Impasses II: Entre o fogo e o dever. escrita por Relsanli


Capítulo 1
Traçando estratégias: A procura continua.


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capitulo da nossa segunda fase. E é com grande alegria que damos o seguimento desta aventura.
Espero que gostem.



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PDV Emmett

Fazia aproximadamente uma semana em que estávamos neste mesmo encontro, pelo o mesmo motivo, a sala de reuniões do Sir.Whitlock já me era extremamente familiar, embora fosse descontraído ver as implicâncias do Culen ao dizer que a culpa de tudo era a falta de organização por parte do comandante da guarda local, o que consequentemente levava o Whitlock a sair de sua posse real. Já me encontrava a beira de um desespero interno por falta de respostas.

Nosso plano era simples, após levantar a suspeita de que o sequestrador era alguém de dentro do castelo, uma pessoa que tinha o conhecimento de nossos planos, nossa única estratégia foi nos reunir em casas diferentes cada semana, intercalando entre o Sir.Culen e o Sir. Whitlock, mas nunca na casa real se assim quiséssemos permanecer em oculto. A rainha e as ladys Alice e Isabela, não tinham nenhum conhecimento a respeito de nossas reuniões, deduzimos que...Mulheres não guardam segredos. Quem garantiria que Lady Alice com suas danças saltitantes e cantigas não espalhasse no reino sobre tudo? Já no caso da rainha, preferimos não dar a ela possíveis falsas esperanças.

No entanto continuamos com as reuniões com o Czar e a Franca, que aconteciam quase que diariamente no castelo, afinal, desconfiariam se simplesmente parássemos de procurar pela a princesa e encerramos as reuniões; dessa forma, o possível sequestrador receberia falsas informações, o que nos dava uma grande vantagem em nosso plano.

Sendo assim... Mais uma vez naquele dia estávamos presentes, o rei juntamente com o Sir. Edward e Sir.Jasper, para mais uma de nossas reuniões as escondidas:

- Pela a ultima vez Edward, estamos todos cansados com seus dramas. Aceite que recebi esse cargo por ser melhor que você. - Era sempre assim, a farpas nunca terminavam.

- Melhor do que eu? Acredite “Ó poderoso comandante da guarda real”... O rei bem sabe que só lhe deu esse cargo porque não quis fazer desfeita com o vosso pai, que Deus o tenha.

- Porque o “ O grande mestre dos mares” esta ai navegando no seu barquinho simplesmente porque era o melhor né. Já disse a Bella para parar de contara-lhes mentiras e lhe iludir a este respeito.

- Rapazes... - Era o momento que o rei já começava intervir, era sempre assim.

- Minha esposa só diz a verdade!

- Conte-me outra Edward! Ela fala que você é o melhor em espadas...e todos nós sabemos que ate mesmo a Rosalie é melhor que tu.

-Rapazes... - Sinceramente, eu não iria querer ouvir o terceiro. - Rapazes...Temos um assunto aqui, precisamos continuar.

- Foi ele que começou Carlisle! Edward não passa de uma criança que brinca de barquinho.

- Barquinho? Barquinho? O meu barco é o maior de toda a Europa!

- Chega! Precisamos procurar a Rosalie, miha filha esta sumida há um mês e não temos ainda nenhuma pista dela, é a vossa amiga, tenham mais responsabilidade assim como ela teria se fosse o contrario. - Bem que eu disse que não queria ouvir uma terceira vez...

Sir Edward e Sir Jasper olharam-se constrangidos, e silenciaram-se.

O rei olhou para mim dando-me a palavra. Puxei o ar e dei início a minha fala:

- Hoje está completando 32 dias desde o desaparecimento da princesa. Os franceses e russos estão sendo ludibriados por nós, acreditando que estamos empregando nossos esforços para a procura fora da província. No entanto, não sei por quanto tempo conseguiremos disfarçar essas reuniões secretas; é preciso que ajamos rápido. Ontem consegui uma lista dos empregados do palácio: os nossos, os que acompanham os franceses e os que acompanham os russos. Particularmente, não acredito que algum empregado russo mantenha Rosalie por perto, pelo fato de não conhecer bem o castelo e o reino.

- Mas justamente por esse raciocínio, não podemos excluí-los de nossas suspeitas – declarou Edward.

