Stars And Butterflies escrita por Lieh


Capítulo 17
Capítulo XIV - Parte II - Final


Notas iniciais do capítulo

Bom, aí vai o final da fic...



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Final

Era uma bela noite em Chicago. Bella, sentada confortavelmente numa poltrona virada para a janela do seu quarto contemplava as estrelas. Nunca tinha percebido como a noite era bonita naquele lugar, onde o brilho do céu se misturava as luzes da cidade, formando um verdadeiro espetáculo de luzes. Havia chegado lá há quase duas semanas, e a cada dia que passava ficava num estado de ansiedade incomum. Era a baixa temporada em Chicago, o que significava que não havia tantos bailes, concertos, festas e jantares para ir, o que a deixava frustrada e irritada com a perspectiva de ficar confinada em casa ociosa.

A sua principal missão estava ficando cada vez mais difícil, pois há pouco recebeu um bilhete de Alice Cullen dizendo que o estado de saúde do irmão estava crítico, mas não era nada alarmante, apenas uma febre constante, o que obrigava a jovem a ficar velando o doente em tempo integral. Essa notícia deixou Bella mais alarmada e triste. Além do terrível sentimento de culpa que sentia pelo estado de saúde de Edward, temia por sua vida, além de ficar privada da companhia da irmã deste.

Qual não foi a alegria da jovem Srta. Cullen quando recebeu um telegrama de Bella avisando sobre sua estadia na cidade por alguns dias em retribuição a sua visita. Porém este visita precisou ser adiada até a melhora completa do irmão.

Todo o dia Bella esperava receber uma carta de Alice contando as novidades e o progresso de Edward, mas já haviam se passado dias e mais dias e nenhuma linha foi enviada, deixando a jovem mais preocupada.

Estava naqueles devaneios quando uma criada entrou anunciando a visita da própria Srta. Cullen.

Bella pulou, disparando escada abaixo ansiosa demais para se preocupar com os cumprimentos, logo abordando a amiga perguntando o estado de saúde de Edward.

Alice simplesmente deu um sorriso enigmático, dizendo apenas para ir visitá-la amanhã em sua residência depois do desjejum. Por mais que Bella insistisse foi em vão, a jovem não respondeu nenhuma das perguntas, apenas falou para ela ir até sua casa amanhã, despedindo-se e saindo, deixando a Srta. Swan frustrada e mais ansiosa. Só poderia deduzir que tudo estava bem, do contrário, Alice não a convidaria. Mesmo assim, sentiu um frio no estômago de puro receio, pois veria Edward novamente.

Na hora marcada, Bella já estava no hall de entrada da casa dos Cullens sendo recebida pela governanta que dizia que a Srta. Cullen já a esperava na sala de visitas. Foi dirigida até lá com grande receio do que viria a acontecer a seguir ou quem encontraria.

Entrou e só o que viu foi a amiga e sua mãe a recepcionando-a calorosamente, com todas aquelas perguntas de praxe.

Era evidente o desconforto de Bella diante da mãe do homem que amava. Esperava que a Sra. Cullen reprovasse a visita dela na sua casa pela jovem Swan ser a causa da desgraça do filho. No entanto, eram sentimentos totalmente opostos que a mãe de Edward sentia por Bella.

Todavia a jovem Srta. Cullen possuía um sorriso enorme no rosto, que não passou despercebido para a visitante. Esta estava confusa com a mudança tão súbita da amiga, da tristeza e desespero como viu pela última vez, para a alegria. Mas sendo como ela era não devia estranhar, pois muito em breve, Alice Cullen iria transmitir uma ótima notícia para sua família.

Agora não era o momento.

No entanto, os tempos felizes estavam mais próximos do que era capaz de se imaginar.

Naquela mesma manhã, logo depois do café, Alice levou Bella para um passeio no extenso jardim dos Cullens. Estava um dia muito bonito, e combinado as belezas naturais daquele jardim tão bem cuidados pela Sra. Cullen, era irresistível não apreciar.

