P.O.V Narrador
   

— Senhor Ivan – um agente entra na sala calmamente chamando pelo seu superior –
       - Fale agente Killves – o responsável pela ordem e calma daquela agência responde –
       - O agente Dubvit tem novidades sobre o delator. Na verdade ele é um agente da CIA que foi enviado para matar a senhorita Romanoff. Ele quem atrapalhou o seu plano – diz serio e calmo -
      - Descobriu mais alguma coisa? – pergunta o chefe maquiavelizando formas de contra atacar -
      - Sim senhor – responde imediatamente –
      - Então diga – esbraveja Ivan perdendo a paciência com a lentidão do rapaz –
     - Claro senhor – responde e Ivan revira os olhos. Já queria matar esse incompetente – Temos o endereço do possível local em que ele se instalou e fotos também –
     - Mande um esquadrão de poucos agentes vasculharem a área que ele reside e descobrir seu nome. Ande logo com isso, pois quero a informação até hoje à noite –
      - Sim senhor – o agente responde saindo porta a fora –
     - É hoje que eu pego esse desgraçado – murmura com um sorrisinho diabólico –

         P.O.V Natasha Romanoff

Tinha se passado dois dias desde que eu não executei a missão e nada de Ivan me chamar. Provavelmente ele deve estar furioso comigo porque falhei com a missão, porém não foi minha culpa. Ele sabe que sou boa no que faço. Nunca falho. Sempre perfeita em todas as missões. Eu realmente não sei por que faço isso. Na verdade sei sim. Já que ele não pode matar ninguém que amo, pois já estão mortos, ele pode me tirar o resto de lembranças que ainda tenho. Se eu tentasse escapar daqui e me capturassem, eu passaria por outra lavagem cerebral. Não quero passar por isso de novo. Não mesmo. Por isso é bom que isso tudo que o americano tenha falado der certo. To depositando fé nisso.
        - Agente romanoff? – o agente Killves entra me chamando –
       - Sim agente Killves – respondi impaciente. Ivan com certeza quer me ver e me da uma punição. Já era de se esperar -
       - O sr° Ivan solicita sua presença imediatamente –
        - Diga que estou a caminho – digo irritada. "O que será que me aguardar?", penso curiosa em saber qual será a punição da vez -
        - Certo senhora – respondeu e saiu –

Arrumei minha cama que estava bagunçada porque estava deitada nela quando Killves me chamou e troquei de roupa. Sai da sala e um agente me acompanhava o que era algo de rotina a qual já estava acostumada. Chegamos à sala onde Ivan comanda essa maldita agência e paro na sua frente. Ele esta sentando vendo algo no computador e para ao sentir minha presença. O agente que me acompanhava sai e Ivan se levanta esboçando um sorriso. Que horror!

— Minha amada agente romanoff – diz alisando minha mecha de cabelo –
        - Ivan – respondo no automático. Não dou nenhuma intimidade. Nunca dei –
        - Descobri o que deu errado na sua missão – fala com um sorriso enorme. Ele está feliz por saber já que odeia quando algo saiu do seu controle -
       - Posso saber o que é senhor? – pergunto curiosa. Tomara que ele não tenha descobrindo a verdade –
        - Sim, veja – diz apontando para um telão e imagens surgem ali. Merda! São fotos do Clint e do dia do nosso passeio, mas graças a Deus eu não estava nela. Parece que dei sorte – Ele se chama Clint Barton e é agente da CIA. Foi ele que deu um jeito de atrapalhar sua missão já que ele foi mandado para te matar e agora você vai fazer o mesmo –
        - Quer que eu o mate senhor? – minha voz quase vacila, mas não posso me dar esse luxo. Ele suspeitaria e isso não seria bom –
       - Sim minha querida – fala naturalmente e se senta na cadeira – Você tem três dias pra fazer isso. Se falhar será punida. Sabe como são as regras – "Sim filho da puta, eu sei como essas malditas regras são" rosno na minha mente, mas só nela, porque se falasse isso mesmo em voz alta iria direto pra sala vermelha sem dó nem piedade. E não posso me dar ao luxo de vacilar agora -
— Claro senhor – respondo com um falso sorriso como se aquilo não me afetasse. Mas por dentro de todo o meu ser aquilo me afetava mais do que qualquer coisa no mundo –