Minha História no Mundo Olimpiano escrita por Vencedora de Lesmas


Capítulo 9
O Colar, a Pulseira e o Sonho


Notas iniciais do capítulo

AEE!! A galera adorou a ousadia da Andressa, então deixarei a história com mais clima de romance, boa leitura!!!



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                                                   Hermes POV

 Caí sentado no banco mais próximo. Minha respiração desregulada era visivel nessa bela noite no Central Park. O que, meu Zeus, havia acontecido essa noite?!

  Ah, você ainda pergunta? intrometeu-se George, por que eu havia desligado o vibracall mesmo?

  Cale a boca George, quer voltar pro vibracall?! rebateu Martha, juro pelo Styx que se eles começarem a brigar de novo, eu nunca mais tiro do silencioso! Hermes? me chamou ela. 

  - O quê?!-limpei a testa com as costas da mão, não sei porque eu estava suando. Recuperei minha respiração e encostei minhas costas no banco. Levei minha mão em direção à boca e toquei levemente meus lábios com a ponta dos dedos.

  Sim, sussurou Martha, foi exatamente isso o que aconteceu

  Andressa. Por que ela fez isso? Quer dizer, sempre fomos amigos, e ela é uma meio-sangue, e nunca, nunca mesmo, mostrou algum interesse em mim, e eu nela. Agora, analizando, ela é uma das garotas mais inteligentes, espertas, engraçadas e interesantes que eu já conheci. Mas, eu realmente nunca imaginei em nos ver juntos.

  E agora? Indagou Martha

  -  Eu tenho que fazer alguma coisa?- perguntei atordoado

  Ou corresponder esse amor, ou rejeita-lá

  Eu não podia dar um fora naquela garota, que sempre fora tão útil para mim, sempre disposta a me fazer favores. Devia ser isso o motivo da disposição para fazer tudo por mim. Eu sentia o mesmo, sempre sentia algo a mais por aquela mortal, algo que eu não conseguia destinguir, sem falar que ela é filha de meu meio irmão! Não poderia haver relacionamento entre deuses e  semideuses, poderiam criar meio-sangues poderosos, mesmo não sendo filhos de um dos três grandes. Fiquei imaginando novamente a cena que havia acontecido, eu não conseguia parar de pensar nela.

  Zeus na linha, quer falar com você, urgente, intrometeu-se George novamente.

  - Ok - peguei o celular. Depois eu iria ver Andressa, e falaria com ela sobre isso. Toda vez que seu nome vinha minha mente, meu coração acelerava. Eu me apaixonei por minha sobrinha? Tudo por causa de um beijo? Agora minha boca implorava mais.

 

                                                 Andressa POV          

  Me joguei de costas na areia, sorrindo para o céu noturno. Comecei a rir histericamente. O que eu tinha feito?! Eu beijei Hermes. Nunca senti tamanha felicidade. Parei de rir, mas não consegui desestampar o sorriso do meu rosto.

  Você sabe a seriedade do que fez? Censurou-me Odisseu.

  E o que eu fiz de errado? rebati em pensamento.

  Ah, nada de mais, só beijou um deus, SÓ BEIJOU UM DEUS! Ok, ele estava surtando. 

  Tá com ciúmes? zombeei e ri alto.

   Eu? Não, só fico pensando o que Hefesto diria se soubesse que sua filha beijou um irmão dele...Disse ele descaradamente. Meu sorriso sumiu completamente, Odisseu conseguiu, estragou minha felicidade com êxito. Ah, maldição, como eu pude ser tão incosciente?! Entrei em pânico, me levantei de sobressalto e comecei a andar em todas as direções, à passos largos, balbuciando inúmeras coisas sem sentido. Me joguei sentada no chão e comecei a choramingar.

  Eu te odeio!!! pensei com intensidade

  Eu também não morro de amores por você, ok?! Mas estamos juntos nessa! Por que tinhamos de ser tão parecidos?! Ainda assim, eu o amava, ele era meu melhor amigo, meu bichinho de estimação. Suspirei, que a vontade dos deuses seja feita! Melevantei e peguei as coisas que Hermes havia trazido, um sorriso bobo reapareceu na minha face. Levantei o GPS diante de meus olhos e o observei com cuidado, ele estava morno por causa do toque do deus. Trouxe-os para junto de mim, e acareciei o objeto com os dedos, destingui um caduceu entalhado em sua parte de trás. Toquei levemente com os lábios, em um beijo silencioso. 

