Quase sem Querer: A primeira vez escrita por Melanie Gilbert


Capítulo 1
Um começo interessante...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Que saudades de todos vocês aqui no Nyah! Depois de quase um ano, eu retorno, esperando sinceramente que vocês gostem desse capítulo...

Boa leitura, e até as notas finais!



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_ Vamos ter um bebê! Vamos ter uma família... – Damon disse com o riso na voz embargada, arrancando lagrimas de Elena a sua frente. Damon segurou o rosto de Elena entre suas mãos delicadamente, como se ela fosse uma boneca de porcelana frágil e quebradiça, e depois se inclinou sobre ela, beijando levemente seus lábios em uma caricia terna – Você acaba de me fazer o homem mais afortunado do mundo! Do universo!

_ Foi quase sem querer... – Elena deu de ombros travessamente, fazendo Damon soltar um riso leve e simplesmente alegre, para depois beija-la com ardor e paixão.

– Eu te amo, tanto... – Damon murmurou entre os lábios de Elena, enquanto a deitava sobre a areia fina e branca da praia, se pondo por cima de Elena, mas sem apoiar seu corpo sobre o dela – Você e nossa família são as coisas mais importantes da minha vida, e eu não me importo de me casar com você amanhã, ou então daqui a anos, desde que você seja minha para sempre...

_ Eu te amo, Damon... – Elena sussurrou próximo aos lábios de Damon, mantendo seu olhar no dele, que brilhavam como duas estrelas em um céu límpido – E eu já pertenço a você...

_ E eu a você...

_ E assim será para toda eternidade...

_ Para toda eternidade!

[Alguns anos depois...]

Damon abriu a porta do quarto com dificuldade, enquanto arduamente segurava a pequenina, porém travessa Sophia enrolada em uma felpuda toalha, que parecia ter saído mais elétrica do que nunca de um suposto relaxante banho de banheira, que deveria ajudar a acalma-la e possivelmente a dormir mais cedo, segundo Elena. No entanto, a espoleta se balançava nos braços de Damon no ritmo da alegre música que cantava, a qual o moreno não fazia ideia do nome ou de onde sua filha havia tirado.

_ Cadê a mamãe? – Sophia cantarolou enquanto Damon tentava secar o curto e escuro cabelo de sua filha, que começou a pular cheia de energia assim que seus pequenos pés encostaram no colchão de sua cama, dificultando o trabalho de seu pai. – Papai, cadê a mamãe?

_ Sua mamãe ainda está no trabalho...

_ O sol já foi dormir... – Sophia apontou para a janela do outro lado do colorido quarto, mostrando que já estava tarde – Mamãe sempre tá em casa na hora de dormir...

_ Ela teve que resolver umas coisas importantes no trabalho com a Tia Kath, por isso ela vai se atrasar pra hora de dormir... – Damon explicou calmamente enquanto tratava de colocar o divertido pijama de pirulitos coloridos em Sophia.

_ Mas ela sempre está aqui na hora de dormir! – Sophia cruzou os braços, deixando o semblante alegre e travesso desaparecer enquanto seus lábios formavam um beicinho triste e sua expressão se fechava – Ela não vai me dá meu beijo de boa noite?

_ Não se preocupe, tenho certeza que ela vai chegar a tempo de te dar seu beijo, ok? – Damon acariciou os macios cabelos de Sophia, a acalmando com um sorriso cálido em seus lábios.

_ Então posso esperar a mamãe chegar? – Sophia perguntou, com seu costumeiro sorriso travesso voltando ao seu devido lugar.

_ Não tente ser mais esperta que seu pai... – Damon retribuiu o sorriso travesso, se sentando na beirada da cama, puxando as pernas de Sophia de leve, fazendo que a mesma caísse na cama macia, arrancando gargalhadas da pequenina. – Sua mãe me encarregou de te pegar na escolinha, brincar com você no parquinho, dar o seu jantar, escovar seus dentes, dar um banho relaxante em você, vestir em você o seu pijama favorito, te deitar na cama, te dar o Sr.Panda, e contar uma historinha para você enquanto ela não chega para te dar seu beijo de boa noite, e é isso que eu irei fazer, caso o contrário, estaremos os dois encrencados...

