Minha História no Mundo Olimpiano escrita por Vencedora de Lesmas


Capítulo 15
Na Lojinha de Donut's...


Notas iniciais do capítulo

Pessoalmente, esse capítulo é muito comprometedor...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/66782/chapter/15

  Cortávamos o céu na aurora da manhã, com Apolo nos dando as boas-vindas. Meus olhos estavam cansados, quase se fechando por vontade própria, e os raios solares dificultavam mais ainda as coisas. Sentia minhas costas latejarem, o que tornava a viagem mais desconfortável ainda. Mas podia ser apenas isso, eu iria me virar! Mas nãããoo! Eu sempre tenho que me f****!!! Ok, o fato é simples: meu estado estava se tornando deplorável! Além da dor insuportável nas costas, o cansaço, e o sono tive de lidar com uma inacreditável tontura repentina, fome, enjôo, dor de cabeça e falta de ar. Eu não sabia da onde vinha ou porque eu estava com aquele mal-estar desgraçado, mas eu não podia parar, mesmo que eu estivesse morrendo. Eu não sabia onde estávamos, talvez sobrevoando a Philadelfia, ou ainda tentando sair de Nova York. Argh! Falei que tinha sido reprovada em geografia, não?

  Senti que íamos perdendo atitude. Odisseu dormira? Não, eu podia sentir isso, ele ainda estava acordado. Mas, por que ele estava fazendo menção de pousar?

  Só percebi o que acontecia quando tocamos o chão, atrás de uma lanchonete.

  - Mas... o quê? – comecei, espremendo os olhos para distinguir aonde estávamos. Parecia uma cidade fantasma, com apenas um café funcionando, e esse café era a lanchonete da qual estávamos atrás.

  Você não está em condições de fazer nada, reprimiu o grifo em minha mente.

  Odisseu, tentei pensar, mas não consegui, me faltavam forças. Eu estava mais fraca do que eu jamais estivera.

  Comigo ainda presa em seu dorso, Odisseu me levou para a frente do lugar, caminhando elegantemente.

  Só uma coisa, gênio.

  O que é, metida?

  Como pretende comer aí se o lugar nem sequer parece ter....Não terminei, pois havíamos chegado na porta. Era uma típica lanchonete americana, com um Donut gigante mordido ao lado de letras gigantes expondo o nome do café. Minha visão não estava em seu ponto alto, por isso não consegui entender o que diziam. Ah, e a dislexia também não ajuda muito, sabe. Não-sei-como, mas o lugar estava funcionando. A placa “Open” estava virada para nós, e parecia bem limpo. Fumaça saia pelos fundos, e um cheiro deliciosos de donust’s nos encontrava.

  Não está com fome? Veio ele sarcasticamente.

  - Ah, cale essa maldita boca! – resmunguei de mau humor.

  Como, aparentemente, não tinha ninguém lá dentro entramos assim mesmo, menina com cara de doente em cima de um animal mitológico vestindo armadura.

  O lugar estava vazio. E quando eu digo vazio, eu quero dizer vazio mesmo, apenas com mesas redondas e cadeiras da década de 50! Saltei de Odisseu quando as portas duplas balançavam atrás de nós, quase fui de encontro ao chão, mas me agarrei em uma de suas asas e recuperei meu equilíbrio. Acompanhei com o olhar as medidas do espaço, não era muito grande. Bem, como eu mencionei nas mesas da década de 50, devo acrescentar que o lugar é da década de 50! O piso parecia aqueles de discoteca! Tudo bem que isso é de 1980, mas isso não importa, importa?! Enfim, o que eu quero dizer que aquele lugar tinha um balcão gigante com MilkShakes de plástico todos decorados em cima, e quadros de arte popular e do Elvis. Sem falar naquele modelo pré-histórico do Ipod, que parece um rádio que armazena CD’s, e com uma moeda você seleciona um. Admito que o lugar me desgostava, mas o cheiro de Donuts... me fez ir na cozinha. Odisseu ficou ali mesmo, distraído com os enfeites de mesa que pareciam pequenos passarinhos, presas ridiculamente fáceis e divertidas para ele.

