Let it Snow - Faberry escrita por Metacase, I am Gleek, Tharry Charliye, analaborda, Peixotize, CalPessoa, Stronger, FaberryLover, Florence, Rebeka Agron, Fernanda Redfield, ohmyhulk, Violet, Vitor Matheus


Capítulo 4
Tharry Charliye - Just Tonight.


Notas iniciais do capítulo

Heey, olá :v Parece que eu também tô aqui né? u.u
Primeiramente gostaria de agradecer o convite (Sério gente, até me senti importante aqui ;-;)
Segundamente (Essa palavra não existe ...) direi que estou honrada :v
Feliz Natal adiantado e espero que gostem seus lindos s2
Aliás, recomendo que escutem a música Just Tonight do The Pretty Reckless, é legal :v



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/666200/chapter/4

Já fazia meia hora que ela estava falando. Como sempre, falava, falava e falava sem parar, nunca dando para a outra uma chance de se explicar ou até mesmo de dizer algo. Aquilo estava irritando-a, a morena estava, como sempre, fazendo-se de vitima sem saber sua versão da história.

– Rachel! – Quinn chamou alto, interrompendo o falatório infinito da pequena morena. – Eu já te disse, a garota me beijou no supetão, eu nem imaginava que ela faria isso! Era uma fã, eu seria idiota de não responde-la, mas eu nem imaginei a possibilidade de um beijo! –

Quinn fazia parte de uma banda. Os Scribbles eram independentes, mas já faziam bastante sucesso, sendo chamados constantemente para tocar em bares e eventos nos fins de semana. E como qualquer banda com um certo nível de fama, eles tinham seus fãs. Um pequeno grupo de stalkers, mas ainda eram fãs. E após um show no dia anterior, uma garota foi falar com Quinn, e como uma boa ouvinte, a vocalista de cabelos rosados sorria e agradecia educadamente cada elogio da pequena garota loira, que no fim da conversa, ela subitamente aproximou-se e beijou Quinn, tão rápido que não houve tempo para uma esquiva. E Rachel viu.

– É, mas você pareceu gostar! – A morena praticamente gritou, cruzando os braços com um olhar quase raivoso. – Você não fez nada! –

– Mas que inferno! Deixa! Você só vê o que você quer mesmo! – A mais alta gritou, cerrando os punhos. –

Rachel se encolheu um pouco, levemente assustada; Quinn nunca havia gritado com ela, sempre agindo com muita calma e paciência. A garota originalmente loira, agora com os cabelos tingidos de rosa, sentiu um enorme arrependimento ao ver o semblante assustado de Rachel, os olhos castanhos denunciavam-na, e bem, Rachel sempre foi como um livro aberto para Quinn.

A mais alta bufou e com passos duros, passou por Rachel, trombando propositalmente seu ombro contra o da diva, foi até o cabide ao lado da porta, pegou sua jaqueta de couro e então a chave do apartamento.

– Onde você vai!? – A morena gritou. Apenas um olhar gélido vindo dos olhos esverdeados calou-a. –

Sem dizer nada, Quinn então deixou o apartamento.

Rachel caiu no sofá, e ao acordar para o que havia acontecido, sentiu raiva, depois remorso, então um arrependimento. Ela abraçou os joelhos e encolheu-se contra um dos braços do sofá, permitindo-se finalmente chorar. Iria passar seu aniversário de agora um namoro provavelmente terminado, sozinha.

–------------------------------------------------------------------------------

– Ela tem motivos para ter ciúmes. Sei lá, não me dou bem em relacionamentos pra te aconselhar agora. – Marley, a baterista, deu de ombros e então virou a garrafa de Heineken. –

– Eu amo aquela garota e agora ... Está tudo acabado. – Quinn murmurou após uma longa tragada no cigarro. –

Marley mordeu o lábio inferior, passando levemente a língua pelo piercing de argola.

– Sabe, mi madre costumava dizer que quem tem ciúmes ama. Outra garota te beijou, é comum que sua namorada fique com raiva. – Disse Santana, a baixista. –

– Little Q, aquela garota é louca por você, e você é louca por ela. Lembro que depois que vocês começaram a se envolver você nunca mais tocou em uma das ... Como era mesmo? Cheerios? – Indagou Puck, o guitarrista solo. –

Os quatro eram amigos desde os dezesseis anos de idade, se conheceram ainda no McKinley High na pequena cidade pacata de Lima, Ohio. Eles eram os badass, e quando decidiram formar uma banda, as garotas caíram aos seus pés duas vezes mais do que o normal. Logo após o fim do colegial, decidiram tentar a sorte em New York, e não demoraram muito para ganhar o público com seu estilo musical quase único e o visual de badboys, sempre com couro, piercigns, tatuagens e roupas rasgadas, algumas (Leia-se; Santana) até ousadas.

– C-com licença.. – Um rapaz que deveria ter no mínimo 1,68 de altura apareceu no pequeno camarim. Ele estava obviamente nervoso, transparecendo seu medo daqueles quatro delinquentes muito bem pelos olhos escondidos atrás dos óculos grandes e quadrados. – V-vou anuncia-los em cinco minutos. – Dito isso, ele sumiu na mesma velocidade em que veio. –

Os quarto riram anasalado e se encararam com um meio sorriso no rosto.

...

Ele pigarreou algumas vezes no microfone, até finalmente conseguir a atenção de todos ali presentes.

