Dangerous escrita por americafanfiction


Capítulo 11
Far away


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!!



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Eu soube que Drew estava chegando pelo eco de seus saltos batendo no concreto. Reyna estava claramente nervosa, pois mexia os dedos de suas mãos freneticamente.

—Você já sabe o que vai falar? –perguntei para ela, e ela acenou que sim em resposta.

O pavilhão estava escuro, sendo iluminado apenas por um poste de luz. Andei alguns passos para trás, para a parte mais escura, assim evitando que Drew me visse de primeira, e coloquei meu capuz.

Drew chegou e encarou Reyna, como quem esperava uma explicação para aquilo.

—Hey. –Reyna disse, encarando o chão.

—Porque você me chamou até aqui? –ela disse.

—Eu preciso lhe perguntar algo muito sério, Drew.

—Okay, você está me assustando. –Ela disse, com uma risada nervosa. –Diga logo.

Reyna respirou fundo, e olhou para mim por cima dos ombros para ter certeza do que ela faria a seguir. Eu assenti. Drew não percebeu nossos movimentos, a mesma encarava suas unhas nervosamente.

—Você pode explicar o que é isso? –Reyna falou, desbloqueando seu celular e o mostrando para Drew.

—Eu não tenho a mínima idéia. –ela disse rapidamente, sem realmente ler o que estava escrito, mas eu consegui ver a mudança em sua face, como se passasse de nervosismo para... culpa.

—Por favor, não minta para mim. –Reyna insistiu. –Será bem melhor se você falar a verdade.

—Deixe–me ver o que é isto antes. –Drew falou, pegando o celular da mão da sua amiga.

Ela levou alguns segundos para ler o que provavelmente já tinha lido antes, e entregou o celular de volta para Reyna.

—O que tem isso? –ela perguntou inocentemente.

—Drew, eu sei que você é o Chxlise. –ela largou.

—O que? –Drew fez cara de ofendida. –Como você pode dizer isso de mim?

—Eu vi no seu celular, e aparentemente eu não sou a única que sabe. –Reyna disse.

—Do que você está falando? –Drew disse, e nesse momento eu senti que deveria “dar as caras”.

—Rachel me disse que você é, ou faz parte, desse Chxlise, seja lá o que isso for. –eu disse, dando alguns passos para frente, onde tinha um pouco mais de iluminação.

Ela engoliu em seco a me ver. Não sei exatamente o porquê, mas ela sempre ficava um tanto nervosa quando estava ao meu redor.

—Eu não escrevi isso, Annie...

—Quantas vezes vou ter que te falar para não me chamar de Annie? –eu disse, avançando para mais perto dela.

—Por favor, Drew... –Reyna disse, um tanto melancólica. –Apenas admita.

—Eu não escrevi isso, Reyna! –Ela disse. –Você tem que acreditar em mim, você é minha melhor amiga!

Reyna engoliu em seco, olhou para mim e assentiu. Eu dei um sorriso um tanto perverso: fazer esse tipo de coisa me lembra dos velhos tempos com Thalia.

—Admita! –eu gritei e andei mais um passo para frente, assustando Drew, que gritou em reação.

—Eu não escrevi! –ela gritou, com lágrimas nos olhos.

—Se não escreveu, sabia da existência disso, não é? –perguntei.

Ela não respondeu, apenas encarou seus pés e finalmente deixou as lágrimas caírem de seus olhos.

—Pare de chorar. –eu disse. –Você sabia, não? E você deixou. Você sabia que eles iam postar aqueles horrores sobre mim e mesmo assim os deixou postar.

Ela continuou sem responder, apenas chorava. Reyna não olhava para a situação. Por fim, minha paciência acabou. Chutei com os pés dela com a maior força que consegui juntar, pegando–a desprevenida e a fazendo cair sentada no chão. Olhei para Reyna estendi minha mão. Ela olhou de volta para mim, seus olhos cheios de lágrimas, enfiou sua mão na bolso e de lá retirou uma tesoura e entregou–me o objeto na mão.

—Admita! –eu disse para Drew, segurando seus cabelos loiros e finos em minha mão esquerda e com a outra mão, segurava a tesoura.

—Sim! –ela gritou desesperada, e eu a imobilizei. –Eu sabia! Eu sabia, eu não os impedi de postar, desculpe! Mas eu juro por tudo que eu acredito que não escrevi isso... Por favor, não me machuque. –ela falou em um tom mais baixo.

