After Midnight escrita por Mare


Capítulo 16
Anthony


Notas iniciais do capítulo

Gente como é difícil gravar,escrever e desenhar ao mesmo tempo UGH eu tive um bloqueio criativo mas esTOU DE VOLTA MONAMU



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—-Ei...

—-Ele está vivo?

—-Chame uma ambulância, ele está respirando!

—-Levem-no para a cirurgia...

Os médicos acreditaram ser um milagre ele ter sobrevivido ao acidente, sua fraturas nos braços e suas costelas quebradas não eram quase nada comparados ao que poderia ter acontecido. A cirurgia,feita às pressas, foi bem sucedida em evitar que uma de suas costelas perfurassem algum órgão vital, mas foram longas horas para determinar que não tinha mais nada errado com ele. Aquilo era estranho para um homem comum. Mas os agentes da ADHL eram preparados para sobreviver a grandes acidentes.
Mas nenhum médico precisava saber disso.
O garoto passou quase um dia desacordado, sob o efeito de doses de remédios fortes e por fraqueza de seu corpo. Os médicos e policiais tentaram encontrar alguma coisa no que sobrou do acidente, tudo aquilo que não foi queimado na explosão do carro que seguiu logo após socorrerem o garoto misterioso. No momento só tinham uma carteira sem nenhum documento, apenas dinheiro; algumas roupas em uma mochila, um notebook com nenhuma identificação e uma segunda mochila, essa com um estranho vestido dourado.
Eles não sabiam a quem pertencia.
Blade sabia muito bem a quem pertencia.
Quando ele acordou foi informado de tudo, ele não se lembrava do fogo e ficava feliz por isso. Quando perguntou se havia mais alguém, ninguém falou nada sobre a garota Merrick. Ele desconversou e foi novamente isolado.
Talvez ela tivesse conseguido fugir, talvez a agência tenha ela sob seu controle agora... Ela poderia até estar morta... Não importava a opção, ele encontraria ela.
Dois dias depois, Blade já tinha dado 5 depoimentos falsos bem convincentes sobre o acidente para a polícia, tudo com um nome falso. O hospital liberou ele e entregou suas coisas.
—-Só preciso de um veiculo-- Blade murmurou para si mesmo e foi até os fundos do hospital, escolhendo um carro qualquer e fazendo ligação direta. Não levou muito tempo para que ele estivesse distante do lugar.
Ele parou em um campo vazio e abriu seu notebook. Ele não sabia o que fazer, procurar sócios agora era inútil, e ele já não tinha mais informações sobre as bases móveis da ADHL. Ninguém mais era confiável.
—-Mas que Droga!--Blade bateu com as mãos no volante e fechou o notebook. Finalmente, algo iluminou sua mente.Ele conhecia alguém confiável e que para sua sorte não morava longe dali, na verdade, era apenas a uma hora de sua localização.
—-Anthony!-- Blade gritou no píer cercado por barcos. Ele poderia ter parado na casa ao lado do píer, mas ele sabia que o dono não estaria ali, mas sim em unidos barcos estacionados.
—-Blade? É você? O que aconteceu?-- Um homem de aparência de 40 e poucos anos de idade surgiu de um dos barcos, limpando suas mãos de graxa e com tranquilidade nos olhos.
—-A agência aconteceu-- Blade disse e pulou para dentro do barco-- Mas não se preocupe, eles acham que estou morto.
—-Então você está livre?Finalmente!--Anthony falou alto o suficiente para ecoar sobre o píer, sua voz grossa soando alegre sobre o rio. Ele estava feliz por Blade finalmente estar livre, o garoto era quase como seu filho, e sempre que passava ali, coisa que Blade fazia sempre que conseguia um tempo livre na ADHL, o garoto reclamava em como ele queria ser livre de toda a história sangrenta que aquela agência escrevia em sua vida. Aquilo não era pra ele, Blade e Anthony sabiam disso.
—-Sim,mas... Eu preciso voltar.—Blade disse, sem exibir nenhuma confiança.
—-Você perdeu mais um pedaço do cérebro garoto? Eu ouvi falar sobre o acidente mas não achei que foi tão grave.—Anthony respondeu, ele soube sobre o acidente terrível da cidade vizinha, e quando viu a foto do “garoto misterioso”, percebeu que logo Blade faria outra visita.
—-Tem uma garota e-
—-Uma garota? E você? Essa eu não esperava,garoto.—Anthony disse e soltou um riso fraco.
—-Anthony, é sério. Preciso da sua ajuda, encontrar uma das bases pelo menos seria um bom começo.
—-Tudo bem, eu te ajudo. Vou tentar rastrear alguma coisa, tem alguma foto dela?
—- Não tenho fotos dela. Mas o nome é Amaya Merrick. Pele bronzeada, longos cabelos escuros, um olho azul claro e o outro castanho escuro, corpo atlético mas baixinha...
—-Entendi, você prestou atenção nela, vou ver se acho algo parecido em câmeras nas cidades vizinhas. Entre e conte o que aconteceu.—Anthony disse e entrou na cabine, Blade entrou em silêncio e se acomodou em uma cadeira velha. Assim que Anthony abriu seus computadores,BLade começou a contar sua história.
Desde a invasão a casa dos Merrick até o acidente de carro. Não muito tempo depois de contar sua história e se informar sobre a vida de Anthony, Blade sentiu o cansaço invadir sua mente, fazendo com que ele dormisse na cadeira do velho barco de Anthony.
O agente não era do tipo que sonhava, sua mente sempre estava ocupada com as missões para que fabricasse sonhos. Mas naquela noite, ele foi acordado várias vezes pelo mesmo pesadelo: Ele havia voltado a trabalhar para a agência, ele não ligava para seus alvos, apenas atirava. Foi seu maior erro, pois ele havia atirado várias vezes contra uma mulher, que quando se virou exibiu um rosto bronzeado angelical é um olho azul claro e outro castanho escuro. Ele matou Amaya,tudo em nome da agência.


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Notas finais do capítulo

Desculpem mesmo a demora lindxs beijos açucarados



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