I Knew You Were Trouble escrita por Najinx


Capítulo 1
Conhecendo o Problema


Notas iniciais do capítulo

Oi, amadinhas do meu heart, trago uma fanfic saindo do forno para vocês, espero que gostem !

Agradecimentos a minha beta: Malu Mellark, por está nessa jornada comigo, me aguentar e ser essa pessoa maravilhosa, obrigada amore!

Essa ideia surgiu enquanto ficava com raiva do meu ex, e ouvia nossa música, nunca fiquei tão feliz de dermos terminados! Obrigado K. por ser um babaca e me fazer ter essa ideia!

Sem mais enrolações, aproveitem!



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‘Cause I knew you were trouble when you walked in

So shame on me now

Flew me to places I'd never been

Till you put me down, oh

I knew you were trouble when you walked in

So shame on me now

Flew me to places I'd never been

Now I'm lying on the cold hard ground

Porque eu sabia que você era problema quando você apareceu

Tanta vergonha em mim agora

Levou-me a lugares que eu nunca teria ido

Então você me pôs para baixo, oh

Eu sabia que você era problema quando você apareceu

Tanta vergonha em mim agora

Levou-me a lugares que eu nunca teria ido

Agora eu estou deitada no chão frio e duro

Taylor Swift - I Knew You Were Trouble

 

            Problema: eu realmente odiava essa palavra.

            Desde pequena eu fugia de tudo que pudesse me causar problemas, dar uma dor de cabeça, fazer-me ficar de castigo. Fugir dos problemas: isso é natural para mim. É como se eu tivesse um dispositivo dentro da minha cabeça que me fizesse correr. Eu tinha um radar para problema e sempre que ele apitava eu sabia que algo iria acontecer, que eu iria me ferrar, então simplesmente evitava ao máximo isso. E esse alarme está soando exatamente agora.

            -Vamos, Katniss, será legal. –  Pede Annie, na janela do meu quarto. Aquela ideia de irmos à piscina da escola com mais alguns amigos é loucura.

            - Eu já disse que não. Isso me cheira problema e...

            - E seu radar do problema está apitando. – Debocha, arrumando a mochila nas costas.

            - Exatamente! É melhor ficarmos por aqui. Podemos fazer pipoca doce e assistir aquele filme melado que você tanto adora. - Tento faze-la desistir daquela ideia maluca. Ela me olha e levanta uma das sobrancelhas, sabendo exatamente o que eu pretendo.

            - Eu sei o que você está tentando fazer, Everdeen, porém, desta vez você, não conseguirá me deter. - Levanta, passando umas das pernas pela janela. – Não quer ir? Tudo bem, eu vou sozinha, fica aqui em sua casa, mofando. - Como eu a odiava. Ela sempre sabe o que usar contra mim. Ela sabe que eu nunca a deixaria sozinha. Sabe meus pontos fracos e cutuca-os sempre que quer muito algo, como essa bendita piscina. Não é porque está fazendo um calor infernal que eu quero ir para a piscina. Vejo que ela já está se preparando para descer pela casa da árvore quando as palavras saem da boca minha sem que eu consiga evitar.

            - Espera! – Ela se vira, já sorrindo, sabendo de sua vitória eminente. - Eu vou com você. Só tenho que pegar algumas coisas e fazer com que meus pais não entrem no meu quarto, seria uma catástrofe. – Ela pula novamente, só que agora para dentro do meu quarto.

            - Eu te amo, Katkat. - Diz ela me abraçando.

            - E eu te odeio, manipuladora.

            - Odeia nada, vai ser divertido. Nada vai dar errado. E eu não sou manipuladora, você que me obriga a isso quando fica com esses ceticismos sem fundamentos.