Suspirei. Eu sabia que não tinha sido ela, mas queria uma prova concreta de que ela sabia quem havia sido. Eu abaixei a tesoura para evitar machucá–la, mas ainda segurava seu cabelo e a imobilizava no chão.

—Reyna, me dê um cigarro. –eu disse, e ela entregou–me um avulso junto com um isqueiro. –Quem foi que escreveu a publicação, Drew? –perguntei calmamente enquanto acendia o cigarro.

—Eu... –ela fungou. –Eu não posso falar.

Sorri novamente, sentindo o lado perverso ascender em mim. Traguei o cigarro e o segurei em minha boca, e com a mão que agora estava livre, peguei a tesoura do chão e puxei seu cabelo mais forte, passando a tesoura um pouco depois de seu couro cabeludo. Drew gritou e tentou se mexer, mas Reyna segurou seus braços. Depois de cortar praticamente um rabo de cavalo inteiro da garota, que tinha as mechas compridas até a bunda, continuei a picotar seu cabelo de todas as formas possíveis. Depois de ter terminado o “trabalho”, traguei novamente o cigarro e larguei a tesoura no chão, levantando–me e a deixando livre no chão. Reyna a soltou também.

—Porque você fez isso? –Drew chorava. –Pensei que fossemos amigas.

—Você nunca foi minha amiga. –respondi. Ela olhava para seu cabelo jogado no chão e continuava derramando mais e mais lágrimas. –Reyna. –eu disse como ordem, e ela fez o que estava combinado.

Reyna segurou novamente os braços de Drew, e eu abaixei–me em frente a elas.

—Isso é para você aprender a nunca mexer comigo de novo, garota.  –dito isso, peguei o isqueiro e o acendi em cima das mechas de seu cabelo, fazendo pequenas chamas incendiarem, de pouco em pouco, tudo o que foi seu lindo cabelo.

Levantei–me de novo e dei as costas para as duas, fumando meu cigarro e indo embora sem virar para trás.

Eu cheguei a meu dormitório e tive uma pequena surpresa esperando–me na porta: Percy. Ele estava distraído em seu celular, seus olhos verdes altamente concentrados em escrever algo no teclado. Fiz um barulho com a garganta para que ele percebesse a minha presença, e ele desgrudou os olhos do aparelho e olhou para mim, bloqueando seu celular em seguida.

—Hey. –ele disse.

—Hey. –respondi, um tanto envergonhada.

Não sabia se ele tinha lido o artigo ou não mas, se ele tivesse, tinha certeza de que ele saberia que era verdade, pois ele havia visto um panfleto exatamente igual ao pôster que aparecia ao fundo da foto que foi postada no jornal.

—Então... –ele começou. –Você quer dar uma volta?  O dia está fresco e bom, sei exatamente onde podemos ir. 

—Eu não estou muito no clima, Percy... –respondi, mas ele insistiu.

—Ah, vamos lá, garanto que você não saiu nenhuma vez do internato desde que veio para cá. –ele disse, puxando–me de leve pela mão.

—Saí uma vez para encontrar uma antiga amiga... Mas ela nunca apareceu. –eu disse, ainda tentando entender porque Zoe tinha me deixado sozinha  esperando e depois não ter respondido mais nenhuma de minhas mensagens.

—Eu prometo que não vou te dar um bolo*. —ele disse, puxando–me de leve novamente, ficando extremamente perto de mim.

—Ok. –eu disse, olhando diretamente em seus olhos. Ficamos alguns segundos apenas olhando fixamente um para o outro, com uma pequena distância entre nós. E eu queria tanto acabar com essa distância... –Acho que não vai fazer mal algum.

Eu afastei–me dele, sabendo que, apesar de realmente querer ele, nada bom iria sair disso.

—Bom. –ele disse, e deu um sorriso de canto sem mostrar os dentes. Ele segurou minha mão e saiu andando, e eu fui atrás dele, já que estava praticamente sendo puxada. –Minha moto está lá em baixo, já até deixei um capacete especial para você.

—Especial? –eu perguntei, soltando uma pequena risada nervosa.

—Bom, como eu normalmente não levo garotas na minha moto, tive que pegar emprestado com uma japinha que era um antigo contato de Leo. –ele disse, enquanto entrávamos no elevador para sair da mansão. Eu o encarei como quem ainda precisava de respostas, e ele soltou um suspiro. –É da Hello Kitty.

Eu ri.

