Ligações Amorosas escrita por Theeefyyy


Capítulo 9
Love - Amor


Notas iniciais do capítulo

Esse é o penúltimo capítulo da Fanfic, agradeço a todos que leram até aqui, vocês são muito especiais para mim, de verdade!



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—Bom dia! -cantarolou a mãe. -Nós vamos lhe fotografar hoje e logo depois, fazer seu cabelo e maquiagem para o casamento.

—O quê?! Me deixa dormir. -vociferou Pérola.

—Hoje não, Pérola! -gritou a mãe. -Acorde logo, vista uma roupa simples que nós iremos agora para o estúdio lhe fotografar com o vestido!

—Cale a boca, por favor! -vociferou Pérola.

—Agora! Pérola. -vociferou a mãe. -Eu quero você pronta agora!

—Ta bom, mãe! Agora sai daqui! -gritou Pérola.

—Agora! -disse a mãe saindo do quarto.

 Pérola levantou contra a sua vontade e então separou um short jeans claro, um tênis e uma regata branca, é claro que logo depois de fazer o cabelo teria que vestir aquele vestido bufante, então quis escolher uma roupa confortável para passar o dia no estúdio fazendo cabelo e maquiagem.

 Logo depois de separar a roupa a jovem foi em direção ao banheiro, preparou a água morna e por fim quando a água ficou na temperatura correta ela se despiu e entrou na água, desta vez a água não fez com que ela sentisse que tudo havia desaparecido, desta vez a água fez com que ela se lembrasse de tudo, era como se água trouxesse memórias que ela queria esquecer, o casamento com Minho, a agressão do pai de Minho, a tentativa de fugir que não deu certo, tudo aquilo deixava ela mais pra baixo, pior que já estava, lembrar daquilo fez com que lágrimas brotassem de seus olhos para logo depois caírem, porém hoje ela não poderia chorar, não naquele momento, era capaz de sua mãe entrar e achar que ela chorava de emoção pelo casamento e aquilo faria ela ficar pior, então ela respirou fundo e tomou seu banho normalmente, tentando esquecer tudo.

 Por fim Pérola colocou as roupas que havia escolhido e desceu as escadas, lá estava sua mãe ao pé da escada, vestia um vestido verde musgo e um salto preto e estava com uma expressão que exalava tédio, ela segurava as chaves do carro e quando viu que Pérola descia as escadas começou a bater o pé.

—Já estou aqui, ok?! -disse Pérola.

—Estou vendo, porém já deveríamos estar lá. -a mãe disse séria.

—Vamos logo e para de falar então. -bufou Pérola.

 Sua mãe fez sinal para que ela a seguisse e então elas saíram de casa, foram até a garagem e entraram dentro do carro, enquanto saía Pérola pode notar que alguns empregados da casa já preparavam as mesas e as coisas que seriam servidas, alguns decoravam a parte de fora da casa e outros davam os últimos retoques na limpeza, para que tudo ficasse brilhante... E estava tudo brilhante, menos Pérola, ela estava se sentindo mal, como se fosse vomitar a qualquer hora, tudo aquilo a fazia ficar enjoada.

—Está pensando no casamento? -disse a mãe tentando uma reconciliação rápida com sua filha.

—Não, estou pensando em coisas. -disse Pérola ainda séria e saindo de seus devaneios.

—Coisas? Que tipo de coisas? -perguntou a mãe, querendo que ela provavelmente respondesse "O futuro da minha família" "Ter filhos" "Casamento" ou algo sobre Minho, porém ela não mentiria de forma alguma.

—Só coisas, ok? -disse Pérola emburrada.

—Tudo bem, eu respeito sua privacidade, querida, eu só quero que pense como eu, isso tudo é para o seu bem e o bem da empresa, talvez você chegue a amar Minho, querida. -disse a mãe sorrindo e calculando as palavras para que não machucassem tanto Pérola, porém aquela situação já machucava ela.

—E se eu não amá-lo?! O que eu faço?! Você deveria pensar em mim, mãe! -vociferou Pérola.

