Caro desconhecido... escrita por Miss Sant


Capítulo 12
Elaborações e revelações tendenciosas


Notas iniciais do capítulo

15 dias certinho! uhu!



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Fechei os olhos e afundei na cadeira. Eu já tinha sido chamada de coisas muito piores no trabalho, e por pessoas que tinha uma importância relevante na minha vida, e nenhuma delas me afetou, até hoje.

—Sam? Desculpe, eu não resisti.

—Agora você acredita que possa ser a Blair?

—Sim, agora há uma grande chance. Apesar de parecer um idiota, ele se controlou muito bem.

—Sim. Sabe o que foi curioso?

—O que?

—A arrogância dele. Você sabe quem eu sou?

—Qualquer playboy diria isso.

—Sim, e qualquer playboy, acostumado com Nova York, tremeria ao ouvir o nome dos Bass.

—Onde você quer chegar?

—Não sei, mas ele definitivamente é alguém, um alguém que precisamos descobrir.

—Ele não vai abrir espaço pra você. Se ele realmente for alguém, ele vai ficar com medo de te encontrar, de você falar sobre isso para a futura esposa.

—É por isso, que em algum momento, ele vem me procurar.

—E você vai esperar?

—Não, não posso esperar. Acompanhe a minha linha, com ele, talvez eu não consiga nada. Mas e com o amigo?

—Pois bem, e ele vai te procurar?

—Não, hoje, mas eu vou a boates todos os dias.

Estávamos entretidos mapeando as melhores festas de Nova York, quando Carly chegou assustadoramente pálida.

Freddie

—Você é idiota Freddie??

—Não me enche Nathaniel.

—Não te encher? Seu puto, você não pode arrumar confusão aqui. Imagina as noticias: Chuck Bass bate em desconhecido. Se sua mãe vê isso, já era.

—Eu tenho que saber quem é essa tal de Chuck Bass.

Estava concentrado andando para pegar o carro quando me bati com uma morena de olhos castanhos. A reconheci no mesmo momento: Carly Shay.

Ela abriu a boca e arregalou os olhos, visivelmente surpresa e assustada, ela balançou a cabeça em negativa, e a abaixou quando disse:

—Ah... Desculpa.

—Por agora ou por 10 anos atrás?

Ela me olhou tentando parecer confusa e saiu correndo.

Era só o que me faltava, pra fechar a coluna das desgraças de hoje, a manchete estampa:

ATENÇÃO, ATENÇÃO, EXTRA, EXTRA, EXTRA,

Após levar um soco bem merecido, um chute da possível amante e carregando a possibilidade de perder a esposa e o titulo. FREDDIE GRIMALD BENSON, de cara com o passado, encontra a garota que pariu seu coração.

—O que Benson? É coleção? Uma loira no bar uma morena na rua?

—Cala a boca, Nate!

Você tá bem perdido.

—Enquanto eu não souber quem é Chuck Bass, sim eu estou.

—Acredite em mim, você não vai querer saber muita coisa sobre ele.

—Por acaso você conhece?

—Não ele exatamente, mas já ouvi falar. Rico, arrogante, festeiro, sumiu por uns tempos e agora veio retomar o império Bass.

—Império?

—Ah, Freddie, entra logo no carro! Quando chegar em casa você abre o Google.

—Eu preciso de informações mais profundas.

—O que você quer é saber o que a loira tem a ver com o Bass. Se eu fosse você, eu esqueceria essa garota, até porque ela esta na minha mira.

—Ela nunca vai chegar nem no seu campo de visão.

—Hahahaha, Ah Freddinho, se preocupe com sua noiva.

SAM

Estávamos entretidos mapeando as melhores festas de Nova York, quando Carly chegou assustadoramente pálida.

Ela simplesmente chegou, sentou virou minha taça de vinho e pediu um conhaque.

—Céus! O que houve? Nunca te vi beber assim, muito mais pela manhã.

—Eu acabei de ver um fantasma.

—E você bebe? Você não deveria ter corrido pra um templo ou algo religioso assim?

—Igreja, Chuck! E nesse caso, eu acho que o padre me condenaria.

—Uh, então a bela Carlie tem um passado obscuro.

—Um passado que estava enterradinho há, 10 anos atrás. – Carlotta abaixou a cabeça e fingiu um choro engasgado.

—Oh amiga, é aquele ditado né? O passado bate na sua porta diariamente pra te lembrar de que deixou o lixo no corredor.

—Porque metade do café esta olhando pra gente, numa tentativa falha de disfarce?

—Porque Bass agiu.

—É eu agi.

—Meu Deus, por favor, não digam que vocês quase transaram em cima da mesa de novo.

—Não, eu soquei o brinquedinho novo da Sam.

—OI?

—Longa história. Nós temos coisas mais importantes pra fazer.

—Tipo? Eu só quero deixar claro, que eu não vou me mover daqui nem impulsionar um neurônio pra trabalhar até você me contar.

De modo básico, dramático e intercalado eu e Chuck contamos a historia a Carly.

—Ele te chamou de que? Sam, vamos processa-lo! Você filmou? A gente pode fazer um acordo e extorqui-lo.

—Ei, ei ei! Calma, nós não queremos exposições negativas, e na verdade nem podemos, Bass pela primeira vez na vida, precisa de pouca visibilidade. – Chuck salientou.

—É verdade, temos que ser cuidadosos.

—E no que você esta pensando?

—Temos que descobrir quem ele é, e eu já percebi que precisamos de uma fonte consistente.

—Que seria?

—Um amigo, ele tem um amigo loirinho, uma graça.

—Espera, antes de tudo precisamos criar um traço de personalidade, antecipar a ação.