Damon colocou o ursinho panda de quase seis anos, que acompanha Sophia antes mesmo de nascer, e cobriu ambos com a grossa coberta, para depois se levantar e ir em direção a estante de livros que havia no quarto de Sophia, lotada com diversos livros especialmente escolhidos a dedo por Elena. Damon sorriu ao lembrar de Elena, grávida, sentada na cadeira de balanço logo ao lado, lendo historias e mais historias enquanto acariciava a própria barriga. Aquele era um momento de mãe e filha, que Damon mesmo não participando fisicamente, adorava observar.

_ Qual história você quer que eu leia hoje? – Damon perguntou enquanto lia a lombada dos livros, procurando por um bom título – Hm... Que tal, O pequeno príncipe? Alice no país das maravilhas? Hm... O pequeno polegar? Você parece com ele... É baixinha, mas muito esperta...

_ Não sou baixinha... – Sophia cruzou os braços, os olhos azuis fitando o pai com uma falsa raiva, que fez com que Damon risse da expressão da filha. – Eu não quero nenhuma dessas histórias...

_ E qual história você quer? – Damon perguntou curioso, voltando a se sentar ao lado de sua filha na cama.

_ Eu quero uma história nova... Uma história que ninguém contou em todo mundo... Em todo o universo! – Sophia falou empolgada, esticando os braços o máximo que ela conseguia e fechando os olhos bem apertado, dramatizando ainda mais o seu desejo.

_ Uma história nova? Que ninguém tenha contado ou saiba? Nem mesmo a mamãe? Sua mãe é uma contadora de histórias, e viciada em livros, é difícil saber uma história que ela não tenha contado ou não saiba...

Sophia acenou com a cabeça, enquanto Damon ponderava por alguns instantes, observando a expressão empolgada no rosto angelical, enquanto a ansiedade invadia os orbes castanhos de Sophia, tão lindos e encantadores como os da mãe. Mesmo tão pequena, Damon conseguia enxergar a mesma intensidade, determinação, avidez, doçura, alegria, e paixão que viu nos olhos de Elena quando a viu pela primeira vez. Como podia o mesmo olhar pertencer a duas pessoas diferentes? Damon sorriu encantado novamente pelo olhar que amava tanto, decidido a contar uma história inédita, que nem mesmo Elena tinha conhecimento.

_ Hm... Ok então... – Damon disse tão empolgado quase a pequena a sua frente – Eu vou te contar a melhor e mais inédita história de todo o mundo, de todo o universo!

_ E qual é? – Sophia perguntou empolgada.

_ O primeiro dia em que vi a sua mãe...

_ Ah, essa história não é nova! – Sophia balançou a cabeça desapontada – A mamãe já contou pra mim...

_ Eu sei que ela te contou a história de quando nos conhecemos na viagem à casa de praia dos seus avós, mas essa não foi a primeira vez que eu vi a sua mãe... – Damon falou com um sorriso astuto nos lábios, se aproximando mais de sua filha para sussurrar em seu ouvido – Na verdade, eu acho que sua mãe não se lembra da primeira vez que nos vimos, mas eu sim, e esse é meu segredinho, que agora eu vou compartilhar com você, mas você tem que prometer que não vai contar pra sua mãe...

_ Por que? – Sophia sussurrou curiosa.

_ Porque eu gosto de ser o único a saber dessa história... E também, por que assim a sua mãe iria descobrir algo que talvez ela não fosse gostar muito... – Damon sorriu travessamente e depois ofereceu o dedo mindinho para que pudessem selar aquele compromisso – Promete?

_ Prometo!

Sophia agarrou o dedo de seu pai com o seu minúsculo dedo, e sorriu ansiosa, quase não aguentando a curiosidade que a dominou. Ela simplesmente adorava escutar as histórias sobre seus pais, elas eram sempre tão bonitas e cheias de amor, como nos contos de fadas e nos livros que liam para ela, mas essas eram diferentes, elas faziam com que ela se sentisse no próprio conto de fadas, como a princesa, filha de um rei e de uma rainha.

– Agora conta papai!

_ Ok, eu vou contar...

Damon ajeitou Sophia na cama enquanto pensava como começar a sua história, já que geralmente a contadora de histórias era Elena, e não ele, por isso suas habilidades da área poderiam não ser uma das melhores, mas ele estava disposto a conta-la da melhor maneira que pudesse.

_ Hm... A primeira vez que eu vi a sua mãe, foi antes de realmente nos conhecermos na viagem à casa da praia, uns dois anos antes. Era fim das férias de verão, e alguns amigos decidiram que seria legal se fossemos para a anual festa da fogueira de volta as aulas mais popular de toda a cidade, que adivinha só? Era na faculdade que sua mãe estudava! Eu estava no meu segundo ano de direito, e estudava em uma faculdade um pouco distante daquela, mas ainda assim, algo me dizia que valeria a pena, então eu fui...