- Quanto a isso não precisa se preocupar, garanto-lhe que até mesmo a mulher que me vende o pão é suspeita para mim.

- Como iremos começar as nossas buscas? Temos a lista, mas precisamos eliminar o maior numero de pessoas, o que fica difícil uma vez que todos são suspeitos na mesma medida. - O Sir. Jasper começava a mostrar suas preocupações.

- Será um trabalho árduo, mas necessário, proponho que durante esta semana foquemos unicamente no comportamento de todos os funcionários, devemos estar atentos as conversas, aos comportamentos, quem sai com mais frequência e para aonde vai, verificar todos os dias no fim do dia a lista de entrada do reino a fim de termos o conhecimento se algum deles saiu do castelo. E assim termos o controle, após de uma semana levantaremos nossas principais suspeitas.

- São muitos empregados, como daremos conta de todos em uma única semana, somos apenas quatro pessoas.

- Imaginei que alguém levantaria esta questão Sir. Edward. Sim, somos apenas quatro, por isso sugiro que separemos; eu com os nossos empregados, Sir. Jasper com os franceses, Sir.Edward com os russos.

- Sinto-me que não entrei neste plano McCarty, posso saber o porque?

- Majestade, vossa majestade terá que concordar que vossa presença inibe grande parte dos empregados, o que quer que qualquer um deles estiver fazendo irão parar apenas com a vossa aproximação.

- E o que irei fazer diante disso meu jovem? Porque eu não aceitarei ficar a observar enquanto os rapazes procuram pela a minha filha.

- Alteza, não lhe acarreta que enquanto estaremos com nossos sentidos voltados aos empregados precisaremos que alguém vigie os seus superiores? Ninguém melhor do que alguém no meio deles para estar perto e observar as ações da realeza russa e francesa.

- Diante disso posso me dar por satisfeito. Então esse será nosso plano inicial, alguém tem algo a acrescentar ou discordar a respeito? Bom, então vejo que já chegamos a um acordo e podemos dar esta reunião por encerrada.

PDV Rosalie.

Para ser honesta, eu já havia parado de reclamar em estar em uma cela, isso é uma cela? Uma das coisas da minha imensa lista de “Não tenho ideia do que seja”. Estar sozinha não é tão ruim, nem em toda a minha vida deixaria alguém ver-me neste estado..tenho certeza que meu cabelo esta horrivel, por Deus! Eu não quero nem falar da minha roupa ou cheiro, preciso de um banho, daqueles com espumas, rosas e perfumes franceses. Ao menos ate hoje ainda não avistei nenhum rato... já é um grande alivio.

Não faço ideia de quanto tempo estou aqui, no inicio contei pela a quantidade de refeições, que diga-se de passagem nem é tão ruim, o que me é estranho... jurava que o prato que comi ontem era semelhante aos que tinha em minha casa, mas nunca fui de reparar em talheres e porcelanas, para o total desgosto da raiva Esme. Agora eu já não conto mais, me perdi na contagem, nunca fui boa com números mesmo, isso é coisa para homens, nós mulheres precisamos apenas ser bonitas, e isso eu já sou sem nenhum esforço.

Já estava começando a fica irritada com o meu próprio reino, afinal...o que o Edward e o Jasper andam fazendo que não me encontraram ainda? Quanta ineficiência. Eu, Rosalie, assim que sair deste...deste.. ah! Daqui. Irei castigá-los por tamanha incompetência, aonde já se viu, não achar a princesa. E o McCarty...aquele segurança.. Se não tivesse com papinho com dona Esme nada disso teria acontecido e falando nisso...maldito sequestrador, não podia esperar eu nem mesmo saber do que se tratava a conversa? Cadê a compreensão? Mas a culpa mesmo é daquele bendito beijo, culpa do McCarty, quem pediu para me beijar? Quem foi mesmo que deu a liberdade? Pronto, decidi, é tudo culpa do segurança.

Deixando todos estes pormenores de lado, e focando no que realmente importa, eu. Estou presa aqui há dias, e ainda não me contaram o motivo para este brilhante sequestro, que eu espero que tenha sido feito pelo o melhor estrategista para que ninguém tenha me encontrado ainda. Mas preciso manter a calma, e como dizem, a esperança.

PDV Emmett.