  Passei por outras portas duplas, depois de ter pulado com extrema dificuldade o balcão. Era uma cozinha igual ao do McDonald’s, só que no lugar das “mesas” borbulhantes de óleo para fritar batata e das chapas tinha um formo gigante para assar bolinhos. E uma máquina de refrigerante, mas com café em seu interior. Aproximei-me lentamente do forno, examinando-o primeiramente com os olhos e em seguida com as mãos. Ele não era quente, ou para mim não era. Entendam, como filha de Hefesto tenho certas vantagens em relação a máquinas. Eu sentia alguma coisa que não era apenas engrenagens... Algo mais... Algo relacionado com tudo nesse mundo. Obra de algum deus, claro. Inspirei profundamente e soltei o ar pesadamente. Sem motivo a tensão dominava meu corpo.

  - Buuu! – sussurrou uma voz masculina às minhas costas, me fazendo soltar um grito de susto e saltar pelo menos 15 cm do chão.

  Mãos habilidosas me seguraram pelos ombros me impedindo de cair. Recuperada a postura, me virei para encarar quem-quer-que-seja e perguntar por que diabos ele quis me assustar. Meu coração martelou mais loucamente dentro do peito desde o susto. Meus pulmões estavam sendo comprimidos pelas batidas do órgão idiota que me denunciava, pois seu som era nítido para qualquer um que soubesse ouvir. Hermes sorriu ligeiro para mim, o que me fez desejar imediatamente a morte. Não apenas por ele estar ali, ou por ter me assustado, ou por eu estar nessas condições vergonhosas, mas por causa do que aconteceu naquela noite.

  - Hm, oi – falei sem jeito, sentindo meu rosto esquentar e ficar em um tom novo de vermelho.

  - Hum, olá – cumprimentou ele, ainda sorrindo – Desculpe por te assustar...

  - N-não! T-tá tudo bem! – suas mãos ainda me tocavam, o que fez minha pele se arrepiar. Mesmo com a blusa de manga cumprida, ele deve ter sentido, pois me largou na hora. Encostei-me na máquina, ignorando os gritos de dor expelidos por meus ferimentos. Eu não sabia quantos tons de vermelho existia, mas o meu rosto deveria estar em um completamente diferente e humilhante.

  - Então... Pelo visto, quis vir sozinha – aquilo não era uma pergunta.

  - Sim... Eu que escolhi isso ninguém deveria se intrometer...

  - A profecia – começou ele, mas se interrompeu, levando a mão ao queixo e olhando envergonhado para os lados. Se ele estava pensando eu não sei, muito menos no que, mas que estava sexy, estava! Observei seu corpo com mais atenção. Ele usava a típica roupa dos correios, com os tennis alados, a pasta postal e o elmo branco com asinhas por cima dos cabelos encaracolados castanhos – Sabe por que estou aqui?

  - Não – mas eu sabia, e queria que não fosse esse o motivo! – Pode me dizer?

  - Bem – ele posicionou o outro braço ao lado de minha cabeça, apoiando-se no fazedor de Donuts. Nossos rostos ficavam a cada vez mais próximos. Meu coração ficava a cada segundo mais louco – Melhor eu me afastar e deixar você respirar... - riu ele.

  - Não! – eu quase gritei a palavra, o que me fez corar ainda mais – Quer dizer... Aguento mais um pouco sem ar...

  - Andressa... – as palavras eram apenas um sussurro, e eu me perdia com aqueles olhos castanhos – Por quê?

  - Ahn? – acredite, foi a melhor coisa que eu consegui dizer. Ou era isso, ou eu babava.

  - Por que você me... Beijou?

  - Ah... – abaixei os olhos envergonhada, mas ele pegou no meu queixo e ergueu minha cabeça, obrigando-me a olhar fixamente para ele. Somente para ele. E eu estava amando isso – Porque... Bem, eu... Olhe, senhor Hermes, foi apenas um ato impensado, eu juro que foi sem querer!