            Assim que consigo arrumar tudo e trancar a porta do meu quarto, pulamos a janela, tentando fazer o menor barulho possível. Corremos rua abaixo, em direção a casa da Chloe. Depois de alguns minutos, a mesma surge com mais alguns meninos que eu não conheço e vamos embora de lá. Não gosto de Chloe, tem algo nela que não me cheira bem, que eu não consigo engolir. Annie diz que é só cisma e ciúme dela com Chloe e eu apenas ignoro a parte do ciúme. Pode ser realmente uma cisma besta, mas, ela existe e eu não consigo me desvincilhar dela. Continuo a seguir Chloe até o atalho pela igreja e logo chegamos ao fundo da escola.

            -Isso é errado, muitíssimo errado. - Pontuo, vendo todos pulando o portão alto, porém, de fácil acesso ao outro lado.

            -Anda, Katniss, não vai amarelar agora, né? - Desafia Chloe, do outro lado do portão. Aquela voz que me dá nos nervos, como ela consegue escutar a própria voz e não enlouquecer? Eu odeio aquela menina, sempre me testando. Quem ela pensa que é para me testar? Posso até ver o seu rosto com uma expressão de superioridade que não cabe à ela.

            -Não. – Respondo, irritada. Escalo o portão e pulo do seu lado, olhando-a, não conseguindo conter minha cara de ódio. Ela finge que não vê.

            Assim que conseguimos entrar na área das piscinas, todos começam a tirar suas roupas e ficarem apenas com a de banho. Eles pulam na piscina, fazendo barulho e espalhando água por tudo ao redor. Fico um pouco sem graça e já monto um plano para sair dali e arrastar Annie comigo. 

            - Vamos juntas. – Annie fala, sorrindo gentilmente. Ela me conhece e deve saber o porquê da demora para me despir. Tiro a roupa, um pouco envergonhada. Abaixo os olhos e lá está a mão dela, estendida, como um bote salva vidas, para eu criar coragem e saber que não estou sozinha. Ela me conhece melhor do que eu. De mãos dadas, olho para ela hesitando. Mas, dessa vez, engulo tudo o que estou pensando, respiro fundo e olho nos seus olhos.

            - Juntas. – E pulamos na piscina. Ainda na queda, posso escutar todos comemorando e quando eu volto a superfície, eles jogam água em mim e em Annie.

            Ficamos por duas horas na piscina até que resolvemos voltar para casa. Eles ainda ficam lá. Pegamos o atalho de volta para casa, subimos a rua correndo e gritando, feito duas loucas. Eu sentia que podia voar a qualquer momento se eu abrisse bem os braços e fechasse os olhos. Eu posso voar até as nuvens e, depois, apenas pairar. Eu posso ser tão leve quanto uma pluma, suave como uma brisa, calma como uma noite de verão e agradável como uma música em um dia silencioso. Eu me sinto livre, como nunca tinha me sentindo em toda vida.

            - Katniss. – Quando a voz do meu pai chega aos meus ouvidos, abro os olhos que nem sabia o momento em que foram fechados. Ele parado, de braços cruzados, pé batendo no chão de maneira impaciente, na esquina da rua de nossa casa era tudo o que eu não queria ver agora. – O que a senhorita e a Dona Cresta fazem, a essa hora, fora de casa e completamente molhadas?- Questiona, irritado e me encarando.

            - Bom… Eu… Eu… Pai… - Gaguejo, enquanto tento montar uma mentira na minha cabeça.

            - Fui eu, Senhor Everdeen. Eu dei a ideia de irmos até a piscina dos meus vizinhos, já que eles estão viajando. – Olho para Annie e seguro sua mão.

            - Juntas. - Sussurro só para ela e a mesma aperta minha mão em resposta. - E eu aceitei, pai. – Exponho, olhando, temorosa, para ele.

            - Andem as duas para dentro de casa. – Manda ele, se virando e subindo a rua. – E, meninas, – Diz ele, virando para nós duas. – que ideia, hein? – Ele ri. Olho para Annie e sorrio.

