Cursed escrita por Creature


Capítulo 2
Prologue


Notas iniciais do capítulo

ahshjhdjshfjhfjf oie.
Primeiramente, gostaria de agradecer a todas que mandaram reviews. Vocês me fizeram muito feliz. Sério. É bom saber que não to sozinha nessa viagem louca.
Segundamente, tá aqui o prólogo. Esse capítulo é narrado em terceira pessoa porque tudo nele narrado aconteceu antes da Lily nascer, mas do próximo capítulo em diante a Lily é quem vai narrar a história etc etc etc.
Terceiramente, ficou meio sombrio e pá, mas esse comecinho tinha que ser assim mesmo pra explicar a tour da maldição. Prometo que a partir do próximo fica um tom bem mais leve e engraçado.
Enjoy.
(◡‿◡✿)



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Prólogo

Inglaterra, século XVII.

Palácio de Buckingham

Mesmo tratando-se de Londres, era uma noite estranhamente nublada. Nublada demais. A cidade estava quieta. Quieta demais para uma cidade que deveria estar celebrando a véspera do casamento do seu príncipe com Emmeline Vance, princesa herdeira do trono francês. Uma aliança longamente esperada após anos de negociação. Um acordo firmado no dia do nascimento do jovem príncipe que evitaria muitas guerras e muitas mortes. Ainda assim, Londres estava silenciosa. Silenciosa demais.

Pra falar a verdade, nem mesmo o próprio príncipe parecia particularmente animado naquela noite. Ele estava recostado contra o sofá vermelho-rubi em um dos grandes salões do palácio, os braços cruzados contra o peito. Ele tinha um porte nobre. Não era preciso pensar muito para perceber que tratava-se de um membro da família real. Ele exalava nobreza no ar como se fosse um perfume, com a postura correta, os ombros largos, o olhar astuto nos olhos castanho-esverdeados, as vestimentas reais. Mesmo agora, em um momento de paz, ele carregava a espada na bainha, como se pressentisse que havia algo errado. Talvez a única parte dele que não exalasse nobreza fossem os cabelos bagunçados, apontando em todas as direções. Talvez ele simplesmente não tivesse um pente.

Ao lado dele, em uma mesa de carvalho, sentava-se um dos mais nobres e habilidosos generais do exército da Família Real. Talvez o mais astuto e mais inteligente de todas as tropas, apesar da pouca idade se comparado aos demais. Remus Lupin, um dos dois fiéis escudeiros do príncipe. 

Eles se encontravam em um dos salões do palácio. Este, especificamente, costumava ser utilizado para reuniões do Rei com os líderes de seus exércitos. Hoje, entretanto, o príncipe e seu general mais confiável o ocupavam com uma partida de xadrez revestida de xingamentos e ameaças de morte (James se recusava a admitir o quanto ele era horrível nesse jogo). O salão era longo, o seu centro ocupado pela enorme mesa de carvalho, rodeada por ao menos umas trinta cadeiras com almofadas de veludo vermelho e detalhes em dourado. O outro melhor amigo do príncipe, capitão da inteligência secreta britânica, Sirius Black, dizia ter certeza que tais cadeiras haviam sido compradas de um prostíbulo (na verdade, ele obviamente usava a palavra mais vulgar, apenas me recusei a transcrevê-la aqui porque Remus, um amante da linguística, não me perdoaria pela falta de finesse). 

Enquanto James Charles Albert Fleamont Potter III (James quase podia ouvir a risada de Sirius em sua cabeça: "Fleamont? FLEAMONT? Sua mãe te odeia? Não fique bravo, FleFle! Nem todos os nomes são legais como Sirius"), príncipe da Inglaterra, e Remus Lupin se entretiam com o que parecia ser a vigésima partida da noite, Sirius Black revirava todo o lado oposto do cômodo desesperadamente.

De repente, ele gritou, fazendo James se assustar e derrubar o tabuleiro com todas as peças no chão. Remus quase chorou de alegria com o fim do jogo. 

