De Repente É Amor escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 27
Capítulo 26 - Olhares Repetidos.


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoas!
Hoje vim com alguns spoilers para vocês. 4 na verdade. Porque, estou boazinha.
1- Lembram que eu falei que teríamos a Florence bêbada aqui? Teremos sim, mas, na noite que ela ficará, haverá bem mais que isso. Sério, Flore vai fazer uma coisa babadeira. Chutes?

2- Sim, ela vai até o Canadá. Motivo? Não posso revelar.

3- Vem a revelação de um segredo por ai.

4- Vem tragédia por ai também.

Boa Leitura!



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Ponto de vista: Florence Elliott.

O Iate ancorou no cais, alguns minutos depois de meu discurso. Para quem queria confusão, Viktor parecia assustado demais com a que teve. A verdade é que ele estava apavorado com a possibilidade de eu convencer Nathaniel a denuncia-lo a policia. Bem, eu não faria isso, devido ao fato do Nath já ter vários outros problemas, e o conhecia o suficiente para saber que ele não decidiria por conta própria, mas, isso não queria dizer que Peggy não ferraria com Viktor e os outros no jornal. Minha amiga sabe ser má, com quem merece.

               Castiel me ajudou a carregar Nathaniel, até minha casa, junto com Peggy; Ele não estava em condições de ir para seu apartamento e ficar sozinho lá, no estado que se encontrava. Recusei a  ideia de Ambre vir conosco rudemente, e afirmei que cuidaria dele muito bem sozinha.

              Por sorte, eu não encararia um interrogatório da minha tia, sobre essa situação; Eu machucada, e o Nathaniel tropeçando nos próprios pés. A mesma para variar, havia ido passar a noite na casa de seu namorado, já que não queria ficar sozinha, levando em conta que achava que eu voltaria tarde, por estar me “divertindo” na festa. Mal sabia ela, que a diversão passou longe dali.

               Dake para benefício dele, não tentou se aproximar de mim de novo, eu nem sabia o que faria se ele tentasse. Doía tanto saber que ele foi capaz de participar de uma coisa dessa. Não era uma dor latente e direta. Era um dor lenta, que se instalava pouco em cada parte, por menor que fosse, do meu corpo. Eu me sentia fraca. Incapaz. Me sentia derrotada pelo obvio. Era como se a certeza de que acabaria assim, sempre tivesse estado ali, mas, eu nunca quis aceitar.

         Abri a porta da minha casa automaticamente, e depois abracei meu corpo, enquanto encarava Castiel colocando Nathaniel no sofá, e Peggy, tirando os sapatos dele, sendo cuidadosa de um jeito que eu nunca a vi sendo. Logo me lembrei das palavras dela uma vez para mim. “Quem importante para você, é importante para mim”.

—Quer que fiquemos aqui, e te ajudemos com ele? Podemos passar a noite. — Castiel se ofereceu, me olhando de um jeito preocupado, ao notar que agora, eu era a própria imagem da Florence acabada, que ele via nos corredores antes de se tornar sua amiga.

—Não...Eu dou conta...Não precisam ficar. — falei rapidamente, e em questão de segundos, joguei a manta que me cobria sob o outro sofá que Nathaniel não ocupava.

—Tem certeza? Você está machucada. — É Peggy quem protesta, me fazendo sorrir sem humor.

—Existem coisas que doem mais que um corte bobo na testa. — digo metaforicamente, sentindo a dor emocional se intensificar ainda mais. — Eu quero ficar sozinha...Digo, com Nathaniel...Bem, no estado que ele está, é a mesma coisa de estar sozinha. Por favor vão. — peço com um ar sério, e Castiel suspira.

—Tudo bem, mas, eu vou estar colocado ao celular se precisar de mim, e sei lá, tome um banho quente, se não pegará um resfriado. — ele ordena, sendo o mandão que sempre é, assinto para deixa-lo calmo, e ele aperta meu ombro com carinho, antes de se dirigir para saída.

           Peggy que ficou ali, me encara, e só ai percebo, que seus olhos estavam marejados. Ela estava chorando. Eu nunca a vi chorando. Em um movimento que me pega de surpresa, a mesma me abraçou com firmeza. Depois que compreendi a ação, a apertei, precisando de alguns segundos do seu apoio.

—Achei que fosse perder você hoje, e foi a sensação mais terrível que eu já senti na vida. — admite, em meio a soluços baixos, mordo os lábios para abafar meu próprio choro. Se eu começasse agora, não sabia quando ia parar.

—Eu estou aqui, Peggy...Vou ficar aqui. — garanto alisando seus cabelos curtos. Ela se separa de mim, e me encara firmemente.

—Eu sei que não posso pedir para que você fique bem, depois de tudo que aconteceu. Mas, você pode tentar? Eu sei que consegue. Você é a pessoa mais forte que eu conheço. — fala de maneira calma.