  Foi a resposta mais errada e mais idiota que eu já dei!!! Por favor, ó grande Zeus, jogue um raio na minha cabeça, por favor!!!

  - Ah, é mesmo? – ele pareceu meio decepcionado, como se quisesse que eu dissesse que o amo.

  Se ele disse mais alguma coisa, eu não ouvi, eu não absorvi as palavras. Se inclinando levemente sobre mim, Hermes me beijou. Ele simplesmente me beijou. Como diz o ditado: “Um ato fala mais que mil palavras”. Minha noção do mundo havia sumido, a única coisa que valia a pena prestar atenção era os seus lábios nos meus. Minha mente flutuava, e o sabor era suave e atraente. Eu queria continuar eternamente nesse selinho, mas ele começou a se afastar. Sentia sua respiração controlada batendo na minha afobada. Só então percebi que estava com os olhos fechados. Abri-os lentamente, e me deparei com ele rindo.

  - O que foi? – perguntei indiferente.

  - Ah, nada não... Sabia que você mente muito mal, ainda mais com essas reações?

  - Humpf!

  Ele se aproximou novamente, e me envolveu em outro beijo. Suas mãos deixaram os locais em que estavam e vieram se enroscar na minha cintura. Sua língua invadiu minha boca, e eu permiti de bom grado. Entrelacei a minha com a dele, criando realmente um beijo. Eu me agarrava em seu pescoço, e colocava cada vez mais dedicação ao que minha boca estava fazendo. Se meu coração tivesse um número máximo de batidas permitidas, com certeza eu já teria o ultrapassado. De leve, ele foi se afastando, me deixando na vontade, mas continuando com beijos repetidos em meus lábios.

  - E então? – ele ergueu uma sobrancelha, sorrindo para mim.

  - É, você beija bem... – ele riu e afagou meu nariz com o dele.

  - Sabe... Você me surpreendeu naquela noite... Nunca imaginei isso vindo de você...

  - É, nem eu – senti muita vergonha, mais ainda por ele continuar tão próximo, mas eu estava gostando.

  - Normalmente, é o contrário...

  - O que?

  - Isso... – ele repetiu o beijo de língua lentamente, e depois se afastou me deixando de novo na vontade.

  - Ah... Primeiro o deus que tem que se apaixonar pela mortal, é?

  - É... – ele sussurrou e afagou minhas bochechas com seus lábios.

  - É estranho – murmurei.

  - Eu?

  - Não! Céus, claro que não! – senti a respiração suave de riso dele em meu rosto – O que está rolando, se é que me entende...

  - Ah! Nunca foi beijada por um ser poderoso dentro de uma cozinha de uma cafeteria?

  - Não, mas para tudo tem uma primeira vez... E você nunca foi agarrado por uma semideusa?

  - Nunca – ele assentiu.

  Agarrei seus ombros e o puxei para mim, obrigando-o a me beijar de novo.

  - É, para tudo tem uma primeira vez! – disse ele após nos separarmos – Não precisamos ir tão rápido...

  - Eu não me importo – eu realmente não me importava. Eu o queria mais que tudo, mais do que o orgulho do meu pai. – Pode ir na velocidade que quiser...

  - Está bem – ele riu e veio em direção ao meu pescoço.

  Eu podia sentir sua respiração na minha pele, o que me dava prazer. Seus lábios encontravam meu corpo em movimentos rápidos e deliciosos, descendo lentamente, até encontrar a gola da camiseta.

  - Você esta indo muito rápido – admiti, puxei sua cabeça mais para o meu pescoço,  acariciando seus cabelos e fazendo seu elmo sair do lugar.

  - Ah, sim, me esqueci que você é uma meio-sangue e pode querer meus serviços mais tarde... Sem problema algum...

  - Já ia tentar me engravidar, é? – brinquei, embora não achasse graça.