  Você está doente! Bradou Odisseu.

  Só se for de amor, rebati. Eu nunca senti algo parecido. Guardei o aparelhinho no bolso. Senti algo que me estranhou, agarrei-o e tirei para fora, fitei o colar com atenção. Era um crucifixo. Mas não era um crucifixo qualquer, ele era de um tipo de prata, o qual eu não consegui reconhecer, era todo detalhado, com vários símbolos, em latim, acho. Parecia uma rosa dos ventos, com exceção da parte de baixo da cruz, ela se estendia mais um pouco e era afinada no final, como uma espada. Achei-o muito bonito, e senti meus olhos brilharem. Guardei novamente no bolso, agora vinha a parte desagradável. Tomei folêgo e peguei o pergaminho. Leio? Não leio. Ou será que eu leio? Não, não devo ler. Será? Melhor não, o remetente não é muito gentil. Mas o que eu tenho a perder?

  Vai abrir ou não? rugiu Odisseu sem paciência. 

  Abri, e senti um bafo quente sair do papel amarelo. Nada. Não estava escrito nada. Senti alivio, mas pânico também. Levei o polegar e o mordi com força. Senti o gosto de ferro e amargo do sangue tocar minha lingua. Levei o dedo sangrand oem direção ao papel. Pressionei-o com força, e apareceu.  Engoli em seco e li as seguintes letras:

   

     Minha querida,

  Espero que o incopetente que se proclama como mensageiro dos deuses ( pensei seriamente em rasgar a carta nessa parte) tenha lhe entregado sem nenhum dano. Se estou lhe enviando você deve saber o porquê. Você já está na idade, e me surpreenda que alguém tão dedicada e avançada como você ainda não o tenha feito (suspirei). Você deve realiza-lo essa noite, sem exceção, e se deixá-lo de fazer por pura preguiça, vai se arrepender por ter nascido com uma cabeça (revirei os olhos e continuei lendo as ameaças do meu avô). Espero que antes você faça uma oferenda à Marte, ou Ares, se preferir (prefiro a morte!). Mas, como você é cabeça dura, teimosa, ignorante, e desrespeitosa, essa parte você poderá deixar passar (poxa, também te amo). Não se esqueça de ofertar, pelo menos, um deus poderoso. Ártemis seria uma ótima idéia (para você que é apaixonado por ela, né vovô?!). Não desperdice seu tempo com um mero mensageiro (raiva profunda), ou com um simples ferreiro (aquele cara era meu parente mesmo?). Desejo que a sua forma seja aquela. Cuidado com essa escolta que você irá se fazer. Onde já se viu? uma guerreira como você perder tempo trazendo criancinhas para um acampamento de verão! No meu tempo, teria sido diferente! Oh, sim! Rômulo não deixaria isso acontecer, grande patriota!!! Deveria se tornar caçadora.

  P.S: Não use a adaga.

 

  Senti a raiva florecer dentro de mim rapidamente. Como o cara, que por sinal nem suporto ter parentesco, pode falar aquilo de Hermes?! E pior, como pode me ordenar a fazer uma oferenda para Ares?! PARA ARES!!!! PREFIRO MIL VEZES A MORTE!!! Ah, e claro! Ele quer que eu me torne uma caçadora!!! Tudo bem, eu adoraria a idéia de poder caçar para eternidade, seria fantástico, mas não conseguiria ficar longe dos homens, longe de um em especial, sendo que meu pai nunca me perdoaria. E ele chamou papai de um simples ferreiro, ele era o melhor ferreiro que já se pudera imaginar, um cara muito bom, apesar de mal-humorado, mas que faz arte com as mãos mais do que todos os artistas de todas as épocas juntos!!!

