Samantha não é a garota certa para ele. escrita por Bee


Capítulo 1
ÚNICO.


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoas, então, eu sei que eu acabei de postar uma fic Seddie (se não leu, corra ler) e eu tava tipo lendo fics Seddie em inglês e vi duas fics bem curtinhas e divertidas de momentos Seddie que a Marissa meio que estraga, e eu pensei: Po, vamos fazer uma com a Marissa narrando, ia ser legal, e aqui estamos.
Então boa leitura, se alguém vai ler haha
E espero que gostem.
Enjoy it.



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Eu fiz de tudo para proteger meu pobre menininho desde que Leonard nos deixou, protegi até demais, mas não adiantou muita coisa, afinal ele sempre ia atrás daquela garota, e aquela garota era confusão, ela iria machucar Freddie novamente, mais cedo ou mais tarde. E saber que pouco podia fazer estava me matando.

Aquela garota, Samantha, nunca foi boa pessoa, mas era ainda pior quando se tratava do meu pequeno Freddie-bear, ela vivia a machuca-lo, física e emocionalmente, e ele ter voltado a Los Angeles apenas para conseguir mais um encontro com aquela maldita menina estava me matando.

Ela havia o ligado certa vez, e ele voou para Los Angeles na mesma noite, aquilo me matou, pois ele acabou não voltando inteiro para mim, ela havia o machucado, mesmo que ele tenha dito repetidas vezes que não havia sido culpa dela. Desta última vez que ele foi para Los Angeles, eu havia o proibido de ir, havia dito que se ele fosse eu ia ficar magoada, e meu Freddinho não deve querer ver a sua própria mãe magoada. Mas nem isso resolveu, ela o transformou em um rebelde.

Eu não estava realmente me preocupando com aquela garota Samantha quando estava longe, afinal, em pouco tempo Freddie ia cansar de viajar alguns finais de semana. O problema foi quando ela voltou para a cidade, agora ela e Freddie estavam o tempo todo juntos, eu via cada vez menos o meu garotinho, ele não me deixava nem entrar em seu quarto mais. Era como se eu não o conhecesse mais. Só porque ele acha que já é um adulto totalmente crescido não quer dizer que ele seja. Ele pode ter 18, 20, 56 anos, e vai continuar sendo meu bebê.

Eu comecei a me preocupar mesmo no dia em que ele a trouxe para jantar. Eu estava de folga, e deixei que ele a trouxesse, afinal, seria um tempo para mostrar para o meu filhinho que aquela garota não era certa para ele, ele merecia uma menina melhor, como a filha da minha colega de trabalho Tracie, ela era um perfeito espécime, mesmo com os óculos e o fato de ela não possuir dentes.

Mas aquela loira chegou a minha casa como se fosse dona do lugar, e isso me irritou. A forma como ela puxou meu menino pela gola estragando o trabalho incrível que eu fiz ao passa-la e deixa-la engomada para ele, ela o beijou sem se importar com o fato de eu estar ali ao lado deles.

- Nossa, tua casa é mais estranha do que eu me lembro, Fre-cúla. – ela disse isso com um sorriso ao encarar minhas paredes com papel de parede antibacteriano. – Não acredito que ainda tem plástico cobrindo o sofá. – Samantha disse animada, e então com um olhar de cumplicidade ela e Freddie trocaram um sorriso e eu não gostei nada daquilo.

- Pois é, Samantha. – eu disse calmamente me colocando próxima a ela – Algumas coisas nunca mudam, como o fato de você ser uma delinquente. – Eu sorria vitoriosa, eu sei que sorria, mas ao ver o olhar de meu filho meu sorriso se consumiu como a chama de uma vela perante o vento, rápida e dolorosamente.

- Mãe, isso foi rude. – Freddie disse abraçando os ombros da garota loira que nem ao menos piscava.

- Não, Freddie, está tudo bem. – a garota ousou dizer, como ela se atrevia a usar aquele tom condescendente comigo. – Eu que sua mãe não faz por mal, ela só tem uma péssima primeira impressão de mim.

