Apaixonado por você escrita por Little Girl


Capítulo 9
Capitulo IX


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei :D

Obrigada a quem comentou e um obrigado ENORME a "GarotaAnônima" por favoritar.

Aproveitem o capitulo!



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Pov Austin 

 Abri os olhos bruscamente e procurei o meu celular que atrapalhava meu sono, só então percebi que estou no duro banco do meu carro. Busco meu celular no bolso do casaco e acho, vejo ser um numero desconhecido, mas atendo mesmo assim. 

—Alô.- Minha própria voz fez minha cabeça latejar em um nível máximo. 

—Bom dia loirinho. 

—Ar... Desculpa, quem é?- perguntei frustrados por não lembrar de quem era a voz. 

—Nossa já esqueceu de mim?— disse a pessoa sorrindo do outro lado da linha, aquilo me irritou. 

Olha só, eu estou de ressaca e pelo que vejo dormir no meu carro, pode facilitar um pouco para mim? 

—Claro, sou eu Cassie 

—Oh eu lembro de você- disse levando a mão a cabeça por senti outro latejar.- Desculpa não lembrar antes. 

—Entendo, sua noiva te colocou para dormir fora de casa? 

—Não sei... Acho que entrei ou não. Ar minha cabeça dói tanto.- fechei os olhos bem apertados. 

—Bom, estou indo para o meu atelier. Liguei apenas para saber se você quer tomar um café. 

—Café seria ótimo, a tarde? 

—Pode ser, próximo aquele bar tem uma cafeteria, te vejo lá as três da tarde, pode ser? 

—Claro, até lá. Tchau. 

—Beijão. 

 A ligação se encerrou e deitei minha cabeça no volante sentindo muita sede. Levantei a cabeça e constatei que estava em frente a minha casa. Peguei meu casaco e sai do carro quase arrastado. Girei a maçaneta, mas a porta estava fechada. Procurei minhas chaves no carro, mas não estavam, o jeito era tocar a campainha.  

 Toquei varias vezes até uma versão de "me arrastei da cama para atender a porta" da Ally apareceu em minha frente. 

—Porra.- gritou  e minha cabeça não explodiu, mas meu cérebro realmente parou.- Onde caralho você estava? 

—Não grita.- reclamei entrando e indo direto para a cozinha.  

Ouvi Ally vim atrás de mim, mas não liguei. Peguei um copo na dispensa e abri a geladeira pegando uma garrafa de água e colocando no meu copo. Peguei uma aspirina na caixa de primeiro socorros e engoli com a ajuda da água. Me virei e lá estava Ally de braços cruzados apenas me observando grunhir de dor de cabeça. 

—O que?- perguntei por fim, não estava mais aguentando como ela me encarava.  

—Nada, apenas você que resolveu não dormir em casa.  

—Não achei que se importasse.- disse debochado seguindo para a sala. 

—E não me importa caralho... Eu não me importo, mas Tate ontem a noite teve febre e reclamava de dor de cabeça. Passei a porra da noite no hospital, pois de repente Tate começou a vomitar. Onde você estava? 

—Eu... 

—Pelo seu cheiro nojento você estava bebendo e nem se importou de voltar para casa.  

—Ela esta bem? 

—Sim, está dormindo na sua cama, ela pediu para dormir lá, queria esperar o tio chegar.  

—A quanto tempo chegaram do hospital? 

—A uma hora. 

—Eu dormir no carro, ai na frente de casa. Você não me viu? 

—Não. 

—Meu carro está dou outro lado da rua. 

—Você acha que eu iria perder meu tempo prestando atenção em você? Foda-se Moon. 

 Ela jogou as mãos para o alto e voltou para a cozinha. Corri para o andar de cima e encontrei Tate dormindo enrolada em meus lençóis. Entrei no banheiro e fui para de baixo do chuveiro.  

 A água que caia em minha cabeça era bastante gelada, eu esperava sair toda minha ressaca. Ontem a noite eu jurei ter voltado para casa. Se eu não cheguei a entrar em casa e Tate passou tão mal, tudo não passou de um sonho. Ally não me pediu permissão para tocar meus lábios, muito menos tocou minha pele com desejo. Eu podia sentir sua mãos em meus cabelos e sua respiração tão unida a minha. Droga de sonho realista. 

 Terminei meu banho e sair do chuveiro. Me enxuguei e me enrolei a toalha na cintura para pegar um roupa no quarto. Quando abri a porta dei de cara com Ally sentada na minha cama, já arrumada e maquiada, conferindo a temperatura de Tate. Vi quando ela inspirou e expirou, fechando os olhos. 

—Há algo errado?- perguntei. 

—Sim, a febre está voltando. 

—O que vamos fazer?- perguntei. 

—O doutor disse que havia chance da febre voltar, indicou remédios e avisou que mesmo depois de ter tomado o remedio a febre não cedesse, eu deveria voltar com ela até o hospital. 

—Você comprou os remédios? 

—Sim, ficou no meu carro, vou buscar. 

Ela saiu do quarto e eu fui pegar uma roupa para vesti. Quando sai do banheiro Ally já estava lá, preparando o remedio rosa em uma siringa.  

—Pode chamar ela?- sussurrou Ally.  

—Claro. -Fui até Tate e a sacudi um pouco.- Acorde meu amor. 

—Tio Austlin?- respondeu sonolenta. 

—Sim, meu amor, é o tio Austin. Tia Ally vai te dar um remedio, ok? 

 Ela fez uma careta, mas logo cedeu. Minha menina estava fraca. Ela abriu a boca e Ally despejou o remedio na boca da menina. 

—Olha, eu tenho uma audição em uma gravadora. Tenho que ir agora, se ela piorar leve ela até esse hospital.- ela me entregou o um pedaço de papel. 