  Tentei me acalmar de todas as maneiras possiveis só me restou uma,e me encontrei  cantando para mim mesma. "You gotta answer to yourself, you can't depend on anyone else, you gotta know where you stand". Minha voz não era uma das melhores, mas a letra me acalmava. Observei aquelas letras novamente, agora eu reparava que foram escritas com uma pressa descomunal, uma hesitação, e a última palavra estava borrada, como se tivesse sido escrita com raiva, e a tinta se apoderasse do leve linho de papiro. Suspirei e apertei-o com os dedos tremulos. Se ele se deu ao trabalho de escrever isso, significa que ele está preucupado comigo, grosseiro e chato, mas preocupado. Guardei com cuidado no outro bolso, e apanhei a caixa. Meu coração parou. Sendo meio-sangue, não tenho muito contato com meu pai, por isso quando ele falava ou me dava algo me deixava em choque, em uma mistura de alegria e medo. Alisei a tampa com cuidado, sentido cada detalhe no metal bem trabalhado. Minha respiração estava completamente audível e acelerada. Eu tremia muito. Levei minha mão até a parte em que suas bordas se juntavam, um pequeno buraco de fechadura bem emoldurado. Pressionei de leve e a caixa cedeu. Um clack foi minha deixa para abri-lá, e foi o que eu fiz. Minha mão, tremendo, ergueu a tampa, e eu vi. A caixa era revestida em um veludo marrom, não muito atraente, e no seu fundo jazia uma pulseira. Uma simples pulseira toda trabalhada em ouro, prata e bronze celestial. Meu corpo levou um choque que me percorreu da nuca até os pés. Peguei levemente a pulseira, ela era bem discreta, uma argola flexivel, visivelmente trabalhada em toda sua extenção. Meus olhos brilharam de felicidade diante do presente do meu pai. Mas, claro, ela devia fazer alguma coisa, e eu queria mais que tudo saber o que. Coloquei no pulso direito, oposto ao do escudo. Ergui o braç oem direção à lua e contemplei meu novo "acessório". Papai era incrivel. Meu pai era um deus, e se importava comigo. Embora não deixasse isso transparecer tão fácil. Meus lábios se encurvaram em um sorriso torto. No final dá tudo certo, é como dizem. Franzi o cenho e meu foco mudou de direção. A noite estava acabando, e eu tinha de fazer. Melhor você ir, recomendei para Odisseu.

  E te deixar aqui sozinha, fazendo isso? Nem pensar!

  Cara, por favor, não quero que você me veja assim! rebati, minha voz fraca, embora sincera.

  Está bem, mas estarei na área para te impedir de fazer algo idiota!

  Sabe que é impossível, sussurei rindo. Ele imitiu um som grave e rasgante, poderia gelar o sangue de vários, mas a risada de um grifo me dava confiança.

  Tomei folêgo, e me agaxei de quatro, em uma posição animal. Fechei os olhos, e fiz como o cara mandava: Deverás esquecer tudo de sua mente, deixeás vazia, com somente uma forma, um vulto, e comece a correr atrás dele, do modo que seu corpo mandar. Eu estava em algum tipo de transe, por mais que eu achasse isso ridículo e estivesse fazendo força para parar meu corpo não se moveu. Mas ele se ergueu, não com uma ordem minha, e começou a correr com elegância, nobreza. Mesmo de olhos fechados, senti o terreno mudando à baixo dos meus pés. Imaginei o vulto correndo também, mas ele logo notou minha presença e parou. Se virou para mim e encurtou meu caminho. Eu estou louca, repetia para mim mesm, só posso estar louca. O vulto deixou de ser uma sombra escura e indestinguivel, agora era um quadrupíte. Cada passo, cade caracteristica vista. Um lobo. O animal que, juz a lenda, eu poderia me tranformar, era um lobo. Ah ótimo! Agora o velho iria me encher mais do que nunca, por que o meu tinha de ser igual ao dele?! Os olhos do animal encontraram os meus, era de um dourado liqído e seu pelo prateado brilhava. Uma criatura realmente bela. Ele me observava com atenção e inclinou a cabeça para a esquerda. Imitei-o. Ele voltou a sua posição normal e eu fiz o mesmo. Ele ergueu o focinho para o céu, e uivou. Um som de dilacerar almas, tocante, fonético e doce. Um rugido para a noite, demostrando seu poder, seu território. Ele se dissolveu em névoa, e voltei a realidade.

  Estava diante do meu chalé. Sorri, estava tudo descaradamente estranho, mas tudo bem, coisas estranhas acontecem. Abri a porta e me preparei para dormir. Sem fazer um ruído, joguei meus novos objetos dentro de minha mochila. Me troquei e deitei em baixo do lençol. Coloquei lentamente minha cabeça sob o travesseiro, ergui os olhos para o teto. Não sei o que havia acontecido aquela noite, tudo foi tão rápido, horrível e ao mesmo tempo maravilhoso! Fiquei pensando naquele beijo, naquele toque tão veloz e signficativo que adormeci quietamente sem perceber.

