Be Coming Potters escrita por Cinthia Feitoza


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey pessoas lindas *-* FELIZ NATAL A TODOS ♥ Então, em agradecimentos aos comentários e recomendações mais que perfeitos que recebi dos queridos Heloísa Weasley, 1FutureWriter (minha beta), Nathy, Duda Weasley, Mateus Ribeiro e Melissa Potter, estou postando um presentinho de Natal (um pouco atrasado) para aqueles que curtiram Em Meio a Guerra! Este é um capítulo pequeninho de como seguiu a vida dos nosso casal tão querido agora que a guerra chegara ao fim! Eu espero mesmo que vocês todos gostem e já registro aqui os meus sinceros desejos de felicidade, paz, amor e muita luz para 2016! Que seja um ano cheio de bençãos! Deus o abençoe, meus queridos!!!



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Nossa casa estava apinhada de gente! Apesar de a reunião incluir, além de meus pais e eu, apenas as famílias Weasley e Dursley, a sala de jantar havia se tornado pequena, principalmente pelo fato das crianças, filhos dos irmãos de Gina, brincarem alegremente pelo cômodo, ignorando os pedidos das mães para que não corressem dentro da casa. Mamãe e Papai gargalhavam, junto dos meus tios Válter e Petúnia, de alguma piada que o Sr. Weasley contava, enquanto a Sra. Weasley, ou Molly como ela havia me intimado a chamá-la a partir de agora, ninava James em seus braços, sentada próximo à grande árvore de natal.

Audrey e Percy conversavam distraidamente com Fleur, enquanto Gui reunira as crianças numa pequena aglomeração, todos sentados próximo à lareira, para contar-lhes uma de suas famosas histórias de assombração. Angelina, Jorge e Duda estavam de pé perto da mesa de petiscos e conversavam enquanto comiam alguns dos salgados.

Saindo da cozinha, vinham Gina e Hermione estampando sorrisos gentis em seus rostos, para retirar os últimos pratos que restavam sobre a mesa de jantar. Ainda com as mãos livres, Hermione as levou até sua barriga, onde uma pequena protuberância podia ser notada; Gina sorriu ternamente para ela, colocando uma das mãos sobre as de Hermione, dizendo algo a cunhada em seguida.

— Ainda não estou acreditando que aquilo ali é real! — a voz firme, porém sempre risonha, de Rony acordou-me dos meus pensamentos. Virei para ele, descruzando os braços, depositando a mão direita sobre seu ombro.

— Mas é bem real, amigo! Já está ali dentro e daqui a pouco tempo vai estar sobre os seus braços. — falei, desviando o olhar das garotas para Molly com um James sonolento no colo. Era possível notar, mesmo à distância, que ela cantava uma canção para niná-lo da mesma forma que Gina fazia quase todas as noites.

— Engraçado é que, mesmo sem nunca tê-lo visto, eu já consigo amar demais o meu filho. — Ron falou, com um ar esperançoso e emocionado, bem típico de ‘pais’. — Você consegue entender o que eu digo, não consegue Harry?

— Muito mais do que você imagina, Ron! No exato momento em que vi James no colo da Gina, no instante em que ela me disse que ele era o nosso filho, eu passei a amá-lo intensamente. Agora ele é tudo que me importa! — enquanto dizia, olhei na direção em que estavam Gina e Hermione, sentido aquela mesma sensação de tristeza que surgia ao pensar em todos os momentos pequenos que eu perdi antes do James nascer, e por não estar do lado da minha ruiva nos meses em que ela carregava o nosso filho no ventre. Mesmo sabendo que nada havia acontecido de forma intencional, eu ainda me sentia culpado, mas eu havia decidido gastar meu tempo recuperando cada segundo que eu havia perdido, dando todo o meu amor a minha mulher e ao meu menino.

— Então, amigo, se me der licença, vou até lá paparicar as pessoas que mais amo neste mundo e com quem mais me importo! — Rony deu dois tapinhas nas minhas costas, antes de trocarmos um rápido abraço. — Feliz Natal, amigo! — desejou-me ele, se afastando para ir ao encontro da esposa.

Sai em direção à sala de estar, sentando próximo de Molly, observando James abrir e fechar os olhos vagarosamente, lutando para se manter acordado. Sorri com isso, chamando a atenção da matriarca Weasley.

— Nem o vi chegar, Harry! Estava aqui totalmente encantada com a beleza deste anjinho — ela falou toda boba, depositando um suave beijo na testa de James. — Gostaria de segurá-lo? — perguntou-me, oferecendo o corpo adormecido do meu filho, o qual eu segurei cuidadosamente nos braços. Molly se afastou de nós depois de depositar um beijo sobre o topo da minha cabeça e me recostei no assento, segurando o pequeno nos braços, observando-o dormir tranquilo. Os cabelos acastanhados descendo em cachos cobriam toda a cabeça dele, as roupas sociais, adequadas à ocasião, amarrotadas depois de ter gasto a energia correndo junto com os primos, o peito subindo e descendo no ritmo lento da sua respiração... Tudo no meu filho me parecia tão perfeito, que não consegui me cansar de admirá-lo.

— Alerta de Pai bobão! — Gina falou, sentando-se no braço da poltrona em que eu estava. Ela sorriu para James, acariciando levemente sua cabeça e então olhou para mim, retirando uma mecha de cabelo que caia sobre minha testa.

— Devo estar muito patético, olhando maravilhado assim pro nosso filho, não é? — perguntei para ela, sorrindo ao observar James bocejar e voltar a dormir em meus braços.

