Love The Way You Lie escrita por Madge Valentine


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

"I apologize
Even though I know it's lies
I'm tired of the games
I just want her back
I know I'm a liar
If she ever tries to fucking leave again
I'mma tie her to the bed
And set this house on fire
Just gonna"



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Draco não ia ao ministério frequentemente, o evitava sempre que podia, pode se dizer que ex-comensais da morte não era exatamente o tipo de público que eles gostavam de ter por lá, não importava quanto a sua família poderia pagar; mas é claro que caras como Ronald Weasley poderiam circular pelo lugar livremente e era isso que preocupava Draco Malfoy.

Não que ele se sentisse intimidado pelo Weasley, Draco só temia o que ele podia fazer perto da sua namorada. O Malfoy nunca influenciou as escolhas de Hermione, não importava quanto ele tentasse fazê-la parar de falar com o Weasley, ela jamais o ouvia. E essa era uma das coisas que mais o irritavam.

Não gostou de ter que esperar Hermione do lado de fora do Ministério e vê-la sair de lá rindo com o Potter e o Weasley, mas sabia que teria gostado menos ainda de ter entrado e ter tido que aturar todos os olhares hostis e xingamentos.

Esperou ela se despedir dos amigos e vir em sua direção, nada disposto a ir cumprimentá-los.

— Hey, nem tinha te visto ai. — disse Mione se aproximando, agora sozinha, e lhe dando um beijo.

— Você não acredita no que me aconteceu hoje... — continuou risonha, mas parou assim que viu a cara do namorado.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou confusa.

E Draco só respondeu quando eles aparataram em casa.

— Agora você vai me contar o que houve? — ela pediu retirando o casaco e indo em direção a cozinha.

— É assim que vocês ficam quando eu não estou por perto? — Draco perguntou segurando o seu braço e a puxando para perto.

— Não faço ideia do que você está falando.

— Por favor, Hermione, não aja como se fosse estúpida, nós dois sabemos que você não é.

— Me solta.

— Me responda.

— Assim como, Draco? Assim como?

— Cheio de gracinha um com o outro.

— Ele é meu amigo.

— Aposto que ele quer ser bem mais do que seu amigo.

— Nós já tivemos essa discussão antes, porque você continua insistindo nisso?

— Por que você continua falando com ele?

— Porque ao contrário de você eu gosto de manter meus amigos por perto, se você mantivesse contato com Goyle ou qualquer outro dos seus amigos eu não me oporia.

— Mas é claro que não, nenhum deles quer dormir comigo. — Draco berrou frustrado.

Hermione riu.

— Nem mesmo a Parkinson?

— Ela está casada.

Hermione não pareceu surpresa.

— Como se isso o impedisse.

— O que você quer dizer com isso?

— Final do quinto ano Draco, você fingiu que tinha terminado com ela porque sabia que eu jamais ficaria com você se ainda estivesse com ela. Você mentiu, quem me garante que não fará novamente?

— Isso foi há anos, eu era só um garoto confuso, pare de jogar essas coisas na minha cara.

— Você que entrou no assunto, eu tenho todos os motivos do mundo para desconfiar de você Draco, mas você é a última pessoa que pode me falar qualquer coisa sobre mentiras ou traições.

— Passado Hermione, onde não podemos dizer que o Weasley está, já que você insiste em continuar falando com ele.

— Nós nunca tivemos nada.

— Isso é o que você diz, mas você acha que eu não vejo você escrevendo cartas para ele ou para o Krum.

— Você não confia em mim? — ela perguntou magoada.

— Você não confia em mim? — ele retrucou de modo ácido.

A verdade era que eles não confiavam um no outro e o que é um relacionamento sem confiança?

— Eu não quero mais falar sobre isso.

— Volta aqui. Nós não terminamos.

— Terminamos sim, me solta. — Hermione sacudiu o braço na esperança de que ele a soltasse, mas Draco estava irritado e a cada minuto só apertava mais a mão.

— A conversa só termina, quando eu digo que terminou.

Hermione riu nervosa.

— Me solte agora e isso não foi um pedido.

— Você vai parar de falar com o Weasley.