Como Freddie podia se enganar por aqueles olhos e aquela forma de falar. Claro que eu tinha uma péssima primeira, segunda, terceira impressões dela, ela sempre foi uma destruidora de lares que acabou com meu sossego ao chegar e bater em meu filho, e sempre magoa-lo de um jeito que ele nunca deveria ser magoado. Eu sempre fiz de tudo para protegê-lo, mas ele parecia gostar de sofrer nas mãos dela.

- Mãe, eu vou para o meu quarto com a Sam e só volto na hora do jantar, entendeu? – meu Freddie-bear ousou dizer em uma voz imperativa, me desafiando, e partindo para o quarto antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Mas ele sabia que eu nunca deixava nenhuma menina entrar naquele quarto, como ele levava justamente a garota errada para lá?

Eu não consegui me concentrar direito enquanto fazia a minha janta, eu só queria saber o que eles estavam fazendo naquele quarto. Aquela menina já pode ter tirado a pureza do meu filhinho agora mesmo, mas eu prefiro pensar que ele não faria isso. Ele sabe muito bem que ela só não é a pessoa certa para ele.

Afinal como ela seria? Ela é uma delinquente, violenta, rude, malcriada e uma pessoa sem freios, ela é o completo oposto do que eu sempre fui. Eu sempre acreditei que ele ia acabar conhecendo uma garota limpa e educada como eu e acabaria se apaixonando por ela. Mas ele escolheu Samantha. Eu ainda espero que esse relacionamento não dure.

Já fazem dois meses desde o jantar estragado pela presença de Samantha. Ela comeu como um porco e fazia piada de tudo que eu fazia ou falava. E Freddie? Ele deveria ter me defendido, eu o criei para isso, não para ficar rindo com aquela garota.

Eu notei naquele jantar que ele estava até comendo como ela, não se importava em fechar a boca ao mastigar, ou se ele falava de boca cheia ou não. E isso me matou, meu pequeno menino estava adquirindo hábitos nojentos daquela garota.

Eu só queria chegar em casa e descansar, e quem sabe aproveitar um tempo com meu filho, se aquela garota não o tivesse sequestrado, ou pior. Eu subi pelas escadas, afinal andar era a melhor forma de exercício físico. Cumprimentei meu namorado de longa data, Lewbert e subi pronta para tomar um banho quente e tirar todos os germes que eu possivelmente trouxe do trabalho para cá. Mas já no corredor do oitavo andar eu parei chocada. Freddie estava com aquela garota, aos beijos.

Deixa eu melhorar, não aos beijos, aos amassos (é assim que vocês jovens falam hoje em dia?), a garota estava prensada contra a parede do corredor, com as pernas presas ao redor da cintura do meu menino, e o que me deixou mais preocupada, Freddie estava com uma das suas mãos por baixo da camiseta dela. Eu sei bem o que eles estavam fazendo e no que resultaria aquilo.

- Fredward Karl Benson? – eu gritei e ele parou o que estava fazendo me encarando.

- Ma-mãe? – ele estava mesmo gaguejando? – Achei que ia trabalhar até mais tarde como sempre.

- Eu havia te deixado um recado dizendo que hoje eu chegaria mais cedo, se tivesse lido teria me poupado disso. – eu comentei irritada, os meus olhos presos na garota loira que continuava com as pernas na cintura dele. – Samantha, pode descer de cima do meu Freddie-bear...

- Mãe! – ele resmungou como sempre, não entendo porque, eu sempre o chamei de Freddie-bear desde que ele nasceu e ele sempre adorou.

- Por favor, Samantha. – Pedi para a loira e ela me obedeceu. Ela me obedeceu? E não me chamou de velha coroca, ou de qualquer outra coisa?

- Eu acho que agora é hora de nós três termos uma conversa, antes que isso fique complicado. – Eu sussurrei para os dois, e indiquei a porta da minha casa.

- Mãe! – Freddie resmungou novamente parecendo irritado. Eu apenas dei um olhar impaciente e ele abaixou a cabeça e seguiu para dentro de mãos dadas com a loira.