Damon sorriu ternamente, deixando que as lembranças daquela noite surgissem mais uma vez diante de seus olhos. Ele podia sentir o vento frio bagunçar seus cabelos, e ao respirar fundo, pode sentir o ar quente vindo da grande fogueira em meio ao campus encher seus pulmões e aquecer seu corpo. A música tocava em um volume alto, mas não o suficiente para cobrir as vozes das centenas de pessoas que estavam naquele lugar se divertindo e aproveitando a noite.

_ A bebida e a comida eram de graça, o calor e o ambiente eram agradáveis, a música não era lá a melhor, mas era suportável, então eu resolvi ficar por ali mesmo, mas havia outra coisa... Mesmo sem saber o que era na época, havia algo, ou alguma coisa, que me dizia que eu estava exatamente onde eu deveria estar. Mas foi somente quando meus olhos encontraram a sua mãe no meio daquela multidão que eu tive certeza...

_ Como era a mamãe?

Sem dúvida essa era uma memória que ficaria gravada para sempre na mente de Damon, e a qual ele não fazia questão nenhuma de esquecer: Elena de cabeça pra baixo, se equilibrando em um barril de cerveja enquanto a Barbie, mais conhecida como Caroline, segurava o bico da mangueira em sua boca, gritando com as pessoas ao redor incentivando que Elena continuasse a ‘entornar’, fato que Damon julgou melhor não contar para Sophia, pelo menos não por agora.

_ Sua mãe sem dúvida alguma era, e ainda é impressionante... – Damon disse, lutando contra a riso que se formava em sua garganta – Encantadora para ser mais exato...

_ Woow! Vamos nessa Whitmore! – Elena gritou assim que seus pés retornaram ao chão, erguendo as mãos empolgada, enquanto as pessoas assobiavam e gritavam ao redor. Damon, que estava ali encarregado pelos seus amigos de encher os copos, ficou observando mais interessado do que realmente deveria.

_ Acontece que aquele era o primeiro ano, ou melhor, primeiro dia de sua mãe na faculdade, e ela parecia estar bem animada com tudo aquilo. Hm... Você se lembra do casamento da Tia Care com o Tio Stefan? Lembra como eles ficaram bem animados depois de beber todas aquelas taças de espumante? – Sophia acenou positivamente com a cabeça com um riso nos lábios graças a lembrança, e Damon continuou – Então, sua mãe estava bem, mais bem animada, e quando ela resolveu sair do meio daquela multidão, ela acabou caindo bem em cima de mim...

A bebida havia caído toda no chão, juntamente com Damon e Elena. “Oh! Me desculpa! Eu realmente sinto muito...” Elena dizia envergonhada enquanto tentava ficar de pé, no entanto todos os milésimos de segundos que ela ficou de cabeça para baixo naquele barril de cerveja estavam sendo descontados em seu equilíbrio, e toda vez que ela tentava se colocar de pé, e levantar sua vítima do chão, acabava por cair mais uma vez. Elena ficou tão envergonhada, que acabou por colocar as mãos no rosto e se sentar na grama, desistindo de fazer qualquer coisa, enquanto Damon tentava não rir da reação da morena.

_ Tudo bem, não foi nada... – Damon disse em meio ao riso, pegando as mãos de Elena e a ajudando a ficar de pé – Você se machucou?

_ Não... – Elena balançou a cabeça, mantendo o seu olhar baixo, tentando evitar o de Damon – Só meu orgulho que pode ter ficado só um pouquinho ferido... Mas nada demais...

_ Não é pra tanto...

_ Me desculpa, eu acho que devo ter bebido demais... – Elena colocou a mãos nas maçãs do seu rosto, tentando amenizar o ardor que elas emanavam – Eu acabei de aprender o ritual do “sal, tequila, limão”, e eu acho que subiu rápido demais...

_ Talvez ficar de ponta a cabeça no barril de cerveja tenha ajudado...

_ Oh... Isso também deve ter contribuído bastante... Pelo menos explica por que está tudo rodando... – Elena fechando os olhos com força, e respirou fundo – Acho que não deveria ter bebido isso tudo...

_ Não precisa ficar envergonhada, você é caloura não é? Todo mundo fica muito empolgado e acaba bebendo demais, faz parte da vida de universitário, infeliz, ou felizmente...