—Eu vou tentar. — concordo sem hesitar. Não queria assustar ela, ao contar que eu nem sabia se era mais capaz de levantar de novo.

              Acreditando em mim, ela também vai embora. Vou até a porta e a tranco com todas as fechaduras, apenas para garantir que de alguma forma estarei segura da presença de Dake. Ao menos fisicamente, já que dentro de mim, o que ele fez continua ali.

                        Olho para Nathaniel deitado no sofá de qualquer jeito, todo ensopado, e me aproximo em passos largos. Sem entender minha ação, me agacho na altura que ele está, e avalio seu rosto que está avermelhado pelo sal do mar, e pela quantidade de bebida álcoolica que consumiu. Ele estava desacordado, e seu cochilo parecia conturbado, já que vez ou outra resmungava algo que não dava para entender.

               Com certo medo, ergui minha mão em direção a ele, e toquei seus cabelos macios, senti algo como paz naquele instante, e quis me apegar a isso em meio a todo caos, portanto passei a acariciar seus fios, com todo carinho que sentia pelo dono deles.

                  De repente, seus olhos se abriram, e a confusão que demonstrara antes, ficou para trás. Nath me encarou com temor, acho que por notar meu machucado, e com certa noção de realidade.

—Florence? — ele quer confirmar, que sou eu ali. Que sou eu cuidando dele.

—Sim. Estou aqui. Está tudo bem. — lhe conto, me afastando um pouco, para dar o espaço que ele precisa, para respirar.

       Ele ergueu sua cabeça da almofada, e soltou um gemido de dor.

—Minha cabeça está explodindo. — me conta, se sentando no sofá, e apertando a testa de forma afetada.

—Acho que a ressaca chegou antecipadamente, o mergulho deve ter diminuído o álcool do seu sangue e te despertado um pouco. — só quero focar em coisas como aquela no momento. Nada de pensar no Dake, e em suas complicações. Se eu fizer isso, desabo.

—Droga!. — ele exclama, quando aparentemente lembra-se do que aconteceu. — Eu fui um idiota...Realmente um idiota, como pude cair no papo daqueles caras e fazer uma coisa dessas? — acusa a si mesmo.

—Nath, eles só se aproveitaram do fato de que sabiam que você estava frágil por minha causa, e usaram isso contra você. Dake fez isso contra você. — ele me encara preocupado, ao ouvir o nome do Dake. — Muitas coisas aconteceram depois que você pulou. — esclareço, antes que me pergunte sobre o West.

—Esse machucado tem a ver com isso? — questiona olhando minha testa.

—Eu me joguei no mar por você. — seus olhos se arregalam após essa informação.  —Gostaria de estar mais feliz por ter te salvado, mas, a culpa me impede de me sentir assim...Porque eu sei, que tudo isso foi por minha causa. — digo afetada.

—Como pode dizer isso, Flore? Caras como aqueles fazem isso, sem apresentar um motivo coerente...Não há uma razão, ou uma causa...Só fazem porque se sentem bem machucando os outros. — ele quer tirar esse peso de mim e parece abismado com o que acabei de dizer.

—Eu só...Me sinto quebrada. — revelo, porque ele é meu melhor amigo, e se tem alguém que pode entender meus sentimentos e não julgá-los é ele.  — Eu pedi tanto para que você estivesse errado sobre o Dake, que todo o universo estivesse, mas, cá estou eu agora, sofrendo por ele ter estragado tudo. — tive dificuldades em falar, pois eu estava quase sem ar.

—Eu...Não sei o que dizer para melhorar. — me conta com sua voz mais calma, pego uma das suas mãos e a aperto com firmeza.

—Não precisa...Tenho experiência suficiente com o sofrimento, para saber, que palavras não melhoram nada. — digo a ele com um sorriso sem humor.

             Ele me olhou de um jeito diferente do que costuma fazer agora, era o olhar que ele me direcionava assim começamos a ser amigos; Não era pena, nem compaixão, era aquele olhar que não carregava uma acusação camuflada, do tipo “Ei, estou apaixonado por você, e você é uma vaca egoísta por não retribuir isso”.

   —Você precisa tomar um banho, certo? — questionei do nada, para desviar daquele olhar, ao notar que o mesmo estava repleto de areia.

—Tem razão, acho melhor ir para casa. — fala se levantando, e cambaleando no processo, é ai que percebo que em seu braço há um corte, dez vezes maior que o meu. Logo, o ajudo a manter-se em pé, já que também aparenta estar tonto por conta da ressaca.

—Nem pensar que te deixarei sair daqui, desse jeito. Vem comigo. — exigi, e aos tropeços chegamos ao meu quarto. Booh de uma forma que eu não sei explicar, entendeu que a situação era grave, e não fez alarde quando chegamos lá.