Caminharam em silêncio, ou pelo menos quase em silêncio, pois Bella percebeu certa euforia da acompanhante, que parecia saltitar ao invés de caminhar normalmente. Não gostava de ficar curiosa, ainda mais quando sua curiosidade poderia ser saciada se Alice dividisse o segredo que tanto a animava. Decidiu saber do que se tratava de uma vez por todas.

- Alice, o que houve?

A moça apenas a encarou, com seus grandes olhos negros, brilhando em expectativa e malícia, como uma criancinha ansiosa para se mostrar.

- Agora não, Bella. Depois eu lhe conto.

Continuaram a caminhar, até que em certo ponto atravessaram uma pequena alameda cheia de flores silvestres, típicas do sul. Bella se sentiu tão acolhida naquele canto do jardim, que parou apreciando a vista. Há bem alguns metros de distância, estava um velho balanço, escondido entre as folhagens cor de terra e palha de milho. Era um canto a parte de toda a beleza esverdeada do jardim, como um mundo feito só para ela, inspirado na paisagem do Arizona, sua terra natal.

Sem pensar, largou Alice no meio da alameda e se dirigiu ao balanço, sentando-se. Era novamente uma criança, brincando para lá e para cá, ao som do vento, levantando as folhas secas...

Não ouviu quando Alice saiu de tão absorta que estava no vento brincando com seu cabelo e banhando-lhe o rosto. Bella nunca se sentiu tão viva e feliz.

Fechou os olhos e continuou naquela brincadeira sem se importar com nada. Sem se importar com seus problemas, com seus medos, com suas angústias dos últimos anos. Era só uma garotinha.

Não percebeu então a aproximação de alguém que de longe a observava, maravilhado. Andou de devagar fazendo o mínimo de barulho possível, porém foi denunciado com o som das folhas secas do chão sendo pisadas. Bella parou e abriu os olhos.

E naquele momento acreditou ser a continuação do seu momento feliz, pois na sua frente estava Edward, sorrindo.

Encararam-se como se nunca tivessem se visto antes. Ele estava mais velho, um homem feito, vestido de forma simples, apenas com uma camisa de linho branco e calças comuns. No entanto havia algo diferente nele, Bella notou. O olhar era de cautela, mas também como se a tivesse analisando profundamente; as feições estavam mais maduras, o porte mais atlético. Mas havia algo mais. Havia cicatrizes no rosto e o braço direito estava numa tipóia, e mesmo escondido na blusa de manga longa, dava para distinguir cicatrizes mais profundas no braço esquerdo.

Mesmo assim, o olhar e o sorriso eram do mesmo garoto que conheceu há três anos, aquele sorriso capaz de derreter bronze.

Não há palavras o suficiente para descrever este reencontro. Só posso dizer a você, caro leitor que acompanhou a trajetória dessas duas pessoas, que o amor é atemporal. O que aconteceu com Bella e Edward pode acontecer com qualquer um de nós, no nosso tempo...

Mas o amor, o amor sempre vai superar todas as dificuldades.

A distância foi vencida entre os dois, e logo já estavam cara a cara, os olhos de ambos brilhando, principalmente o de Edward que tentava segurar as lágrimas.

- Sempre Bella, sempre amarei você. Nunca duvide disso, jamais – Edward a beijou na bochecha direita – Jamais – beijou – a na bochecha esquerda – Jamais – E beijou-a nos lábios.

Naquele momento o céu explodiu em mil estrelas e constelações, e todas as borboletas saíram do tempo de reclusão e ganharam os céus, num enxame de cores.

Outras coisas mais não é preciso dizer... Ou melhor, só o que Alice queria contar era que estava noiva de Jasper Hale... Uma longa outra história de amor que mereceu um final feliz...

E eu, te amarei, querida, sempre

E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre

Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar

Até os céus explodirem e as palavras não rimarem

E sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento

E eu te amarei sempre

Always – Bom Jovi

FIM


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a quem acompanhou a fic até o final!
Beijos, Beijos!!



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