_ Não é isso! Eu não estou me sentindo bem... – Elena colocou uma mão sobre o estômago e outra sobre a boca – Acho que eu vou vo...

_ Eca! – Sophia disse com o cenho franzido em repulsa – Mamãe vomitou em você papai?

_ Tudo o que ela tinha comido e bebido naquele dia... E não foi pouco! Bem em cima do meu sapato... – Damon riu da expressão horrorizada que dominou o rosto de Sophia – Acho que sua mãe estava tão animada, que nem deve se lembrar do seu pai naquela festa, ou do que aconteceu, por isso que não pode contar para mamãe, ok? Ela pode ficar envergonhada por ter vomitado no cara bonitão da festa...

_ E o que aconteceu depois?

_ Hm... Sua mãe ficou tão envergonhada que saiu correndo para onde estava a sua Tia Care, e me deixou para trás coberto de vômito... – Damon riu ao se lembrar da reação exagerada de Elena – Eu fui embora, já que eu não ia ficar lá com resto de comida e bebida nos sapatos, e como eu não era da mesma universidade nós não nos encontramos novamente, até o dia em que seu avô me pediu que buscasse a filha dele na casa da Tia Jenna para que ela pudesse passar as férias na casa de praia conosco, mas essa história você já conhece...

_ Essa história foi muito nojenta... – Sophia disse sonolenta, agarrando o ursinho, e se aconchegando mais as cobertas.

_ Talvez só um pouquinho no final, mas foi especial, não acha...

_ Foi bem engraçado...

Os ombros de Sophia sacudiam levemente enquanto ela ria de toda aquela embaraçosa história, e Damon só pode concordar e rir com sua filha. Mas logo, leves batidas na porta do quarto de Sophia os interromperam, chamando a sua atenção para a morena parada no portal, com os braços cruzados sobre a pequena protuberância em sua barriga, devido aos seus cinco meses completos de gravidez.

_ Atrapalho? – Elena perguntou desconfiada enquanto se aproximava.

_ Mamãe! – Sophia sorriu radiante, esticando os braços sonolenta – Você chegou bem na hora de dormir...

_ Eu queria chegar mais cedo meu anjo, mas a mamãe acabou ficando presa na editora... – Damon se levantou, dando espaço para que Elena pudesse se sentar e abraçar confortavelmente Sophia – Do que vocês tanto riam?

_ O papai me contou uma história engraçada...

_ Ah é? E eu posso saber qual foi? – Elena perguntou curiosa.

_ Hm, é um segredo... – Sophia sorriu travessa, enquanto trocava olhares cumplices com seu pai, logo atrás de Elena.

_ Um segredo? – Sophia acenou com a cabeça, com suas pálpebras lutando contra o sono – Ok, vá dormir, amanhã nós resolvemos essa história...

Sophia caiu no sono antes que pudesse dizer boa noite, e antes de receber o tão desejado beijo de boa noite, mesmo assim, Elena depositou um leve beijo nos cabelos negros da filha, que dormia tranquila com um sorriso nos lábios. Damon contemplou aquela cena com um sorriso nos lábios como muitas vezes havia feito antes, mas seu sorriso morreu aos poucos assim que Elena se levantou e saiu do quarto o deixando para trás sem nenhuma palavra. Com o cenho franzido em confusão, Damon seguiu no encalço de sua mulher, somente falando com ela quando finalmente chegaram a cozinha, para não correr o risco de acordar a pequenina que acabará de dormir.

_ Lena? O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Damon perguntou preocupado enquanto fitava Elena guardar os pratos que estavam no escorredor sem dirigir a palavra ao marido parado ao seu lado. – Elena, por que você não está falando comigo?

Já inquieto pelo silêncio de Elena, Damon a fez parar no meio do caminho, a segurando levemente pelos ombros, a checando dos pés à cabeça em busca de respostas, encontrando apenas as bochechas de Elena ruborizadas, e seu olhar que teimava em se manter distante do dele. Damon levou uma de suas mãos até o rosto de Elena, para aplacar as chamas que se instalaram por lá, enquanto a outra foi em direção a cintura da morena, procurando a manter no lugar.

_ O que foi Lena? – A voz de Damon saiu calma e cautelosa enquanto seus orbes azuis buscavam os castanhos de Elena com preocupação – Por que você está assim? Aconteceu alguma coisa?