— PRONGS! Você pegou minha espada? 

James inclinou a cabeça, parecendo não ter muita certeza do que tinha escutado. O salão era realmente muito grande.

— NÃO CONSIGO ESCUTAR DIREITO, PADS! SE EU PEGUEI NA SUA ESPADA?

— O QUÊ? - Sirius gritou de volta, fazendo com que Remus revirasse os olhos. - VOCÊ QUER CAIR DE BOCA NA MINHA ESPADA?

— TE DAR UMA MAMADA? QUEM? O MOONY?

Remus bufou com a menção a seu nome.

— É literalmente impossível que vocês dois sejam tão surdos assim. Estamos todos no mesmo quarto.

James sorriu maliciosamente.

— PADS, ELE DISSE QUE VAI DAR UMA MAMADA SIM!

— OK, VALEU, MOONY! - Respondeu Sirius, agora claramente já segurando o riso.

— Eu preciso de férias. - Murmurou Remus, mais para si mesmo do que para os outros.

— Quê? - James perguntou, um brilho brincalhão no olhar. - Você tem doenças venéreas?

— Que nojo. - Retrucou Sirius, agora se sentando ao lado de James. - Vou ter que dispensar aquela mamada. 

Remus bufou.

— Me dá um desespero profundo toda vez que lembro que o James um dia vai governar a Inglaterra.

— Remus, eu tô bem aqui, cara. Eu consigo te escutar.

— Ainda bem. Você é quem mais tem que se desesperar com essa perspectiva. 

James abriu a boca para retrucar - obviamente um príncipe sempre deveria ter a última palavra - mas foi interrompido pelo criado que entrou no salão com um olhar de puro terror. 

O pequeno homem fez uma reverência antes de dirigir a palavra a James.

— Peço desculpas pela interrupção, Alteza, mas temos um problema muito sério. - Parecia que a cada palavra o homem ficava mais pálido. - Pegaram o medalhão, senhor. O medalhão de Salazar Sonserina. 

De repente, o olhar brincalhão desapareceu das feições dos três amigos. James pôs-se de pé em um pulo, seguido por Sirius e Remus. Agora, ele realmente parecia um príncipe, imponente, determinado. Por dentro, entretanto, James estava ainda mais assustado que o criado. Ele sabia que apenas uma pessoa iria atrás do medalhão de Sonserina, o artefato mais perigoso em toda a Inglaterra. Secretamente, ele rezou para que sua intuição estivesse errada. 

— Chame o Sir. Dumbledore. - Ordenou o príncipe, a expressão dura, inflexível. Causar pânico não resolveria a situação. - E diga a ele que é uma emergência. 

Em poucos minutos, um homem aparentemente idoso entrou no salão. Ele vestia roupas que o caracterizavam como um membro da nobreza e que contrastavam com a longa barba branca e os óculos de meia-lua. James achava que ele parecia o fã mais dedicado de Merlin, se alguém o perguntasse.

Esse mesmo homem era, também, o mestre de armas do palácio e tutor de James desde o dia em que o príncipe havia nascido. Tudo o que ele sabia vinha do gentil Albus Dumbledore, que havia sido tutor do seu pai muitos anos antes de James nascer.

— Temos um problema. – James soltou, se jogando em uma poltrona de maneira infantil assim que o homem entrou no salão.

— Temos um problema. – Dumbledore concordou. - O medalhão de Sonserina em mãos erradas... As consequências seriam catastróficas. O portador poderia controlar as mentes do mundo inteiro se souber como utilizá-lo. 

Sirius cruzou os braços.

— Achei que o medalhão estivesse protegido no cofre real. 

— E está. - Retrucou Dumbledore. - O cofre onde fica o medalhão é selado com um feitiço de sangue. Eu mesmo fiz questão de enfeitiçá-lo.

— Quem tem acesso ao cofre? - Perguntou Remus, erguendo uma sobrancelha.

James parecia pensativo.

— Apenas eu e meus pais, que estão na Rússia agora. E o Sir. Dumbledore.

