Zodiac Kristal escrita por Luna Sapphire Calhoun


Capítulo 1
Mundos Perdidos


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é uma pequena introdução à partir do ponto de vista da jovem Aily, mas o resto da história acontece em narração normal.



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Meu nome é Angela. Sim, como em Angeli, mas eu estou longe de fazer jus ao nome. Eu sou uma Jumper, o que quer dizer que meus pais pertence a dois mundos completamente diferentes no meu caso mundos que nunca deveriam se encontrar, mas aconteceu e agora eu sei como. Pela primeira vez eu preferia não saber.

A vida é uma grande aventura e tudo o mais, mas eu nunca pensei que uma semi-imortalidade seria tão chata. Quero dizer, foi legal nos primeiros anos, viver histórias antigas ao invés de ouvir sobre elas em uma sala abafada e monótona. Então eu comecei a achar o ciclo repetitivo e a ter que fugir de certas pessoas... Eu usei um glitch-charm como disfarce e comecei a buscar uma maneira de voltar para casa com ainda mais urgência.

Disfarce renovado após alguns séculos, eu ainda tinha falhado em minha busca. Eu tinha mais conhecimento e experiência que do que qualquer garota aos quinze anos deveria e achava que sabia de tudo o que aconteceria a seguir, já que os primeiros anos da era de meus pais se aproximavam. Foi quando eu descobri Kristelia. Só não era uma mistura de casa porque nada era feito de doces.

Como se a rachadura não bastasse eu conheci Candiel, atual rei de Kristelia. Era irritante o quanto ele lembrava as poucas lembranças do meu avô que tinham sido deixadas no jogo.

De qualquer forma eu fiquei para estudar, em um ambiente imprevisível e irritantemente familiar. A magia dali era forte e estranha, havia um pequeno toque de magia temporal, mas não o suficiente para reverter o que a explosão do Cristal causara, provavelmente resíduo proveniente da Fenda, que eu fiz o possível para manter escondida, mas descobri que a magia daquele ambiente não reagia bem com a minha herança natural de Sugar Rush.

Então eu conheci Leon, um rapaz que tinha abandonado a vida de Pirata para descobrir um segredo (que eu nunca descobri qual era) e acabara se tornando um dos cavaleiros de Kristelia. Eu não sucumbi realmente aos encantos do jovem aventureiro, mas estaria mentindo se disesse que, nos próximos quatro anos, eu não criara uma certa atração por ele. Acho que foi por isso que eu fugi. Eu não podia me prender a nada nem ninguém naquele mundo quando eu tinha o meu próprio para retornar. Não tinha feito isso nos últimos dois séculos e não iria começar agora.

Como eu disse, completamente imprevisível. Como Kristelia não era suposta a existir, como eu ia saber que esta seria atacada por Archadia dois dias depois de minha partida?

Não que eu me importasse, mas minha busca ficava mais difícil com a guerra se aproximando. Nenhum lugar era realmente seguro e eu não queria lidar com o conflito. Fiz a decisão mais estúpida do século: me mudei para Archades com um novo glitch-charm.

Ou talvez não tão estúpida assim. O Laboratório Darklor era um ótimo lugar para pesquisas fora do padrão. E se alguém se perguntasse como eu conseguia simplesmente me colocar nos lugares mais improváveis com facilidade, acho que dois séculos, mais dezesseis anos e alguns meses eram suficientes para me garantir uma certa fortuna, quantidade surpreendente de imformação e esperiência em entrar e sair de situações apertadas.

Claro que, depois de tanto tempo, era fácil perder a contagem dos anos e eu tinha errado muito feio em meus cálculos quando acabei fazendo um amigo inesperado. Mas assim como Kristelia, eu fiquei e encarei meu objetivo com confiança e corage, mais uma vez vendo parte de minha família de uma forma inconveniente. Dessa vez eu resisti aos próximos oito anos com um único avanço em minhas buscas: uma chave.

Eu não tinha certeza do que ela fora criada, nem para que tipo de fechadura, mas sabia que me ajudaria de alguma forma no fim. Eu também criei meu próprio "tabuleiro de xadrez" com peças em forma de animais, representando cada um dos peões que formariam a nova história que estava começando.

Com tudo isso em mãos e meu novo mundo transformado em caos (apesar de que eu já sabia o que aconteceria ali e não devia mudar nada), resolvi me mudar pelo que jurei ser a última vez, para a cidade de Rabanastre, no coração do reino de Dalmasca e aguardei a história chegar até mim novamente.

Usando o disfarce da jovem Viera, Aily e agindo muito mais naturalmente do que eu tinha em anos, resolvi que aquela seria minha última geração na Ivalice paralela, de uma forma ou de outra.

A final, eu sabia com que se parecia ser uma Time Lady, e eu não estava gostando nem um pouco.


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