The five dreams escrita por Yasmin


Capítulo 6
Capitulo 6 —Concerto


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!

Fic com capa nova e, uma repaginada na sinopse.
Espero que gostem.
Informo que já tenho o próximo capitulo pronto e, se vocês forem bastante generosos com comentários, postarei daqui há dois dias.

Também quero agradecer os comentários dos capítulos anteriores.



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—Porque vai voltar pra lá? A mãe esta aqui cara! Achei que também estivesse doido  pra se livrar daquele lugar! —Essa é a fala de Cato, meu irmão. Estou com minha mãe na capital  há uns três dias. Mas hoje quero voltar para a praia e, ele esta inconformado em ficar sozinho com ela, pois assim não poderá sair pra mais uma de suas noitadas.

— Preciso ir!  Já disse o motivo!

—É a tal veterinária? —Minha mãe falou pra ele sobre sua  amiga, queriam até ligar pra ela, mas não deixei e, agora está curioso, mas disse pra nem se atrever  a pensar em conhecê-la.

—Estou saindo com ela Cato, fique longe e cuida da sua mãe esse fim de semana, aqui! —Friso bem o local pra não inventar moda de ir até lá. —Não inventa de ir até lá. —Falo terminando de colocar minhas coisas na mochila. — Há e não deixe ela falar com Beatrice, já avisei na portaria que ela esta proibida  de entrar e ninguém  vai passar a ligação pra mãe. — Recomendei isso desde que cheguei, visto que não me deixou em paz um só dia se quer. Liga no meu celular o tempo todo, aqui na casa e como não atendi, fez um escândalo em nossa porta, minha sorte foi que a mãe estava derrubada com um de seus remédios fortes. Então não presenciou o show da louca.

—Meu Deus! Esse caso deve ser sério. Até coragem pra se livrar da insuportável da sua noiva você arrumou. E, é bom que não apareça aqui, sabe que odeio essa cretina. Como pode ficar com ela tanto tempo? —Cato nunca gostou de minha ex-namorada. Os dois não se bicam de jeito nenhum. Trabalham juntos na administração da montadora, porém ela  é a manda chuva do meu pai. Que é  dono da metade da empresa. A outra metade é de minha mãe, então Cato  e eu administramos tudo. Conseguimos essa divisão depois que eles se separam informalmente. Já tem uns três anos que mora com outra mulher mais nova e acabou de ter uma filha. Uma menina de um ano que ainda não conheci pessoalmente e nem sei se quero . —O que faço com a mamãe quando começar  com as crises. Sabe muito bem que não sei lidar com isso. Não tenho paciência Peeta. — Já tem um tempo que está difícil com minha mãe, não é de agora. Porém, meu irmão não tem paciência com a doença que no inicio era uma forte depressão. Ele dizia que era frescura. Que ela precisava de algo para se ocupar. Mas depois do diagnóstico cancerígeno. Passou a ser mais benevolente. Mas, toda a carga e os cuidados ainda estão na minha responsabilidade, embora penso que ele também tem obrigação de ajudar nem que for de vez em quando.

—A tia Mags está vindo! Tenha paciência, ela sente sua falta também! Inventa alguma coisa. Vai ao parque, no teatro. Sei lá! Volto no domingo para buscá-la! —Me despeço dando dois tapinhas nas costas. —Não esqueça dos remédios. — O alerto, pois esse foi motivo da minha vinda para cidade. Ela esqueceu  de tomar um dos remédios e, se sentiu mal que chegou a desmaiar, então corri com ela para seu médico  de confiança. Isso me deixou preocupado. Vou ter que diminuir minha carga horária de trabalho, ficar mais com ela e contratar uma enfermeira pra controlar isso em minha ausência.

Sigo para  a garagem, quero chegar a praia antes de anoitecer. Tenho uma surpresa para katniss. Só em pensar nela já me sinto relaxado.  Porém todo  pensamento feliz que tenho, se esvai assim que o portão eletrônico de nossa casa se abre. Suspiro fundo e me retiro do carro.

—Achei que fosse me ignorar pra sempre amor! —diz Beatrice novamente, para seu segundo escândalo em menos de três dias. É o novo recorde dela, porque antes era um por semana.

