Cancer Benefits escrita por Youngblood


Capítulo 2
Austinlândia


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeeii pra ser felizzzzz...
Ok eu sei que eu demorei,mas é que eu viajei e fiquei sem net,mas o legal é que eu já estou em casa e o próximo capítulo já está meio escrito,então acredito que não vai demorar muito para eu postar.
Eu também empaquei no meio desse capítulo e não sabia o que escrever,ai li os livros da saga "Tigre" da diva Coleen Houck e parece que isso me ajudou,mas calma que ninguém nessa fic é indiano e vai virar um tigre amaldiçoado,eu só me senti muito inspirada por causa de todo aquele romance que dá frio na barriga!!
Enfim espero que gostem do capítulo!



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Um bipe estridente soou pelo quarto,era isso aí,tinha começado mais um dia na terrível terra de Austinlândia.
Desliguei o despertador e me levantei,tudo no meu quarto ainda estava encaixotado como se esperassem minha morte,e facilitassem a volta da minha mãe para Littleton, mas não, ela só decidiu que por ora só desempacotaria o indispensável do meu quarto. E o indispensável para minha mãe é uma cama e um despertador.
Desci as escadas e encontrei aqueles fios loiros se movimentando de um canto ao outro na cozinha terminando de preparar o café da manhã.

– Mãe?

–Ah,oi querido,sente-se aqui.- diz puxando a cadeira para que eu me sentasse.

Me aproximei e sentei,olhei-a até que colocasse uma segunda xícara sobre a mesa e se sentasse ao meu lado.

– Mãe,se você quiser eu fico em casa e te ajudo com tudo e...

– Austin! Já falamos sobre isso! Você vai à escola e pronto!

– Falta uma semana para as férias de inverno o que eu vou aprender em uma semana de escola?

– O que você vai aprender em uma semana em casa?- okay, ela sabia como me desarmar, então apenas me calei.

Mas é melhor assim,não dá para ficar viajando de Littleton para Miami, de Miami para Littleton cada vez que eu precisasse me consultar com o Dr. Billwood, é um dia e seis horas de viagem,infinitas 30 horas de viagem, e enfim minha tia pôde cuidar da minha vó para que eu e minha mãe pudéssemos nos mudar para Miami definitivamente. Então o mínimo que eu posso fazer é compensar todo o esforço da minha mãe e ir para a escola e fingir que isso é a melhor coisa do mundo.
[...]

Ao chegar no colégio fui direto para a sala do diretor pegar meu horário,ele encheu meu saco com aquela conversa típica de diretor, sobre ser bem-vindo na escola e mais coisas clichês que ele deve ter decorado para passar no concurso de diretores anuais da Flórida, se é que existe um troço desses,eu acho que não, mas se tivesse, esses textinhos seriam uma das provas.
Após fugir do papinho idiota dele, deixei minhas coisas no meu armário e segui para minha aula de Biologia. Mais chatice, 45 minutos de pura chatice. E depois aula de Fisica e outra...
Enfim depois de séculos e séculos e mais uma eternidade, chegou a última aula,eu só teria que aguentar mais uma só mais uma...

–Se retire da sala senhorita!

Um barulho de gente morta caindo no chão foi seguido por aquelas palavras e foi tão inesperado que eu me senti como se tivesse em coma e um tapa me fizesse acordar,ou como se estivesse quase pegando no sono e do nada tivesse a sensação de cair em um abismo.
Depois do meu susto de meio segundo dei atenção a cena que ocorria, era no mínimo hilária,mas não um hilário normal e sim um hilário de fazer xixi mesmo se você estivesse sem água no corpo para tal, juntamente com o ato de bater palmas que nem uma foca provavelmente epiléptica.
O professor no chão e o rosto em um tom de vermelho jamais visto por um ser vivo,a turma inteira se segurava para não rir olhando para uma garota sentada ao meu lado, enquanto ela se fazia de desentendida.

–Mas eu não fiz nada professor! -ela declarou.