– O-olá a todos. Novamente aqui no Séverine, t-temos os Scribbles no nosso especial de Natal. É-É isso, bom show e feliz Natal. – Assim que seus olhos castanhos focaram nos quatro músicos saindo de uma portinha no fundo ao lado do palco, ele rapidamente desceu e então voltou para trás do balcão. –

Quando o Doc Martens branco de Quinn pisou no primeiro degrau do palco mediano, a casa de show explodiu em gritos eufóricos e animados. Marley se ajeitou atrás da bateria, assim como Puck e Santana posicionaram-se atrás dos microfones com seus instrumentos em mãos. Quinn prendeu a guitarra ao seu pescoço pela correia e então segurou o microfone com as duas mãos, e após um longo suspiro, resolveu falar.

– E aí. Sabem, pra vocês estarem aqui ao invés de ficar com as suas famílias nós devemos ser legais mesmo. – Disse com um certo tom brincalhão, foi escutado um pequeno coro de risos. – Mas é isso aí, se vocês vão passar a véspera e os primeiros segundos do Natal conosco, teremos que fazer o nosso melhor. Espero que vocês gostem. –

...

Mesmo com o frio da cidade, os músicos no palco estavam ofegantes e completamente livres de suas jaquetas. Após a ultima nota da musica, Puck ergueu os braços e gritou alto, mas Quinn quis morrer por dentro. A próxima musica era especial, estava guardando-a para cantar especialmente para Rachel naquela noite, olhar no fundo de seus olhos de cima do palco e confortá-la com a letra e a melodia. Era a musica que gostavam de escutar juntas, que uma cantava para a outra.

– Vai lá Quinnie! - O rapaz de moicano gritou no microfone, e a plateia seguiu-o num coro de gritos agitados e animados. -

Com um semblante um tanto tristonho, Quinn respirou fundo e fez as primeiras notas.

Here we are

And I can't think from all the pills

Hey, start the car and take me home

Cada palavra rasgava-a mais e mais por dentro. Sentiu o estômago embrulhar.

Here we are

And you're too drunk to hear a word I say

Start the car and take me home

Just tonight I will stay

And we'll throw it all away

When the light hits your eyes

It's telling me I'm right

And if I, I am through

It's all because of you

Just tonight

Queria ver Rachel agora. Queria confortá-la em seus braços e pedir desculpas, gritar para os céus que amava-a e que foi apenas uma discussão idiota, que iriam passar por isso.

Here I am

And I can't seem to see straight

But I'm too numb to feel right now

And here I am

Watching the clock that's ticking away my time

I'm too numb to feel right now

Just tonight I will stay

And we'll throw it all away

When the light hits your eyes

It's telling me I'm right

And if I, I am through

It's all because of you

Just tonight

Just tonight

Seus olhos vaguearam pela plateia, e encontraram uma silhueta conhecida ali no meio, encarando-a fixamente com um semblante derrotado. Rachel. Era Rachel, tinha que ser Rachel!

Do you understand who I am

Do you wanna know

Can you really see through me now

I am about to go

Just tonight I won't leave

I'll lie and you'll believe

Just tonight I will see

It's all because of me

Just tonight I will stay

And we'll throw it all away

When the light hits your eyes

It's telling me I'm right

And if I, I am through

It's all because of you

Just tonight

It's all because of you

Just tonight

It's all because of you

Just tonight

It's all because of you

Just tonight

Quando a música terminou, foram recebidos com palmas, assovios e urras. Rachel não estava mais lá. Por sorte, Quinn conseguiu ver alguém deixar a casa de shows, e algo tomou conta dela. Rapidamente, deixou a guitarra no chão e então desceu do palco, e correu em direção à porta, seguida por olhares confusos.

Um silêncio constrangedor tomou conta do local.

– Hehehe – Marley riu nervosa no microfone, chamando a atenção de todos. - ... Podemos autografar os peitos de quem quiser.

...

Quando abriu a porta, sentiu até seus ossos congelarem. Estava apenas com uma regata e bem, estava nevando. Mas de repente, parou de se importar ao voltar o olhar para a figura pequena e indefesa sentada no meio-fio, abraçando os joelhos enquanto soluçava.

Em silêncio, aproximou-se e então envolveu-a em seus braços, escondendo o rosto no meio do cabelo castanho com cheiro de morangos.

– Me desculpe. – Quinn murmurou. – Me desculpe. Eu fui muito idiota com você, não deveria ter gritado, fui infantil. –

Rachel soltou seus joelhos e pendurou os braços ao redor do pescoço de Quinn, escondendo o rosto em seu ombro enquanto soluçava. As duas se levantaram.

– Eu tenho que me desculpar. Não foi sua culpa. – A diva murmurou de volta. – Quinn, eu te amo tanto, eu não quero te perder. Por favor, não me deixe. –

– Não te deixaria nem se quisesse. – Ela riu um pouco e logo pegou a mais baixa pelo queixo, forçando-a a olhar fundo nos seus olhos verdes. Deus, Rachel era linda até com os olhos avermelhados e um tanto inchados. – Eu te amo, Rach. Muito, muito mesmo. –

Ela aproximou-se, unindo seus lábios em um beijo calmo e sentimental, sem segundas intenções como era a maioria dos beijos que compartilhavam. Ali, colocaram todo seu amor uma pela outra, dizendo coisas que só palavras não alcançariam o verdadeiro significado.

– Veja só. – Quinn pegou seu celular e conferiu as horas. Meia noite e três. – É oficialmente Natal. – E então riu. – Feliz Natal, Rach. E feliz aniversário de namoro, também. –

– Feliz Natal Quinnie. E feliz aniversário de namoro. Eu te amo. – E sorriram uma para a outra, tão sinceramente como nunca. –

– M-mas ... Vamos entrar que eu tô meio que congelando aqui. -


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É, é isso. Novamente agradeço por fazer parte dessa coisa lienda s2 Feliz Natal ... Adiantado ... De novo e.e s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Let it Snow - Faberry" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.