Eternamente Alec e Renesmee escrita por Ally Cullen


Capítulo 7
Na Biblioteca


Notas iniciais do capítulo

Cáp novo eee! tutz tutz tutz.. Tá parei. Já me perdoaram? acham que já podem comentar muito e dizer o que acharam da fic? Sinceramente, eu aceito criticas, me falem se estão gostando ou não! Olha, sobre os cáps a partir de agr: eu parei por causa do pc, li livros que são narrados no pretérito e me acostumei, então não estranhem a mudança na narração.



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Estávamos no jardim comemorando meu aniversário de onze anos, que tia Alice cismou em colocar como aniversário de 18 pela quarta vez. Estavam todos lá, minha família inteira até meu avô Charlie. Meus pais com o olhar carregado de amor que me confortava mais que tudo. A matilha Black, que agora era uma só por que Sam e Emily tinham casado e tido um filho, o lindo Jason de nove anos. Billy, Paul e Rachel, e até Claire estava lá ao lado de Quil. E então vi minha luz, meu lindo sol Jacob que estava me olhando aflito.

Cheguei perto desconfortável por ele estar tão estranho.

— Jacob o que houve?

— Minha Nessie, por que ele? Não percebe que ele é a sua perdição? Você não pode confiar nele, nem em ninguém!

Ele olha para trás de mim. Eu me viro e levo um susto. Alec está parado me olhando fixamente, suas roupas pretas e uma capa cinza escura esvoaçante. Mas não é isso que me assusta. Olhando para seu lindo e pálido rosto, vejo que seus olhos não estão vermelhos, estão azuis, azuis claros e vivos, extremamente lindos. Ele continua me encarando e me fala com a voz cheia de dor que me faz querer chorar.

— Renesmee, você tem que confiar em mim! E na sua família, por mais que eles não te revelem tudo, eles só querem te proteger!

Eu fico perdida entre os dois, o que será que querem me dizer? Não tenho tempo para pensar, pois Jacob se transformou em lobo e voou em cima de Alec que permaneceu parado no lugar, sem nem mesmo usar seu poder em Jacob. Não me movo, não pisco, não corro somente grito.

Acordei assustada daquele sonho totalmente estranho. Olhei em volta, não tinha ninguém no meu quarto como eu ainda esperava (ainda estava me acostumando com isso, Liz parou de dormir comigo desde que parou de dormir realmente). Sentei-me na cama atordoada e acendi o abajur de luz azul que ganhei de aniversário do meu avô Charlie. As palavras de Jacob ainda ecoam em minha cabeça. Você não pode confiar nele, nem em ninguém! Demorei um tempo pra me convencer de que nada disso foi real, por que eu não estava no jardim, estava no meu quarto e estava tudo bem. Então eu me lembrei de uma coisa: Não estava exatamente tudo bem. Mas havia mais tempo no dia seguinte e tudo o que eu precisava na hora era dormir, dormir e dormir. Então foi o que eu fiz.

No dia seguinte acordei excepcionalmente tarde e enfrentei algumas piadas totalmente sem graça do tio Emmett (“Já acordada? Essa é boa de cama!”). Se meu pai ouvisse ia querer arrancar a cabeça dele, e isso me levou a outra questão: Para onde foram meus pais?

Bom tecnicamente eu meio que já esperava uma resposta do tipo: Devem estar em casa (Tia Lavínia), Não vão demorar mais de duas horas, cinco minutos e dois segundos (Tia Alice), Fazendo coisas divertidas... (Tio Emmett). Mas mesmo assim me sentia preocupada. Pura besteira eu sei, eles são dois vampiros fortes e velozes, adultos e que sabem se proteger. E eu achei que poderiam estar mesmo fazendo as coisas divertidas que o tio Emm tanto fala, então era melhor não pensar.

Tomei um café da manhã reforçado, com mais comida do que era educado comer, e fui até a biblioteca reservada só pra mim na casa. Ah meu Deus, como eu amo aquela biblioteca! Sempre gostei muito, muito mesmo de livros, e meus pais sempre me apoiaram nesse gosto. É claro que eu nunca consegui ler na velocidade deles, mas eu conseguia muito bem ler na velocidade de um humano viciado em livros que lê muito rápido e não perde nenhum segundo de leitura. Ok, talvez eu seja estranha, mas o fato é que quando eu cheguei à biblioteca naquele dia havia alguém lá dentro jogado na poltrona branca. Foi meio desconcertante vê-lo com os livros, por que meu Deus, ele ficava maravilhosamente lindo ali dentro.