Nos sentamos os três no sofá verde coberto por plástico que eu cuido tanto. Freddie de mãos dadas com a garota e ela lá, apenas me encarando, sua face não possuía mais aquele sorriso sarcástico que era sua marca registrada. Ela estava séria, e isso era apenas para tentar me convencer e ao meu Freddie que ela mudou, mas garotas como ela nunca mudam.

- Eu vi o que vocês estavam prestes a fazer no corredor... – eu comecei, eu estava encabulada de ter que discutir isso com o meu filho e sua namoradinha delinquente.

- Mãe! – Freddie protestou novamente, e só recebeu o meu olhar arregalado que ele tanto conhecia – Eu acho que não precisamos ter essa conversa.

- Fredward, você está com a mão no peito dela. Acho que precisamos conversar sim. – eu disse alarmada, e vi meu filho corando violentamente.

- Eu acho que vou me matar, já volto. – Freddie sussurrou para a garota, mas minha super audição me impediu de não ouvir. Ela havia sussurrado que o amava. Como essa garota era esperta, mas eu não seria enganada.

Ele se levantou, nos deixando ali sozinhas. Era hora de eu poder conversar de verdade com essa menina arrogante. – Então, Samantha – eu comecei e ela me olhou alarmada – Você ama mesmo o meu filho?

- Sim, ou eu não teria dito isso para ele. – ela respondeu, tão rude, como Freddie podia aceitar uma garota tão rude em sua vida?

- E quais são suas intensões com ele? Pretende machuca-lo física ou psicologicamente? – Eu perguntei procurando um pequeno desvio naquele olhar que indicasse que sim.

- Não, não quero machuca-lo nunca mais. – Sam disse calmamente olhando fundo nos meus olhos – Eu só quero ser feliz e o fazer feliz.

- Você não me engana, Samantha. – eu disse entredentes finalmente mostrando a que vim. – Você não é o tipo de garota para o meu Freddie, e eu sei que você vai acabar o machucando novamente, e se você fizer isso, eu estarei aqui para acabar com sua vida. – Eu sussurrei para ela, mas o olhar dela não desviou nem um centímetro do meu, ela me olhava calmamente.

- Eu sei que não sou o tipo de garota que você quer para o seu filho, eu não sou nem o tipo de garota que eu ia gostar de ter próximo de Freddie. Mas eu o amo, e ele me ama também, isso não será uma questão que irá nos atrapalhar, ele também não era o tipo de garoto que eu juraria amar pelo resto da minha vida, mas aqui estou. – Sam sussurrava também como se só para que eu escutasse. – Mas eu te prometo, eu mudei, mudei por ele, não completamente, você está certa, ninguém muda da água para o vinho assim, mas estou me policiando para não liberar o meu lado violento. Sei que você não me quer na vida do Freddie, mas isso vai depender dele, apenas dele. Se ele me quiser na vida dele por mais um ano, eu ficarei feliz ao seu lado, se ele me quiser por uma vida, eu não vou me importar. E espero que você não se importe, pois nós duas só queremos o melhor para ele, disso eu tenho certeza. – ela falava tão calmamente, e eu encarava aqueles olhos mudarem do verde para o azul conforme a luz os clareava. Eu não sabia se acredita nas palavras que ela dizia, mas como ela havia dito, Freddie tomaria a decisão. E eu sei que ele não vai querer essa menina muito tempo. Vai ser só questão de tempo até ele ver que ela nunca vai mudar e que ele pode conseguir alguém melhor que essa garota.

Há dois anos eles estão juntos, e eu não sei mais o que fazer. Freddie não desistiu daquela garota, ele na verdade está cada vez mais próximo dela. Eu estava pronta para ter uma conversa séria, pronta para fazer com que ele desistisse daquela garota, afinal, agora eu estava ficando realmente preocupada com esse relacionamento.

- Mãe, você pode vir aqui? – Freddie pediu com a voz mais séria do que o normal. Eu, é claro, fui até seu quarto, não era mais um quarto de menininho, não era mais o quarto de Galaxy Wars que eu montei com tanto carinho. Ele indicou para mim que eu devia me sentar em sua cama, e ele se sentou na cadeira do computador bem de frente para mim. Quando Freddie havia começado a deixar a barba crescer?