  Meu sonho foi assim: Eu encontrava em um beco, mas não um qualquer. Aquela lembrança ainda me assolava. Virei-me e vi Bernard ao meu lado. Um filho de Atena, alto, cabelos loiros compridos jogados para o lado(estilo colírio) e olhos cinzentos. Usava uma roupa de "bom menino", embora uma munhequeira com o símbolo do Linkin Park o denunciava. Havíamos saído em uma missão, capturar um monstro, era nossa 3ª saída do acampamento, já sabíamos como trabalhar juntos.

  - Alguma coisa? - perguntei, quer dizer, eu havia perguntado. Eu estava normal, jeans rasgado, Nike Shot e camiseta dos The Beatles, eu amava eles. Eu tinha, pelo menos, 13 anos. Bons tempos.

  - Nada, e você? - como me lembrava da voz dele, um som juvenil, e afinado, um tanto grosso, passando pela puberdade. Uma pitada de medo o tocava.

  - Não....- falei olhando para os lados.

  - Por aqui - disse ele me puxando pelo braço, em direção à uma porta toda pixada. Não queria rever aquela cena, mas meu subconsciente não estava colaborando.

  - Be, melhor não! - sussurei, eu tinha um mau pressentimento por aquele lugar.

  - Ah, Sa, vem, confia em mim - Sei o que estão pensando, mas éramos apenas amigos. E aquilo eram apelidos carinhosos de amigos.

  - Ok....-  não sei por que, mas eu havia cedido à aqueles olhos tempestatuosos. Entramos por uma porta barulhenta e velha. Não tinha corredores, somente uma escada que descia em espiral. Ainda estávamos de mãos dadas, por isso senti ele estremecer. Descemos por meia hora, aquela escadaria não parecia acabar. Por fim, chegamos em um corredor de rochas rústicas. Ouvi o suspiro de vitória de Bernard novamente, achei que nunca mais o ouviria. Fomos andando mais adentro, nossos passos ecoando, e um barulho irritante de água pingando.

  Chegamos à uma sala ampla, que possuía várias tochas colocadas nas paredes, e somente uma porta, a qual tinha crânios. No chão, estavam espalhados o que seriam os restos dos corpos.

  - Ou o cara com que estamos lidando é muito mal, ou é muito punk - zombeei, rimos, sendo a nossa gargalhada unissona o única barulho desta câmara sinistra.

  Uma clarão, em seguida mãos nos agarrando e amordaçando. Eu não suportava rever aquilo. Me jogaram no canto. Comecei a me debater, xingar, chutar, a tentar morder tudo em minha frente, mas não obtive êxito. Um cara com o dobro do meu tamanho me deu uma bica, um chute realmente muito forte, e eu apaguei.

  Gritos roucos, horrozidos, doentes e sofridos de dor me despertou. Eu estava largada no chão, em posição fetal,  com cordas amarrando meus membros e um pano enfiado em minha boca. Abri os olhos devagar, minha cabeça doía, um liquído quente escorria por minha testa, respingos de água gelada caíam sobre meu rosto. Pessoas, não, eram alguma coisa, mas não pessoas, me observavam com atenção, meia dúzia, pra ser exata. Olhei por onde eu estava e senti as cordas apertarem mais meu peito. Uma câmara de tortura.

  Uma câmara de tortura medieval. Senti extrema náusea, tudo aquilo foi tocado por uma quantidade enorme de sangue, e de medo. Procurei com os olhos meu amigo, e meus olhos umideceram com lágrimas. Bernard estava sentado em uma cadeira de interrogação. Ela era cheia de ferros em forma de espinho, o que causava dor quando sentava, astes de couro llhe prendiam as mãos e as pernas, e uma forma de metal pressionava sua cabeça. Um compartimento ficava em sua parte inferior, o qual preenchido com lenha e fogo fazia a cardeira arder, e penetrar com mais facilidade a pele. Bernard gritava, o fogo estava aceso. Tentei me libertar com mais fervor, mas... nada. Dois homens cuidavam do filho de Atena. Um apertava as tiras, o outro tentava, psicologicamente, faze-lo falar o que estávamos procurando. Ele se recusava e aceitava a dor. Por que tinha de ser tão orgulhoso?! Cuspi o pano e comecei a gritar, agora o carrasco apertava a forma da cabeça, aquilo era um esmaga crânio fundido com a cadeira de interrogatório! Nossos olhos se encontraram e ele acentiou gentilmente, com tristeza, e um sorrisinho, ele estava morrendo. Ele iria morrer. 