  - Não... Só tentar tirar a sua roupa, posso? – eu conseguia sentir o tom de ironia, mas eu não iria perder uma oportunidade de provocá-lo. 

  - Claro... Faça o que quiser – eu não sabia que eu tinha um lado tarado, muito menos que de uma garota tímida eu estava indo para uma oferecida. Ele se afastou e me fitou com um ar de indagação. Corei ainda mais.

  - Acho que é melhor eu me limitar com a camiseta... – sussurrou ele, eu apenas dei de ombros - Ou talvez não...

  Ele me pressionou contra o forno, encaixando perfeitamente nossos corpos. Apesar de tudo, isso ainda me proporcionava prazer. Ele veio brincando de pega-pega com sua boca, me fazendo avançar para um beijo no vácuo. Aquilo me irritou, e ele pareceu gostar. Por fim sua língua me fez achar o caminho correto, e começamos outro beijo. Meu sangue começava a arder. Apesar de estaremos em uma posição tensa, ele se contentava com minha cintura, embora me puxasse cada vez mais para si. Sua boca desceu um pouco e ele mordeu meu lábio inferior de um modo doce. Incontrolavelmente, gemi baixo de prazer. Senti novamente ele rir. Ele se afastou e pude ver o sorriso malicioso que tomava seu rosto, o elmo agora deslizava pelos cabelos e caia. Com um estalido de metal, o capacete alado tocou o chão, mas logo se ergueu voando sozinho. Se eu estivesse em outra situação, eu teria me admirado com isso, mas agora tinha outras coisas para admirar. Ele também estava corado, o que me deixou em uma situação mais agradável.

  - Desculpe – falou ele – Não devia me adiantar tanto...

  - Não tem problema... Sério...

  - Andressa, por que permite isso? – a pergunta me pegou desprevenida.

  - Porque... – eu sabia o que ele queria fazer, o que ele queria fazer eu fazer – Porque... E-eu... – as palavras não saiam- H-hermes, e-eu...

  - Eu também te amo, Andressa – sussurrou ele e me beijou.

  Correspondi aliviada ao seu beijo. Eu tentava processar lentamente o que ele dissera... Ele me amava? Imitando uma bomba, a felicidade explodiu dentro de mim. Senti-me extremamente leve, como se eu flutuasse. Me concentrei ao máximo no beijo, o que pareceu agradá-lo. Por fim, por uns rápidos 5 minutos e meio sem respirar, nos largamos. Só então eu reparei que meus pés tocavam o chão. Hermes me piscou maroto. Engoli em seco ao olhar para baixo e ver que eu voava mais de um metro do chão. Ao mesmo tempo em que a sensação era boa, era apavorante.

  - Você falou bem sério quando disse que iria me acompanhar, não? – eu arfava com dificuldade, o rosto e o sangue ardendo.

  - Ah, na verdade não. Só queria resolver isso primeiro, mas, infelizmente, não poderemos fazer mais disso pelo caminho... Ou agora.

  Ele pousou com suavidade, e eu entendi o que se passava.

  - O que? N-não vá! Por favor! – eu implorava enquanto o elmo alado tomava seu lugar na cabeça do deus. Ele sorriu novamente.

  - Tenho deveres também.

  - Eu sei – resmunguei e fiz um biquinho. Ainda estávamos juntos.

  - Eu não consigo te soltar – suspirou ele e riu baixinho. Eu sorri e deitei minha cabeça em seu ombro. Seu pescoço estava tão próximo de minha boca que eu o beijei.

  - Ah, Andressa... – ele suspirou e suas mãos começaram a dançar por minhas costas. Sem querer, ele tocou em meu ferimento, mas logo tirou a mão. Doeu um pouco, admito, mas não me importei. Aos poucos eu e meu coração nos acostumávamos com essa aproximação, e gostávamos cada vez mais. Sua mão esquerda chegou ao limite da minha cintura, e invadiu minha camisa, podendo tocar minha pele sem roupa. Sua mão era quente, e fazia uma combinação perfeita às minhas costas que ardiam em brasa.