—O que faz aqui, Beatrice? Já disse pra parar com isso. Estou perdendo minha paciência com você! — Ela me olha séria. Sei que ensaiando o teatro que vai fazer. Mas nada do que ela disser vai me fazer mudar de ideia.

—Antes me chamava de princesa, amor ou Trice. Onde foi parar todo aquele amor que sentia por mim Peeta. Não  consigo acreditar que não sente mais nada. — Diz com a voz manhosa. Parece uma afetada. Agora eu que me pergunto como pude ficar tanto tempo com essa doida?

—No ralo, tudo foi parar no ralo. Você sabe o motivo, não se faça de vítima. —Ela sabe o que fez. Mas se faz de desentendida.

—Não! Eu não sei. Passei três anos da minha vida me dedicando a você, sua família, sua empresa. E agora graças a mim sua mãe tem chance de viver. E olha como esta me tratando? Como  um lixo, como um nada, Peeta. —Começa  a chorar e tentar passar a mão no meu rosto. Não vou mentir que passamos bons momentos juntos. Tinha sentimentos e os demonstrava com fervor. Mas a vida vai mudando, a gente vai mudando. E só o que sólido mesmo consegue enfrentar tudo. Passar por cima de tudo, até pelos erros que cometemos. E ela errou feio comigo. E nem todo  o sentimento que nutria  foi suficiente para relevar e até perdoa-lá.

—Não quero discutir mais com você. Nosso relacionamento terminou à meses. Não foi ontem Beatrice. Você fez suas escolhas, mentiu pra mim. Não se importou nenhum pouco com minha mãe. E não venha dizer que inventou essa história de casamento porque estava preocupada com ela. Você eu sabemos que só  fez isso porque só pensou no seu ego, que me casaria com você. Coloca na sua cabeça, não vamos ficar juntos. Me deixa em paz! —Passo as mãos nos rosto, exausto disso tudo. Há seis meses estou nessa batalha com Breatrice, no começo era engraçado ver ela sair do salto, ficar igual uma doida atrás de mim, mas agora já deu.

— Eu não menti Peeta. Quando comecei a trabalhar com seu pai, assinei um termo de confidencialidade. Não podia te contar nada. Quantas vezes terei de repetir? — Grita essa desculpa esfarrapada mais uma vez e tudo que faço é rir. —Peeta, juro por Deus, que se continuar me ignorando assim, vou revelar a verdade pra sua mãe. Aí acabou tratamento.—Ela segura meu braço e sua fala é ameaçadora.

—Viu! A verdadeira Breatrice mostrando suas garras. Termo de confidencialidade uma ova. Como eu posso confiar numa mulher que  dormia comigo de noite e de dia estava ajudando o meu pai a passar a perna na minha mãe. Eu só vou repetir mais uma vez: Fica longe da minha mãe. Eu mesmo vou contar, sobre essa farsa de casamento, terei o prazer de contar, não se preocupe. Não se atreva a procura-lá. Cato está com ela, sabe que ele não vai com sua cara não sabe? —Falo firme e ameaçador, solto suas mãos de minha camisa e abro a porta do carro.

—Pra quem são essas flores? —Fica na frente evitando minha entrada.

—Não é  da sua conta! —Ela tenta entrar no carro e pagar o buquê que comprei para katniss. A última vez que nos vimos dei um botão de rosas Vermelhas. Senti que ela gostou do gesto e até a amenizou a vontade que ela estava de me expulsar da vida dela. Então comprei mais de um dúzia pra ver novamente o sorriso no seu rosto.

—Pra quem é Peeta? Quem é  a vagabunda da vez? —Agora ela grita chamando a atenção dos empregados. Tenta entrar no carro novamente mas não permito.

— Chega! Vou ligar para seus pais Beatrice. Vou falar das suas loucuras e pedir pra te internar.– Disse isso aos gritos, porque agora ela conseguiu de vez acabar com o pouco de paciência que ainda me restava.

— Vai me bater agora? —Parece amedrontada. Estou segurando ela forte demais e não me orgulho disso.

—Mas que inferno. —Digo me sentindo mal, então me afasto dela pra respirar. —Me deixe em paz. Não quero mais você Beatrice. A verdade é que nunca te amei. Vai viver sua vida e deixa eu seguir a minha. —Ela fica muda, me olha fixamente como se fosse me matar.

