Hanna Dursley escrita por bia
Não estava acreditando naquilo que me diziam, nunca nem sequer havia imaginado que esse tipo de coisa existia sem ser na ficção. Um mundo de magia onde havia bruxos e seres mágicos, isso é muito confuso, é demais pra mim e o mais inacreditável disso tudo, é que faço parte desse mundo, porque eu sou uma bruxa!
Isso explica varias coisas estranhas que aconteciam, como quando era pequena com meus dez anos e estava com tanta raiva por algo, que gritei e nisso explodiu todas as lâmpadas de casa, e também no mês passado, no ultimo dia de aula quando estava no colégio e discutia com Laura Bennet, uma garota insuportável e do nada ela voou longe, só porque eu queria muito que algo ruim acontece a ela.
Mas o mais estranho disso tudo, é que agora nesse exato momento, tem um cara enorme e uma senhora de chapéu pontudo sentados no sofá de casa.
— Como assim eu sou uma bruxa, isso é loucura. Pai você sabia disso? — me inclino em sua direção mexendo as mãos nervosa.
— Não, quer dizer sabia, eu sabia que existiam pessoas assim, mas não imaginava que você era uma delas — respondeu Duda nervoso.
— Pois não é nenhuma loucura senhorita Dursley, você é sim uma bruxa — fala a senhora de chapéu pontudo que mais cedo dissera se chamar Minerva.
— E tem até uma escola pra pessoas como você estudarem — fala o cara grandão. Que ate agora não tinha se pronunciado — Hogwarts! Vai adorar estudar lá.
— E quem é você?
— Meu nome é Hagrid, serei seu professor em Hogwarts.
Alem de tudo isso ainda tem uma escola? A mais que maravilha. Era só o que me faltava!
— E quem disse que eu quero ir pra essa escola ai de que vocês estão falando? — cruzo os braços com raiva.
— Você não é obrigada a ir, mas seria bom se tivesse contato com nosso mundo, iria aprender como controlar a sua magia — argumenta minerva.
— Mas eu não conheço ninguém lá, não sei nada do mundo dessas pessoas, eu não quero, eu já tenho meus amigos aqui na minha escola, não quero mudar.
— Sim, não será fácil se adaptar no começo, até porque se começa com onze anos em Hogwarts e a senhorita já tem quinze, creio que ouve um engano de a senhorita não ter recebido a carta logo no começo ou pode ter sido que a magia ainda não tivesse se manifestado dentro de você — diz pensativa — mas quanto a isso não deve se preocupar, caso decidir estudar lá não terá que estudar com os mais novos, ira entrar no quinto ano já, com pessoas de sua idade, e para não ficar atrasada terá aulas auxiliares.
— Hanna, minha filha acho que ela tem razão, é melhor você ir pra essa escola, para saber como lidar com toda essa situação — fala.
Pensando não seria tão ruim ir para essa tal de Hogwarts, não quero ir, mas me parece ser importante saber mais sobre, então digo:
— Ok eu vou, até porque quero saber mais sobre magia — concordo incerta ainda relutante sobre essa decisão.
— Vai ser um prazer lhe receber na nossa escola — diz minerva satisfeita— vou mandar uma carta a vocês daqui a um mês contendo a sua lista de materiais e explicando como chegar ao beco diagonal onde irá comprá-los, Hagrid estará lá para auxiliá-la. Agora se me dão licença eu e Hagrid já vamos indo.
— Foi um prazer conhecê-los — acena Hagrid saindo junto com minerva.
— O prazer foi nosso — diz meu pai acenando de volta.
Nós os acompanhamos ate lá fora, foi quando eles do nada sumiram. É isso com certeza não tem como ficar mais estranho!
Ainda perplexa pelo o que aconteceu, subo para o meu quarto e durmo, mais ou menos umas três horas depois acordo e desço para a cozinha onde meu pai estava, ai que me lembro que quando estávamos falando com aquela senhora e o gigante Hagrid e eu perguntei se ele sabia que eu era bruxa ele disse que sabia que existia, mas não que eu era uma, quando iria perguntar ele fala:
— Filha, como é que você ta? Com isso tudo que aconteceu imagino que essa cabecinha esteja confusa — fala preocupado.
Meu pai é muito atencioso e preocupado comigo, desde quando minha mãe Nina morreu a três anos ele tenta desempenhar o papel de pai e mãe para que eu não me sinta mal, eu valorizo muito isso e eu sei que está sendo muito difícil tanto para ele quanto para mim esta situação.
— To bem, sim é bem confuso, mais eu supero — ergo a sobrancelha em divertimento
— Até porque, agora você tem tipo super poderes — Fala e rimos. É ai que me lembro de perguntar:
— Então pai, você disse enquanto estávamos na sala que sabia que existia pessoas com magia, como o senhor sabia disso? — indago curiosa.
— A minha filha isso é uma longa historia — anda até mim relembrando algo — quando eu era criança, Harry Potter um menino órfão vivia conosco era filho da irmã da minha mãe, ela e o marido morrerão e os parentes vivos mais próximos éramos nós, Harry não era muito bem tratado por mim e seus avós, ele dormia em um quartinho de baixo da escada e era menosprezado por nós.
— Que horror.
— Eu me arrependo muito de tê-lo tratado tão mal — diz num tom de arrependimento — mas o que não sabíamos era que Harry era um bruxo, assim como sua mãe, então quando completou onze anos chegou uma carta para ele dizendo sobre Hogwarts, meu pai tentou esconder a carta de qualquer maneira mais não teve jeito, varias cartas começaram a chegar e foi tudo uma bagunça, depois disso Harry foi embora, mais voltava nos verões até um dia que não voltou mais.
— Nossa que história em — digo — deve ter sido horrível para esse Harry.
— Sim e muito se um dia me encontrar de novo com ele eu iria-me desculpar por tudo.
— Não era sua culpa pai, você era só uma criança não sabia as consequências do que fazia, sofria pela alienação feita pelos seus pais, os culpados pelos maus-tratos de Harry foram vovô Valter e vovó Petúnia.
— Eu tive sorte de conhecer a sua mãe e ela me fazer mudar — diz pensativo — mas mudando de assunto que tal agora eu fazer a lasanha que eu sei que você adora em — disse animado.
— Ai sim em — rimos — vamos comer porque eu to morrendo de fome.
E assim foi o nosso dia. Logo depois de comer fomos para a sala assistir um filme entre pai e filha.
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