Ser a sombra e ser a luz escrita por Moon Biscuit


Capítulo 3
Lembranças: primeiro contato part.1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoa! Desculpem-se se esse capítulo está curto. É que estou postando a uma da manha e quero ver anime,além de que não é saudável ficar tanto tempo acordada. Haha.
Quem acompanha essa fic no amino também, vai ver que a ordem de capítulos está diferente por lá, mas não quer dizer que esse capítulo tenha sido excluído, só achei melhor colocar depois ( porque meu público tava um pouco baixo, aí quis trazer a Seirin logo kkkk)
Espero que gostem.



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Naquele mesmo dia, mais tarde...


Em frente a nossa sala de música havia um aviso.
Aparentemente, nosso professor estaria fora pelo resto do mês e suspendeu as atividades do clube.
Encostei-me na parede, olhando meus colegas irem embora, decepcionados.
Soltei um suspiro cansado, meu violino balançando em meu ombro.

" Nós já temos poucas aulas por semana e agora..." Apertei a alça da bolsa na minha mão. " Espero que ele esteja bem. "

Ajeitei-a e passei a mão pelo cabelo, fazendo caminho para o ginásio.

" Já que estou livre, podia muito bem pagar a visita. " Pensei.

{...}

O som de sapatos no piso poderia ser ouvido ao virar da esquina.
Abri a porta suavemente, entrando por uma fresta suficientemente larga.

" Quantas pessoas. " Pensei, parada na entrada de forma desajeitada, procurando Aomine com os olhos e encolhendo-me toda vez que alguém chegava muito perto.

Consegui captar um vislumbre cabelo azul marinho e fiquei acenando suavemente, esperando ser vista
Não demorou muito, pois, logo vi seu enorme sorriso brilhante.
Ele correu para mim, parando na minha frente com uma freada brusca, um guincho irritante do seu sapato e , de repente, ergueu-me com um abraço, o queixo descansando na minha cabeça.

— Você veio! - Exclamou e abraçou-me forte, quase arrancando todo meu ar.
— Claro. Eu disse que viria quando pudesse! ... Mas... Aomine-san... você está fazendo de novo... - Falei, mas, quando não adiantou, fingi um som de engasgo e ele soltou-me, me pondo no chão suavemente.
— Desculpe. - Ele sorriu abertamente, analisando-me por instantes antes de concertar a postura.

Franzindo a testa, ele abriu a boca para fazer alguma pergunta, mas alguém lhe cortou sem querer.

— Dai-chan? Quem é? - Uma voz feminina perguntou, uma menina espiando atrás dele.
— Ah, Satsuki! Esta é Arisu, da minha turma. Eu pedi a ela vir assistir nosso treino hoje. - Aomine explicou, parecendo muito orgulhoso disso.
— Muito prazer. - Disse, um pouco desanimada com o cheiro do suor.

A menina era a mesma de cabelos rosas e olhos rosa-choque que eu havia visto falando com Aomine a um mês atrás.
Ela aproximou-se bem do meu rosto, muito mais do que o conforto pedia, então afastei-me um pouco, tentando não parecer mal educada.

— Hee! Kawaii! - Ela apertou minhas bochechas com força.
— P-pare com isso, por favor. - Esforcei-me a dizer, tentando tirar suas mãos de mim o mais delicadamente possível.
— Ah! Sinto muito! Você é tão fofa! - Exclamou, seus olhinhos brilhando.

Apenas olhei-a de forma estranha, com as bochechas levemente inchadas, enquanto esfregava-as, na esperança de aliviar a dor e desconforto.

— Sou Momoi Satsuki, gerente do clube de basquete. Muito prazer! - Exclamou com um grande sorriso amigável, fazendo-me relaxar um pouco.
— Yozora Arisu, do clube de música. Prazer, Momoi-san. - Quase murmurei.
— Ah, Vamos! Qualquer amiga do Dai-chan é minha amiga também! Vou te apresentar aos outros!! - Cantou alegremente, puxando-me pela mão.
— Não use " Dai-chan " . Quantas vezes vou ter que repetir? - Aomine gritou, mas ela ignorou-o . - Oi! - Ele gritou de novo.

Ao olhar pra trás, vi que um cara de cabelos cinzas o acertou uma bola e agora eles discutiam calorosamente.

— Ok, como eles estão ocupados, vou apresentar-lhes em nomes. - Momei recaptou minha atenção quando ela começou a falar sobre cada garoto na quadra e (Caramba! !) eram muitos.

Em certa hora, eu devo ter entrado em modo ' indiferença ' enquanto analisava o treino de todos. (Também porque ela falava demais e eu estava começando a ficar confusa.)
Percebi um certo potencial em alguns membros: O menino ruivo (Stalker.) , o menino verde (Da A-1.) e o menino roxo (Gigante amante de doces.)

— Momoi-san. E aqueles? - Apontei para esses membros, que estavam num canto mais isolado, dois tentando arremessos, enquanto um tentava bloqueá-los de vez em quando.
— Oh! Eu não acredito que esqueci! Aquele ruivo vibrante é Akashi Seijuro, armador. O menino de óculos é Midorima Shintarou, arremessador. O gigante roxo é Murasakibara Atsushi, pivo. Ah, e aquele ali. Está vendo? O engraçadinho. Shogo Haizaki. Não é muito importante. - Ela disse um pouco mais alto que o normal e acenou de forma descuidada.
— Oi! Sua idiota! O que quer dizer com isso!? - O tal Haizaki gritou.
— O que acabei de dizer! Está surdo por acaso? E do que você me chamou, seu delinquente imbecil!? - Ela gritou de volta, perdendo toda a compostura.
— De idiota, sua idiota! - Gritou novamente.

