Love Never Gets Old - Season 2 escrita por KlaineManiac


Capítulo 5
Acordos.


Notas iniciais do capítulo

Sumi por algum tempinho, mas foi por um bom motivo!
Passei a semana praticamente toda escrevendo e juntando tudinho pra imitar a minha noiva ficnesca, OneMoreKlainer (da qual eu dedico toda essa atualização combo), e atualizar tudo junto! Então...

TODAS AS MINHAS FICS ESTÃO SENDO ATUALIZADAS HOJE! O/

ANTES QUERO DEDICAR ESSE CAPÍTULO À SASACRAZY PORQUE ELA CHEGOU AQUI ME ENVIANDO UM COMENTÁRIO ENOOOORME E EMPOLGADO E ADOREEI AQUILO! KKKKK

MAIS UMA VEZ, SEJA BEM VINDA GURIA!

Boa leitura, meninos e meninas perdidas! ♥



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No dia seguinte, Kurt acordou bem cedo para dar início a todo plano que traria Blaine de volta.
Para isso, o castanho voou rapidamente em direção ao mar a procura do navio do Barba Negra, sem esperar ninguém que pudesse o acompanhar e ajudar nas negociações com o mau humorado pirata. Depois de algum tempo sobrevoando o mar, encontrou lá no horizonte um velho navio.

— Capitão, parece que temos companhia!

— Me dê isso aqui…

Barba pegou a luneta da mão de um de seus marujos e apontou na mesma direção que estava apontando, para o céu limpo. Foi então que viu algo voando em sua direção, deu foco na lente e enfim enxergou, era Peter Pan.

— Rapazes, preparem suas armas, acho que teremos um combate para o café da manhã!

Os marujos pegaram suas espadas e garruchas das cinturas e abriram um sorriso sujo de excitação pela tal batalha iminente, afinal, fazia tempo que não tinham um pouco de ação.

Com pose destemida, Kurt pousou na proa do navio encarando os piratas.

— Podem guardar suas armas, marujos! Hoje eu vim em paz, aliás, eu tenho uma proposta, Barba Negra!

— Proposta, huh?— respondeu o pirata - Podem guardar as armas, seus imundos!— todos protestaram - Calem-se, seus idiotas! Vão lavar o convés enquanto eu trato de negócios com o pirralho.

Pan seguiu o pirata até os seus aposentos e se sentou em uma das cadeiras com as pernas sobre a mesa.

— Aceita um rum, meu caro rapaz?

— Estou sem tempo para as suas piadinhas, Barba. O assunto que tenho a tratar é do seu interesse e acho que não vai querer recusar.

— E o que um pirralho como você tem a me oferecer? Que eu saiba eu já tirei o seu querido Blaine, já que ele cresceu e não se lembra de nada, acertei?

— Não ouse a dizer o nome dele com essa boca imunda!— Kurt disse praticamente num rosnado - Mas eu vim até aqui, pois estou disposto a trazer James Gancho de volta.

— O que? E porque você faria isso?

— Porque de certa forma preciso dele, infelizmente.

— Digamos que eu aceito isso…— Barba Negra bebericou sua bebida - Como você faria isso? Não há como saber onde está aquele maldito Kraken!

— É aí que você entra!— Peter se debruçou sobre a mesa - Eu sei que vocês, piratas, sabem como localizar um monstro marinho como aqueles.

— Não deixa de ter razão, mas o que me garante que você vai devolver meu filho?

— Eu só preciso de uma mecha de cabelo dele, mais nada, depois ele é todo seu.— Kurt olhou para o chão e por um instante titubeou - Eu só quero meu baixinho de volta...

Barba Negra era um homem amargurado e até cruel, afinal ele era um pirata, mas lá no fundo ele ainda possuía um coração e esse coração era onde habitava um amor. O amor pelo seu filho.
O pirata nunca quis matar ou maltratar Peter Pan e nem nunca entendeu o porque o filho tinha tanto ódio pelo castanho.
Então quando soube pelo papagaio fiel de James Gancho que ele havia sido engolido por um Kraken graças ao incentivo de Kurt e suas crianças perdidas, Barba não pensou em outra coisa que não vingar o seu único e amado filho, atingindo a pessoa mais importante para Peter, que por coincidência era Blaine, seu marido.

— Okay, vejo que você sentiu e sente a dor de perder alguém importante, por isso eu aceito o acordo.

— Sábia decisão, Capitão.— Kurt já ia levantando e indo embora quando o homem o chamou outra vez.

