Fairy Tail Christmas escrita por GabiJikook36


Capítulo 1
*Uma Incrível Noite de Natal*


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira história de Natal.
Vou ver se dá para fazer um especial de Ano Novo. Boa leitura e espero que gostem! Feliz Natal!



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Os raios de sol já entravam no quarto de Levy fazendo-a reclamar baixinho. Queria ter dormido mais um pouco, mas o maldito sol não deixou. Ainda ficou deitada tentando pegar no sono novamente, quando se lembrou de que era Natal. O dia mais feliz da vida dela. Poderia ficar muito tempo conversando com suas amigas. Levantou-se e olhou para o pequeno relógio no criado-mudo ao lado da sua cama aconchegante de lençóis verdes. Já eram 9 horas, parecia que tinha dormido muito naquele dia.

Logo foi tomar um banho frio para ver se acordava. Ligou o chuveiro e um grande choque percorreu seu corpo inteiro. Agora sim tinha acordado. Enxugou-se e saiu do banheiro. Abriu o guarda-roupa e pegou sua roupa habitual; um vestido laranja pequeno. Penteou seus cabelos azuis ondulados e colocou a headband amarela. Calçou sua sandália vinho e saiu da Fairy Hills.

O prédio estava tão silencioso que achou que não tinha ninguém. Resolveu que comeria na guilda mesmo. No caminho pensou em como seria divertido o primeiro Natal de Lucy na Fairy Tail. Esse ano a festa seria diferente. Haveria várias brincadeiras e músicas. O melhor de tudo seria o jogo da garrafa. Corou com o pensamento. Não sabia se ia beijar alguém bonito e que gostava. Chegou rapidamente na guilda.

Abriu a porta e foi recebida com uma cadeirada na sua cabeça. Ficou zangada e logo viu quem a acertou. Gajeel. Como tinha raiva daquele homem. Andou até o balcão e viu sua melhor amiga sentada em um dos bancos conversando animadamente com Erza. Debruçou-se no balcão e suspirou. As amigas perceberam imediatamente o estado da azulada, ainda mais que estava com um belo galo roxo na sua testa.

– O que foi dessa vez? – Perguntou a ruiva colocando a mão no queixo e o cotovelo apoiado no balcão de madeira escura.

Antes de Levy responder pediu a Mira um pedaço de bolo de chocolate, junto com um suco saudável de laranja. Ajeitou-se no banco e virou-se para trás procurando um moreno musculoso. Quando achou apontou para o mesmo, que estava brigando com Gray, e falou:

– Ele é o problema. – As meninas seguiram para onde o dedo da pequena apontava e viram o garoto. Suspiraram cansadas de sempre ser a mesma coisa.

– Mas mudando de assunto, meu casamento não vai ser lindo? – Os olhos de Erza brilhavam com o seu sonho. Juntou as duas mãos na frente de seu peito; como ela sonhava com seu noivo azulado. As outras nem ligaram, todo dia era sempre a mesma coisa: Dia 9 de janeiro de 2016, vai ser meu casamento e quero todos lá, vai ser fantástico! Ela anunciava todo o dia bem alto, se brincasse anunciava para a cidade inteira.

Natsu chegou um tempo depois com Happy em seu ombro dormindo tranquilamente. Sentou-se ao lado de Lucy e pediu o frango mais delicioso para Mira. A loira fez careta e sentou-se ao lado da azulada. Todos ficaram esperando a noite. Um grande show iria acontecer; uma albina cantaria a mais bela música de Fiore, mas alguns da guilda não poderiam ir.

A lua cheia apareceu rapidamente após que o sol se pôs. O pessoal juntou-se em um círculo no centro do prédio. Pegaram uma garrafa de plástico e respiraram fundo. Levy já estava suando frio, não poderia ser a primeira. O objeto rodou e parou em Elfman e Happy. Tossiram, não podia ser. Os dois ficaram bastante envergonhados.

– Beija logo, eu já beijei o Happy mesmo. – Depois de um tempo Natsu percebeu o que tinha dito. – Gente, foi quando a Asuka me pediu para eu beijar a Lucy. – Isso só piorou. Vários olhares maliciosos para a loira e o rosado.

– Um homem não faz esse tipo de coisa. – O albino e o azulado se aproximaram e encostaram os lábios rapidamente. – Que nojo! – Falou limpando a boca com a mão esquerda.

Novamente a garrafa rodou e parou em Lisanna e Gray, que coraram imediatamente. Juvia arregalou os olhos. Simplesmente não podia ser. O mundo da azulada desabou completamente. Apenas um selinho rolou, mas ainda não a deixou tranquila. Dessa vez parou Erza e Laxus que nem se importaram, mas Mirajane sim. O rosto da albina ficou muito triste. Parou em Natsu e Lucy que nem prestavam atenção no jogo; a loira coçava a cabeça e o rosado arrumava seu cabelo com um espelho quebrado. Foi preciso os outros chamar a atenção dos dois que se assustaram quando viram a garrafa.

– Não pode ser só um abraço? – Perguntou rindo nervosa, o garoto e ela eram apenas amigos, além dela nutrir um sentimento um pouco mais forte.

