Destinos Traçados escrita por Gabi


Capítulo 3
Acidente


Notas iniciais do capítulo

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* Yey gente.
* Tudo bem com vocês?
* ESpero que esteja tudo bem e hoje vou postar um capítulo masi curtinho mas espero que vocês gostem.
* Boa leitura
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Fechei a Rosie's era 00:00. Os últimos clientes haviam saido a 20 minutos e o Bob a 10.
Coloquei a chave em baixo do vaso de flores da entrada e comeceo meu caminho de volta para casa. Havia pouco movimento na rua por conta do horário e ser terça-feira.
Comecei a ouvir passos atrás de mim. Me virei discretamente e vi um homem, ele usava chapéu apesar de ser de noite e um casaco apesar de ser uma noite quente de primavera,
Então me lembrei do que minha mãe havia me dito que tinha um novo assaltante pelas ruas.
Comecei a caminhar um pouco mais rápido, então um outro homem cortou minha frente e me empurrou, mantive meus pés firmes para não cair no chão. O homem que antes estava atrás de mim agora já tinha me alcançado.
– Parada ai bonequinha - O homem da frente falou com uma voz grossa.
– Por favor, me deixe ir - Falei pensando em um modo de escapar daqueles dois.
– A bonequinha não quer brincar é? - O homem de trás falou.
Olhei para o lado, então puxei da minha pasta um spray de pimenta e joguei na cara do homem da frente o homem de trás segurou meu braço direito fazendo o spray cair, graças a Deus sou canhota e estava segurando minha pasta com a mão esquerda, e com a mão esquedar me virei com toda força e dei com a pasta na cara dele.
Comecei a correr pela rua olhando assustada para trás onde os dois homens estavam caidos. Olhei para frente e vi uma scooter preta vindo a toda velocidade, tentei desviar mas era tarde demais.
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Abri os olhos devagar e ouvi um murmurinho. Olhei em minha volta e vi que estava no meu quarto, me sentei me sentindo um pouco tonta e sem entender nada do que estava acontecendo. Olhei para a porta entreaberta e tentei me concentrar quem estava na minha casa conversando com a minha mãe.
Eram duas vozes masculinas. Comecei a me lembrar da minha fuga dos ladrões, eu correndo e então uma scooter preta me atropelando. Uma scooter preta, pensei.
– Ai não! - Falei me jogando no travesseiro e pensando no motorista da scooter, eu tinha um palpite.
A porta se abriu completamente me fazendo dispertar dos meus pensamentos e ver que meu palpite estava certo. O Cameron havia me atropelado, e lá estava ele com sua jaqueta de couro preta, camisa branca e com suas mãos no bolso, ele sorriu sem jeito. Também entraram no quarto minha mãe e o doutor Rui.
– O que aconteceu comigo? E o que ele esta fazendo aqui? - Falei apontando pro Cameron.
O Cameron olhou para minha mãe, mas foi o doutor Rui quem falou:
– Você foi atropelada Molly, mas não se preocupe que esta tudo bem. Você não teve nenhuma fratura o que foi pura sorte.
Olhei para os três.
– Ta tudo bem filha? Está sentindo alguma coisa?
– Só um pouco de dor de cabeça.
O Dr.Rui começou a me examinar e recomendou eu ficar de repouso até o dia seguinte.
Minha mãe saiu do quarto com o Dr.Rui para leva-lo a porta, deixando eu e o Cameron a sós.
O Cameron ficou olhando pra mim.
– Vai ficar ai me olhando com essa cara? - Perguntei a ele.
– Não. Eu.... me desculpe Molly - Ele falou.
– Cameron, a culpa foi toda minha.
– Nada disso. Eu que te atropelei, portanto a culpa é minha.
– Eu meio que me joguei na frente da sua scooter.
Ele me olhou.
– Por que estava correndo? - Ele perguntou pegando uma cadeira para se sentar perto da minha cama.
– Dois caras queriam me assaltar, eu joguei spray de pimenta em um e no outro eu dei com a minha pasta e sai correndo.
– O que fazia na rua tão tarde?
– A Dona Rosie pediu pra mim fechar o Rosie's Diner.
Ele olhou para o chão.
– Cameron?
– O que foi? - Ele perguntou voltando o olhar para mim.
– Não conte para minha mãe, tá?
– Por que?
– Ela já acha perigoso eu trabalhar até tarde, imagina se ela souber disso.
– Por que faz isso então?
– O que? Trabalhar?
– É!
– Cameron, eu preciso ajudar minha família. Minha mãe trabalha tanto como eu e não sei se você sabe, mas meu pai foi recrutado para a guerra.
Ele segurou minha mão que estava descansando na cama e olhou para meus olhos.
– Tudo bem, pode contar comigo.
Eu sorri.
– Obrigada.
Foi a vez dele sorrir.
– E você, o que fazia na rua tão tarde? - Perguntei tirando minha mão de baixo da dele. - Você estava na discoteca?
– Não! Meu irmão ficou muito mal e minha mãe pediu para mim ir atrás de um remédio.
– Qual deles?
– O Ted.
– Como ele está agora?
– Melhorou um pouco.
Vimos minha mãe entrar no quarto. O Cameron se levantou.
– Hora de ir - Ele falou olhando para minha mãe.
– Obrigada por ter trazido ela - Minha mãe falou agradecida colocando a mão no ombro de Cameron para guiá-lo para fora do quarto.
– Até mais Molly. A gente se vê amanhã na escola.
– Até Cameron e obrigada.
A porta se fechou atrás da minha mãe, me virei para o lado e fechei meus olhos. Tentei pegar no sono mas só a imagem do Cameron vinha na minha mente. Eca, pensei.


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Notas finais do capítulo

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* Então... o que acharam?
* GOSTOU? DEIXE O SEU REVIEW
* NÃO GOSTOU? DEIXE O SEU REVIEW DIZENDO O QUE PRECISA MELHORAR
* Quer receber a atualização dos capitlos seguintes? É só acompanhar a Fanfic
* Obrigada por ler
* Até o próximo
* Beijos
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