              Andamos mais um pouco, com dificuldades, e chegamos ao banheiro. Liguei a luz com a mão desocupada, e em seguida empurrei Nathaniel para dentro da banheira, enquanto ele resmungava algo sobre eu estar sendo mandona. Não me importei. Me livrei do tênis branco que eu usava, e também entrei nela, fazendo Nath franzir as sobrancelhas.

             Em pé, de frente um para o outro, nós nos encaremos, e para aquilo não se tornar mais estranho do que já estava sendo, tratei rapidamente, de girar o registro do chuveiro e deixar que a água quente caísse sobre ele, que fez uma careta, quando a água alcançou seu corte.

 —Seria mais fácil, se você tirasse a camisa. — comentei quase sem graça, aquela possibilidade pareceu assustar Nathaniel, e eu sabia porquê. Ele tinha medo de eu ver as marcas. As que seu pai fez nele. — Acha que isso vai me assustar? Por favor, há poucas coisas no mundo que ainda me assustam. — tentei me fazer de forte, e de forma hesitante Nathaniel retirou a camisa, e jogou a peça azul no chão.

              Eu não queria olhar, mas, não consegui resistir, as marcas estavam lá, cicatrizadas na pele de uma pessoa que não as merecia. Nath parecia incomodado com essa exposição, e para não causar mais angústia nele, fiz um esforço, e consegui focar minha atenção em outra coisa, mas, especificamente em seus olhos. Quis mostrar ali, que não importava quantas marcas feias tivesse em si por fora, o que importava de verdade era o que ele tinha por dentro.

            Mesmo considerando aquilo um pouco audacioso, peguei uma esponja que estava em uma das prateleiras acima da banheira, e com um cuidado exagerado, e para surpresa de Nathaniel, passei a esfregar seu torso nu, para retirar os pequenos restos de plantas marinhas que ficaram nele, por baixo da camisa. Ele ficou parado, quase como uma estátua, enquanto eu fazia isso, e eu engoli a seco.

—Sabe... — comecei hesitante. — Quando você estava prestes a pular, eu quis dizer algo, mas, não consegui. — revelei, ainda limpando aquela área. —Não sei bem se era por vergonha, ou por medo da culpa a mais que sentiria se admitisse. — complemento.  — Mas, acho que você deve escutar...Eu queria ter dito que não precisava pular para soar como melhor que o Dake, porque de verdade, você é... Você é a melhor pessoa que eu conheço em todo o mundo, Nathaniel...E também, não precisava pular para se tornar suficiente para mim, eu é que não sou suficiente para você, na verdade, desconheço alguém que seja. — quando falei isso, Nathaniel segurou meu pulso, e fez com que eu parasse o que estava fazendo.

        Ele ergueu o mesmo um pouco, e isso fez com que voltássemos a no olhar novamente, antes que eu pudesse raciocinar sobre alguma coisa, Nathaniel foi rápido ao me puxar pela cintura, e colar meu corpo para junto do seu.

                   Nath não me deu tempo de ter pensamentos precipitados, pois sem me fornecer nem um segundo para piscar, o mesmo fez com que eu ficasse debaixo do chuveiro e jatos de água caíssem dentro de mim. Assustada, passei a mão em meu machucado, enquanto o mesmo era limpado com o líquido incolor.

—Não fui só eu que mergulhei. — lembra-se e me direciona um breve sorriso. — O corte...Está doendo? — indaga preocupado, colocando a mão sob minha testa, para checar.

—Não. — não era uma mentira. As dores emocionais amenizaram a dor física.

—Se tivesse, você me diria? — questiona com uma sobrancelha arqueada.

—Não. — sou sincera de novo, e finalmente saio de debaixo da água, e logo após da banheira também.

       Puxo uma toalha do cabide e tento me enxugar, a medida que Nathaniel passa a mão por alguns fios rebeldes de seu cabelo, e é ai que me dou conta de uma coisa, que a situação não me deixou focar antes. Nathaniel é Sexy. Quero dizer, da forma que ele se encontrava agora, era mais que isso. Seu peitoral, apesar de marcado com injustiças, era firme, e torneado.

               Droga! Devo ter corado.

—Vou arranjar algumas roupas para você. — digo nervosa, e sem esperar uma resposta, saio dali.

[...]

      Já estávamos vestidos com roupas quentes e secas, medicados e com nossos machucados tratados. Ao menos os físicos. Éramos uma boa dupla, e eu sei disso, não é de hoje.