–´Lucy se você não quiser, eu quero. – Laki se intrometeu onde não devia. A loira se levantou bruscamente e deu uma tapa na cara da de cabelos roxos. Todos ficaram boquiabertos. – Já entendi. – A outra saiu como se não tivesse acontecido nada.

– Então, se beijem logo porque nós temos que continuar o jogo. – Reclamou a ruiva. O rosado se levantou e deu um beijo na bochecha de Lucy. – Ahhh! Você não sabe o que é beijo não Natsu?

– Ah, é na boca? – Os outros ficaram com gotas na cabeça. – Tá bom! – Tomou os lábios da loira que colocou suas mãos na nuca dele. O rosado colocou seus braços na cintura dela. Separaram-se por falta de ar.

A pequena via aquilo surpresa. Finalmente, pensei que nunca iriam... Um moreno interrompeu seus pensamentos colocando-a nas suas costas. A azulada batia, esperneava e o xingava. Estavam saindo da guilda. Gajeel não parava de andar e a pequena não parava de batê-lo. Até que ela estava reconhecendo o caminho; muitas árvores, poucas casas e muito frio. O vestido que estava usando não ajudava nessa última situação. Era isso mesmo. Era o caminho para a serra, onde se podiam ver mais estrelas. Um lugar extremamente romântico. O que Levy achou estranho. Aquele brutamonte não era nada disso. Daquele local, era possível ver a guilda; estava muito colorida por causa dos pisca-piscas.

Depois de alguns minutos andando, ele a deixou sentada no chão duro e seco. Agauchou-se de frente para a mesma e ficou encarando-a. O que deixou a azulada envergonhada com um olhar fixante.

– O que foi? Por que me trouxe até aqui? – Cruzou os braços e fez um bico fofinho nos pensamentos do moreno.

– Você ainda não percebeu? – Riu. Uma baixinha tão inteligente não percebe o que eu quero, está óbvio. – Você me esqueceu nesse tempo e o momento que tenho para falar com você é agora. Então, por favor, cala a boca e deixa-me falar tá?

Levy ficou pensando por um tempo. Nesses últimos dias eles não estavam se falando muito, por causa dos enfeites do Natal. A azulada tinha ficado muito ocupada e cansada. Quase não falava com suas melhores amigas. Não achou a atitude dele grossa. Tinha todo o direito de falar. Confirmou com a cabeça e murmurou um “Hum”.

– Levy, - tirou a jaqueta que estava usando o que deixou a garota mais envergonhada. – quero te mostrar uma coisa. – Se virou ficando de costas para a menina que arregalou os olhos. Na camisa branca de Gajeel tinha a frase: EU TE AMO, LEVY! – Gostou?

– P-Poderia ter demostrado isso antes. – Se fez de difícil. O moreno se virou com um sorriso belíssimo no rosto. – Poderia ter feito isso antes ou ter feito igual ao Natsu.

– Isso aqui? – Antes de a baixinha falar alguma coisa, Gajeel se aproximou e roçou seus lábios nos dos delas, o que causou um arrepio extremo nos dois corpos. Ele não se aguentou e tomou os finos lábios para si. O beijo estava ótimo. Só não teria acaba se não fosse o oxigênio. – É isso?

– É! – Riram. Finalmente abriram os olhos com as testas ainda coladas. – Foi meu primeiro beijo! – Ficou meio preocupada. – Foi o seu? – O moreno sorriu e se levantou. Deu sua mão para ela se levantar.

– Ainda pergunta?! – Os dois sorriram. Levy aceitou a mão.

Desceram a serra relembrando suas melhores missões. Lembraram até a vez em que foram para o Mundo Celestial. Chegaram a guilda de mãos dadas o que fez várias pessoas cuspirem o que estavam bebendo. Explicaram o que estava acontecendo e alguns ficaram de boca de aberta. A azulada entrou na guilda sozinha, Gajeel ficou para os parabéns dos outros magos. O pessoal inteiro estava do lado de fora, era o que ela achava. Pegou um copo e encheu com o suco de laranja. Quando já estava no último gole, ouviu um barulho vindo da dispensa mais aperta da história. Ficou com um pouco de medo, mas tinha que ser forte. Caminhou devagar até o lugar. Abriu a porta vagarosamente e viu a cena mais constrangedora do mundo; Lucy e Natsu estavam se beijando intensamente num pequeno balcão da dispensa. Fechou a porta e correu para os braços do namorado.

– O que foi? – O moreno indagou assustado. A baixinha estava tremendo e suando frio. – Baixinha?

– Eu só não quero mais ver uma cena daquela. – Gajeel ainda não estava entendo.

– Gente! Vai começar os fogos! – Falou Happy pulando de alegria. Todos se preparam para ver o grande espetáculo. – Cadê o Natsu e a Luxy? – Perguntou inocente. Se ele soubesse o que estava acontecendo.

– Happy, não queira saber. – A azulada deu uma piscadela para o pequeno gato e ele logo entendeu e ficou corado.

Os fogos começaram e a felicidade tomou conta de Levy. Estava tudo perfeito para si; tinha um namorado, tinha amigos e muito mais. Sorriu olhando para o mais alto. Esse foi e sempre será o melhor Natal da minha vida, Gajeel!


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Notas finais do capítulo

Feliz Natal a todos!