—Eu penso! Eu penso em nós! -gritou a mãe e parou o carro no meio da estrada. -Você tem que entender!

—Você pensa na empresa! -vociferou Pérola.

 Logo depois dessa frase de Pérola a mãe da mesma não disse sequer uma palavra, dirigiu pela estrada em silencioso, o único som presente dentro do automóvel era o som da respiração das duas e da mãe de sua mãe que batia no volante pensativa.

"Ela me faz casar e é ela quem fica com raiva?" Pensou Pérola.

 Sua mãe dirigiu por mais vinte minutos e enfim chegaram ao estúdio era grande e era todo branco, com apenas um grande logotipo com o nome do local.

—Chegamos no horário, eles vão apenas nos atender. -disse a mãe depois de todo aquele tempo de silencio.

—Ok. -disse Pérola.

 Pérola e sua mãe entraram no estúdio e lá estavam uma equipe de cabeleireiros e maquiadores e uma fotógrafa que arrumava as luzes do estúdio, na parte do cenário estava um cenário de uma floresta escura.

—Olá, vocês chegaram, então decidimos fazer umas fotos mais atuais, vai ser uma coisa mais escura, porém vai ficar bonito, tudo bem? -perguntou a fotógrafa.

—É claro, isso combina com minha filha. -disse a mãe em uma ironia que apenas Pérola entendeu.

—Essa é a noiva? -perguntou a cabeleireira que arrumava a mesa com os objetos que ela usaria.

—Sim, minha filha. -disse a mãe.

—Já podemos começar? -perguntou a cabeleireira.

—É claro. -disse a mãe.

 A cabeleireira fez um sinal para Pérola e ela foi em direção a cadeira e se sentou, a cabeleireira era alta, ruiva e possuía muitas sardas.

—Você está feliz com isso? -perguntou a mulher sussurrando para só que Pérola ouvisse.

—Não. -murmurou Pérola.

—Eu vou fazer bem rápido para que você tenha que fazer isso logo, sabe, eu não me casei até hoje, quero me dedicar ao trabalho, porém adotei uma filha. -sorriu a mulher e ainda sussurrava.

—Mas é que eu amava outra pessoa. -murmurou Pérola se lembrando de Newt.

—Então, não deveria estar aqui, por que não vai atrás dele? -perguntou a mulher.

—Eu ia fugir com ele, só que... -disse Pérola pensando se contaria aquilo à cabeleireira, porém ela olhou novamente para a mulher parecia ser uma pessoa boa e tratava ela bem até aquele momento. -O pai dele nos impediu.

—Querida, não se prenda a esse rapaz que irá se casar, corra atrás desse que iria fugir contigo, você não merece sofrer por isso, quer algo, corra atrás. -disse a mulher sorrindo. -À propósito me chamo Angel.

—Eu quero correr atrás, não sei como. -pensou Pérola. -Faz jus ao nome, obrigada por tudo, eu precisava disso, Angel, eu me chamo Pérola.

—Você também faz jus ao nome, uma Pérola rara. -sorriu Pérola.

 Aquela frase fez com que Pérola se lembrasse da primeira noite que havia conhecido Newt, quando ele falou que ela era como uma pérola, porém mais brilhante, aquilo machucou o coração da jovem e fez com que ela sentisse enjoo, porém as outras palavras que havia trocado com Angel fizeram ela respirar fundo e repensar, ela precisava ser forte.

—Você está bem? -perguntou Angel notando que Pérola estava longe daquele lugar.

—Estou, só estava pensando, em tudo. -disse Pérola.

—Aqui. -disse a mulher entregando um cartão para Pérola. -Quando precisar me ligue.

—Obrigada de verdade, foi o gesto mais amável que tiveram comigo hoje. -sorriu Pérola.

—Então você está mal mesmo, hein! Um cartão é um gesto amável? -gargalhou Angel e fez com que Pérola gargalhasse também.