— Mas o que é que você faz aqui dentro Alec? – Perguntei tentando reunir um nível de indignação maior que o fascínio.

— Nossa! Recepção calorosa não acha? – Ele se virou para mim e sorriu.

— Ah, vai se catar, você está na minha biblioteca. – Olhei com desprezo.

— Deus, que possessiva! Não pode dividir o espaço? Leio todos esses livros em uma semana... – ele se levantou e começou a rodar.

— E por isso sou obrigada a deixar? Ah, esquece, como se eu pudesse impedir você de entrar.

— Eu poderia ser cavalheiro e dizer que era só você pedir e eu não invadiria mais – ele deu uma volta relâmpago entre as prateleiras, e parou muito perto - mas isso seria uma mentira totalmente deslavada.

— Meu Deus, só o que me faltava era Alec Lightwood...

— Alec o que? – ele me olhou muito confuso

— Desculpe. Vício em livros – Disse rindo e comecei a explicar, pouco me lixando se ele queria ouvir ou não - Ele é um personagem de uma série de livros muito legal que inclusive tem vampiros que queimam no sol, e basicamente fala de caçadores de sombras, isto é, caçadores de demônios e membros do submundo...

— E quem te disse que eu quero saber? – Diz ele me cortando

— Quem disse que eu quero você aqui? – Retruco rapidamente

— Ai, você é mais esperta do que eu esperava de uma criança de dez anos - Ele dá uma risada

— E você é mais afiado do que eu esperava de um vovô de novecentos anos – respondo indiferente.

— bom, mas só pra efeito de informação, sim eu quero saber sobre essa tal série, afinal eu vou ter que saber as tendências adolescentes pra ir pra escola...

— Você vai pra escola? – Perguntei embasbacada – Mas... Por quê?

— Digamos que lá eu vou ser útil pro seu pai... – ele fez mistério

— Não adianta eu perguntar, não é? – Sentei-me na poltrona e alcancei o exemplar de Cidade do Fogo Celestial em cima da mesinha.

— Não. Você vai saber logo mesmo – Ele senta na poltrona á minha frente – Então, não vai continuar com a história?

—Ah, na verdade começar – Disse surpresa por ele querer tanto ouvir. Quer dizer ele podia ler, não podia? Mas enfim eu falei mesmo assim, quando eu leio um livro me sinto impelida a comentar, explicar e idolatrar o livro – Bom a história basicamente começa quando uma menina chamada Clary, que é uma ruiva linda maravilhosa, descobre que é uma caçadora de sombras, uma caçadora de demônios.

“Ela vai à uma boate, e vê três adolescentes matarem outro adolescente, que era um demônio, e fica totalmente assustada. Não pelo fato do assassinato, mas por que só ele pôde vê-lo. Mas até aí ela ta se achando louca. Quando a mãe dela é seqüestrada pelo ex marido que a Clary nem tinha conhecimento, e ela é atacada por um demônio nojento, ela vê que aquilo é bem real, e é salva pelo lindo caçador de sombras de cabelos loiros e olhos dourados Jace Wayland - que aliás tem uma crise de identidade ferrada, mas isso só mais pra frente...

— Deixe-me adivinhar – ele me interrompeu – Esses dois são o casalzinho principal que vive se separando e voltando o série toda, e sempre tem uma coisa que atrapalha os dois...

— É um pouquinho mais complicado que isso – disse tirando as pantufas e dobrando as pernas em cima da poltrona – Mas continuando, agora ela tem que rebolar pra poder encontrar a mãe, resolver sua nova vida como caçadora de sombras e o conflito de emoções que tá rolando dentro dela.

— E os outros personagens? Que dão movimento pra história toda?