  

Enquanto colocava as roupas sujas de Nathaniel, juntos com as minhas na máquina de lavar, me permiti ter um tempo de fraqueza, sozinha naquele silêncio. Para qualquer um, a melhor opção sempre é desabar sozinho, e eu não sou diferente. Tinha costume antigamente, de guardar a dor em seu estado mais puro, para deixar ela me consumir depois, quando ninguém pudesse ver isso e agora era o momento.

                Apoiei minhas mãos no balcão da lavanderia e deixei com que lágrimas dolorosas escapassem, me lembrando de tudo que aconteceu. Me lembrando que tudo tinha acabado com Dake. Me lembrando que ele provara ser, a pessoa que eu temia que fosse.

            Coloquei a mão direita em meu coração, e a outra em minha boca, para abafar os soluços que eu dava, a medida que tudo se repetia, em uma velocidade tortuosa. Não devia ser assim. Não devia doer tanto. Eu já devia saber lidar com aquilo. Devia saber suportar a dor.

 —Ei!. — Nathaniel chamou da soleira da porta, de costas para ele, tentei limpar meu rosto, e não denunciar meu sofrimento com a voz.  — Espero que essa roupa que eu estou usando, não seja do Dake. — zomba para quebrar o clima tenso.

—É do Faraize. — antes que ele me questione sobre isso. — Ele namora com a minha tia. Longa história. — resumo, ainda sem encara-lo.

—Você não parece bem. — nota e então ouço seus passos, quando ele vem até mim, Nathaniel me vira, e faz com que eu encare, acho que os olhos vermelhos e a face inchada denunciam tudo. Não me controlo, e volto a chorar, sem controlar meu próprio corpo, me jogo nos braços dele, e espero que lá eu encontre algum consolo mágico.

—Dói tanto...Dói tudo. — admito com dificuldades e ele me aperta contra si. Sofrer sozinho é fácil, mas, nunca vai ser a melhor opção, só aumentará a dor, a sensação de solidão ampliará o sentimento de perda e nada mais fará sentido.

—Eu não serei hipócrita e direi que sinto muito ou que estou odiando o fato de você ter terminado com ele, mas, se isso te quebra, devo admitir que preferiria mil vezes que a dor de te ver com ele, estivesse em mim, ao invés da dor de não estar, ficar em você. — aquelas palavras me confortam de uma maneira que não posso nem definir. Aquele era o Nathaniel, estava tão machucado quanto eu, em todos os sentidos e ainda sim, ele podia ignorar isso, para consolar o coração partido da garota que ele ama, que foi quebrado por outro alguém.

       Chorei. Chorei sem medo. Chorei sem vergonha. Até um ponto,  em que as lágrimas não existiam mais. Chorei até que o cansaço me vencesse. Nathaniel estava ali comigo, no chão da lavanderia, enquanto eu estava agarrada a ele, como se o mesmo fosse meu bote salva-vidas. Em algum ponto, encostada em seu ombro, devo ter perdido a luta contra o sono, e só o que eu senti, em meio a consciência e a inconsciência, foram braços fortes me erguendo e me levando até um lugar seguro.

                        Foi na madrugada que acordei, um tanto desorientada, admito. Tudo estava escuro no meu quarto, e eu sentia um frio que não pertencia ao clima de sempre daquela praia. Olhei em volta, e franzi as sobrancelhas, quando vi que a luz janela se refletia em um corpo deitado desajeitadamente no chão, ao redor de algumas almofadas. Nathaniel.

          Me levantei, encolhendo-me no moletom que usava e cheguei mais perto, o vendo dormindo serenamente. Sem conter meus impulsos, me agachei e deitei meu corpo ao lado de seu corpo, sentindo ele me aquecer no mesmo instante.

                   Seus olhos se abriram um pouco, e ele parecia envergonhado e confuso, a medida que me encarava.

—Pensei em ir para o sofá...Mas, quis ficar aqui, caso precisasse de mim. — se sente no dever de explicar, e faz isso aos sussurros.

        Não liguei para suas palavras. Haviam poucas coisas que eu ligava agora.

—Não importa. Nada mais importa agora. — lhe conto no mesmo tom que ele.

—Importa. Eu ainda me importo com você. — confessa e para sua surpresa me aconchego mais a ele, e em um movimento rápido, encosto minha cabeça em seu peitoral.

—Somos dois então. — lhe digo, e Nath me olha sem saber o que fazer. — Só...Vamos dormir. — peço e após alguns segundos, ele assente, e para me proteger de tudo, e me garantir que não estou sozinha, enlaça suas mãos em minha cintura e assim nós adormecemos, quer dizer, não antes de eu sentir mais uma presença ao nosso lado; Booh que até então nunca gostou de Nathaniel, notou que ele se importava comigo e finalmente o deu uma chance, se juntando a nós.


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Notas finais do capítulo

Dake está vendo vocês que shippavam ele e a Flore, Shipparem ela e o Nath depois desse capítulo hahahahaha
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