Toque.

O Clima estava estranho e todos tinham percebido isso, Tami não apareceu pela manhã e nem a tarde e agora era fim de tarde, L se encontrava sentado no sofá comendo bolo e tomando chá, Raito estava no sofá na frente dele analisando pistas novas do caso Kira.

Tudo estava silencioso, silencioso demais, aquilo estava lhe perturbando parecia que L queria tortura-lo pelo pelo silencio.

Matsuda- Hã hoje vai passar um filme que Misa fez uma participação especial.

A fala de Matsuda chamou a atenção de todos por poucos segundos.

Matsuda-vou ligar a Tv.

Ninguém pareceu se importa.

Aizawa- O que ta rolando ?

Tentou perguntar baixo para o Kanzo mogi.

Kanzo mogi- não faço ideia.

A conversa baixa deles não era realmente baixa, pois todos escutavam.

Aizawa- seja lá o que vor...haaa ta na minha hora.

Ele se despediu dos demais rapidamente, foi ao que Raito notou que passava das 18 da tarde.

Kanzo mogi- alo Misa...ãh...asssim... to indo.

Observou K.Mogi atender o celular que ele usava para ser o agente de Misa e logo em seguida desliga-lo.

K.Mogi- vou ter que sair por alguns minutos e logo estarei de volta.

Ele falou olhando diretamente para L, que apenas balhancou a cabeça positivamente apenas uma unica vez.

E assim aos poucos a sala foi ficando vazia até restar apenas os dois que evitavam se olhar diretamente por mais de um segundo.

Raito- não vou negar.

Colou as folhas sobre o rosto, se escondendo e evitando contato visual com L.

—Eu sei.

L levou um bolinho aos labios e mexeu os dedos dos pés sobre sofá.

Raito- não era minha intenção espiona-los.
 Cruzou as pernas e folhou as folhas, re-descruzou as pernas, releu pela terceira vez a mesma linha.

—Raito...?

Raito olhou para o proprio ombro, local onde estava a mão de L, lhe segurando da maneira que L segurava os celulares, com o pontas dos dedos, seus olhos percorreram o braço coberto pela camisa branca até chegar no rosto de L, que sorria de uma maneira quase sombria.

Raito-hn...

—Somos amigos..

Então L sorriu de uma maneira mais simples, mais conhecida como '' ele estava comendo doces'' e então lhe deu as costa para caminhar em direção a cadeira.

—--

Já tinha escurecido a algum tempinho, mal tinha se passado 21 da noite e o ceu da noite já mostrava possibilidades que poderia chover durante a noite ou amanhecer chovendo.

Hirokazu Ide- Ta chuvendo muito esse mês.

Ninguem pareceu se importar muito a não ser Matsuda que concordou com H. Ide.

— Não neva...

Não sabiam ao certo que era uma pergunta ou um simples comentario de L.

Raito- Não esta a época.

—Gosto...

L levou a mãos aos cabelos pegando um mecha negra que estava caida sobre os olhos e a colocou atrás da orelha.

—Não eu não quero Misa....

Rapidamente girou a cadeira a tempo de ver Misa empurrando Tami do corredor para dentro da sala.

Misa- Matsuda me disse que voce ficou encerrada no quarto.

— eu er er....Ryuzaki-san...

Ela travou os pés no chão impedindo Misa de continua a empurra-la e então o encarrou e ele também a encarrava com um olhar semifechado com uma expressão cansado, de entediado, foi a primeira vez que ela observava os olhos negros sem numa mecha dos cabelos escondendo seus olhos.

—Hn ta..mi

Ele falou o nome dela com um pequena pausa enquanto colocava o dedo indicador na boca e mordia a ponta da unha.

L a analisava, a garota estava usando roupas diferentes, mas do mesmo modelo, ela usava uma camiseta de botões so que na cor preta e uma saia jeans preta que era alguns centímetros mais comprida que a outra, nos pés meias coloridas curtas, os cabelos estavam umidos e presos em um rabo de cavalo alto e debaixo dos olhos dela tinha pequenas e quase invisíveis iniciativa de olheiras.

Misa- vamos nos sentar, anda.

Misa voltou a empurra-la em direção do sofá, sofá que ficava de frente para o sofá que Raito se encontrava sentado lendo o jornal do dia.

—Er Ta..

Tami parou de lutar, caminhou apresadamente até o sofa e sentou sobre as próprias pernas e colocou as mãos sobre os joelhos, Misa se sentou ao lado dela.

Misa- Então Tami você não é japonesa ?

A resposta daquela pergunta era obvia, era so olhar para o rosto da garota, principalmente para os olhos castanhos escuros que eram do tamanho normal, como os de L.

—Yes...Tenho dupla nacionalidade, sou Brasileira e Américana.

Falou simplesmente olhando para as unhas que estavam um pouquinho mais curtas, mas ainda eram consideráveis compridas.

Misa- Mas você fala japones tão bem.

Misa se escorou no sofá e deu uma pequena olhada significativa para Raito.

—Hai Misa-chan, eu tenho facilidade em aprender.

Ela deu uma rapida olhada com os conto dos olhos, observando L que também a observava atentamente.

Misa- Sabe você não parece ter 16 anos...

Comentou olhou para os unhas pintadas de preto.

—Mas eu tenho, nasci no ano de 1992 farei 17 ainda esse ano.