— Bem, dentro disso tudo tem o melhor amigo dela, o nerd gato chamado Simon que tem meio que uma quedinha pela Clary e não gosta nada do romance dela com o Jace. Tem o parabatai do Jace – Alec me olhou intrigado – Parabatai é tipo um irmão de alma, você jura ser leal a ele, guardar ele em uma batalha, morrer por ele e proteger ele pra tudo quanto é canto, tem um juramento pra isso. É pra vida inteira, você não pode se apaixonar pelo seu parabatai e nem trair ele, é um crime terrível para os nephilim, sim eles tem sangue de anjo nas veias. Bem o parabatai do Jace é o seu chará Alec–Lindo-Lightwood, o moreno dos olhos azuis, que tem uma quedinha pelo Jace – algo passageiro - e que odeia aparecer. Totalmente diferente da irmã mais nova, Isabelle-Diva-Lightwood. A menina consegue ser linda, forte, inteligente, linda de novo, ótima caçadora de sombras, pegadora - porque pegou todo mundo menos os irmãos e o pai -, engraçada, atirada, perigosa e é confiante pra caramba, por que usa umas micro-roupas super coladas e saltos altos, e coitado de quem tentar assaltar ou assediar ela...

— Meu tipo de garota – Alec abriu um sorriso enorme e encantador, e eu me senti estranha. Mas por que diabos eu não gostei dessa afirmação? Mas ele continuou sorrindo e ainda bem que não percebeu meu desconforto – Bem, continue.

— Ok, e pra terminar, nós temos Magnus Bane! Ele é um feiticeiro maravilhoso, que tem olhos verdes de gato e, aliás, ele é um gato! Ele ajuda o quinteto maravilha que eu citei anteriormente e só faz isso por uma única razão: Alec Lightwood. Sim o Alec é gay, como você já deve ter percebido, e o Mag é Bissexual, ou seja, casal Malec é mais shippado que o casal principal! Magnus e Alec melhor casal – Eu fiz coraçãozinho com as mãos.

— Srta. Cullen, você poderia, por favor, não repetir isso? Não é exatamente legal de se ouvir, sabe... – Ele me olhou desgostoso. Eu dei risada.

— Magnus e Alec, melhor casal - repeti rindo muito, muito mesmo. Ele me olhou muito bravo – Tá parei, você não precisa me olhar desse jeito. Mas cuidado Magnus Bane pode pular desse livro, jogar purpurina, e fazer você se apaixonar. Ele tem mais maquiagens que eu, é encantador. Mas acho que você não é o tipo dele, ele prefere morenos de olhos azuis...

— Eu costumava ter olhos azuis... – Ele disse vagamente, mas logo depois se deu conta do que disse e apressou em acrescentar – Não que eu queira ser o tipo dele!

E nessa hora que eu me acabei mesmo de rir, ri até minha barriga doer, até saírem lágrimas dos meus olhos [N/A: Não Renesmee, saindo do seu... N/R: Na-na-ni-na-não, sem interromper a fic nem falar palavrão, vai terminar de escrever!]. Não demorou muito eu vi Alec me observando.

— Que foi? Meu cabelo está bagunçado? Tem algum bicho em mim? Fala!

— Não, só tô te olhando. Sabe a maioria das pessoas gosta de olhar pra coisas bonitas, eu não sou diferente...

— Muito Obrigada, você também é encantador - Sorri alegre, isso pareceu tão normal quanto apostar corrida com o Seth, caçar com o Jacob ou assistir filmes de terror com a Liz – Agora, deixe-me ver, pegue aquele livro ali – Apontei para o canto da biblioteca, para uma prateleira alta - Não o de capa verde... Isso mesmo!

Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos - Ele leu em voz alta e estendeu o livro para mim, mas eu o empurrei de volta.

— Pode ficar com você, mas ele é meu e eu o quero de volta – avisei com um sorriso – acho melhor você saber por si mesmo o que acontece. Até a noite você termina, aliás, nem sei por que você não se deu ao trabalho de pegar logo o livro e ler sem rodeios...

— Ora, quando se tem alguém para lhe contar a história, e esse alguém tem uma magnífica voz e expõe suas opiniões de forma extrovertida – Ele deu uma piscadela, os cílios longos e lindos, que muitas garotas se matariam para ter, mas que nele ficavam demasiado másculos – Não se tem vontade nenhuma de ler, mas sim de escutar.

Dei uma risada, ultimamente eu andava muito risonha e sorridente.