Não conseguia achar uma palavra para descrever meu sentimento naquele momento. Eu estava na moto de Percy, abraçada em seu abdômen e sentindo o vento batendo dos dois lados enquanto passávamos por uma estrada que saía da cidade.

 Eu me sentia diferente.

Quando Percy estacionou a sua moto, nós descemos da mesma, e eu olhei em volta. Era um estabelecimento perto de praticamente nada, mas vendo pelo olhar de Percy, parecia ser um tipo de porto seguro para o mesmo.

—Lar, doce lar. –ele disse, com um sorriso no canto do rosto. –Seja bem vinda ao nada.

Eu ri, e só então fui perceber que era realmente nada. Era um bar, que aparentemente também era uma lanchonete, com o nome de Nothing.

—Nunca ouvi falar desse lugar, e isso que conheço Nova York da cabeça aos pés. –eu disse, enquanto caminhávamos em direção ao nada.

—É meu lugar secreto, sinta–se lisonjeada por estar aqui. –ele soltou, tirando uma carteira de cigarros do bolso de sua jaqueta de couro e levando um dos cigarros até seus lábios.

Eu poderia o observar fazendo isso o dia todo. Sua simplicidade ao colocar uma coisa que mata entre os lábios e acende–la, ao contrário de Augustus Waters. Percy não hesitava em momento algum, apenas tragava seu cigarro pacificamente, como se fosse a única coisa que precisasse fazer.

—Vai me encarar demais, loira? –ele disse, segurando o cigarro entre os dentes e tirando mais um de sua carteira, entregando o mesmo para mim.

Eu tentei recusar, pois havia meu próprio cigarro, porém lembrei que havia deixado o mesmo com Reyna. Aceitei, acendendo com meu isqueiro florido.

—Então, você trás todas aqui? –perguntei, brincando.

—Não, só as especiais. –ele respondeu, com tom de brincadeira.

—Nem mesmo Drew? –provoquei, mas ele cortou a brincadeira e não me respondeu, apenas continuou a tragar seu cigarro.

Entramos no bar/lanchonete, e um sino em cima da porta anunciou nossa entrada. O cenário parecia, realmente, uma cena dos anos 70. Pessoas de todas as idades bebendo e fumando com livre arbitro, sem dar a mínima para regras sanitárias. Percy sentou–se em um banco no balcão, que era revestido com uma madeira rústica, e eu fiz o mesmo, sentando–me ao seu lado.

—Me traga duas doses do da casa, por favor. –ele ordenou para o bartender, que parecia  o conhecer.

—É pra já! –ele disse, tirando dois copos de debaixo do balcão e colocando tequila até a metade em ambos. Voltei a prestar atenção em Percy, sem ver o que o barmen havia usado para fazer a tal bebida da casa. –Trouxe uma garota consigo hoje, em? –ele perguntou animado, colocando nossas bebidas em nossa frente.

Percy riu.

—Joe, essa é Annabeth. –ele disse, segurou o copo com a bebida. –Annabeth, Joe.

Ele então virou o copo, e eu me senti segura para fazer o mesmo. Assim que virei todo o liquido em minha boca, senti um gosto horrível e ardente descer pela minha garganta, e fiz uma careta.

—Como você consegue tomar isso sem fazer careta nenhuma? –perguntei incrédula.

—Força de costume. –ele respondeu apenas. Eu havia me esquecido que estava fumando um cigarro, pois o mesmo estava queimando sozinho entre meus dedos. –Vai fumar o cigarro que eu te dei ou vai deixar o ar fumar?

—Desculpe, eu me distraí. –dei uma desculpa esfarrapada para evitar dizer que estava prestando, novamente, atenção nele.

Ele deu um meio sorriso e pediu mais duas doses da bebida, mas eu não queria tomar aquilo de novo.

—Percy... Eu não sei se você é humano ou mutante, mas eu, de jeito nenhum, vou tomar isso de novo. –eu disse, o encarando com um olhar pouco desesperado.

—Não se preocupe, loira, as doses são para mim. –ele falou, recebendo ambas as doses e virando–as em menos de cinco segundos. –Peça o que você quiser, só queria dar um aquece para nossa longa noite.

—Eu vou querer um chopp, por favor. –pedi a Joe, e ele trouxe–me depois de um certo tempo. –Então... o que você quis dizer com força de costume? Você vem aqui muito?

Eu estranhei a resposta anterior dele pois o lugar onde estávamos não era nem um pouco perto do internato.