**

 Pérola e Angel conversaram por todo o tempo, sempre sussurrando, pareciam grandes amigas guardando um segredo que nunca poderia ser descoberto, Pérola se sentiu bem com ela, era o mais próximo de uma confidente que ela tinha, ela e Angel possuíam muitas coisas em comum, pelo jeito sério de falar e pelo tamanho Angel parecia ser mais velha, porém ela era apenas três anos mais velha que Pérola, gostava dos mesmos cantores que a jovem e era viciada em redes sociais e comprar roupas.

 Nesse momento Angel dava os últimos retoques no coque esplendoroso que havia preparado com as madeixas negras de Pérola, havia realmente ficado lindo.

—Obrigada, Angel. -sorriu Pérola.

—Obrigada você. -disse Angel sorrindo.

 A fotógrafa fez um sinal para Pérola para que ela fosse automaticamente para o cenário tirar as fotos.

—Faça várias poses. -disse a mulher.

 Logo depois de algumas poses a fotógrafa finalmente deu por terminada a sessão de fotos, demorou mais uma hora para que ela fizesse um álbum com as fotos e editasse as mesmas.

—Obrigada. -disse a mãe.

—É sempre um prazer. -disse a mulher entregando o álbum para a mãe.

 Pérola e sua mãe foram em direção ao carro e então entraram no mesmo, sua mãe parecia melhor naquele momento.

—Tem uma equipe que vai retocar seu cabelo e maquiagem e você vai colocar o vestido e vai tirar fotos na festa com o fotógrafo que já está lá, antes de Minho chegar, porque na hora que ele chegar você vai ter de ficar no quarto esperando para entrar. -disse a mãe repensando os detalhes na cabeça.

—Ok.

***

 A mãe de Pérola dirigiu pela estrada em silencio, ela ligou o rádio e tocava uma música agitada que Pérola não conhecia, porém sua mãe dançava no carro, então ela quis dançar também, enfim, elas haviam chego nesse momento na casa.

—Entre logo e vai para o quarto que estão te esperando. -disse a mãe.

—Ok.

 Pérola saiu do carro e subiu as escadas em direção ao seu quarto, quando abriu a porta lá estava a equipe de cabeleireiros e maquiadores que iriam retocar o cabelo e a maquiagem que a equipe de Angel havia feito no estúdio.

—Pode entrar, vamos começar. -disse uma mulher alta e loira que segurava um pente.

 Pérola sentou-se na cadeira e a mulher começou a retocar seu cabelo, alguns fios rebeldes estavam soltos do coque, os maquiadores retocavam a maquiagem para que ficasse com uma cor mais vibrante e alguns pintavam suas unhas de pé e mão, isso tudo durou por uma hora e meia, até que Pérola estivesse pronta.

—Oh là là! -disse a mulher loira, ela havia contado para Pérola que se chamava Marissa. -Está linda.

—Obrigada! -disse Pérola se olhando no espelho, ela estava realmente linda, porém não queria aquilo.

 Pérola desceu as escadas e lá estava o fotógrafo, ele fez com que ela posasse perto de algumas decoração exuberante e também com o bolo, os noivos em cima do bolo fizeram com que Pérola se lembrasse de Newt, por que tudo tinha que ser tão dificil? Pensou ela.

—Terminamos. -disse o fotógrafo. -Você está linda, e está livre para ficar vendo a decoração por aí, logo logo seu noivo chegará.

—Obrigada. -sorriu Pérola.

 Pérola se despediu do fotógrafo que iria fotografar naquele momento o resto da festa e foi para o jardim da casa, ela ouviu a voz de Angel pedindo para que fosse atrás de Newt, ouvia também a voz de sua mãe falando que pensava nela, tudo isso fazia com que ela sentisse enjoo, então foi esclarecer as ideias no jardim, porém foi surpreendida quando saía da cozinha para ir ao jardim, já que a porta da cozinha dava para o jardim.

—Lamborghini? Não deveria estar indo casar? -disse uma voz a pé do ouvido de Pérola, ela sabia quem era, aquela voz fez com que seu coração acelerasse, era ele.

