conseguiria um lugar para passar as noites, ela dormia no café, com um futón simples que foi dado por Ito.

Ito sempre ajudou Chiharu, por mais que a arroxada nunca soube bem o motivo. Mas prefere pensar que foi por pena.

Resumindo: Ela conseguia suportar de forma razoável a angústia que sentia quando tinha flasbacks, ou quando simplesmente se lembrava das duas pessoas que mais ama (que ainda estão vivos) ou pelo menos é isso o que "Mayumi" aparenta.

E claro que a bipolaridade e por sua vez suas várias personalidade que a faziam se sentir de maneira diferente para o mesmo tema.

Pegou o futón, e colocou em um canto qualquer junto com as mesas e cadeiras. Não ia dormir naquele momento. Pegou em uma das gavetas da cozinha, uma vela, e em um canto bem escondido de um pequeno armazém do local, a mochila escolar e todos os seus pertences pessoais que ainda tinha.

Por sinal, o seu caderninho/diário tinha ficado em Inazuma, e provavelmente foi encontrado já que segundo o que sabia, de alguma forma eles descobriram sobre o acordo entre ela e Kageyama e aquela página do diário deve ter contribuído de alguma forma.

—Mas agora isso não importa - ela comenta melancolicamente para si mesma, pegando a vela que estava acesa e sobre um pequeno pratinho de metal.

Pegou seu livro escolar*, e começou a estudar, já que queria garantir uma boa nota na prova que teria em breve. Não queria decepcionar Ito, principalmente agora.

—Okay, isso pode ser mais difícil do que pensava ... - ela diz olhando o livro com um olhar do tipo "Ferrou só estou entendendo metade" - Acho que talvez essa vela não seja o suficiente ...

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TEMPO DO CAPÍTULO: Se passa mais ou menos 2 anos depois da suposta morte.
—----------------------------------------------------------
^^" Eu esqueci de colocar o resto ^^".
Então? O que acharam? Ficou tão ruim?
O próximo capítulo vai sair em breve, eu não demorarei já que tenho ótimas ideias para essa fanfic :)
Me aguarde que a Chiharu ainda vai dar o que falar nesse site



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ainda Viva" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.