- Então mãe, peço que me escute sem me interromper, tudo bem? – Ele pediu e eu assenti positivamente. – Eu sei que desde o primeiro momento em que viu a Sam você achou que ela não era a menina certa para mim. – Ele disse tão calmo, mas eu estava cruzando os dedos para que ele dissesse que concordava comigo nisso. – Você estava certa, ela era uma pessoa horrível, ela era rude, uma delinquente juvenil, uma pessoa que não teria nenhum futuro. Mas talvez eu não seja mais o garotinho que você queria que eu fosse. Eu cresci e Sam também, e eu simplesmente amo ela mais do que jamais poderia pensar amar alguém.

- Você ainda nem sabe o que é amor. – eu resmunguei e Freddie bufou.

- Eu sei o que é amor, mamãe. Eu consigo ver naquelas fitas antigas que você tem do papai. Eu sei o que é o amor porque eu sei como você costumava olhar para o papai e como ele costumava te olhar. Eu sei o que é amor porque eu lembro quantas noites chorando você passou desde a morte do papai, eu sei o que é o amor porque você levou anos para começar a se envolver novamente com alguém, e mesmo que esse alguém seja o Lewbert, eu apoio. – meus olhos lacrimejavam, e eu já sabia onde tudo aquilo ia dar mais cedo ou mais tarde – E a única coisa que peço é que apoie o meu relacionamento com a Sam, você é muito importante para mim, mãe, e para Sam também, mesmo que ela nunca assuma.

- Ela me odeia. – eu murmurei e ele sorriu.

- Não, ela não odeia, ela te admira do mesmo modo que eu te admiro. – ele sorria doce para mim, eu havia criado esse menino tão bem, só queria que ele não continuasse com ela -Ela sempre me fala o quanto te acha forte, e que essa sua paranoia com germes se deve a forma como você perdeu o papai. E você sabe que é verdade. Eu quero que você saiba, mamãe, que eu quero casar com a Sam, e quero ter uma família ao lado dela, e prometo que darei todas as vacinas, e banhos antigermes que você ache necessário nos meus filhos. Mas quero ter essa família com a Sam, com nenhuma outra, porque sim, ela é a garota certa para mim, assim como eu sou o tipo certo de homem para ela, e mesmo com nossas brigas e desentendimentos nosso relacionamento vai permanecer forte e inquebrável. – Eu estava sem palavras, e Freddie notou, então me abraçou – Eu quero pedir a Sam em casamento, mamãe. Mas eu quero que você aceite meu relacionamento. Não que se você não aceitar eu não vou casar, eu só quero isso para uma melhor convivência entre nós três. – Eu apenas assenti, eu prometi que tentaria aceitar.

Tentaria aceitar que talvez Samantha Puckett fizesse meu filho feliz, e que talvez ela fosse a garota certa para ele. Pois o que ela havia dito certa vez era certo, eu queria meu filho feliz, assim como ela. Eu devia aceitar isso, e foi assim que eu comecei a aceitar (parcialmente) aquele relacionamento. Eu ainda não gostava dela, e isso era claro, ela dizia como me odiava algumas vezes por ano, mas isso sempre nos divertia. Contanto que meu Freddie estivesse feliz, eu aceitava qualquer coisa, até mesmo que Samantha Puckett, a delinquente, rude e incontrolável, era a garota certa para meu Freddie-bear.


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Notas finais do capítulo

E ai, alguém realmente leu até aqui? E se leu achou tão ruim? Eu sei que não teve muito Seddie, pois como é em primeira pessoa seria estranho a Marissa no quarto enquanto eles faziam amor, ou algo assim.
Então, eu estava pensando em escrever mais ones Seddie e algumas Bade, mas será que devo? A próxima one que eu queria escrever é uma hot, então, depende de vocês. Se quiserem mais me avisem, me deixem saber para assim eu saber se devo ou não.
Beijos, quero que me contem o que acharam.



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