  - Não consigo te soltar – repetiu ele – Mas não estou fazendo esforço nenhum, também...

  - Não tem problema – interrompi, aninhando-me em seu corpo – Não podemos ficar mais um pouco assim?

  Senti seu peito se movimentar em reação ao seu riso.

  - Você é tão tarada assim e eu não sabia? Ou está se tornando assanhada? – ele continuou rindo, mas eu me afastei dele, erguendo novamente minha cabeça. – Eu não quis dizer isso...

  - Sei...

  - É verdade, minha querida – a mão direita dele me soltou e veio tirar uma mecha do meu cabelo que caia sobre os olhos.

  - Acredito em você – me rendi – Não é nada disso, eu só te quero...

  A falta de ar e a coloração avermelhada do meu rosto voltaram. Ele parece surpreso, o que me deixou mais corada ainda. Senti uma alça descer pela minha perna, e reparei que era a pasta postal dele. A situação era complicada... “Eu só te quero”... Uma frase, quatro palavras, um objetivo, um sentido, um sentimento incontrolável.

  - É, você tem razão... – eu ergui os olhos para encará-lo – Isso é estranho...

  - É... Isso é proibido, não é?

  - Como você sabe? – senti um soco na boca do estômago.

  - Bem... Eu consigo sentir a tensão em você...

  - É mesmo, é? – ele distanciou um pouco nossos corpos, o que me fez me arrepender de ter começado essa conversa.

  - É... Me desculpe...

  - Não precisa disso – ele sorriu para mim e se aproximou de novo, dessa vez me encoxando mais. Nossas pernas estavam entrelaçados, e estávamos jogados no forno, pelo menos eu estava. Era tudo tão bom. Eu não sou tarada, ok?!  - Tenho que ir...

  - Como é? – uma estranha luz azulada emanava da pasta, por um segundo eu odiei George e Martha. – Ah!

  - Me desculpa – ele disse beijando o topo de minha cabeça. Eu a ergui e o fitei profundamente nos olhos.

  - Não precisa se desculpar... Que me ajudar? Você está fazendo eu me perder e preciso achar um caminho.

  Ele riu da minha cantada mal feita.

  - Não teve graça, pode falar!

  - É, não teve! Mas o jeito que você fez foi... adorável.

  - Há há...

  - É sério!

  - Se você tem que ir logo – zombei – É melhor me soltar.

  Hermes me abraçava carinhosamente, embora estivéssemos colados demais. E sua mão ainda afagava minha coluna, fazendo minha camiseta subir expondo a barriga.

  - Ah, só mais um pouco – implorou ele.

  - Depois eu sou a assanhada!

  - Rá, rá! Engraçadinha... Eu tenho mesmo que ir!

  - Estou de impedindo? – aquilo era um jogo inofensivo, mas eu estava gostando porque adiava o tempo de nos separarmos.

  - Está. E está me seduzindo também.

  Aham, senta lá Cláudia!

  - Sei...

  Ele riu e me beijou lentamente. Aos poucos o beijo deixou de ser lento e acabou se tornando quente. Mas quente mesmo.

  Quando eu ia desmaiar por falta de ar ele me soltou e se afastou, finalmente soltando-nos do “abraço”. Me senti fria, sem algo com que eu pudesse me esquentar. E meu rosto estava vermelho, novidade.

  - Agora eu vou – disse ele arrumando as roupas que estavam meio desajeitadas – Até outra hora deliciosa, minha querida.

  Ele se inclinou e me beijou de leve nos lábios. Senti meu mundo girar, por isso fechei os olhos. Quando deixei de sentir sua boca na minha, abri-os novamente, e Hermes não estava mais lá.

  - É – suspirei – Deus dos ladrões, dos mensageiros e dos viajantes. O deus mais rápido e esperto do Olimpo... Realmente o mais rápido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham curtido os "pegas" entre a Andressa e Hermes!!! Mandem reviews, eu imploro!!! Sério!!! Beijos!