Relembrando um passado escrita por CCris
Notas iniciais do capítulo
Que bom que gostaram do capitulo inicial, espero que também gostem dos próximos...
– Ei? Não fique assim! Vamos lá, te ajudo a salvar o garotinho. – Seguem para a cozinha e no caminho ele passa um rádio ao Vartan. – Solicitando ambulância, repetindo solicito ambulância...
Chegando no local Nick se abaixa na altura da tampa do forno e o abre vendo lá um garotinho com lagrimas nos olhos.
– Ei amigão? Esta tudo bem, não vou te machucar. Vem? – A criança estende os bracinhos para Sara que não entende bem sua atitude, mas prontamente o retira do forno. Tenta inutilmente acalentar seu chorinho baixo e sentido, assim também rebentado em lágrimas, nesse momento os paramédicos entram e retiram de Sara o bebê para examiná-lo.
Os paramédicos saem e deixam somente Sara e Nick.
– Você está bem? – Pergunta Nick.
– Vou ficar assim que conseguirmos pegar o doente que fez isso. Pode ir Nick, irei só buscar por digitais no pegador do forno e continuarei a processar as vítimas.
– Ok! Me chame se precisar de qualquer coisa ok?
– Tudo bem.
Sara finalmente fica sozinha e começa a jogar seu pozinho mágico em busca de digitais quando ouve uma voz bem a seu lado.
– Não se mova nem mais um centímetro. Para onde levaram meu filho?
– Seu filho? Como pôde colocar seu filho dentro de um forno?
– Era o único meio de ninguém o ver, caso eu fosse morto, ele sobreviveria.
– E achou que um forno era o melhor local? E se eu não tivesse ouvido o choro dele?
– Eu sei que alguém o acharia, mas agora me responda para onde o levaram. – Sara nesse instante sente o cano frio da arma encostando em sua bochecha.
– Estão verificando os sinais vitais para saber se ele está realmente bem, será levado ao DesetPalm Hospital logo após essa checagem.
– Não podem levar meu filho, Tom tem que ficar comigo. – Ele então baixa arma por um instante e Sara pensa em uma reação, mas tão rápido quanto ele se distraiu notou também as intenções dela.
– Calma.
– Você vai até lá fora e vai trazer Tom de volta pra mim.
– Tudo bem, você fica aqui que o trarei. - Disse e foi dando menção de se levantar.
– Acha que sou burro? Eu vou com você.
Ele agarra ambos os braços de Sara e os prende com os seus a colocando em sua frente como um escudo, com o outro braço direciona a arma novamente para a cabeça de Sara e a faz andar até a porta onde se encontravam dois paramédicos e Nick cuidando do pequeno Tom.
– Nick? – Chama Sara e os três homens se viram em sua direção já que a voz de Sara saiu estridente e nervosa. Ao ver aquela cena Nick arregala os olhos e faz menção de pegar sua arma. Sara não gostava de andar desarmada, mas justo nesse dia resolveu deixar seu coldre dentro de seu Kit assim que começou a processar o fogão onde o bebê foi encontrado. O terrorista ao perceber que Nick estava armado dá então uma leve coronhada na cabeça de Sara, suficiente para lhe dar um galo, mas não para lhe desacordar.
– Se pegar a arma não vou mais ser gentil com ela. Entendeu?
– Ok, Ok! Vamos lá cara, ela não tem nada a ver com tudo isso.
– É verdade, mas eu preciso dela para que me devolvam meu filho.
– Esse homenzinho é seu filho? E você o deixou dentro de um forno?
– Não discutirei meus motivos, apenas entregue a ela o bebê e ninguém sairá ferido.
– Cara, até agora você só está sendo acusado de distúrbios, não de assassinato ou agressão, você não machucou ninguém, que tal mantermos assim?
– Manterei se entregar Tom a ela e ela voltar a mim.
– Tudo bem Nick. – Diz Sara tentando apaziguar a situação.
O terrorista solta Sara e a empurra, porém mantém seus olhos bem atentos a tudo que está acontecendo. O paramédico olha para Nick que lhe acena um sim com a cabeça então entrega Tom a Sara. Sara pega o garotinho no colo que imediatamente agarra seu pescoço, estava ainda choroso, só que agora meio sonolento.
– Vamos lá amiguinho, nada de mal vai acontecer com você ok? – Ela olha para Nick com olhar suplicante e ele diz:
– Vai ficar tudo bem querida, não se preocupe. A qualquer momento estarei tirando você daqui sã e salva.
Sara volta calmamente com o garoto no colo e ao chegar próximo ao terrorista ele agarra seu braço e sai andando de costas e a puxando junto para o local onde estavam antes.
Dentro da cozinha novamente
– Coloque ele aqui. – Diz apontando para um balcão ao lado da pia de louças da cozinha. Sara o obedece.
