Bill fora levado para fora do aeroporto.

Tom correu para encontrá-lo, mas não, ele não estava lá.

Tom percorreu todo o aeroporto, e mesmo tendo poucas pessoas, não pode encontrar Bill.

Bill entrou em seu carro e seguiu viagem de volta para Hamburgo. Antes parou em seu apartamento, para se trocar e comer algo, e lidar com o abandono de seu amado.

Tom deu graças por não ter conseguido vender seu Cadillac e entrou no mesmo, em direção á Hamburgo.

Tom corria, e não se importava com a velocidade, e sim com a distancia que diminuía á cada quilometro percorrido pelo seu carro.

Bill tomou sua ducha rápida, e comeu algo, depois seguiu viagem.

Tom que estava muito mais á frente de Bill, estava anestesiado com as palavras de seu gêmeo “Eu te amo também” Naquilo Tom não podia acreditar. Aquilo não podia ser real.

Bill que dirigia calmamente em seu carro, se culpava por ter deixado Tom ir, ele pensava que se talvez tivesse dito á Tom o que sentia, ou tivesse corrido mais para alcançá-lo, talvez no banco do passageiro não estaria seu casaco e sim Tom.

Tom não conseguia esquecer a expressão de Bill, sua expressão de desespero, e de desapontamento.

Bill não conseguia esquecer o olhar sombrio e sem vida de Tom, talvez Tom tenha o esquecido com todo esse tempo, ou talvez não o amasse tanto quanto ele pensava que sim.

Tom se sentia feliz e ao mesmo tempo culpado, pois se tivesse dito antes tudo o que sentia ao seu irmão, talvez tudo isso o que está acontecendo não seria deste jeito, e talvez Tom estivesse voltando para casa para encontrar Bill, e tê-lo em seus braços, e amá-lo para todo sempre.

Bill queria chegar logo em sua casa, onde a solidão bateria mais uma vez. E ainda tinha de avisar os membros de sua Banda que Tom não voltaria, e avisar David que ele sairia da banda, e se Gus e o Gê quisessem continuar a banda que ficassem á vontade, mas sem seu irmão ele não voltava á pisar nos palcos.

Tom queria chegar logo em sua antiga casa, apenas para ter Bill em seus braços.

Bill ainda fantasiava com Tom o esperando em sua casa quando ele chegasse lá .

Horas depois, Tom estava próximo de Hamburgo, e Bill ainda estava mais atrás.

Mais algumas horas, Tom já estava em Hamburgo, e tudo o que ele queria era ter seu amado em seus braços.

Já Bill que estava próximo, queria descansar e esquecer-se da vida, ou até acabar com ela.

Tom havia chego em sua antiga casa.

Bill havia chego em Hamburgo.

Tom tomou fôlego e entrou na casa

“Bill!”

Chamou por ele em vão, pois após percorrer toda a casa, percebeu que seu gêmeo não estava lá. Então pensou em ligar para Georg e Gustav para avisar que estava em casa, e perguntar de seu gêmeo, e assim fez. Minutos após a ligação, Gê disse-lhe que Bill estava indo para casa em Hamburgo, e ficou feliz em saber que o romance dos amigos iria se realizar.

Bill que chegou em Hamburgo, estava decepcionado e cansado, o que ele mais queria ela sua casa.

Tom estava esperando ansioso por Bill, ele andava de um lado á outro. Até ouvir o barulho de um carro chegar.

Bill havia chego a sua casa, e entrou pela garagem, e não viu o carro de Tom na frente de sua casa.

Tom estava apreensivo para vê-lo Bill entrou em sua casa, passando pela cozinha.

Tom esperava-o na sala de estar. Bill entrou na sala.

Tom ao vê-lo ficou anestesiado.

Bill sentiu o perfume de Tom na sala, e seus olhos percorreram a sala até encontrarem o que estavam procurando: Ele.

Tom abriu um sorriso em vê-lo ali, agora poderiam começar uma relação. Bill correu em direção ao seu amado, que o recebia de braços abertos. Tom abraçou-o, agarrando-o como se o mundo fosse acabar naquele instante

“Bill, você me ama também?”

“sempre amei”

Em meio de um sorriso Bill respondeu a pergunta de seu amado.

Tom beijou seu amado, com um beijo doce e calmo.

E eles agora só pensavam em uma coisa, serem um do outro para sempre.

“Tom, nós pertencemos um ao outro”

Tom sorriu, e entendeu que o que ali acabara de começar, não teria um fim, seria eterno.