Este último suspirou. Parecia derrotado.

— E meu aprendiz. Peter Pettigrew. 

Os olhos dos outros três homens no salão se arregalaram. Peter Pettigrew, baixinho, gordinho e gentil, era o terceiro melhor amigo de infância de James. Quando se conheceram, era um órfão que morava nas ruas de Londres até Dumbledore sentir seu potencial para a magia e decidir torná-lo seu aprendiz e sucessor. Surpreendentemente, dos quatro amigos Peter sempre fora o mais propenso a se meter em problemas. Mas Peter era seu irmão. Como Sirius e Remus. Eles eram inseparáveis, sempre foram. James podia confiar em Peter. Sempre confiou. Ele não os trairia daquela forma. 

— Pete deve estar em perigo. - James concluiu, uma das mãos descendo para a bainha da espada. - Alguém deve tê-lo obrigado a abrir o cofre e entregar o medalhão.

Sir Dumbledore não parecia muito convencido, mas se pensava algo a respeito, ficou calado.

— Alguém? - Indagou Sirius.

— Voldemort. - James vociferou, um brilho feroz em seus olhos castanho-esverdeados. 

 

Sirius emitiu um som que pareceu um rosnado.

— Se aquele babaca estiver com o Peter, eu vou arrancar o nariz dele. E depois costurar de volta. De cabeça pra baixo.

***

Não foi difícil para Dumbledore rastrear o medalhão. Havia uma concentração absurda de poder sob a Westminster Cathedral, uma das igrejas mais famosas da Inglaterra. Esta noite, era palco de algo sinistro. 

 

Não havia tempo para reunir os exércitos. Não que eles fossem fazer muito efeito, de qualquer forma. Não sabiam o que estavam enfrentando. James Potter jamais mandaria seus homens para morrer em uma batalha impossível. Não, essa era sua batalha. Ele consertaria isso. 

Sirius e Remus, entretanto, se recusaram a ficar para trás, apesar das objeções do amigo. Seguiram os três, então, para Westminster, sob o olhar vigilante de Dumbledore, cuja magia os acompanhava. No palácio, o velho mestre de armas se ajoelhava perante o seu altar, estabelecendo contato com todas as divindades que conhecia. Ele implorou para que fizessem o que fosse preciso para proteger seus meninos. Sabia que não havia muito mais que poderiam fazer frente ao poder do medalhão. 

Então, acompanhado pelos seus dois melhores amigos, James entrou na igreja. E quase teve um ataque cardíaco com o que viu.

No altar, sentado em um trono de ouro maciço, estava um homem completamente branco, branco como pó de arroz. Seus olhos eram vermelhos em formato de fenda, como os de uma serpente. E ele não tinha nariz, o que definitivamente frustrava os planos de Sirius. Ao seu lado, sentava-se ninguém menos do que Emmeline Vance. Isso mesmo. A princesa Emmeline Vance, filha mais velha do rei da França. Ela também era a mulher com quem James deveria se casar no dia seguinte, mas quem se importa com os detalhes, não é mesmo? James estava boquiaberto. Não que ele conhecesse Emmeline muito bem, é claro. Na verdade, ele só a havia visto uma vez, quando ambos tinha sete ou oito anos e ela havia visitado o palácio. James lembra de dizer ao seu pai na época que não queria casar com aquela menina bobona de pernas finas de jeito nenhum. No fundo, entretanto, ele sabia que não tinha muita escolha. James Potter nunca tivera muita escolha sobre nada em sua vida. Como governante, deveria colocar sempre seu país em primeiro lugar. Não importava o que ele queria. No entanto, agora, James sentia a súbita vontade de gritar "EU TE DISSE!" para o seu pai. Sua intuição nunca falhava. Emmeline, por sinal, ainda parecia uma bobona de pernas finas, mas agora ela usava um perfume francês fedido.

