When Love Comes Around | h.s. escrita por Emmy Alden


Capítulo 44
Pedaços


Notas iniciais do capítulo

heey, mas um capítulo
estamos chegando no final
pretendo postar mais um capítulo até amanhã de noite



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Era como se todo o ar tivesse sumido e voltado de repente para os meus pulmões. Senti vergonha do meu timbre:

"Você vai aonde?" minha voz saiu baixa e fraca como um último sussurro.

Harry me apoiou no chão novamente com uma calma que, para mim, era desesperadora.

Suas mãos deixaram meu corpo definitivamente, assim como as minhas, que agora caíam derrotadas ao lado do meu corpo.

"Estou indo para a casa do meu pai na Georgia, depois de amanhã. Provavelmente voltaremos para Londres uma semana depois."

Londres? Em uma semana? Uma semana? Uma semana colocaria um oceano de distância entre nós.

"Por quê? Você nunca me falou sobre voltar a viver com o seu pai."

Ele não aguentava mais olhar para mim e eu desconfiava do porquê.

"Eu...eu não iria, mas achei melhor assim." ele fez uma pausa. "Para mim, para você."

"Não tente me dizer o que é o melhor para mim, Styles" eu me afastei dele. "Você nem ao menos gosta de morar com o seu pai."

Assisti a ele passar a mão pelo cabelo, contrariado.

"Já estivemos nesse ponto antes, Aster. Nossa história não é fácil e nunca vai ser. Não da maneira que estamos."

Minha voz agora era amarga:

"Pensei que tínhamos concordado em passar por isso juntos. Harry, eu fui hoje à casa de Thomas justamente para terminar com ele, por você." Harry não conseguiu esconder a surpresa em seus olhos mas eu continuei. "Eu não estava nem ao menos sabendo que ele me traía a meses, Droga, a dor de saber que ele estava me traindo não se compara a que está começando a aparecer aqui no meu peito pois você disse que está indo embora. Para outro estado e então para outro país, outro continente.

Juntei todas as forças que ainda tinha para caminhar em sua direção. Passo após passo. Até que ele estivesse entre mim e uma parede. Essa força que fortalecia meu pé era a mesma que faltava para segurar minhas lágrimas densas.

"Sabe o porquê de está doendo tanto apenas ouvir uma frase sua, Styles? Porque desde o momento que você entrou pela porta da casa de sua mãe em New Hampshire, não havia mais escolha a ser tomada. Não era você ou Thomas. Era só você." agora as lágrimas caíam sem pudor algum pelo meu rosto e ele ergueu uma das mãos para limpá-las. Era humilhante o modo com eu me aconchegava em seu toque. "Eu sei, eu levei tempo demais para perceber isso, mas agora eu estou aqui, Harry, e eu não sei o que eu posso dizer para você ficar, pois cada palavra que tenho em mente soa muito mais medíocre em voz alta."

Ele me puxou para si e eu senti. Senti no seu abraço que sua decisão estava tomada. Harry achava que sabia o que era o melhor para mim. Inalei o seu perfume e o seu cheiro natural. Gravei na minha memória o modo que seus braços me apertavam contra si. Como sua respiração em minha orelha me dava uma onda de arrepios.

Me afastei para olhar em seus olhos verdes. Registrei cada detalhe do seu rosto. Pensei em dizer, como última tentativa, o quanto eu o amava, mas não adiantaria nada. Quanto menos sentimentos expostos, mais fácil seria minha recuperação. Recuperação essa que eu não tinha dúvidas que precisaria. Nunca mais seria a mesma depois dele, eu tinha certeza.

"Sentirei sua falta." ele disse contra os meus cabelos. Delicadamente ele me soltou e passou a camiseta sobre os olhos de maneira rápida. Sua voz quase não saiu quando ele disse "Vai ser melhor assim. Confie em mim."

Com um beijo na minha bochecha, ele me deixou e saiu pela porta.

Eu teria que enfrentar outras partidas dele até o dia de sua viagem.

Harry

"Mas que porra! Será que não já chega, não?" Alice olhou para mim com fúria nos olhos, mas, por fim, largou as almofadas e se jogou na poltrona a minha frente.

"Você é retardado, só pode! Que merda é essa de ir embora?" Ela voltou atrás com a almofada e jogou pela última vez em mim.

Ela havia surtado como a Aster quando eu contei que estava indo embora com o meu pai. Só que enquanto Aster chorava e partia meu coração, Alice surtava e partia minha cara. Ou, pelo menos, ansiava por fazer isso.

"Qual parte de ela ter terminado com o babaca do Thomas você não entendeu? Ela está livre, você está livre. Agora você olha para a nossa cara e diz que vai para o outro lado do oceano. Vai tomar no..."

"Ei, mocinha, nada de palavrões aqui!" O balconista lançou um olhar severo para Alice. Ela pareceu ofendida, já que eu tinha falado um palavrão há poucos minutos e saí ileso.

Estávamos numa das cafeteiras da cidade. Era a única confortável o suficiente para que permitisse que Alice me asfixiasse com almofadas. Escolha dela, lógico.

Logo depois que deixei Aster, liguei para Alice contando. Ela era a pessoa a quem eu recorria quando fazia merdas há um tempo. E apesar de quase ser morto no processo, ela sempre me ouvia e me dava conselhos.

"Minha relação com Aster vai muito além de eu e ela estarmos livres. Será que ninguém entende isso?" eu me aproximo dela e digo entre dentes para que ninguém nos ouça. "Somos meio-irmãos se você não estiver lembrada."

Alice rolou os olhos:

"Se isso realmente significasse algo, acho que vocês deveriam estar com a consciência mais pesada por ficarem se pegando a viagem inteira." senti meu rosto esquentar. "Mas que seja, se eu posso dizer algo sobre o seu pai então sei que agora que ele viu a possibilidade de colocar as garras em você, não creio que vai largar tão cedo. Já deve ter te inscrito em todas as universidades disponíveis no Reino Unido, estou certa?"

Assenti com a cabeça, absorvendo a ideia da convivência com meu pai. Ficar longe de Aster já seria um inferno, isso apenas acentuaria o sofrimento. Não era como se ele fosse uma das pessoas mais agradáveis do mundo.

"Não contei nada para Aster sobre aquilo. Gostaria que você mantivesse as cosias como estão também." Ali me olhou com uma expressão desapontada.

"Estou puta por você não ter contado nada ainda, mas sou sensata o suficiente para saber que se eu contasse a verdade apenas aumentaria 100% mais o sofrimento da minha amiga. Eu amo a Aster."

"Eu também." Alice não parecia surpresa com a minha afirmação. Ela já sabia disso o bastante.

"Deveria demonstrar isso mais, meu caro amigo. Aster não esperará por você a vida toda." ela deu um tapinha em minhas costas. "Preciso vê-la, ajudá-la a juntas os pedacinhos que você espalhou pelo chão."

Alice estava certa. Apenas esqueceu que os meus pedaços também precisavam ser recolhidos.

***


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Notas finais do capítulo

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