—Eu morava aqui perto com meus pais. –ele disse. –Costumava vir aqui com meu velho, mas depois de um tempo comecei a frequentá–lo sozinho.

—Uau, o garoto da roça fugia de casa para encher a cara em um bar da vizinhança. Típico de um filme. –falei.

Ele riu, e eu beberiquei alguns goles de meu chopp.

—Não é bem assim... –ele disse. –Era um costume vir aqui com meu pai, mesmo quando eu era um piá e vinha aqui apenas para beber suco... Era um costume, e costumes nunca vão embora.

—Porque você começou a vir sozinho então? –perguntei inocentemente, com um resquício de medo da resposta.

—Porque eu não quis deixar de vir apenas porque meu pai havia morrido. –ele falou, fazendo um sinal para que Joe trouxesse um chopp para ele. –Vir aqui fazia parecer que, não importa o que acontecesse, no final do dia ele entraria por aquela porta e pediria o da casa.

—Ah... –eu disse, sentindo que o garoto havia compartilhado algo extremamente particular comigo e sentindo–me desconfortável com isso. –Meus pêsames.

—Já fazem anos, e minha mãe já é até casada com outro filho da puta. –ele falou, e bebeu alguns goles de seu chopp, eu fiz o mesmo.

Ficamos em um silêncio desconfortável por alguns segundos, até que ele puxou outro cigarro de seu maço e o acendeu.

—Sério, eu não sei quantas leis esse restaurante quebra só olhando assim... –eu disse, tentando desviar assunto ruim que estava pairado entre nós.

—Acho que quebra todas. –ele disse, e riu enquanto tragava seu cigarro.

—Como isso ainda está aberto? –eu ri, e vi Joe se aproximar.

—Digamos que eu tenha um amigo na polícia federal, então eles nunca olham aqui. –ele disse, enquanto preparava o da casa para outros clientes.

Eu ri, mas não continuei aquela conversa. Por horas, ou pelo menos foi o que pareceu, eu e Percy conversamos sobre quase tudo, as vezes com intervenções de Joe, enquanto bebíamos. Percy não parou de beber por um instante, e eu hesitei um pouco ao lembrar que nós havíamos chegado até aqui em uma moto.

A porta da lanchonete abriu–se bruscamente, revelando um grupo de homens, talvez um ou dois anos mais velhos do que Percy. Eles estavam rindo e conversando alto, até que um deles olhou até nós e cutucou o que parecia ser o maior do grupo. Quando todos nos enxergaram, eles imediatamente mudaram de expressão.

—Percy, tem algo de errado com aqueles caras... –eu disse, tentando soar o mais calma possível.

—Quais caras? –ele disse, olhando para mim. Eu apontei para a porta com o olhar, e então ele olhou também. –Oh, merda...

Eu me permiti ficar um pouco assustada. Os caras estavam vindo em nossa direção, e Percy parecia um pouco aterrorizado também.

—Percy Jackson... –o maior disse. Ele era negro, usava uma camiseta branca que ressaltava seus músculos e, por cima, usava uma camisa jeans. –Pensei que nunca mais ia te ver.

—Charles... –Percy disse,  levantando as sobrancelhas para o mesmo.

—E quando falo que pensei que nunca mais ia te ver, digo que não queria nunca mais te ver. –ele soltou, mas deu uma risada irônica para descontrair. –Eu te expulsaria, mas você está na companhia de uma bela garota, então eu talvez só tenha que te dar umas porradas, pelos velhos tempos.

Eu analisei ele. Enquanto o mesmo parecia estar se divertindo, calmo e descontraído, Percy suava frio. Eu não conhecia Charles, mas pude ver de primeira que os dois tinham algum tipo de rixa.

—Esse bar não é seu, Charles. –Percy falou, tentando manter sua pose de badboy. –Você não tem como me expulsar daqui.

—Eu não vou te expulsar daqui, Perseu. –ele falou, rindo. –Você ainda nem me apresentou esse lindo pedaço de carne que carrega consigo hoje.

Percy respirou fundo. Pude perceber que ele se incomodou com esse comentário, pois começou a ficar vermelho e a cerrar seus punhos. Eu não pude evitar de dar um pequeno sorriso.

—Essa é...

—Annabeth. –eu disse, e estendi a mão para ele. –É um prazer.

—O prazer sempre será meu. –ele falou, e levou minha mão até seus lábios, beijando a mesma.

—Escute, Charles... –Percy começou.