—Seguir sua vida? Seguir com quem Peeta? Se pensa que vai me descartar assim está enganado. Se não ficar comigo, não vai ficar comais ninguém. — Além de apoiar as falcatruas do meu pai. Depois que passou a morar comigo, ficou doida, obsessiva. Até faca pegou pra mim quando sua cabeça doente fantasiava que tinha amantes a cada passo que eu dava.

—Faz o que quiser!—Ignoro sua tentativa de me manter presa nos seus braços. Entro no carro  a respiro fundo. Quero sair mas se coloca na frente. Ligo na cozinha e peço  ao Arnold nosso jardineiro  que me faça  o favor de sempre: Segurar Beatrice dentro do quartinho dos fundos por alguns minutos para que não dê  tempo dela me seguir. Já brinquei com ele oferecendo uma boa quantia para se casar com ela. Mas ele recusou, disse que nem por um milhão de dólares faz essa loucura. É doida demais, ele disse.

Assim que ele aparece ela corre para seu carro, porém ele é mais rápido. A  jogo no ombro indo em direção ao local costumeiro enquanto ela difere inúmeros palavrões para minha pessoa.  E bate no coitado do Arnold que sempre lhe pago um bônus pela atividade extra.

Confesso que essa situação esta ficando insustentável. Já não sei mais o que faço com ela. Fico maluco com isso. Nunca pensei que precisaria chegar a esse extremo. Mas ela não faz por menos, não quer agir diferente, como uma mulher civilizada que parecia ser. Então vou usar desse artifício para ver se entende.

Dou a partida no carro rumo a rodovia. No caminho fico pensando na veterinária que me faz perder o controle de um jeito bom. 

Lembro da última quarta feira. Que me bateu, pediu pra sair da casa dela. Mas agi diferente. Não consegui me mover. Ruffus e eu ficamos horas sentados a espera das duas. Depois que aceitou falar comigo, não perdi tempo de pedir que reconsiderasse minha atitude. Mesmo com a visita indesejável do pangaré a noite foi perfeita. Ainda mais quando ela o dispensou na minha frente. Foi ciúmes! Não vou ficar mentindo pra mim. Senti isso só de imaginar ela ao lado dele. O melhor foi dormir ao seu lado. Mesmo que não tenha acontecido nada de mais. Sentir seu calor no meu corpo foi reconfortante. Já fazia tempo que não dormia bem daquela maneira.

Conheci um pouco dos seus gostos. Aprendi que aprecia música antiga, não come sushi. E pelas fotos que vi no seu quarto, tem uma grande paixão por viagens. Reconheci vários lugares do mundo. África, orienta médio, América do Sul. Praias incríveis! O que me deixou ainda mais curioso e admirado por essa mulher.

Minha mãe disse que ela é de Nova York. E quando a questionei o porque da mudança para um lugar tão pacato com Morehead City. Senti que ficou baqueada. Sua resposta: Recomeçar, foi vaga demais. Recomeçar de que? Quem é ela?  O que aconteceu que ela precisou recomeçar ?

Assim que chego na cidade sigo para minha casa. Pego o Ruffus, que fica maluco quando converso com ele. Meu labrador já está a seis anos comigo. Mas tenho deixado ele aqui, pelo pouco espaço que tinha no meu antigo apartamento  e as viagens que estava fazendo. Mas sempre estava presente, na maioria dos finais de semana ou feriados. Só demorava a vir quando minha mãe ia pra capital. Algo raro de se acontecer.

Eu poderia ir caminhando. Mas vou precisar do carro. Além do buquê  vou levar katniss para um show. Ela comentou que é  doida pelo Bruce Springsteen. E por coincidência ele fará uma apresentação  na cidade vizinha. Não pensei duas vezes e comprei  dois ingressos.

Estaciono o carro ao lado do seu. Imagino que ela esteja nos fundos. Me certifico quando a encontro próxima dos cavalos selvagens. Uma teimosa! Esses cavalos são tão agressivos que já escutei relatos dos danos que eles causam. Mas parece que não tem medo. 

Ando na sua direção. Ela escuta o latido de Ruffus, notando minha presença e caminha lentamente até mim.

—Senti sua falta! —Lhe abraço apertado matando toda a saudade que senti dela. Mas, isso não é suficiente, então beijo seu rosto até chegar na sua boca. Fico feliz por ela retribuir na mesma intensidade, pois isso demonstra que também me deseja e sentiu saudades.