– Ei amiguinho? Como está? – Fala com o garoto que estende os bracinhos para Sara. – Esta tudo bem Tom, mamãe não está mais aqui, mas papai está e irei cuidar bem de você.
Ele não atende a suplica do garotinho que pedia colo, ao invés disso o coloca na pia e abre a torneira, atitude que faz o garoto se acalmar brincando com a água que escorre da torneira.
Enquanto isso Nick está do lado de fora esperando o esquadrão especial. Tinha avisado a Vartan de toda a situação e tentava falar com os outros integrantes da equipe, porém sem sucesso. Pouco depois Grissom chega pálido.
– Onde ela está?
– No fundo da cozinha com o cara e Tom, o bebê em questão.
– E os outros que ela iria processar?
– Evacuamos o prédio, serão processados pelo intermediário que foi convocado em turno duplo.
– Ele já negociou ou algo do tipo?
– Não, desde a hora em que entrou com ela e o bebê não fez mais contato, estou esperando o esquadrão especial para tentar uma negociação.
– E onde eles estão?
– A caminho.
– A caminho? Eles já deveriam estar aqui, isso é muita irresponsabilidade Nick. Como podem deixá-la lá a mercê de um cara instável assim?
– Calma Griss, ela vai ficar bem.
Grissom respirou fundo e pressionou a têmpora tentado inutilmente evitar a enxaqueca que dava seus primeiros sinais.
Voltando a Sara
– Posso saber o seu nome?
– Andrei.
– Andrei, porque não me conta o que aconteceu? Parece transtornado, e tenho certeza que não tinha intenção de causar tanto terror assim. O que aconteceu com sua esposa?
– Você não me conhece senhorita... Sidel. – Disse depois de ler no colete dela o nome.
– Sara, pode me chamar de Sara. – Ela tentava manter um dialogo com ele para que assim tivesse oportunidade de desarmá-lo.
– Pois bem Sara, você não me conhece. E pior ainda, não sabe do que sou capaz para manter meu filho comigo.
– E porque alguém tentaria tomá-lo de você Andrei?
– Porque a justiça fará isso assim que descobrir o que fiz.
– E o que você fez?
– Não queira saber, você já está bastante assustada não precisa ficar mais.
Do lado de fora Greg chega atordoado e chamando atenção de todos.
– Grissom, Nick!
– Greg, o que houve? – Pergunta Nick.
– O seu duplo homicídio Grissom...
– O que tem Greg?
– O nome do casal morto é Samanta Croner e o Jason Croner, são a esposa e irmão de Andrei Croner. Samanta e Andrei possuem um filho chamado Tomas. Veja só a foto da família Croner. - Na foto estavam um casa e um bebê de poucos meses, Tom no caso só que pelo menos um ano mais novo.
– Esse é o terrorista Gris! – Diz Nick assim que vê o suposto pai da família.
– O que? Quer dizer que esse lunático matou a esposa e o irmão, saiu por ai com uma metralhadora na mão e um bebê na outra, entrou em um hotel rendendo mais de cinquenta pessoas e depois de quase se safar está lá dentro com a minha noiva como refém? Deus! Eu vou enlouquecer.
Greg e Nick se entreolharam ao ouvir o “minha noiva”, mas vendo o estado de Grissom resolveram não perguntar a respeito.
– A arma que ele carrega é provavelmente a arma do crime no homicídio, o calibre coincide. – Afirma Greg.
– Porque diabos esse louco fez isso? – Pergunta Nick.
– Warrick está com Cat na cena do crime tentando justamente descobrir isso.
No interior da cozinha...
Andrei resolveu sentar no balcão ao lado de onde o filho brincava, mas ainda com a arma apontada para Sara que estava sentada no chão bem a sua frente.
– Sabe Sara, você tem razão...
– Em que?
– Quando acordei hoje pela manhã jamais imaginei que meu dia terminaria assim.
– O que aconteceu Andrei? Talvez eu possa te ajudar, seu filho precisa que você me deixe te ajudar.
– Tudo bem.
Relato:
Eu fui trabalhar hoje, trabalho como vendedor de automóveis e como você deve saber temos uma meta a bater e eu a dois meses não batia essa meta. Por fim hoje pela manhã fui demitido e cheguei mais cedo em casa, completamente derrotado. Assim que entro em casa dou de cara com meu pequenino com um sorriso de orelha a orelha me recebendo, naquele instante toda insegurança se foi por alguns instantes, só o que me importava era ele. O peguei no colo e depois de dar-lhe muitos beijos o levei para dentro a procura de Sam minha esposa. A encontrei no quarto, estava se vestindo e para tentar surpreendê-la deixei Tom no cercadinho do quarto dele e fui sem fazer barulho abrindo a porta do meu quarto onde ela estava, porém ao abrir dou de cara com meu irmão nu deitado na minha cama, a mesma desarrumada e bem ao lado da cama no chão uma camisinha usada.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixem seus comentários!