–Eu tenho 100% de certeza de que foi você, sempre é você! Saia agora! Você vai ser suspensa agora mesmo! -o professor já de pé e indo de encontro a ela,dizia.

Percebi naquele momento que fazer algo de errado implicaria em escapar da aula, e que se qualquer pessoa assumisse o lugar daquela garota ela não seria suspensa,e a outra pessoa no máximo levaria uma advertência e sairia da aula por ser sua primeira vez aprontando algo, e era exatamente o que eu precisava, então foi o que eu fiz.

–Ahn,professor,não foi ela.

–Desculpe-me o que você disse?-ele disse meio incrédulo.

–Exatamente o que o senhor ouviu. Eu soltei os parafusos da sua cadeira e esperei que você caísse ao sentar.

–Então a senhorita aqui não sabia de nada?- ele pergunta me olhando mais calmo.

Olhei a garota, ela fazia uma cara de quem não queria ser suspensa mas também não estava nada afim de ficar naquela aula,tirei a segunda conclusão pelo fato dela ter bufado e bocejado o início da aula todo,então respondi o que eu acho que ninguém responderia depois de ter livrado alguém da forca.

–Ela sabia de tudo -sim,eu havia jogado-a para forca! - ...mas não me ajudou em nada, ela só soube porque chegou uns 2 minutos antes dos outros e me viu soltando os parafusos.

–O.k, está livre da suspensão srt. Dawson,mas os dois irão sair da sala agora mesmo e receberão uma advertência! O senhor por ter realizado essa besteira e você mocinha,por ter encoberto.- ele dizia apontando para mim e ela respectivamente ao dizer "senhor" e "mocinha".
Peguei minha mochila e a garota fez o mesmo,não poderíamos sair da escola ainda por isso eu apenas acompanhei a garota até uma sala.

–Olha,me desculpa por ter envolvido você naquilo...

–Você tá de brincadeira comigo? Melhor plano de todos! Não fui suspensa e não precisei ficar na aula, escapei sem esforço de todas as situações chatas! Obrigada loirinho!

–Ahn,de nada,eu acho.- eu ri e ela me acompanhou. -Mas falando sério,aquilo foi você?

–Não! Eu já fiz muitas coisas, mas juro que dessa vez não fui eu! - ela ria muito enquanto dizia isso.- Pensei que tivesse sido você!

–Eu só disse aquilo para me livrar da aula,acho que eu não aguentaria muito mais tempo lá.

– Aparentemente temos algo em comum.

– É eu acho que sim.- sorri para ela que retornou prontamente, me sentei enquanto passava a mão em meu gorro,meu inseparável gorro, (A algum tempo que venho usando-o para cobrir o espaço que antes era o pouco cabelo que o último tratamento me levou) gesto esse que faço sempre que não sei como agir em certas situações. Aquela deveria ser uma das maiores conversas que eu havia tido há tempos, com alguém que não fosse da minha família,eu já não fazia ideia do que mais dizer para a garota sorridente em pé a minha frente. Basicamente,com a minha família quando eu não queria mais um papo,eu só saía e ninguém me impedia,porque todos me entendiam,já com outras pessoas a conversa estancava no que parecia ser uma eternidade até que o tédio batia e a pessoa apenas ia.

-Então...novato. Acho que não perguntei o seu nome.

-Austin.-falei diretamente,ela estendeu sua mão em um sorriso doce, e eu tentei o mesmo em meu sorriso, enquanto ouvia ela pronunciar:

–Prazer, sou Ally.


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Notas finais do capítulo

Ah sim amores,preciso criar um apelido fofo e estranho pra vocês não é verdade? Me.digam nos comentários alguns e me ajudem!!
Aqui está meu twitter para vocês me seguirem:
Twitter: @Anna291295 se eu falo merda? Só na maioria do tempo. Me segue lá e me avisa se você for leitor da fic!!!
#austinandallyfinale : não posso falar sobre isso se não eu choro



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