— Não tão rápido, Peter Pan…— O castanho voltou - Se nosso acordo não der certo e eu não tiver meu filho de volta, eu terei o direito de te matar da pior forma possível e todas as suas crianças se tornarão meus marujos para sempre. Combinados?

Barba estendeu a mão com um sorriso maldoso no rosto e um pouco incerto, Kurt apertou a mão do pirata de volta.
O castanho estava confiando que o amor do Capitão pelo filho era maior que sua sede de vingança.

— Combinados.

(…)  

Blaine estava pronto para dormir outra vez, seu dia foi cansativo a procura de um emprego, porque de acordo com os seus empregados ele havia perdido o emprego, enchido a cara pra esquecer e por isso não se lembrava de nada anterior àquele dia.

Depois de um longo e relaxante banho, Blaine vestiu o seu pijama, pegou seu livro aleatório de cabeceira e pôs os óculos se aconchegando na cama entre os travesseiros.
Quando já estava sonolento, ele ouviu um barulho na janela, alto o suficiente parar chamar sua atenção e desperta-lo. Será que era outra vez aquele menino misterioso? Blaine não sabia o porque, mas sentia algum tipo de afeto por aquele garoto. Era algo inexplicável.

Blaine abriu a janela e procurou em todas as direções pelo jovem garoto. Quando não o encontrou, apenas suspirou quase decepcionado e se virou de costas voltando a cama deixando a janela aberta por conta do calor.

— Oi.

O Anderson se assustou com a voz atrás de si e quase caiu tropeçando nos próprios pés ao se virar em direção ao som.

— Você só pode ser um fantasma ou é apenas um sonho teimoso que tenho. De onde você saiu?

— Me desculpe, eu não queria te assustar…

— T-tudo bem.— Blaine respirou fundo ainda se recuperando do susto - Um dia você vai precisar me explicar como você consegue voar mesmo não sendo um fantasma.

— Eu posso te ensinar a voar…

— Sério?!— O moreno se empolgou e por um instante Kurt pôde enxergar seu Blaine quando eles se encontraram pela primeira vez e com aquela lembrança deixou escapar um pequeno sorriso - Quer dizer… Isso é bobagem.

— Claro que não! Você só precisa acreditar!— Kurt se aproximou sentou ao lado de Blaine na cama - Olha, se você quiser podemos fazer um acordo. Como sempre vejo você lendo algum livro, que tal eu te contar algumas histórias? Aí talvez um dia você consiga voar como eu!

— E o que uma coisa tem a ver com outra?

— A fonte dessa magia que me faz voar vem dos contos de fadas!

— Quer dizer que se eu acreditar em histórias infantis eu vou poder voar?

— Claro que vai! Não há nada mais precioso do que a nossa criança interior, não podemos nunca deixá-la morrer. E então, aceita?

— Isso ainda é um pouco estranho, mas tudo bem. Vamos ver o que vai dar.

— Fico feliz que aceitou, mais do que imagina!— Kurt abraçou Blaine na empolgação e o moreno não reagiu - D-desculpa… E então, eu posso começar a lhe contar histórias hoje mesmo, o que acha?

— Tudo bem, eu preciso dormir, vai ser bom.— Blaine se deitou e Kurt o cobriu ficando sentado no ar - Isso me faz ter saudade da minha mãe…

— Você se lembra de sua mãe?— a pergunta saiu mais empolgada do que deveria - Quer dizer, onde ela está?

— Ah, eu acho que ela viajou para algum lugar, depois que eu saí de casa, perdi o contato e ela apenas sumiu no mundo.— Blaine deu um sorriso fraco - Mas me lembro dela me contando histórias antes de dormir, quer dizer, eu não lembro muito bem do rosto dela, mas sei que era uma mulher que me contava histórias, então imagino que seja minha mãe.

— E qual era a história que ela mais te contava?— Kurt viu ali uma esperança, mas logo a perdeu com a resposta seguida.
— Oh, eu infelizmente não lembro, me perdoe…

— Ah, tudo bem, eu sei de várias, talvez você lembre de alguma delas.— Um sorriso triste se fez nos lábios do castanho e Blaine percebeu, mas preferiu não perguntar o motivo - Bem, chega papo e vamos às histórias! Hoje contarei a história de Aurora, mais conhecida como, A Bela Adormecida, um clássico!

Kurt pareceu se acender anunciando o nome da história e Blaine ficou fascinado por aquilo.

 

"Talvez seja bom ouvir algumas histórias mesmo…"


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Notas finais do capítulo

Acendemos a vela da esperança! o/

Beeijos e até a próxima! ;)



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