As Aparências Enganam escrita por Sakura cha123, Wellie


Capítulo 2
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Yo, Minna-san! Esta é minha primeira aparição por aqui... Sou a co-autora, HennaHime, e responsável pelos POV’s do Sasuke. Vamos ver o que o nosso gostosi- ops ...queridinho anda aprontando em Konoha? Segue o capitúlo.
(Leiam as notas finais)



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— Sasuke, já chega! — Itachi tomou o copo de rum da minha mão. Fiquei mesmo nervoso, quem ele achava que era para me impedir de beber?

— Me dá logo essa... essa porra! — Gritei em um salto para tomar de volta o copo de suas mãos, ele apenas ergueu ainda mais o braço que segurava a bebida para o alto.

— Ei, ei! Sou seu irmão mais velho, moleque! Nada de palavrão, hein? — E então sorriu debochado, tendo seu gesto repetido pelos outros homens ao redor — Sério, Sasuke, já tá na hora de você voltar para o internato — foi apenas um segundo para que ele ficasse totalmente sério... — Se dona Mikoto souber que eu te trouxe pra cá, vai me matar. — ...e pouco mais que um milésimo de segundo para que voltasse ao seu jeito debochado.

— Sim, Sasuke-kun. Vamos voltar, ahn? — Soou por detrás de mim uma voz estridente e odiavelmente manhosa, e foi justo nesse momento que senti mãos femininas rodearem a minha cintura. Karin grudou-se a mim e deitou a cabeça em minhas costas.

Sinceramente, eu não sabia o que ela estava fazendo ali. Veja bem, era normal que, em suas estadias em Konoha, Itachi me levasse para festas promovidas pelos seus amigos. Também era algo muito comum que eu escapasse do colégio interno para que pudesse ir às escondidas para tais eventos, já que a saída dos alunos era permitida somente nos fins de semana, e, nos demais dias, qualquer um, independente da classe social, só poderia sair com a permissão dos pais. No caso, meus pais não faziam sequer ideia de que Itachi me levava para festas e, ainda que soubessem, não era como se eles fossem permitir, então o jeito era fugir.

Foram tantas as vezes que o fiz, que já se tornara algo natural, nunca havia sido pego e só os colegas de quarto do internato sabiam de minhas fugas. 

E eu certamente o faria mais uma vez naquela noite, tinha quase certeza que tudo daria certo; eu havia pulado a janela do quarto, descido, como em todas as outras vezes, me esgueirando pela alta murada e quando estava a um passo do chão, avistei de longe um chamativo ponto vermelho acenando de uma das janelas do prédio. E agora estávamos nós juntos na festa, porque a maldita Karin sabia bem como chantagear e persuasão era um de seus pontos fortes.

— Me larga! — afastei bruscamente suas mãos de minha cintura e, sem querer, deixei escapar um soluço contido. É, talvez eu realmente tivesse bebido demais...

Ela murmurou algo irritadiço, no entanto, eu não fui capaz de compreender devido ao álcool que parecia me subir ao cérebro.

— Ouça a menina, Sasuke. — Itachi falou em tom grave e sério, depois se aproximou um pouco mais de mim para sussurrar ao meu ouvido — Eu também iria embora... se Konan me permitisse — e apontou discretamente para a garota não muito longe dali, que se agarrava com o rapaz de piercings quase que em cada ponto facial. — Sabe como é, né? Ela vai me esfolar se eu for embora antes de arrumar a bagunça... — e depois passou a murmurar alguma coisa relacionada a “mulher” e “poder”. Ele havia falado algo mais que isso, porém, estas foram as duas únicas palavras que consegui, com muito custo, processar.

Talvez eu devesse mesmo ir embora, afinal, no dia seguinte teria aula. Bem, seria mesmo no dia seguinte ou já era neste dia? Havia amanhecido... então... já passava das duas da madrugada? Eu não sabia bem ao certo...

Comecei a arrastar Karin para fora daquele lugar, nos esgueirando dentre a multidão de gente bêbada que se pegava nos cantos escuros sem qualquer pudor... A verdade era que minha situação não era algo muito diferente desta realidade, apenas não me “amassava” com ninguém... não naquele momento.

Ainda pude ouvir ao longe Itachi gritar para mim:

— Nos vemos no domingo! — ele dissera. Eu o localizei entre o monte de gente e ergui o braço com o punho fechado, era um gesto visível, mesmo a certa distância, para comprovar que eu havia entendido. Ele apenas assentiu.

Voltei a caminhar para fora daquele local, arrastando Karin pelo pulso. Quando estava a um mísero passo da saída, uma loira plantou-se bem a minha frente, obstruindo a passagem. Ela era bonita, mas não era a hora para pensar nisso.

Ainda assim, como homem, me permitir reparar na mulher. Os cabelos dela iam até a base da cintura e, tinha de admitir, eles cobriam mais que o vestido curto que ela usava. Provavelmente, era o salto em seus pés que a deixava quase da minha altura; ou ela era apenas demasiado alta, mas isso, de forma alguma, diminuía sua beleza, pelo contrário, apenas a acentuava. Os seios eram parcialmente expostos por um decote chamativo. Oh, Kami, e que seios...

Ela se aproximou furtivamente de mim e, com muita calma, sem tirar os olhos do meu rosto, desprendeu a minha mão que ainda segurava o pulso de Karin, a ergueu para o alto, em direção aos seus próprios lábios, e beijou a minha palma.