            Essa loucura, no final das contas, rendeu-me dois meses de castigo sem computador e sem poder ir na casa da Annie. Mas, sempre dávamos um jeito de nos vermos. Porém, no fundo, valeu a pena. E, desde desse dia, prometemos que sempre estaríamos juntas para tudo e em todas as situações.

*

            A idade adulta já tinha chego, mas, mesmo assim, eu ainda tentava, ao máximo, fugir dos problemas. Mesmo Annie me metendo em uma boa dúzia deles. Porém, meu radar andava inquieto, insistente, berrante e tudo por causa de Peeta Mellark.

            Ou o bad boy da faculdade, o cafajeste dos cafajestes, o egocêntrico dos egocêntricos. Era tudo que eu tentava me manter longe, ele era problema e eu sabia muito bem disso. Porém, não podia negar que ele era um pecado em forma de gente. E que pecado. Seu sorriso de lado, seus olhos azuis que sempre pareciam estar me desafiando, seus cabelos loiros que sempre me faziam pensar o quanto deveriam ser macios, seu piercing no lábio, que ele sempre morde e gira como um tique – Extremamente sensual, diga-se de passagem. - e sua tatuagem no braço. Sim, Peeta Mellark era gostoso, extremamente gostoso, era um pedaço de mal caminho, ou como minha vó diz, “Um pão.”. Peeta tinha todas que queria aos seus pés e sabia muito bem disso, o que fazia se ego ser mais inflado ainda. Peeta era como um pavão, sempre expondo o que tem de melhor, exalando beleza e poder. Isso era um dos motivos que me fazia mantê-lo sempre o mais longe possível.

            Peeta Mellark  era com certeza, em todas as línguas - Desde mandarim, passando por japonês, português, espanhol, inglês, alemão e indo até o francês.-, e com todas as letras que existem e ele tem direito: Problema!

            E eu era apenas a Katniss, estudante de nutrição, que morava em um apartamento capenga ao lado da faculdade com minha melhor amiga. Trabalhava em uma lanchonete que não pagava bem e que sempre se esquivava dos problemas. Já tinha problemas demais; apartamento, faculdade, pais que acham loucura eu morar em outra cidade só para estudar, trabalho cansativo, mal remunerado e o pior de tudo, como se já não bastasse tudo isso, tinha sempre que fugir de Peeta Mellark. Ele cheirava a problema e confusão e eu, verdadeiramente, não precisava de mais um para minha vida!

            Nunca sorria quando o mesmo me lançava sorrisos, sempre dizia não quando ele se aproximava. Eu era o desafio e Peeta adorava brincar, então, virei sua brincadeira favorita. Sempre correndo atrás de mim, elogiando-me e tentando me fazer ter o fim de todas as suas garotas: na cama. Típico de bad boys: correrem atrás daquelas que não dão bola enquanto as fáceis se rastejam atrás deles. Mas Peeta era duro na queda e não desistiu tão fácil de me importunar.

            - Quantas vezes vou ter que falar? Não irei sair com você. - Resmungo, fechando meu armário e encarando Peeta, que estava parado do lado do mesmo, sorrindo.

            - Tente novamente. – Desafia, pegando minha mochila do chão.

            - Ei, eu sei segurar minha mochila sozinha!

            - Com esses bracinhos finos, duvido muito – Debocha.

            Bufo e reviro olhos, seguindo-o até a porta da minha sala.

            - Está entregue, senhorita. – Ele se curva, como um cavalheiro servindo a sua senhoria. Rio de sua cena e pego minha mochila.

            - Muito obrigada, mas eu já sabia o caminho.

            - Nossa Kat, essa doeu. - Ele coloca a mão no peito, dramaticamente.

            Reviro os olhos e viro-me para entrar na sala.

            - Você tem tique. – Paro, viro e o encaro.

            - O que?

            - O revirar de olhos, é tique. – Fala ele rindo e, sem querer, reviro os olhos novamente.

            - Está vendo? – Ele diz e sai rindo.

            Bufo e vou para minha bancada. Logo Annie se põe ao meu lado.