—Eu já disse que, para você, eu sou apenas Beckendorf. –Charles disse.

—Escute, Beckendorf... –Percy se corrigiu. –Se não for muito incomodo, nós já estamos de saída.

—Incomodo? –ele falou, ironicamente. –Vai... Foi um prazer.

Percy levantou–se então da cadeira, e cambaleou. Eu percebi que ele estava bêbado demais para sair caminhando sozinho, então agarrei–me em seu braço e o acompanhei até a porta de saída.

—Quem são esses? –perguntei para Percy.

—Lembra quando eu te perguntei o que você havia feito para estar na Meriwheter? –eu assenti. –Então, eles são a culpa de eu estar lá.

—O que você quer dizer com isso? –perguntei, e ele hesitou. Nesse momento, os sinos  da porta da lachonete soaram, anunciando que alguém estava saindo do bar.

—É uma longa história, eu te conto depois. –ele disse, apressando o passo. –Agora vamos, tenho certeza que Charles e seu bando não vão simplesmente nos deixar ir embora.

—Só ouvi verdades. –a voz de Charles encheu meus ouvidos, e um calafrio percorreu por minha espinha. –o que, você achou que eu simplesmente ia deixar você ir embora assim, depois de tudo o que fez?

Percy falhou ao caminhar.

—Você sabe o que nos custou? –ele continuou. –Você me deixou durante um ano e meio na prisão! Nós não te vemos desde aquela época, Perseu... Você não achou que ia sair ileso disso, achou?

Percy engoliu em seco, e eu fiquei me perguntando onde diabos havia me metido. Os amigos de Charles começaram a se aproximar de Percy, puxando me para longe do mesmo.

Sem nem dar algum sinal ou aviso, Charles desferiu um soco no maxilar de Percy que, já que estava bêbado, se desequilibrou e caiu no chão.

—Isso é por ter me entregado. –Charles disse, e fez um sinal para seus amigos. –E isso... –seus amigos começaram a chutar Percy muito forte. –Bom, isso é porque eu quero.

Eu estava chocada demais para fazer qualquer coisa. Eu queria gritar para que eles parassem, mas sabia que não ia adiantar de nada.

—Pare! –o grito desengasgou–se de minha garganta. –Charles, por favor, pare!

—Eu não estou fazendo nada com ele, querida... Ele fez isso consigo mesmo. –ele disse, e uma lágrima solitária escorreu de meu olho.

—Por favor... –eu disse, enquanto ouvia urros de dor vindos de Percy. –Por favor, peça para eles pararem.

Charles sorriu, e deu um assovio. Os garotos imediatamente pararam de bater em Percy e saíram de perto do mesmo. Percy se contorcia no chão, soltando leves múrmuros de dor. Um garoto loiro cuspiu em nele.

—Você teve sorte, Perseu. –Charles disse, enquanto seus amigos entravam de volta no estabelecimento. –Eu só não te matei hoje porque você está em boa companhia.

Eles enfim entraram, e eu fiquei sozinha com Percy, que sangrava em vários lugares. Eu não sabia o que fazer.

Então, corri até ele.


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Notas finais do capítulo

IM SO SORRYYYY eu não queria demorar tanto mas NÉEEEE, meu pc queimou o HD dessa vez e eu perdi realmente TUDO o que eu tinha, tudo mesmo, e ainda por cima é bem caro pra arrumar e eu recentemente quebrei o iphone seis do meu amigo e vou ter que pagar, então não tenho como consertar meu pc. To postando do note da minha mother e prometo que essa semana, sem ser esse capítulo, vai ter mais umzinho!
EU AMO VOCÊS, ME PERDOEM E COMENTE, FAVORITEM, RECOMENDEMMMM eu tava muito louca pra postar isso e agora que eu consegui, espero que aproveitem
QUEM QUISER QUE EU MANDE O LINK DO SITE, SÓ PEDE NOS COMENTÁRIOS ele não tá 100% pronto, ainda faltam alguns ajustes finais, ABRAM O SITE PELO COMPUTADOR PQ A VERSÃO MOBILE É UMA MERDA
por favor, comentem, isso vai me incentivar bastante....




AGORA SOBRE O CAPÍTULO: ele teve duas centralizações: uma foi a Annie sendo vadia e outra foi Percabeth
Era para ser dois capitulos separados, mas eu quis compensar a demora e coloquei tudo junto
EU REALMENTE ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADOOOO
kisses, meri



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