  - BERNARD! BERNARD! PARE, SEUS IMBECIS!!! DEIXEM ELE IR!!!! - meus pulmões ardiam diante das cordas, minha garganta com a impressão de ser rasgada por milhões de facas. Era tarde, o homem apertou, até que......aconteceu. Caro leitor, irei lhe poupar da cena horrível que presenciei, você conseguiu deixar de ver uma das coisas mais desumanas do mundo, o que fez de mim uma pessoa friante perante mutilações. Lágrimas escorriam sobre meus olhos, queimando em minha face. Um cara encapuzado se aproximou de mim e começou a me balançar pelos ombros, me pedindo para voltar. Eu gritava negando.

  - Andressa!!! ANDRESSA!!! PELOS DEUSES, IRMÃ!!!! - abri os olhos e me deparei com Jonhttan me sacudindo. Livrei-me de suas mãos pesadas e me ergui. Ele estava sentado em minha cama, seus olhos com aparência de um pai que espera preucupadamente às altas horas da madrugada um filho voltar da balada, mas sabe que não vai acontecer. Sorri tentando acalmá-lo, sem êxito. Ele colocou uma mão em meu rosto, secando minhas lágrimas - sonhou com ele?

  Acenti, e segurei sua mão. Ele veio até mim e me abraçou. Era estranho, eu era a mais velha e estava sendo tratada como uma menina mimada.

  - Estou bem - disse roucamente -  obrigada, irmão.

  Joguei minhas pernas para o vazio e saltei, Jonh fez o mesmo. Me inclinei sobre ele e lhe dei um beijo no rosto. Ele sorriu e acarriciou minha bochecha.

  - Tá na hora da sua missão - falou ele com um tom autoritário.

  - E tá na sua hora do café, irmãozinho - falei rindo. Rimos e ele partiu, deixando a luz entrar pela porta, me mostrando o aurora do amanhecer.

  Bocejei e joguei os braços para o alto. Andei até minha mala e procurei por minhas roupas. Coloquei o primeiro jeans que achei, e um All Star preto. Peguei uma blusa de manga comprida branca qualquer, justa, por sinal, aquelas que são justas por natureza. Achei uma camiseta do "ACDC" vermelha, e coloquei por cima. Vesti um colete igual dos caras do Animal Planet, cheios de bolso, bem útil para viajar, ele era bege. Não sei se estava combinando, mas que se dane! Pentei rapidamente meu cabelo, e comecei a preparar minha mochila.

  Peguei meu canivete suiço, o que tenho desde que nasci, minha bolinha de vidro (que vocês já ouviram falar), uns três livros: "A arte de furtar", "As Crônicas de Nárnia",  e "O Guia do Idiota para a Vida Após a Morte". Peguei minha adaga, não sou santa para obedecer ordens. Uns pergaminhos antigos com informações úteis sobre atalhos, e 'atividades' para missões desse tipo, e o GPS do Hermes. Senti meu coração acelerar a ponto de nem ouvi-lo bater de tamanha velocidade. Tomei folêgo e continuei. Vesti meus anéis, a pulseira, o relógio, e coloquei as botas na mochila, por preucaução. Abri a gaveta da cômoda e, de dentro dela, tirei uma sacola repleta de dracmas e um rolo de notas de 20 dólares. Enfiei-os dentro da mal. Por último, mas não menos importante, peguei meu Ipod e meu notebook, o qual contininha informações necessárias. Fechei a mala que agora pesava mais de 5 quilos, e a joguei nas costas. Caminhei até a porta, colocando a mão na maçaneta e abrindo-a. Dei uma útilma olhado no meu chalé, como se nunca o veria novamente. Sorri docemente e fui para fora, fechando a porta atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, quero reviews!!! Beijusss!!!



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