            - Bom dia, honey. - Cumprimenta, Annie.

            - Bom dia. – Respondo, sem humor.

            - O que foi? - Pausa. – Deixe-me adivinhar, loiro dos olhos azuis.

            - Sim! Ele não desiste de jeito nenhum, Ann. Dois anos dando foras e ele continua atrás! Eu não aguento mais esse cara no meu pé! - Respondo, meio frustrada enquanto me jogo na mesa. - Por que eu, Annie?

            - Bom, até onde eu sei, você é a única que ele ainda não ficou e isso, com certeza,  fere o ego dele, por isso ele não desiste.

            - Mas não tenho nada de interessante. Por que ele não enche o saco das calouras?

            - Nada de interessante? Pare com isso! Você é uma das mais lindas da faculdade e tem uma bunda invejável

            -Annie! – A repreendo.

            - O que foi? Só disse a verdade e quem diz a verdade não merece castigo, honey.

            - Sabe o que ele teve coragem de me dizer hoje? - Falo, indignada, fazendo um coque e me virando para ela.

            - O que?

            - Que eu tenho tique porque reviro os olhos. – Exclamo, exasperada, apontando para meu rosto.

            - Eu já sabia, isso não é segredo. - Diz ela, rindo.

            - Annie Cresta!

            - O que foi, querida? Isso é verdade, você revira os olhos para tudo. – Pontua ela, abrindo a bolsa e pegando o caderno de anotações.

            - Isso não é verdade! – Reclamo, revirando os olhos.

            - Está vendo? Eu te disse. 

            Resmungo e me jogo na mesa novamente. Odeio o fato que Peeta Mellark me conhece bem.

            Até demais.

*

            Sigo pelo estacionamento até minha vaga habitual e Annie vem no meu encalço, falando sobre sua paixão pelo aluno de Educação Física, Finnick Odair, melhor amigo de Peeta.

            Loiro, bronzeado, olhos verdes e um sorriso encantador, porém, com ego inflado, igual a Peeta. Annie tem essa paixonite desde que entramos na faculdade. Ela se viu apaixonada porque o menino tropeço nela e nem, ao menos, pediu desculpas. Ela vive suspirando e hiperventilando com qualquer menção dele desde então. E eu, como uma boa amiga, aguento todas as suas historias sobre seus planos para fazer ele a notar e mil maluquices que somente Annie poderia inventar, contudo, não a julgo. Annie sempre foi assim, desde pequena esperando pelo príncipe encantado que a irá salvar, surgindo num cavalo branco, em um momento que o mal a aflige, quando ela estará entre a vida e a morte.

            - E hoje ele acenou para mim quando passei no corredor, um grande progresso. – Comenta, trazendo-me de volta de meus devaneios.

            - Sim, com absoluta certeza, grande passo. – Falo enquanto abro a porta do carro. – Vamos almoçar? - Pergunto para Annie que está me olhando com um risinho bobo. – O que foi?

            Ela aponta o dedo e viro, lentamente, quase em câmera lenta, na direção que ela aponta e me deparo com Peeta parado com as mãos nos bolsos e um sorriso enorme.

            Jesus Cristo, que homem!

            - Oi, Peeta, o que faz aqui? - Pergunto, tentando não parecer grossa.

            - Vim te fazer um convite, Katniss. – Ele pronuncia meu nome de uma maneira tão sensual que deveria ser proibida por lei. Tento não deixar transparecer o quanto a menção desse pequeno conjunto de 7 letras saindo de seus lábios de maneira tão provocativa me afetou.

            - Peeta, outra vez com essa insistência? – Disfarço, com maestria, o impacto. - Eu já te disse: não é não. Isso já está ficando muito chato, me sinto constrangida com a sua insistência e tenho que te pedir mais uma vez: pare de me importunar. Não é não.

            - Katniss, essa é a última vez que te chamo, te importuno, te embaraço, te chateio, prometo. Mas você terá que aceitar para isso ocorrer. –  Fala, convencido de sua provável vitória.

