Aurora tinha a respiração densa. Seu peito parecia se ruir a casa punhado de ar que entrava por suas narinas. A testa estava franzida, a boca meio aberta e os olhos inquietos.
Cenas da infância começou a navegar por sua mente. Aquele rosto era tão familiar agora. Aurora se lembrava agora, das noites que em seu avô lhe contava histórias antes de dormir, e beijava sua testa antes de sair do quarto. Quando ele lhe trazia algodão doce todas as tardes depois do serviço.
Ela não entendia porque aquelas cenas; aqueles acontecimentos ficaram tão esquecidos na sua mente. Antes daquele rosto ser visível, ela não se lembrava de nada. Mas agora.... Agora era diferente...
Aurora piscava repentinas vezes tentado não deixar as lágrimas descerem por suas bochechas. Mas era quase impossível.
—Vovô. O senhor...
— Porque fugiu de mim por tanto tempo? Depois que você foi sequestrada por aquele Stark...
— Ele não me...— Aurora se forçava à lembrar do dia em que Edward Stark à levou para sua casa. Ela não se lembrava de muito, a não ser do homem lhe estendendo a mão.— ele não me sequestrou vovô... Ele não faria isso...
— Venha Aurora! Deixe-me ver você— a garota se aproximou do velho homem e ele sorriu e balançou a cabeça positivamente.— Você é idêntica e sua mãe. Os mesmos olhos, o mesmo cabelo. Ah minha querida..
— Minha mãe.. Minha mãe ainda...— Aurora falava enquadramento limpava às lágrimas om as costas da mão.
— Oh! Você não se lembra? Claro que não era muito nova. Sua mãe faleceu quando você era muito nova. Seu último pedido era que eu cuidasse de você.
— Vovô, desculpa; eu não...
— Não querida; você viveu com medo todos esses anos... Venha me dê um abraço! Abrace seu avô Aurora.
A garota se desfez em lágrimas nos braços do avô. Ela sentia que não estava só. Alguém tinha o mesmo sangue que ela. Ela ficou ali, com seu avô, se sentindo uma criança de novo, e pensando em como tudo poderia ser diferente. Fazendo milhões de perguntas à si. Tentando entender porquê não tinha se lembrado antes. Muita coisa tinha acontecido em tão pouco tempo.
Aurora sentiu seu coração palpitar ainda mais rápido com o estrondo da porta sendo arrobada.
— SOLTA ELA!
— STEVE! O que você está fazendo?! — Aurora se pôs em frente do revólver que estava apontando para seu avô. Suor escorria por sua testa em um misto de surpresa e medo. — Steve ele é meu avô!
— Aurora, ele é o chefe da HYDRA é precisa ser detido.
— Steve... — a garota se virou para o velho homem e ele matinha uma expressão severa no rosto. Seus olhos se encontraram e o homem mostrou o mais suave dos sorrisos.
— Querida. Não se preocupe;— o homem tirou uma arma da cintura e colocou na lateral na cabeça.— Eu te amo!
—NÃO! Por favor! VOVÔ!— Aurora não conseguiu desviar os olhos e muito menos, e ad lágrimas saíram sem que ela percebesse. A dor que senti era inexplicável. O barulho do disparo tinha a sido dezenas de vezes mais alto para ela.
A única coisa em que ela conseguia pensar, era que outra pessoa tinha morrido por sua culpa. Ela não conseguia se mover. Estava em estado de choque.
Sentiu colocar seu corpo ser envolto por alguém, e a imagem de seu avô morto se afastando...

***************

O dia estava quente e o vestido preto que Aurora usava não à deixava esquecer. O óculos escuro na mão e o olhar vidrado na cova, enquanto jogavam terra.
Nos havia mais ninguém naquele enterro. Ninguém que precisasse estar ali. Aurora estava muito mais tranquila que achara que estaria. Ela ficou a margarida que estava em sua mão direita, colocou o óculos e se afastou.
— Vamos Happy, para casa de meu irmão.
A viajem não foi longa. Foi bom ver as pessoas na rua, sorrindo. Dava a tudo um toque surreal.
Antes de entrar na casa de Tony, Aurora olhou para o céu e sorriu.
— Olá Aurora; todos estão aqui para se despedir.
— Obrigado Vingadores— ela disse com um ar divertido— Tony não está muito bem, presumo...
— É compreensível— Romanoff disse estendendo a mão para compartimentar a Stark
Aurora subiu as escadas e encontrou Steve no corredor. Os dois pararam. Ficaram um de frente para o outro.
— Então é isso..
— Presumo que sim.
Steve riu e abraçou-a por alguns segundos, depositou um beijo em sua testa e seguiu seu caminho.
Aurora, olhou para frente e podia ver, a sacada e Tony de costas. Ela foi caminhando à passos lentos e firmes.
— Não vai se despedir Tony?
— Anthony... Não gosto que me chame de Tony— o milionário se virou e abraçou a irmã.— você sempre terá uma casa para onde voltar.
— Eu sei. E você sempre terá alguém que te ama. Mesmo você sendo um babaca 90% do tempo
— Isso é um dom dos Stark me desculpe...— Tony passou braço pelo pescoço da irmã — Vamos descer.
Os dois desceram em silêncio. Os dois estavam sofrendo com a separação, mas os dois estavam felizes por estarem ali.

—Bom, obrigado por tudo. Eu sempre vou me lembrar de vocês. E espero que vocês não esqueçam de mim
— Eu não esqueci por vinte anos, porque esqueceria agora ?
— Não estraga o momento Anthony
Aurora ria, assim como Tony e Steve que a ajudava a colocar as malas no carro.
— Bom; vou deixar vocês se despedirem— Steve sorriu e entrou.
— Você vai sumir de novo?
— É o que eu faço...
Tony sorriu sem mostrar os dentes e tirou um celular do bolço.
— Para você ficar ao menos comunicável
Aurora riu e seus olhos brilharam. Eles se abraçaram mais uma vez e ela entrou no carro.
Tony ficou ali até perder o carro de vista, depois entrou satisfeito.
Dentro do carro Aurora abriu o aparelho e tirou o chip que seu irmão tinha implantado para saber sua localização. Aurora abriu um sorriso. “Ele não muda nunca”

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—Voltei para casa
— Ouvi seus batimentos cardíacos desde quando pisou naquela escada.— Apareceu um meio sorriso no rosto de Matt Mundork
Aurora abraçou-o e o beijou para lhe dar as boas-vindas