Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, gente!!
Eu sei, estou atrasada, fiquei de postar ontem mas realmente não tive tempo...Na verdade não tinha tempo nem hoje, mas como eu amo muito vocês estou aqui...kkkk
Por favor, perdoem qualquer erro, não tive tempo de revisar e tô postando pelo celular, então já viu!
Boa leitura!



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*Felicity Smoak*

Eu. Sou. Uma. Idiota. A maior!
Claro que dar a entender que o cara é interesseiro, bajulador ou mesmo aproveitador era uma grande idiotice. Principalmente se esse cara é Oliver Queen, o homem mais gentil da geração. Mas também é claro que eu não ia conseguir controlar minha língua e ia acabar falando merda! Agora minha vontade é baixar a porcaria do vidro e pular da janela!
Justo quando começo a refletir que fazia muito tempo que não conhecia ninguém tão gentil, o deixo pensar que duvido de suas motivações. Mereço palmas...só que na cara, né?
E agora, o homem mais incrível que conheço (menos, Felicity) está muito concentrado em sua janela, chateado demais para sequer olhar na minha cara. E ainda falta quase 2 horas só para chegar na bendita fazenda dele. Perfeito, não?
Mexo na minha câmera e resolvo fazer o que mais me acalma (depois de mexer no meu tablet, que está fora da área de cobertura e, portanto, inútil) : Fotografar.
– Sr. Queen? - chamo.
Ele se vira lentamente para mim, como se só ouvir minha voz já fosse um castigo.
– Sim? - responde, polidamente - O que houve? - ele crava seus lindos olhos azuis em mim, como duas adagas. Peraí, eu disse lindos? Deleta isso, são só dois olhos azuis como o oceano, só isso!
Ele levanta a sobrancelha e os cantos de sua boca se erguem de leve. Então eu percebo: Ele está esperando minha resposta. Fico vermelha na hora e não preciso de um espelho para confirmar.
– P-Posso abrir a janela? - pergunto, me estrangulando mentalmente por gaguejar.
– O ar não é suficiente? - ele questiona irônico, e percebo o riso em sua voz. Aparentemente ele está se divertindo muito com meu rubor.
– Não é isso. Eu só...queria tirar umas fotos - explico, e mostro a câmera estabanadamente.
– Oh, sim! Claro. Fique à vontade, srta. Smoak.
Ótimo, voltei a ser a 'srta. Smoak'.
Ele se estica para abrir minha janela e só posso deduzir que esteja me castigando ainda mais. Porque com ele tão próximo o cheiro do seu perfume enche meu olfato e penetra em meus poros e é simplesmente o cheiro mais incrível do Universo: Uma mistura de sabonete, eucalipto, vinho e alguma coisa que é ELE. Meu santo Google! Estou completamente chocada com o quanto quero agarrá-lo e enterrar o nariz em seu pescoço até ficar bêbada. Infelizmente, meu corpo também reagiu e eu solto um suspiro involuntário que não tem como ele não ouvir. Embora ele não demonstre que ouviu ou sentiu meu suspiro patético fico tão vermelha que minha pele parece em chamas.
Logo a janela se abre e uma lufada de ar leva embora o cheiro estonteante dele, me devolvendo um pouco de sanidade.
– Obrigada - murmuro e ele finge não ter ouvido. O.k. Não admito isso nem com uma arma na minha testa, mas isso doeu. Quem é o mal-educado agora?
Viro pra minha janela e vejo a paisagem ao fundo da auto estrada se desenrolando numa mistura de cores simplesmente perfeita. Não tão perfeito como o Oliver, mas... FOCO, Felicity!
As nuvens estão dispostas como uma mescla branca e cinza no azul e gaivotas voam despreocupadamente. Suspiro extasiada como quando ganhei meu tablet de última geração da Caitlin.
Levanto a câmera e clico várias vezes. Uma copa alta de árvore, um ipê amarelo desfolhando, duas aves elaborando uma coreografia singular. Tido isso me hipnotiza.
E é então que sinto uma respiração calma, bafejando meu pescoço descoberto e uma descarga elétrica percorre minhas veias desenfreadamente. Me viro rapidamente e vejo Oliver Queen a pouquíssimos centímetros. Mas ele não está me olhando (#desapontada). Está olhando curioso, da minha câmera para o céu.
– Quer dar uma olhada, sr. Queen? - pergunto com a respiração falha.
– Posso? - ele questiona, ainda sem me olhar.
– Claro - coloco a câmera nas mãos dele com cuidado. Ele observa as fotos, aparentemente impressionado.
– Como você faz isso?
– Isso o que? - pergunto, sem deixar de sentir a necessidade estranha de que ele admire meu trabalho.
– Isso - ele aponta a câmera e me encara, finalmente. E é como se aquele olhar azulado me engolfasse completamente em suas ondas - Quando olho lá pra fora só vejo céu, asfalto e mata, mas você... Você transforma essa paisagem em algo tão surpreendente que é como se cada partícula de beleza desse lugar resolvesse se mostrar só pra você e sorrisse só para sua câmera!
– Ninguém nunca disse isso ou algo tão bonito sobre o meu trabalho...- comento, sustentando seu olhar.
Ele me encara, incrédulo.
– Fala sério! Tem que ser cego pra não enxergar o quanto você é talentosa! - assegura.
– Por que está sendo tão gentil comigo depois de tudo? - pergunto, enfim desviando o olhar.
– Sei lá - ele dá de ombros.
Respiro fundo e admito para mim mesma que simplesmente não sou imune aos encantos de Oliver Queen, como gostava de acreditar. Ainda mais depois do elogio que ele fez ao meu trabalho.
– Peço que me perdoe, sr. Queen - levanto o olhar.
Ele levanta as sobrancelhas, parecendo estar genuinamente surpreso.
– Sinto muito, srta. Smoak, mas meus ouvidos estão me pregando peças - ele brinca.
Rio um pouco.
– Sério! Não quis ser grossa nem preconceituosa. Só fiquei confusa e acabei falando aquela bobagem. Agora sei que não tinha porque duvidar de suas intenções...Mil desculpas por tê-lo ofendido, de coração.
Ele me encara por um bom tempo, parecendo indeciso.


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Notas finais do capítulo

E lá vou eu, cortando o cap no meio outra vez...hahaha...Mas é que eu não tenho paciência pra digitar muito no celular...Não vamos abusar da minha boa vontade...kkkk
E então...o Oliver perdoa ou não perdoa a Fe?
Vocês decidem...se eu gostar da escolha de vocês hahaha
Xero



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