—Como sua mãe está? — Pergunta preocupada, assim que a líbero.

—Está melhor! Ficou com meu irmão. Irei buscá-la no domingo.— Ainda não contei a ela os problemas de saúde de dona Evelin. Mas, acho que já suspeita da existência deles. Penso em contar, não hoje, não agora. Mas quero isso, abrir com alguém. Conversar com ela que parece ser uma boa ouvinte.

—Que bom, fico feliz. Está com fome?Fiz bolo de cenoura. —Diz isso já me puxando na direção de sua casa. Ando abraçado a ela por trás e sinto que fica toda arrepiada com meu toque.

—Como foi seu dia, esta muito cansada? —Ela parece um pouco abatida, e como show é daqui  duas horas e o percurso ate lá de uma hora e meia preciso realmente saber se esta disposta.

— Foi perfeito! Fiz o parto de um potrinho hoje, por quê? —Sua fala sai em êxtase, o que me deixa animado para prosseguir com meus planos.

—Que bom, porque tenho uma surpresa, já volto! — Ando até meu carro pegando o buque e, os ingressos para o concerto. —Para você! —Ela fica parada, como se estivesse pensando se deve aceitar ou não — Não gostou? —Pergunto um pouco mais serio, pois fiquei sem jeito com sua reação.

—Pra mim? É sério? —Agora ela parece não acreditar. Confirmo com a cabeça, ela pega as rosas de minha mão coloca na mesa e, depois me surpreende quando me prensa na sua geladeira me beijando de um jeito quente, me deixando doido por ela.  E, como sempre ela provoca e sai  de perto, assim que fico bastante animado com suas investidas. Não sei até quando vou conseguir resistir aos encantos dessa mulher. Na verdade nem quero. Mas vou esperar até que se sinta pronta para se entregar, só espero que não demore muito, porque, ficarei louco caso isso perdure por mais um dia. —Obrigada! —De modo ligeiro ela pega um vaso de cristal na sua dispensa, enche de água e deposita rosa por rosa delicadamente.

— Por nada! Fico feliz que tenha gostado. Mas não é só isso. Olha o que tenho pra daqui a pouco! — Tiro do bolso as entradas. Ela pega de minha  mão e quando lê, pula em cima de mim, me fazendo perder o equilíbrio. Ela me beija tão ou mais quente, e como não sou de ferro, passo minhas  mãos por seu corpo perfeito. Aperto ela sobre meu quadril fazendo um gemido sair de sua boca. Uma má ideia, pois eu já desisti de concerto ou de qualquer outra coisa que não seja tirar sua roupa.

—O show Peeta...O Bruce, não posso perder o Bruce!—Sua fala sai ofegante, mas nem assim ela desgruda de mim.

—Outro dia, Já abortei missão Katniss!

— O que? Nem pensar. —Ela levanta num pulo, me fazendo rir.— Não vou perder o Bruce. Se recomponha, vou me arrumar. —Sua fala sai séria, mas seu cabelo e seu rosto vermelho denunciam suas vontades.

—Tudo bem doutora. Apesar de ter sido você a causadora de todo esse estrago, prometo me comportar, é claro se você não me atacar de novo. —Me levanto do chão assim que ela da as costas. Ligo a torneira e me refresco  com um pouco de água fria. Agradeço pro ela ter nos interrompido, não gostaria que nossa primeira vez acontecesse no chão de sua cozinha. Ela é valiosa demais para ser assim tão grotesco.

Enquanto ela se arruma, corto mais um pedaço de bolo que por sinal esta do jeito que adoro. Depois chamo por Ruffus e Maia, os colocando na varanda dos fundos. Não vai ser possível levar os dois e também não dá para deixar dentro da casa. Pois Katniss já comentou das peraltices de sua fêmea.

Assim que termino de arrumar os dois, me sento na sala. Katniss tem um jeito descolado, mas é uma mulher organizada, sua casa parece de boneca. Vejo que possui um  sistema de segurança dos mais sofisticados, ou o mais caro do mercado, instalado pela Abernaty and Ever Company, a maior empresa de segurança da Carolina do Norte. Lembro de nossa montadora ter encerrado a parceria com essa empresa há alguns anos, na verdade não me lembro bem o motivo, só se que foi após o acidente com nossa família.