            - Última vez?- Questiono, ponderando sobre o assunto.

            - Última vez. – Afirma.

            - E o que seria?

            - Um jantar de casais. Eu e você, Finnick e Annie. – Ele olha para ela  e eu me viro para vê-la, constatando que está com a boca aberta. - Ele vai te ligar. - Num timing perfeito, o silencio momentâneo em que todos seguram a respiração por excitação é interrompido pelo som do celular de Annie. Ela o captura no bolso de trás do jeans, olha para o visor, depois para mim e em seguida para Peeta. Quando ela se afasta para atender, olho para Peeta, que sorri convencido, olhando para ela. Volto meu olhar para ela e consto que seu sorriso aumenta a cada palavra que é proferida no telefone. Desliga e vem em nossa direção com um sorriso tão grande que não sei como a sua bochecha não está jorrando sangue, pois, era para ela estar rasgada.

            Não, ela não fez isso comigo!

            - Era o Finnick me convidando para jantar com vocês e eu aceitei. – Ela conta, com o maior sorriso do mundo no rosto, minhas bochechas estão doendo só de olhá-la.

            Ela fez isso comigo!

            Lá no fundo, quando ela saiu para atender o celular, eu já sabia que era batalha perdida.

            - Uma já confirmou, só falta a outra. - Ele direciona seu olhar para mim enquanto sorri sugestivamente, mostrando sua covinha que o deixa mais charmoso ainda.

            Olho para Annie que balança cabeça repetidamente e fico extremamente frustrada. Não posso acabar com o encontro da Annie, ela o espera há muitíssimo tempo e prometi que em todas as situações estaríamos juntas. De qualquer maneira, não vou conseguir negar nada a Peeta enquanto ele me olha desse jeito. Será apenas um encontro de casais, Peeta vai ver que sou desinteressante e vai parar de correr atrás de mim. Ainda ganharei um jantar fora de casa, ou seja, sem louça para lavar depois. Olho para Annie e depois para Peeta. Não vejo nenhuma possível desvantagem e, mesmo que visse, aceitaria por Annie.

            - Ok, eu aceito ir nesse jantar. – Annie solta um gritinho e me abraça. Peeta sorri satisfeito.

            - Sexta, ás 09 horas da noite, buscamos vocês.

            - Para mim está ótimo – Responde, rápido demais, Annie.

            - Para mim também. - Faço pouco caso.

            - Então ótimo. Até amanhã, meninas. – Ele sai e acena para nós. Entro no carro e fico um pouco estática.

            - Isso não é maravilhoso? - Grita Annie, animadamente.

            - Sim, maravilhoso. – Enfatizo a última palavra de maneira negativa. Jogo minha cabeça no volante em sinal de derrota e frustração. – Por que, ó  Deus, comigo?

            - Para de fazer drama! – Bufando, ela me repreende. – É só um jantar, criatura! Ai. Meu. Deus. Eu vou sair com Finnick Odair! – Grita ela. – Que roupa eu irei? Eu não tenho nada que preste! Que restaurante iremos? O que eu vou fazer? Meu cabelo está numa fase horrível! Meu período está chegando, eu vou inchar! Minhas unhas estão roídas!

            - Quem é a dramática agora?

            -Calada, dona Everdeen!

            Ligo o carro e dou partida para o restaurante simples e barato perto de lá. Como sei que não poderei brigar com Annie, resolvo ficar quieta e pensar em que irei fazer para Peeta perceber que não tenho nada de especial e desistir de mim.

            Talvez eu devesse apenas me deixar levar. Ir no jantar, ser eu mesma e tudo bem. Ele jurou-me que não iria mais me perturbar. Quem sabe posso até dar uns amassos nele, sem qualquer sentimento, afinal, beijar ele não iria me matar.

            É apenas um jantar, o que poderia dar errado?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Continuo ?

Beijos e até domingo que vem!



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