Encarrou Misa rapidamente, estranhando o rumo daquela conversa que tinha começado a poucos minutos em seu quarto, Tami já estava achando estranho Misa ter ido até lá e logo em seguida obriga-la a sair do quarto.

Misa- você não parece, sabe seu corpo é pequeno.

Tami encarrou os proprios joelhos pensativa, pensando o porque de Misa estar focalizando demais a conversa estranha que as duas estavam tendo em seu fisico ou na idade.

—Foi adotada..Talvez meus pais sejam anãos.

Tami disse sem humor.

Misa- Olha seu seio é pequeno como limão.

Tami arregalou os olhos ao sentir a mão de Misa agarrando seu seio direito com um pouquinho de força.

—O-o q-que v-você ta fazendo?

Tami pulou do sofá rapidamente e se aproximou de L.

—Faz alguma coisa, você é meu responsavel.

Tami empurrou L pelo ombro, fazendo ele sair da cadeira.

—hn....

L apenas colocou as mãos nos bolsos e ficou encarrando Misa.

—Ela tentou me violentar.

A garota gritou apontando Misa que não estava entendendo a reação exagerado, ao contraria de L e Raito que perceberem no primeiro segundo o motivo daquela reação; tinha sido a primeira vez que alguém a tocava daquela maneira.

L se virou lentamente para Tami.

—Misa é louca.

Eles se olhavam nos olhos, até Tami olhar com o conto dos olhos para Misa, mas logo seus olhos estavam novamente nos olhos negros dele.

—Não pensei que fosse a esse ponto.

Tami estava corada, olhando para o chão.

Misa- Eu não sou louca, vocês que são esquisitos.

Raito se aproximou da mesma.

Raito- quieta Misa, você piorando tudo.

Ele segurava Misa pelo ombro, pois ele sabia que na primeira oportunidade iria querer parti pra cima.

—Alías...Os seios de Tami estão em desenvolvimento ao contrario dos seus Misa que não saiam das maças, mas já deveriam estar no tamanho de laranjas.

L falou simplesmente encarrando abertamente os seios de Misa.

Misa- Se-seu tarado...Faz alguma coisa Raito.

Ela cobriu os seios com os braços e virou de costa, ficando de frente para Raito que parecia supreso, pois ele não esperava que L vinha prestando atenção no corpo de Misa durante todo aquele tempo.

Raito tomou a frente e quando abriu a boca para falar algo foi interrompido.

—V-vou p-pra meu quarto.

Tami mal três passos quando seus dedos foram segurado por dedos longos e gelidos.

Seus olhos se encontraram rapidamente, e o pedido silencioso de L para conversar com ela foi aceito, com um simples gesto com a cabeça.

Logo ela o puxava em direção do corredor, deixando todos para trás e se perguntando o que estava acontecendo.

—-

Estavam enfrente da porta fechada do quarto dela, seus dedos ainda estava juntos, ligando eles, de frente um para o outro assim deixando ainda mais claro a diferença de altura entre os dois, talvez uns 10 cm.

—Sobre.. eu querer você.

L falou simplesmente a encarrando, ele sabia que aquela frase era o suficiente para Tami entender a que ponto ele queria chegar.

—Eu sei...so até meu tempo acabar, depois vai ser como nunca tivesse acontecido.

Ambos sorriam, claro o dela era mais aberto, com mais cara de sorriso.

—É so você querer...

Falou simplesmente, sabendo novamente que ela entenderia.

—Yes..Quando eu estiver preparada...vou até você.

Disse desviando olhar do corpo dele.

—Não é que eu não queira que isso prossiga, é que ha mais de 80% de eu morrer ao final desse ano e 10% de eu morrer ainda esse mês e so 5% de eu sobreviver.

Ele so falou aquela informação por que achou necessário e para que a garota não tivesse sua primeira desilusão amorosa.

—hnm...

A baixou a cabeça e a encostou no peito dele.

—Faça essas duas semanas as melhores da minha vida.

Ela falou enquanto colocava a mão livre na cintura de L, que segurou os dedos dela com mais força e colocou o peso do corpo para outra perna.

—Faço as suas palavras as minhas.

Percorria a sua mão livre pelo braço da garota lentamente, quase de uma maneira insegura, quando chegou na parte da frente do cotovelo pulou para a barriga, dali subiu mais um pouco até seus dedos tocarem lentamente o seio coberto da menina.

—Vamos esquecer que o primeiro a te tocar foi Misa.

Apertou o seio pequeno com sua mão grande, fazendo Tami suspirar e juntar as pernas, em um ação inesperada de seu corpo.

Tami segurou com força a barra da camiseta branca dele e em seguida alevantou o rosto que estava com um sorriso timido.

—Que tal lembrar que meu primeiro beijo foi com você.

Falou alevantando os pés, numa tentativa de ela beija-lo.

—Hmm...

Olhou para o lado rapidamente, aquilo havia se tornado uma mania, e então aproximou seus lábios dos dela.

Estava obvio a inexperiência dos dois, tão obvio como dizer que o sol era amarelo e que o sangue era vermelho.

—--

Matari- Ryuzaki temos que conversar..

Falou para si observando a cena que estava vendo assim que saiu da cozinha, mas logo e rapidamente voltou para dentro da cozinha com a travessa de doces.