_ Não foi nada... – Elena mordeu o lábio inferior nervosamente, olhando para suas mãos que agora pousavam sobre o peito quente de Damon.

_ Como assim “não foi nada”? – Damon levou sua outra mão para o rosto de Elena, erguendo o rosto da morena para que ela o encarasse – Por que você está assim?

_ É que eu não consigo lidar com fato de que era você aquela noite...

Os olhos castanhos encontraram os de Damon, e estranhamente eles entregavam o sorriso que Elena tentava esconder ao morder os lábios, fazendo com que os músculos tensionados de Damon relaxassem, finalmente entendendo do que se tratava.

_ Você escutou... – Damon mordeu os lábios, tentando esconder a risada que ameaçava sair por seus lábios.

_ Por que você não me disse que era você? – Elena dava tapas no ombro de Damon enquanto ela mesma tentava controlar o riso – Eu devia saber que era você...

_ Nós mal conversamos naquela noite, sequer trocamos nomes ou algo do tipo... – Damon disse em meio ao riso, enquanto tentava desviar dos tapas de Elena – Você bebeu muito aquela noite, aquela festa deveria ser apenas um branco pra você...

_ E era! Mas eu tinha flashes... Principalmente de ter vomitado em alguém e depois de fugir correndo... – Elena parou de referir tapas em Damon, para cobrir o rosto envergonhada, como na noite da festa – Você sabe o medo que eu tive de encontrar você pelo campus, ou algo do tipo... Eu passei praticamente um semestre todo de capuz e óculos escuros! Eu te odeio por não ter me contado essa história antes...

_ Eu gostava de ser o único a saber dessa história... – Damon disse ternamente, tirando as mãos que impediam que visse o rosto de Elena, encaixando-as em sua cintura para depois levar as suas para o rosto de Elena, acariciando o rubor em suas bochechas – Naquela noite, no momento em que eu coloquei meus pés ali, eu sabia que era ali o lugar onde eu deveria estar, e quando você caiu em cima de mim, vomitou nos meus sapatos, e saiu correndo, eu até me achei meio azarado...

_ Por que você tem que lembrar disso... – Elena disse relutante em ouvir. – É uma história horrível...

_ Me deixa terminar... – Damon acariciou o lábio inferior de Elena com o polegar, tentando chamar a atenção da morena para que ele dizia – Ficar todo vomitado naquela festa me deixou meio sem reação, no entanto, no dia em que estacionei o carro na frente da casa da sua tia, eu sentir mais uma vez aquela mesma sensação de estar exatamente onde eu deveria estar, e quando eu te vi aquele dia, depois de anos, eu reconheci tanto a caloura que vomitou em mim, quanto que aquele era meu destino... Que você era meu destino...

Elena estava sem palavras. Seu queixo estava levemente solto, deixando seus lábios entreabertos enquanto sua mente se esforçava para pensar em algo. Porém, as palavras doces e quentes de Damon haviam derretido todo seu raciocínio. De repente, aquele começo horrível, que ela havia acabado de descobrir, parecia apenas um encontro peculiar de duas almas que estavam destinadas a ficar juntas para toda eternidade, assim como eles haviam prometido. Damon puxou levemente o rosto de Elena, encaixando os seus lábios aos de Elena, beijando com ternura a mulher a qual ele havia sido destinado a amar.

_ Não é uma história horrível, é apenas um começo interessante... – Damon levou uma das mãos para a protuberância no ventre de Elena, acariciando mais novo Salvatore que descansava ali dentro – Pra a história de uma vida inteira...

_ Eu te amo...

Essas eram as únicas palavras que Elena poderia dizer naquele momento antes de puxar com mais veemência o rosto de Damon, selando novamente seus lábios em um jeijo cálido. E tanto ela quanto Damon, sabiam que nada mais era necessário ser dito.

_ Eu também te amo, Lena...

[FIM]


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Eu sei que faz muito tempo que não escrevo, espero não está enferrujada... A verdade é que a graduação está consumindo meu tempo, e sufocando a minha criatividade! Agora que estou de férias, e com a cabeça um pouco descansada achei que seria uma boa voltar! Espero que vocês me perdoem pela demora, e eu espero voltar a postar novamente em breve, com a continuação de All I Need, e quem sabe alguma coisa nova! E ai? o que vocês acharam? Ficou bom? Engraçado? Ficou ruim? Me digam o que vocês acharam, e as suas sugestões para as próximas histórias! Beijoos e Abraços! :***