—Newt! -disse ela abraçando ele e sorrindo.

—Silencio, estamos sozinhos mas a qualquer momento alguém pode chegar. -disse ele acariciando o rosto de Pérola. -Sua mãe gostou do meu trabalho no jantar e me colocou para trabalhar no seu... -ele pensou por um momento e então limpou a garganta sério. -Casamento.

—Você veio para servir na festa? -perguntou Pérola confusa.

—É, eu acho que tentar fugir não deu certo. -ele gargalhou.

—Mas hoje vai dar, eu preciso de tempo, eu vou fazer as malas e você vai buscar elas no meu quarto e levar elas para o meu carro, as chaves eu vou deixar na mesa e vou trancar o quarto, as chaves eu vou esconder no vaso de plantas perto da minha porta. -ela disse pensando em todos os detalhes. -Mas nós só vamos fugir depois, na hora do sim.

—Por que? -perguntou Newt confuso. -Se queremos fugir, nós fugiremos logo.

—Não! Eu preciso dar o troco em alguém. -disse Pérola abrindo um sorriso malicioso. -Obrigada por vir. -ela deu um beijo caloroso nele, eles se amavam e o destino finalmente havia dado uma chance para que aquilo acontecesse.

"Obrigada, destino" Repetiu Pérola mentalmente.

 Pérola despediu-se de Newt com outro beijo caloroso e então subiu as escadas e preparou suas malas, com apenas o necessário, para que não ficasse tão pesado, ela colocou as chaves da Mercedes na mesa e então fechou a porta com a chave e colocou a chave da porta no vaso de plantas perto da porta, onde havia combinado com Newt.

 Pérola desceu as escadas e lá estava Newt fingindo estar limpando uma mesa, quando na verdade esperava Pérola descer para subir.

—Boa sorte! -disse Pérola dando um selinho em Newt, um selinho rápido para que ninguém visse.

—Ainda não entendo porque você vai esperar até a hora do sim. -ele disse pensativo. -Você iria dizer sim?

—Sim, sim, sim, sim... -ela parou por um segundo, todos aqueles "sim" deixaram Newt confuso. -Só que para você. -ela gargalhou.

—É claro, eu sou irresistível. -ele gargalhou.

—É claro que é, agora preciso ir me empanturrar de comida, porque se não vou casar pelo menos tenho que comer a comida do casamento. -gargalhou Pérola e deu um selinho novamente em Newt.

***

 Logo depois de comer alguns petiscos na cozinha Pérola teve que ir para o quarto, pois Minho havia chego e ela precisava esconder o vestido dele, pois sua mãe achava que aquilo daria azar para eles, porém mal ela sabia que aquele casamento e tudo aquilo era fruto do azar, azar de Pérola de ter conhecido Minho e seu pai.

 Pérola nesse momento estava sentada em uma cadeira brincando com suas unhas pintadas, já que não tinha nada para fazer enquanto esperava a hora de casar, ou melhor, fugir com Newt.

—Está na hora, filha, na hora de descer. -cantarolou minha mãe que já estava pronta vestindo um vestido rosa longo com algumas flores.

—Ok.

 Pérola desceu as escadas e lá estavam todos os convidados vestindo roupas de gala e sorrindo, alguns choravam emocionados com a cena, aquilo fez com que o estômago de Pérola se embrulhasse. Ela andou até Minho e ficaram lá parados, na frente deles estava o homem que faria todo ritual de matrimônio e logo depois eles teriam que assinar um papel, porém essa parte seria pulada, pois na hora do sim ou não, no caso dela com certeza, não, ela iria fugir com Newt. 

—Noivos caríssimos, eu vim aqui para que o vosso propósito de contrair um matrimônio seja firmado. Diante dos convidados, vou, pois, interrogar-vos
sobre as vossas disposições. -o homem parou por um segundo. -Minho e Pérola, viestes aqui para celebrar o vosso Matrimônio. É de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

—Sim. -disse Minho, aquele diálogo deveria ser respondido pelos noivos, porém Pérola decidiu apenas consentir com a cabeça, falar seria um modo de que ela estaria afirmando e jamais queria fazer aquilo.