—Vamos Mellark! —Diz  ela descendo as escadas. Mas na única coisa que consigo prestar atenção é no seu corpo.

—Eu não vou a lugar nenhum com você assim Katniss, se esta sem roupa, me diga que lhe empresto umas de minhas camisas. —Falo sério de mais para meu gosto, sei que não devia reclamar de suas roupas. Mas agora ela passou dos limites.

—O que foi? Qual o problema com minha roupa? — Ela gira me fazendo ver todo o resto de seu corpo. — Eu tinha quinze anos quando meu pai me deu essa camiseta, mas, ela esta boa ainda, não esta? —Percebe-se, a blusa tem o rosto do tal Bruce estamapado, porém ficou tão apertada que deixa tanto a barriga de fora, como um decote bastante avantajado, mostrando boa parte dos seus seios.

—Não esta vendo que não serve mais, você engordou minha filha. — Falo isso e me  arrependo do que disse. Ela me olha tão feio que pela primeira vez sinto medo, então tento consertar—Quer dizer, você esta ótima, mas você cresceu. Já faz muito tempo. Tem o que? Dez, quinze anos isso?

—O que? Primeiro me chama de gorda, agora me chama de velha? É melhor ficar quieto Mellark. E, vamos logo, antes que eu te esgane! —Sua fala sai zangada me fazendo rir.  Mal sabe ela que me deixa louco com toda essa braveza que guarda dentro de si.

No caminho ela fica bastante quieta, olha o tempo todo para o lado de fora da janela e mal responde as minhas perguntas, quando o faz é com um bico do tamanho do mundo. Assim que chegamos no campo de futebol, procuro uma vaga no estacionamento. O local é em céu aberto, bem próximo ao mar.

Quando Katniss desce do carro um grupo de marmanjos difere assovios e cantadas na sua direção. Rapidamente pego uma jaqueta de couro que estava no banco de trás e, vou para seu alcance entrelaçando nossas mãos.

—Viu, por isso reclamei de sua roupa. Coloca isso! —Lhe mostro a jaqueta, mas não pega.

—E? —Ela fala.

—E o que? —pergunto não a entendendo.

—Não vai pedir desculpas por me chamar de gorda velha? —Ela fala ainda zangada me fazendo rir. — Vai continuar rindo seu palhaço? —Continuo rindo então ela entra na  multidão, que abre espaço para sua passagem, principalmente os homens.

—Katniss, me espera! — Grito tentando alcançá-la, algo que esta bem difícil, pela aglomeração de gente. —Não te chamei de gorda velha. Só disse que essa blusa esta muito pequena, você não é mais uma adolescente. Vai, coloca a jaqueta! —Digo ofegante e impaciente, assim que alcanço.

—Isso é couro Peeta, daqui a pouco vou ficar molhada de suor!

—Não vai não, daqui a pouco vai esfriar! —Lhe ajudo a colocar a peça, ela resmunga, porém não argumenta mais.

Logo o tão esperado Bruce entra no palco fazendo a multidão ir ao delírio. Katniss não age diferente. Acompanha todas as musicas na ponta da língua. Enquanto eu aproveito para beijá-la a cada canção, não desgrudo dela nem por um segundo. Quando comprei as entradas jurava que o publico alvo seria feminino, porem me enganei, isso aqui tem homem demais para muito pouco metro quadrado. Principalmente de olho na katniss que é simpática demais com todo mundo.

Na vez de sua musica favorita, ela fica mais comedida, canta a letra de olhos fechados, fazendo uma lagrima escapar dos seus olhos. Então me aproximo a abraçando forte. Sinto tanta coisa nesse abraço que me deixa confuso. Não demoro  muito a espelhar beijos pelo seu rosto. Em seguida na sua boca, com um beijo diferente, um beijo que jamais dei em mulher nenhuma. Nosso beijo é longo e intenso, ela acaricia o meu rosto enquanto  a observo  profundamente com os olhos  que sei que estão brilhando. Sua boca esta entreaberta pedido mais um beijo meu. Agora nosso beijo é calmo e fundo, até minha alma consegue se sentir beijada. E depois desse beijo eu percebi que todos os meus beijos tem que ser dela.


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Notas finais do capítulo

E ai gente! Gostaram?
Aguardo a opinião de vocês.
Se forem generosos, também serei postando o novo capitulo rapidinho.
bjs.



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