Desde que foi decido nossa estratégia na ultima reunião, minha atenção esta deveras redobrada, nenhum empregado esta fora da minha suspeita, se o sequestrador for alguém do nosso reino eu iria descobrir. Não dava mais para esperar, já havia passado um tempo mais do que considerável desde que a princesa sumiu, e não saber se estar ao menos bem é torturante.

Os dias se passaram e ao que parece nada saiu da conhecida rotina dos empregados, o que me levava a crer que supostamente era o empregado de outro rei, ao menos eu esperava que fosse, não aceitaria falhar dessa forma. Só esperava que os demais não tivessem tido o mesmo resultado que eu tive nesta semana, seria frustrante. Por isso havíamos marcado mais uma reunião que aconteceria daqui a três dias, o que completaria nossa semana.

A semana se seguiu e já era o dia da reunião, como o planejado aconteceu na casa do Sir. Edward, e lá estávamos nós mais uma vez sentados na enorme sala esperando que alguém trouxesse boas novidades e informações a respeito.

- Então meus jovens, espero que tenham mais resultados do que eu tive com a realeza, ao que eu pude perceber se o czar ou o rei Simon são os responsáveis ambos disfarçam muito bem. - Começou o rei.

- Infelizmente eu também não tive muito sucesso com os empregados do czar, todos eles permaneceram com a rotina inalterada durante esta semana, ninguém com o comportamento estranho além do que já esperamos dos russos. - Confessou Sir. Edward.

- Eu tive o mesmo resultado, os empregados do castelo não apresentaram alteração na rotina, nem nenhuma atitude suspeita, claro que se passou apenas uma semana.. não acho prudente deletar as nossas suspeitas por isto. - Apresentei minha visão a respeito dos empregados do castelo.

O que automaticamente nos levou ao olhar o Sir. Jasper uma vez que era o único que ainda não havia dito nada, presumo que nossa ansiedade estava estampada em nossos rostos.

- O que foi? Ah! Verdade, sou eu agora, então... Estive observando os empregados dos franceses e algumas coisas me chamaram a atenção..

- Eu sabia! Eu disse! Disse que eram aqueles franceses...nunca me enganaram com aqueles dedinhos levantados para pegar uma xícara.

- McCarty...deixe-me continuar...

- Claro, desculpe-me.

- Como estava dizendo...Algumas atitudes me chamaram a atenção, um empregado para ser mais especifico, não posso afirmar com toda a certeza, mas reparei o seu sumiço durante momentos específicos do dia.

- Que momentos seriam estes Jasper. - Perguntou o rei.

- Reparei seu sumiço todos os dias após as refeições, não demorava muito para voltar cerca de meia hora ao máximo. Infelizmente não consegui acompanhar para onde ia, mas olhei a lista de pessoas que saiam e entravam no reino e em nenhum dia seu nome esta escrito, o que me leva a crer que não chegou a sair do palácio.

- Como assim não chegou a sair? Se ele for responsável pelo o sequestro deveria sair... não? - Questionei.

- É ai que esta a questão principal Sr. McCarty, deveria...mas não saiu.

- Então devemos descobrir para onde este empregado estar indo, segui-lo como uma sombra.

- Devemos ter cuidado para com isso, a probabilidade de sermos pegos deve ser nula – Alertou o Sir.Edward.

- O que sugere que façamos? - Perguntou o rei.

- Sugiro que o McCarty tome a frente desta investigação especifica, é mais fácil para ele estar perto e circular por entre os empregados do que qualquer um de nós, seria demasiadamente estranho um conde seguir um empregado pelo o castelo que dirá um rei. - Sir. Jasper tomou a fala.

- Posso fazer isso, estarei de olho neste empregado, saberei ate que horas fecha os olhos para dormir. Diga-me pois então o nome deste sujeito.

- Seu nome é Neville, ele é novo no reino francês, ao que pesquisei ao seu respeito foi contratado pela a corte após a morte de sua esposa que deixou uma filha que se encontra com a saúde fraca para cuidar, dizem que está com a mesma doença que a mãe.

- O que levaria a alguém com uma filha nestas condições correr o risco de ser preso e morto por um crime como este? - Isso não entrava em minha cabeça.

- Não seria muito difícil para os Simons convencer alguém nestas condições, acredite Sr.McCarty, um pai seria capaz de cometer qualquer crime por sua filha. - Disse o rei.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deem sua opinião e deixem comentários.
Beijos gelados.



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