—Vós que seguis o caminho do Matrimônio, estais decididos a amar-vos e a respeitar-vos, ao longo de toda a vossa vida? -disse o homem.

—Estou, sim. -disse Minho sorrindo e Pérola apenas consentiu com a cabeça e tentou sorrir.

—Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença dos convidados. -disse o homem.

 Minho segurou as mãos de Pérola e sorria para ela, enquanto ela olhava para seus pés.

—Eu, Minho, recebo-te por minha esposa a ti Pérola, e prometo ser-te fiel,
amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. -disse Minho sorrindo.

 Pérola olhou para o chão.

—Eu, Pérola... -ela limpou a garganta. -Não aceito me casar com você, pois acredito que o amor é a base de um relacionamento e não posso mentir diante de Deus e dos convidados que lhe amo, pois estaria fazendo a pior burrice de minha vida. -disse Pérola séria.

—O que você está falando, minha querida? -disse Minho começando a ficar assustado, ele estava branco de tanto pavor. 

—Eu não sou sua querida! Eu não quero isso e nunca quis! É por isso que digo que essa cerimônia está terminada. -Pérola virou-se para o homem a sua frente. -Eu não quero isso e tenho certeza que você não gostaria de me ver para sempre acorrentada em um relacionamento inacabado.

—Com toda certeza que não! A cerimônia acabou! -gritou o homem recolhendo os papéis.

 Pérola viu pelo canto dos olhos Newt indo em direção a garagem buscar o carro como eles haviam combinado, era a hora dela fugir.

—A cerimônia não acabou! Eles irão se casar! -gritou o pai de Minho.

—Então se case você com sue dinheiro, seu monstro! -gritou Pérola. -Vocês não devem saber, mas esse homem. -disse Pérola apontando para o pai de Minho e falando com os convidados assustados. -Ele é um bandido, o pior deles!

—Cale a boca! -gritou o pai de Minho.

—Minho, eu não tenho nada contra você, e sim contra seu pai e essa cerimônia, você é uma ótima pessoa e não merece viver o resto da vida com uma pessoa que não te ama. -disse Pérola segurando a mão de Minho e sorrindo.

—Me desculpe. -sussurrou Minho.

—Não é sua culpa. -sussurrou Pérola.

—Isso é por tudo que você fez comigo. -disse Pérola dando um chute entre as pernas do pai de Minho que fez com que o homem caísse de dor. -Não vou cuspir na sua, pois tenho pena de você, e não quero ser como você!

—Sua... -disse o pai de Minho porém a mãe de Pérola não deixou que ele terminasse.

—Não fale nada da minha filha! Cale a boca! -gritou ela.

—Mãe, eu vou indo. -disse Pérola abraçando a mãe.

—Para onde?

—Para onde a vida me levar. -sorriu Pérola. -E isso não é clichê. -ela gargalhou.

—Não é mesmo, é brega! -gargalhou a mãe abraçando Pérola. -Mande noticias.

—Eu vou mandar. -sorriu Pérola.

 Pérola virou-se em direção a porta com a certeza que deixaria o mundo do luxo e da riqueza com um sorriso no rosto, ela estava dando as costas para tudo aquilo e indo em direção a vida que ela queria, que ela sempre quis, com a pessoa que amava de verdade, a pessoa que faria ela feliz, Newt era essa pessoa, sempre foi.

 Quando saiu lá estava Newt esperando ela com um sorriso, ela teve certeza que deixaria tudo aquilo naquele momento, mais a partir daquele momento estaria vivendo tudo que sempre sonhara ao lado de Newt.

—Vamos, Lamborghini.

—Talvez, vamos lá. -ela sorriu e entrou no carro.

 Estava dando adeus a um mundo que não a pertencia e dando boas vindas ao que ela desejava, talvez tudo fosse questão de esperar o tempo certo, talvez tudo fosse questão do amor.


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