—Tudo bem. 

—Caso ela precise voltar, me avise. 

—Tudo bem.- ela levantou e beijou a testa da pequena. Seguiu até a porta do meu quarto.- Ally.- ela me olhou.- Boa sorte. 

—Obrigada.- respondeu com um olhar neutro e saiu. 

Pov Ally 

Fucking in and fighting on 
It's our paradise and it's our war zone 
It's our paradise and it's our war zone... 

 Aperto o volante enquanto a Pillowtalk me faz lembrar de ontem a noite, quando eu perdi o controle e toquei Austin de todas as maneiras que desejava.  

 "Nossas respirações estavam unidas, minhas mãos alisavam seu corpo e todos os cantos. Observei seus olhos queimando de desejo quando ele abriu meu robe, e eu deixei. Com o dedo indicador trouxe seu rosto para próximo ao meu novamente e beijei perto dos seus lábios provocando. 

Ally... 

Shii... Eu... Quero você. 

 Desci minha mão até onde eu queria, enquanto a outra apertava seu cabelo. Toquei e pronto, lá estava ele, pronto para mim. Abri seu zipe e toquei sua intimidade apertando de leve, ouvi Austin gemer e aquilo me enlouqueceu.  

 Ataquei seus lábios em um beijo nada carinho, mas sim cheio de desejo. Nossas línguas haviam virado um emaranhado delicioso. Austin levou sua mão até minha bunda e apertou firme me puxando para ele.  

 No chão mesmo fui deitada. Nossas bocas em nenhum momento se distanciou. Senti ele fazer pressão em minha intimidade, o que me fez revirar os olhos e gemer de prazer. Mas de repente como um estalo, eu despertei do transe Austin Moon e voltei a realidade. O empurrei e ele despreparado tombou para o lado. Levantei rapido e busquei meu robe.  

—Ei o que foi?- perguntou me abraçando por trás e beijando meu pescoço. 

—Isso... Oh ceus... isso é um erro. 

 Sai do seu abraço com muita relutância e corri escada a cima e fui para o meu quarto, não demorou muito para que eu ouvisse a porta bater com força." 

—Droga Ally, se concentra... Se concentra, você tem que ganhar esse contrato. Austin não é seu futuro.- disse para mim mesma. 

Desci do carro e fui andando até a entrada da gravadora. Logo na entrada tinha o nome nada chamativo da gravadora Romone Records. Entrei e fui até a recepção, lá tinha uma garota ruiva. 

—Olá, bom dia. Em que posso ajuda-la? 

—Oi, fiquei sabendo que esta tendo audição para contratar hoje.- disse um pouco tímida. 

—Ah claro, sim. Deixa eu olhar se ainda tem vaga.- ela começou a mexer no computador, enquanto mascava seu chiclete rosa, sei porque ela não parava de fazer bolinhas.- Olha que sorte, tem apenas mais uma. Aqui- ela me entregou um papel- preencha isso e leve até o quarto andar. Quando você chegar lá procure a secretária do Sr. Ramone, então espere sua vez. 

Peguei o papel e sorri. 

—Obrigada! 

—Por nada, boa sorte!- disse sorrindo e voltando sua atenção para o computador. 

 Próximo a ele encontrei um canto para me dar apoio e preencher o pepel. As informações que pediam eram poucas. Tirei minha caneta da bolsa e preenchi. Fui até o elevador e apertei o botão do quarto andar. Quando a porta do elevador abriu me assustei a ver uma grande quantidade de pessoas ali esperando. 

 No meio das pessoas avistei a secretaria. Quando cheguei próximo a ela, levei um susto. Ali estava Trish De La Rosa lixando as unhas.  

—Ei.- chamei e ela arregalou os olhos. 

—Ally? Não acredito, você veio fazer a audição? 

—Sim. 

—Ainda bem que você criou juízo. Aqui me de isso- ela disse puxando o papel- você é a próxima. 

—Mas...- tentei falar que ali estava cheio de pessoas que chegou antes de mim. 

—Você é a próxima Ally.- disse me olhando feio. 

Não falei mais nada e me sentei próximo a ela, logo a pessoa que estava se apresentando saiu e como ela disse, era minha vez. 

 Abri a porta um pouco receosa e lá estava um estúdio. 

—Olá, sou Ronnie Ramone.- disse levantando e esticando as mãos para mim. 

—Olá, me chamo Ally Dawson. 

—Então Ally, aqui está uma lista de musicas que tem as batidas disponíveis. Escolha uma rápido e se apresente para mim, me convença que você tem que ser a nova voz da Ramone Records. 

 Peguei a lista de sua mão e lá estava a musica que me atormentou quando cheguei aqui. 

—Aqui, vou querer essa.- apontei para a quinta musica. 

Pollowtalk? Bela escolha, musica difícil. Boa sorte! 

Fui até o outro lado do vidro e coloquei os fones, logo a batida da musica começou. Fechei meus olhos e deixei a musica me levar. Como antes a musica me tocou e eu delirei. Imagens de Austin sorrindo, me beijando, me provocando e me apertando vinham em minha mente. Quando terminei de cantar, ele me olhou de olhos arregalados. 

—Nossa, isso foi... Ual. Pode cantar mais uma musica? 

—Claro. 

—Conhece Body Say da Demi lovato? 

—Sim.- confirmei odiando o Ronnie mentalmente, já bastava Pollowtalk? 

—Ótimo, cante para mim. 

Maravilha. Comecei a cantar e logo a musica resumiu todo o meu desejo. Terminei e abri os olhos vendo Ronnie me encarar de boca aberta.  

—Então... 

—O contrato é seu. Seja bem-vinda a Romone Records.  

 Disse ainda em transe e eu comemorei. 


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Notas finais do capítulo

Comentem.
Até mais...