Mas a pior parte nem havia chegado. Sentado ao lado de Emmeline, segurando sua mão, estava Peter Pettigrew. Seu melhor amigo. Ser traído por uma noiva que você nem ao menos conhecia era uma coisa, mas ser traído por seu melhor amigo era como uma flechada no peito. James sentiu seu coração se despedaçar. Pensou no menino baixinho que corria com ele pelos corredores do palácio para se esconder depois de roubarem os pães da cozinha, os dois sufocando suas risadas até não aguentarem mais. Ele ainda não conseguia acreditar que era o mesmo Peter Pettigrew ali, sentado naquele trono. E talvez James tivesse pulado naquele altar estúpido e agarrado Peter pelo pescoço, se não estivesse ocupado ajudando Remus a segurar Sirius para o impedir de fazer o mesmo.

— Ora, ora. – O mago levantou-se com um olhar de pura satisfação. De repente, um brilho esverdeado preencheu a catedral. O medalhão de Salazar Sonserina, um mago das trevas que quase havia acabado com o reino séculos atrás, brilhava em seu pescoço. – O príncipe e seus cães de guarda resolveram nos visitar.

James fechou os punhos com força.

— Devolva o que você pegou e talvez eu e meus cães de guarda deixemos você apodrecer na prisão com os ratos ao invés de te mandar direto para a fogueira. 

O mago riu, uma risada fria e capaz de causar arrepios em qualquer um que a ouvisse.

— Eu sou Lord Voldemort.

Sirius emitiu um riso frio e sarcástico.

— Quem?

Por um minuto, a faceta convencida de Voldemort se desfez, substituída por um olhar confuso e levemente incrédulo.

— Quem o quê?

— Te perguntou. - Sirius rosnou.

— Sirius, agora não. — Remus murmurou, dando uma cotovelada nele. 

Na verdade, Sirius e Remus tentavam ganhar tempo para que Dumbledore e seus deuses antigos conseguissem enfeitiçar James e deixá-lo forte o bastante para recuperar o medalhão à força. 

— Oras, por que tanto mau humor? – Voldemort sorriu friamente – Afinal, em poucas horas a Inglaterra estará em minhas mãos. O príncipe e seus dois bobos da corte, sujeitos à minha vontade, se tornarão minhas marionetes. Você - Ele apontou um dedo ossudo pra James. Sua voz sibilava como uma cobra. - irá renunciar em meu favor assim que sairmos daqui e eu me livrar do rei. Depois me livrarei de vocês e daquele velho ridículo. Quando você estiver morto, minha filha Emmeline estará livre para casar-se com o Pettigrew.

— Sua filha? — James olhou para Emmeline em choque, mas a mesma não parecia estar prestando atenção.

Morto? – Ela dirigiu-se ao pai, surpresa. – Você disse que iria afastá-lo do trono para que eu pudesse casar com o homem que eu amo. Papai, você não disse nada sobre matá-lo.

— Emmeline, eu estou decepcionado. Sempre te ensinei a ler nas entrelinhas. – O mago retrucou em um rosnado capaz de fazer qualquer um encolher-se, mas a princesa não pareceu nem um pouco intimidada. 

— Você não pode matá-lo.— Mas dessa vez, não foi a voz dela que tomou conta do salão. Foi a voz preocupada de Peter Pettigrew. – Ele é meu amigo.

Voldemort riu friamente.

— Ele pode até ser seu amigo, mas a essa altura duvido que você seja amigo dele.

James emitiu uma exclamação de raiva.

— Você fez tudo isso por que queria casar com a Emmeline? – Ele encarou o amigo com uma expressão de pura traição. – Já pensou que poderia ter simplesmente me pedido para não me casar com ela? Eu teria feito isso por você, Pete. Você sabe que eu teria.

A mágoa na voz do melhor amigo foi combustível o suficiente para que Sirius rosnasse, fazendo com que Remus tivesse que segurá-lo mais uma vez.

Peter levantou-se do trono, dirigindo-se diretamente a James.