—Carly, Sam conhece ele há duas noites!

—Dá pra saber muito de uma pessoa com em apenas uma hora Chuck.

—Você sabia muito sobre mim?

—Infelizmente eu sabia, mas eu tinha um fraco por causas perdidas.

Chuck abriu a boca para argumentar, mas se calou diante do olhar imponente de Carly.

—Por exemplo, assim que você abriu a boca Chuck, eu soube que você era arrogante, impulsivo, tendenciosamente depressivo, com alto poder de persuasão, muito dinheiro, possessivo... Eu devo continuar?

—Não, você pode parar por ai. – Chuck tossiu, claramente envergonhado.

—Então Sam? Você é capaz de fazer isso?

—Sobre Freddie Benson... Ele tem algo diferente na fala, um sotaque quase imperceptível, algo como se, ele puxasse os Rs... Não sei, talvez seja da França ou do sul.

—Ok. Esse sotaque é mais claro, e forte, ou mais puxado?

—Forte, sem duvidas e bem sutil.

—França com certeza! – Chuck brindou.

—Como você saberia?

—É simples, estamos assumindo que ele é noivo da Blair, certo?

—Sim.

—Blair nunca olharia para um sulista, nem que fosse o maior fazendeiro da região. Ela tem horror ao sotaque e a tudo.

—Ok, french então.

—Ele é naturalmente sofisticado, é inteligente, e não digo de maneira superficial, eu falo bem sério. Ele fala como se trabalhasse com negociações a todo o momento. Talvez tenha nascido em berço de ouro, ou a fortuna tenha sido construída por ele mesmo, mas a arrogância dele é de nascença, então eu voto na primeira opção.

—Chuck, qual foi a ultima noticia que teve da Blair?

—Ela estava por volta do mediterrâneo.

—Ok. Sam, o que sabe a respeito do amigo dele?

—Nada, além do fato dele ser loiro e curtir baladas.

—Acho que temos nosso ponto de partida. Freddie deve ser um empresário já afortunado, o que é péssimo, pois existem vários, mas o fato dele ser francês ajuda. Vou buscar herdeiros entre a realeza e a burguesia. Enquanto isso, eu acho que podemos ir atrás do primo dele.

—Estávamos mapeando algumas casas de show.

—Não, isso vai demorar muito, e talvez Benson não vá com ele, ele já se expos demais, e pra não sabermos nada dele, ele deve gostar de um esconde- esconde.

—Você acha necessário que Freddie esteja junto?

—Isso te afeta?

—Não, eu só achei que seria mais fácil com ele sozinho.

—Sam querida, homens são competitivos, e o loiro te quer. Fazer disso um show vai ser a consagração dele. – Chuck mais uma vez com sua sabedoria impar.

—Tá como isso vai funcionar?

—Você vai cercar ele, o loiro, de uma forma menos intensa, sem que ele note o que você quer.

—Como?

—Daqui a dois dias você vai até a boate da noite passada, eu farei um geral de boates no mesmo padrão. Se ele estiver por lá, você estará também, e estará se exibindo pra ele.

—Ok. Ah, tive uma ideia. E se nós dermos uma festa?

—Uma festa? Pra nova York ? Enlouqueceu? A Bass não tem caixa pra isso.

—Por falar nisso, e o bastardo milionário?

—Chuck, o seu primo e/ou irmão, é europeu. Pertence há uma família muito poderosa que eu ainda não descobri se é burguesia ou realeza. O selo deles é indecifrável.

—Precisamos encontrá-lo, extorqui-lo e voltar à ativa.

—Quanto amor o novato receberá da família.

—Ei ei ei, shiu, fiquem caladinhos que eu estou pensando em algo muito bom.

—Samantha!

—Olha só, temos o Empire! O hotel vai nos ajudar muito, faremos uma festa lá, inauguração da área filantrópica, a alta sociedade ama isso, vemos alguns patrocinadores discretos que gostariam de estar e serem notados em um lugar como esse, e dizemos que é pra caridade.

—Eu não iria num evento pra caridade.

—Chuck, o evento é pra caridade, o hotel não. Faremos uma caça ao tesouro, e todo mundo sabe o que isso quer dizer. Portas abertas, bebidas de graça, suítes liberadas e cheiro de sexo no ar.

—Será um baile de máscaras! – Carly bateu palmas.

—Sim, um baile de máscaras onde todos pagaram uma taxa para a caridade e privacidade. É o inicio do meu projeto.

—E onde os franceses entram?

—Vamos convida-los impessoalmente.

—Eles vão reconhecer o empire.

—Eles não sabem que o Empire é seu de fato, e para todos os efeitos lançaremos uma nota dizendo que você viajou a negócios.

—Parece arriscado, mas aceitável.

—Sim, a Sam encanta o loiro e arranca tudo dele.

—Não Carly, nós duas encantamos o loiro, eu não quero ele bêbado, eu o quero consciente, preciso aplicar uma coisinha nele, caso eu não o convença com minhas doces palavras.

—Você vai drogá-lo?

—Não necessariamente, mas eu vou fazê-lo me amar.

—Sam, que feio, eles são tão amigos...

—Chuck, meu amigo, acho que se tem algo que aprendemos ao longo dessa vida, é que lindo e longos laços que pareciam inquebráveis são facilmente rompidos por qualquer coisa. E vamos combinar que eu não sou qualquer coisa.

—Não minha querida, você é tudo menos qualquer coisa.


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Notas finais do capítulo

gente, talvez agora fique um pouco dificil postar, mas vou tentar manter o prazo!
bjãaao espero que tenham curtido



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