— Longe disto, Harry. Você está perfeito! Não posso imaginar visão mais linda que esta... Meus dois homens, meus dois amores juntos. — Gina falou, os olhos quase tomados pelas lágrimas, beijando o topo da minha cabeça em seguida.

O calor do toque dos seus lábios me trouxe aquela sensação de paz, que desejei sentir em todos os anos da guerra. Fechei os olhos por poucos segundos, aproveitando nossa proximidade, agradecendo por estar em casa.

— Nosso pequeno parece ter se divertido bastante com os primos. Ele está todo amarrotado — Gina observou o estado das roupas de James, balançando a cabeça enquanto sorria. Passei o pequeno para os braços dela, que tentava inutilmente diminuir o volume dos cachos de James.

Observando-a cuidar dele, niná-lo e mimá-lo com tanto carinho, tive muito mais certeza do que estava para fazer. Gina e eu já possuíamos um vínculo inquebrável; nós não só amávamos um ao outro, agora nós dois amávamos outra pessoa, uma pequena parte de cada um, a melhor parte de nós dois. E eu sabia, no íntimo do meu ser, que não saberia mais viver sem eles dois na minha vida.

— Gina, será que poderíamos ir lá fora por alguns minutos? — chamei-a e ela me olhou um tanto intrigada com meu pedido, mas ainda assim aceitou, entregando James aos cuidados da minha mãe.

Saíamos por uma porta lateral para o jardim da casa dos meus pais, de mãos dadas, aproveitando um pouco da brisa fria que corria pelo ar naquela noite. Pus-me nas costas de Gina, envolvendo sua cintura com meus braços. Ela encostou sua cabeça em meu peito e ficamos em silêncio por alguns instantes, apenas apreciando a companhia um do outro, debaixo de um céu tomado de estrelas.

— Gina... — chamei-a e ela abriu seus olhos, virando o corpo para ficarmos frente a frente. Segurei em suas mãos e respirei fundo antes de continuar. — Você sabe que eu a amo, não sabe? Sabe que você, e agora James, são tudo o que mais prezo neste mundo? E que apesar da minha lentidão e covardia, tudo o que eu sempre quis foi dizer o quanto eu a amava e a queria do meu lado para sempre? — perguntei e ela concordava com a cabeça, como que dizendo sim a todas as minhas perguntas. Passei meu polegar por sua face rosada, vendo fechar e abrir os olhos com o toque.

— Eu a amo demais, Ginevra Weasley! Sei que não posso viver sem você nem mais um segundo sequer do resto dos meus dias. Você e nosso filho são como um sonho que se realizou, e apesar das circunstâncias pouco adequadas, os dois são as razões do meu orgulho e alegria. — Larguei suas mãos, retirando do bolso uma caixinha marrom, e ajoelhei-me diante dela. Gina levou às mãos a boca, tentando esconder a expressão de surpresa e emoção estampada em seu rosto.

— Então, tudo o que eu mais quero agora é que sejamos, oficialmente, a família que já formamos. Quero que você seja a minha Sra. Potter! E então, o que me diz, Ginevra? Aceita ser feliz comigo pelo resto das nossas vidas? — sorri, abrindo a caixinha que guardava um anel de ouro com um brilhante em seu centro. Gina olhou do anel para mim e balançou a cabeça algumas vezes antes de conseguir colocar em palavras o seu “sim”. Levantei, colocando o anel em seu anelar direito e beijei seus lábios apaixonadamente por alguns minutos. Ergui o corpo da minha ruiva, girando-a no ar. Assim que plantou os pés no chão, ela sorriu, acariciando meu rosto com seus dedos finos.

— Eu amo você, Harry Potter! Amo demais! — ela disse, o rosto um pouco molhado pelo rastro das lágrimas. Enxuguei seu rosto com meus polegares e me preparava para beijá-la quando ouvi uma movimentação, próximo à porta. Os pequenos pés de James, calçados num sapato social preto, apareceram e logo depois todo o seu corpo se fez visível. Ele olhou para Gina e depois para mim, a expressão sonolenta e alegre no rosto.

— Mama! Papa! — James ergueu os braços pedindo colo, e eu o peguei no colo, jogando-o pra cima antes de agarrá-lo pela cintura, arrancando boas risadas do meu garoto. — Eu ficá um sódadi de vocês! — James falou e Gina exclamou um “awn”, enchendo o pequeno de beijos pelo rosto. Ele gargalhava alto e não pude deixar de sorrir com aquilo. Comecei a fazer cócegas na barriga dele e as gargalhadas ficaram ainda mais altas. Depois que ele já estava cansado, paramos com o ataque de pais bobões e ele pediu o colo da mãe. Gina o pegou e eu os abracei de lado enquanto observávamos alguns fogos sendo lançados no céu, em comemoração ao Natal. James encostou a cabeça no ombro de Gina em silêncio e, alguns bons minutos depois, ouvimos sua voz suave soar numa fala sonolenta.

— Éi Natal, Mama? — ele perguntou olhando para a mãe e Gina balançou a cabeça em afirmação. — Intão, fêiz natal, mama e papa! Eu ama vucês! — James ergueu seus braços para nos abraçar e coloquei um deles ao redor do meu pescoço, aproximando Gina de nós pela cintura.

— E nós amamos você, filho! — eu respondi, beijando junto com Gina, as bochechas do nosso pequeno, sentindo o coração se encher de uma felicidade que há muito tempo não sentia. E olhando para os sorrisos estampados nos rostos da minha noiva e do meu filho, eu soube que aquele seria o primeiro de muitos natais repletos da mais genuína felicidade!


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Notas finais do capítulo

Então é isso! FELIZ NATAL E UM 2016 CHEIO DE ALEGRIAS! Beijos no coração de todos

CinthiaXx



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