— Você sempre teve tudo, Prongs. Tudo. Dinheiro, palácio, uma família e amigos que te amam e morreriam por você. Damn it, Prongs. Você sempre teve súditos que morreriam por você. Eu nunca tive nada. Você, o Moony e o Padfoot sempre foram os fortes, os corajosos. Eram sempre o centro das atenções em todas as festas. Vocês tinham tudo que queriam. Eu sempre fui apenas o órfão gordinho aprendiz de magia. E eu nunca nem ao menos fui bom nisso. 

Dessa vez foi Remus quem rosnou em pura fúria.

— E ainda assim, James te deu tudo o que tinha. Ou você já esqueceu, Pete? Esqueceu que aos oito anos de idade ele importunou os pais por meses para convencê-los a deixar o jovem órfão Peter Pettigrew a ficar no palácio? Ele dividiu tudo o que tinha com você, Pete. Com todos nós. Crescemos juntos, lembra? Achei que essa amizade significasse algo pra você. Achei que fossemos sua família.

Peter deu alguns passos para trás, assustado com o tom de voz do amigo.

— Mas eu... Eu me apaixonei. Pela noiva dele. E ela por mim. Pela primeira vez, eu tinha algo que ele nunca poderia ter. Eu só queria que as coisas continuassem assim.

— E por isso você traiu o amigo que te criou como um irmão? Isso foi babaca, Pete. Até mesmo pra você. – Sirius rosnou.

— Basta. — Voldemort reprimiu, claramente entediado. – Isso termina aqui.

— Concordo plenamente. – James respondeu, desembainhando a espada. A lâmina agora tinha um brilho dourado. Dumbledore havia conseguido. Legbiter, a espada de James, agora estava enfeitiçada. Havia se tornado tão poderosa quanto a lendária Excalibur. Talvez até mais. 

— Esperem!Peter colocou-se entre o mago e os amigos. – Você não precisa matá-lo.

O mago o ignorou, erguendo as mãos e preparando-se para lançar um feitiço. O medalhão se mexeu em seu pescoço, como se tivesse vida. 

Papai. – Emmeline segurou os braços dele, encarando-o com lágrimas nos olhos. – Peter tem razão. Você não precisa fazer isso.

— Cale essa boca, Emmeline, antes que eu tire o feitiço daquele velho gordo e ele perceba que você não é filha dele e muito menos princesa e te mande direto pra forca. – O mago vociferou, e então o feitiço que ele tinha preparado ricocheteou e atingiu a princesa, que caiu inerte no chão.

— EMME!Peter gritou, em choque.

Voldemort rosnou mais uma vez.

— Olhem o que vocês me forçaram a fazer. Agora terei que puni-los em dobro. 

A lâmina de Legbiter reluziu quando James se preparou para atacar, mas de repente todos foram envoltos por correntes de aço que surgiram em meio à névoa esverdeada causada pelos poderes do medalhão. 

Os três amigos se entreolharam, mas antes que eles pudessem reagir, o mago começou a proferir o feitiço.

— Basta! Não ficarão mais em meu caminho. Agora que tenho em minhas mãos o medalhão do grande mago Salazar Sonserina os transformarei em meus pequenos servos, meros zumbis, escravos da minha vontade. Não me submeterei mais aos seus caprichos, Potter!

Voldemort ergueu as mãos e, de repente, o medalhão de Sonserina se abriu como uma Caixa de Pandora. A fumaça verde se espalhou com ainda mais força pela catedral. James, Sirius e Remus tentavam se libertar sem sucesso. As correntes pareciam ser indestrutíveis, e quanto mais eles se mexiam mais elas os apertavam. 

Entretanto, de forma inesperada, enquanto Voldemort gritava as palavras do feitiço em uma língua há muito já esquecida a magia pareceu mudar. A fumaça tornou-se dourada, descontrolada. Ela cresceu, envolvendo a todos. 

Quando a fumaça baixou, o mago não estava mais lá.

Tampouco estavam os quatro amigos.

Em seu lugar, agora pisavam um cervo, um cão, um lobo e um rato. 


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Notas finais do capítulo

ヾ(^∇^)
ps. respiro kaomojis, kthxbye.