Momoi corou muito vermelha e antes que ela fosse gritar, puxei sua manga algumas vezes.
Agora reparando bem, eu era menor que ela, provavelmente a menor da escola... que vergonha.
Ela olhou-me meio irritada, meio envergonhada e meio surpresa.

— Não vale a pena Momoi-san. - Sacudi a cabeça para enfatizar, esperando pacientemente por ela se acalmar.

Hesitando, ela respirou fundo, acalmando-se e assumiu um ar zombeteiro novamente.

— Ari-chan tem razão. Você não vale a pena para nada. - E deu-lhe língua.

O menino olhou para mim com raiva e eu revidei com um olhar vazio, um pouco irritada de ter sido arrastada pra essa bobeira.

— Deixe as meninas e volte a treinar! - Seu capitão, (Shuzo Nijimura, de acordo com Momoi), gritou dando um tapa trás de sua cabeça que fez um som alto de estalo.

Nós sentamos e conversamos banalidades (Momoi mais que eu.) e, por vezes, comentávamos sobre a formação e como poderia ser melhorada.
Depois de algum tempo, ela levantou-se dizendo ir para algum lugar com urgência, (Cujo o nome eu não fiz questão de prestar atenção.) deixando-me sozinha naquele banco.
Estando distraída, não percebi ninguém se aproximar, até uma sombra cobrir-me completamente, causando-me a olhar para o teto em busca de alguma lâmpada defeituosa.

— Você é amiga de Momoichin? - Sua voz preguiçosa perguntou assim que nossos olhos se cruzaram.

A pessoa a minha esquerda decidiu que era uma aceitável se jogar no banco. Essa brilhante ideia levantou meu lado quase que imediatamente, fazendo-me ser jogada para frente, caindo de joelhos.
Levantei muito rápido, corando, com medo dele ter visto algo que não devia, mas ao olha-lo vi que ele não estava entendendo nada do que estava acontecendo e, sem querer, suspirei de alívio.
A muralha roxa, Murasakibara, olhando-me com pouquíssimas expressões detectáveis e uma barrinha de doce sendo mastigada vagarosamente. Seus olhos de cor ametista estava ligeiramente caídos, como se ele tivesse preguiça de abri-los corretamente ou sentisse muito sono neste momento ou estivesse muito relaxado. Um sorriso vagaroso completava o quadro, fazendo-o parecer um urso grande e sonolento.
Lentamente, sentei na parte elevada do banco, me perguntando como que não havia quebrado ainda.
Mas, meu esforço de manter distância foi fútil, já que a gravidade me puxou, fazendo com que eu deslizasse até estar encostada nele.
Corando, tentei não olhar o seu rosto.

— Un... digamos que sou amiga de Aomine, acabei de conhecer Momoi-san... Sou Yozora Arisu, muito prazer... - Respondi com cautela, avaliando se eu deveria reclamar de sua ' entrada ' brusca.
— Murasakibara Atsuhi. Vocês parecem se conhecer... - Ele avaliou-me por uns instantes em silêncio. - Heh, você é muito pequena. - Comentou.

" Não me diga? " Pensei com raiva, sendo que a primeira coisa que ele disse quando nos conhecemos era um comentário sobre minha altura.
Muito atencioso, eu vejo.
Resolvi ignora-lo e continuar prestando atenção a quadra.
Senti-o mexer na minha mão e olhei-o um pouco irritada.

— Deixe-me ver sua mão. - E cutucou-a.

Com um suspiro, ergui minha palma para ele, com um olhar " me deixe em paz " .
Ele colocou sua palma contra a minha e o que vi realmente me assustou.
Minha mão quase não alcançava a metade da sua e seus dedos compridos eram maiores que os meus. Era como o bebê colocando a mão na mão de um adulto.
Ele fechou sua mão ao redor da minha com um sorriso, enquanto eu tentava esconder minha cara de pavor.

— Muito pequena. Parece de ursinho. - Ele apertou minha mão algumas vezes com cuidado. - Geralmente eu não gosto de meninas muito baixas, mas você é bem engraçadinha. - Comentou.

Corei com sua estranha atitude sem saber o que dizer e muito confusa se devia estar me sentindo ofendida ou não.
Logo ele soltou-a e revirou seus bolsos por alguns segundos.

— Achei. - Ele tirou um puxa-puxa parecendo meio amassado. - Tome. Um doce para Zorachin. - E bagunçou meu cabelo suavemente, levantando-se e indo para seja lá onde.

O pobre banco caiu de volta no lugar.

— Obrigada. - Murmurei sob respiração e examinei o doce antes de desembala-lo e comê-lo, procurando Aomine com os olhos.

Ao menos o doce era comestível.


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Notas finais do capítulo

Não teve NG-SHUU nesse capítulo. Não terá em todos,apenas alguns.
NG-SHUU: é como os japoneses se referem aos erros de gravação.
Kuroko No Basket tem uma mini-série de Ng-shuu em cada temporada.
Quem não viu,aconselho em ver logo. É muito engraçado.
Espero que tenham gostado.
Obrigada pela leitura!



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