— Por Merlin Draco, nós trabalhamos no mesmo lugar, eu sou uma profissional.

— E foi bem profissional o abraço de despedida de vocês.

— Você está sendo ridículo.

— Eu que estou sendo ridículo? Olha pra você.

— Você tá me machucando.

— Não mude de assunto.

Estressada, machuca e cansada, Hermione lançou seu joelho na direção de Draco, soube que o acertou quando o viu caindo no chão. Sabia que tinha pouco tempo até ele ir atrás dela, correu para o quarto deles, jogando todas as suas roupas dentro de uma bolsa e a jogando pela escada sem tempo para fazer um feitiço de levitação.

Ela nunca tinha visto Draco daquele jeito, eles já tiveram brigas mais feias do que essa, mas ele nunca parecera tão irritado em relação a isso.

— Onde você está indo? — ele tentou puxá-la pelo cabelo, mas Hermione se afastou dele.

— Qualquer lugar longe de você.

— Não, você não vai.

Hermione riu histérica e nervosa.

— Você não manda em mim.

Ele tentou beijá-la, mas Mione saiu novamente.

— Não desta vez.

— Não vai acontecer de novo. — ele prometeu.

— Eu não acredito.

— Eu amo você.

— Eu não consigo acreditar em você.

Ele a abraçou, desesperado.

— Eu preciso ir.

— Não, não precisa, a culpa é minha, eu juro que vou me controlar, por favor.

Hermione era a única coisa que vinha o mantendo de pé, desde a guerra. Eles ficaram no quinto ano, ele a enganou e a ignorou o sexto ano inteiro, ela tentou ajudá-lo, mas ele já estava perdido. Ela voltou para Hogwarts no sétimo, ele também, mais problemático do que nunca; e dessa vez sem Harry e Ron ela ficou perdida, mas Malfoy estava lá e eles voltaram.

Ele sabia que ela queria ficar, mas fazê-lo ia contra tudo que ela acreditava. Então Draco a beijou, na esperança de fazê-la mudar de ideia, mas ele não tinha percebido as lagrimas dela.

— Eu odeio você. — ela sussurrou o empurrando. — Pare de tentar me fazer mudar de ideia, por favor.

— Eu prometo que nada disso vai acontecer novamente, por favor, só me de mais uma chance.

— Você já disse isso antes.

— Dessa vez vai ser diferente.

— Vai mesmo, eu estou indo embora.

— Não, você não está. — ele berrou socando a parede atrás dela.

Ela se deixou escorregar no chão, nos braços dele, completamente destruída e odiando mais a si mesma do que ele.

— Eu só estou cansada dos seus jogos.

— Eu só quero você. — eles já não se ouviam mais.

— Por favor, eu só quero ir embora.

— Você não pode.

Ela não se deu o trabalho de corrigi-lo, sabia que aquilo só dificultaria as coisas, então pegou sua varinha o mais rápido que pode e lhe lançou um feitiço de imobilização, ele desviou, sabia que não tinha tempo para mais nada. Então ela correu lançando feitiços no ar atrás dela, mas ele trancou a porta com um feitiço assim que ela tentou abri-la.

Tarde demais.

Draco já via tudo em vermelho, dominado pela raiva, pelo ódio e pela ideia de ser deixado pela única pessoa que ele achou que sempre estaria com ele, ele a pegou no colo, ouvindo a varinha dela cair no chão, sob seus protestos. E fez aquilo que ele prometera tantas vezes que faria, mas que ela nunca achara que ele teria coragem.

Ela a jogou na cama deles e a amarrou com magia.

Ele não ouvia mais o choro dela ou via mais o seu rosto com clareza. Ele não estava em si. Completamente louco.

— Fiendfyre.

Ele não se deu o trabalho de sair do quarto quando viu o fogo dominando o lugar. E de repente voltou a ouvir os berros dela, a sua procura incessante pela varinha, os seus xingamentos e juras de amor. Ele deitou na cama ao lado dela. Completamente doente.

— Poderia ter sido diferente. — ele falou com dificuldade.

Ela parara de berrar.

— Amo o jeito que você mente. — ela riu, desolada.

— Amo você.

— Não, você não ama.


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