Bem, talvez não fosse tão mal se eu ficasse ali por mais alguns minutos...  Senti um sorriso despontar no canto da minha boca, mas, em menos de um segundo, o notei abandonar completamente a minha face, quando vi uma Karin, tão vermelha quanto seu cabelo, tomar bruscamente a minha mão que a loira ainda prendia em frente aos lábios, e saltar em cima desta mesma, prendendo com força os longos cabelos dourados da mulher.

Levando em conta que era relativamente mais baixa, não foi algo muito difícil para Karin montar (isso mesmo, montar) sobre o pescoço da outra, dando tapas precisos na nuca da loira, enquanto esta tentava, inutilmente, arranhar com as unhas as mãos da ruiva. Eu observava tudo estático, conforme mais e mais pessoas se aproximavam da briga. Era mesmo a hora de ir embora.

Puxei Karin para baixo e a pus no chão. A outra gritava, fosse de dor ou apenas de raiva, mas gritava. Comecei a arrastar Karin para fora o mais rápido possível, o que não era, de fato, assim tão rápido, visto que eu estava bêbado e meus sentidos imprecisos.

Do lado de fora, acenei para um táxi que passava no exato momento; foi mesmo um golpe de sorte. Empurrei ela para dentro do automóvel e entrei logo em seguida.

— Internato St.Konoha — indiquei ao taxista, que seguiu rapidamente, e então voltei-me para a garota ao lado que tentava arrumar os cabelos, olhando para o próprio reflexo no vidro da janela. — O que deu em você?

Ela resmungou algo em um murmúrio e virou o rosto de forma que não me olhasse diretamente nos olhos.  Não saberia nunca dizer o porquê, talvez fosse só a bebida, mas algo me fez desejar aquela menina.

— Ciúmes? — minha voz saiu arrastada devido ao álcool que havia consumido. Ergui o rosto dela para o alto, de modo que ela pudesse fitar o sorriso que acabava de se instalar em meu rosto.

— Sim. — ela respondeu prontamente, sem qualquer resquício de timidez. Então tomei sua boca em um beijo cheio de volúpia, desci minhas mãos para apertar os seus quadris sobre o banco, enquanto ela me abraçava pelos ombros, pressionando as unhas ali. Ouvi o taxista pigarrear alto para chamar nossa atenção, sem muita certeza de meus atos e tomado pelo susto, mordi a língua dela. Karin soltou um grito baixo e se afastou de mim.

— Já chegamos — o homem anunciou, apontando o prédio em frente. Eu ainda observava a ruiva fazer movimentos com a língua dentro da boca, como se tentasse conter a própria dor. Não era minha intenção mordê-la, foi um acidente. — Chegamos — o homem enfatizou, com um leve tom de impaciência.

Karin saiu primeiro e eu a segui, antes de virar-me para pagar a corrida.

Ajudei ela a subir a murada, colocando-a sobre os meus ombros, para depois eu mesmo seguir aquele percurso. Já do lado de dentro do internato, me aproximei novamente dela com um sorriso travesso, lambi os seus lábios entreabertos e, pela primeira vez naquela noite, ela corou.

— Vá para o seu quarto. — ordenei, ela assentiu, mas com certo receio, como se esperasse algo mais de mim. Talvez um outro beijo? — Apenas vá para o seu quarto. — e ela começou a se distanciar a passos fortes e, quem sabe, até um pouco irritados.

Me direcionei à direção oposta, aos dormitórios masculinos. Pulei a janela, que nem era assim tão alta. Até mesmo um bêbado, como eu, poderia alcança-la. E já estava em meu quarto, quando ouvi passos do lado de fora. O que poderia ser?

De repente os passos cessaram bem em frente a porta fechada. Era hora de agir. Desastrosamente, retirei os sapatos e os joguei em um canto qualquer do quarto — suspeitava muito que havia acertado a cabeça de Neji —, despenquei sobre a cama e, em pouco mais que cinco segundos, já estava devidamente deitado e enrolado com a coberta, como se estivesse dormindo e permanecido ali durante a noite toda.

Assim que fechei os olhos, a porta foi bruscamente aberta pela mesma pessoa que, segundos antes, caminhava pelo corredor. Tinha quase toda a certeza que era Tsunade Senju, a diretora do internato. Ela certamente ouvira barulhos dentro do quarto e achou que finalmente teria um motivo para me botar pra fora do colégio, como via desejando há alguns anos.

“Não foi dessa vez, hein?” , pensei endiabrado, enquanto ouvia a porta se fechar. E então o sono me possuiu e eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

*Aparece com um escudo* O-oi gente! Olhe só, não me matem por causa do presentinho que eu dei a Karin, porque... Ei, ela também recebeu uma mordida! E, aliás, tem de haver um bom desconto aí nessa questão, já que eu tenho uma ótima notícia pra lhes dar: Serão duas postagens na semana! Sugoi! o/ Mereço perdão? Não? Ok u.u
E agora vamos chegando aos ‘finalmente’s (inner: é a hora do jabá!). Oh, sim! Queria pedir que dessem uma olhadinha na minha outra fic SasuSaku: https://fanfiction.com.br/historia/671086/Ouca_a_voz_do_Amor/
Vamos lá, pessoas, não custa nada clicar aí e gastar menos de 20 minutinhos do seu tempo para ler os capítulos e deixar um “continua” nos reviews (e de quebra, um favorito. Êta, já to querendo demais n.n’).
Então agora vamos chegando ao fim desta gigante nota, espero que tenham gostado e deixe seu coment aí em baixo (inner: hunf! abusada u.u’ | eu: ¬¬). Ja nee!



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