— Muito bem... Vejo que vai conseguir conquistar várias meninas no colégio se continuar tão galante quanto está agora – me levantei da poltrona, calcei as pantufas e me espreguicei – Ok, Don Juan, agora eu vou ver se acho no meio desses livros algo que eu ainda não tenha lido, bem... ah! Perfeito!

Olhei em volta e achei uma coleção que eu sempre olhava e nunca lia.

— Ok, Harry Potter, é a sua vez – Peguei o primeiro livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, me empoleirei na poltrona novamente e comecei a ler.

Não sei quanto tempo se passou. Talvez algumas horas. Mas bem na hora em Harry descobre o espelho e Ojesed (que percebi ser desejo ao contrário, isso explica grande parte da experiência de Harry com o espelho) Alec me tirou da leitura:

— Renesmee?

—Sim – respondi tirando os olhos da página do livro e olhando para Alec.

— Quando você era menor, como você mostrou seus pensamentos para o Aro?

Pra que trazer esse assunto à tona eu não faço ideia, talvez ele só quisesse saber mais sobre meus poderes. Resolvi responder.

— Bom, assim que eu encostei minha mão na pele de aro, meus pensamentos foram transmitidos diretamente para ele, por que?

— Por que, se você apertou minha mão ontem, como eu não ouvi seus pensamentos?

Não tinha reparado nisso. Mas era verdade, até onde eu sabia quando eu tocasse na pele da pessoa ela iria ver e ouvir meus pensamentos. Como isso?

— Mas... Não pode ser isso nunca aconteceu antes, dê sua mão, por favor – pedi a e ele.

Ele estendeu a mão e eu a toquei. Pensei em ontem quando estávamos de mãos dadas.

— Você consegue ver alguma coisa?

— Sim eu vejo a cena de ontem, mas bem nesse momento estávamos nos tocando, e eu não ouvi uma palavra e nem vi nada.

— Não vejo como isso pode ser possível – Disse soltando a mão dele, levantando-me e massageando minhas têmporas.

— Talvez você esteja bloqueando os seus pensamentos. – Alec falou endireitando as costas.

— Como? - Indaguei intrigada

— Sua mãe bloqueia pensamentos e seu pai os lê, você é o contrário deles, você transmite os pensamentos, mas talvez possa controlar os pensamentos que pode transmitir e ainda melhor, os que pode mostrar para qualquer um que saiba ler mentes, e isso inclui o seu pai.

É muita informação pra uma só pessoa assimilar. Isso poderia estar mesmo correto? Eu poderia mesmo controlar os pensamentos que transmito e os pensamentos que lêem mentes podem ver? Eu comecei a me sentir tonta, e de repente mãos frias estavam me apoiando para que eu não caísse e me carregando de volta para a poltrona.

— Você está bem? – Perguntou Alec

— Ah claro – respondi com voz fraca, mas com sarcasmo ainda visível – Só recebi a notícia de que meus poderes possivelmente se estenderam, eu posso possivelmente bloquear meus pensamentos, e eu acabei de ter uma crise de tontura horrível. Não poderia estar melhor.

— De tantas coisas que essas informações afetaram o sarcasmo não poderia ser uma delas? – Ele perguntou – Não quer mesmo que eu te leve para o quarto para você descansar?

— Só no dia em que Edward enlouquecer e lhe der permissão – Disse uma voz vinda da porta. Tio Gus. – Ande saia, deixe que eu a levo para cima.

Alec fez cara de quem não gostou muito da ordem, mas que iria acatar, e saiu.

Tio Gus me levantou e me carregou até o meu quarto, forte, segura e agilmente. Ele me deixou em cima da cama, e logo tia Lavínia se juntou anos.

— o que houve? – indagou ela preocupada

— Não faço ideia – Disse tio Gus –foi só uma tontura não foi?

— foi sim, acho que foi só cansaço – disse tentando tranquilizá-los – Só preciso dormir um pouco. Bom eu nem presico pedir pra não contarem não é? Meu pai vai saber de tudo mesmo. Aliás, onde é que o meu pai está?

— Seus pais foram pra forks – Disse tia Lavínia – Eles tinham que pedir pro Charlie matricular...

— Laví! Não é pra contar! – interrompeu tio Gus.

Rá! Mais uma vez essa história de matricula em Forks. Francamente pra todo esse mistério só por que o Alec vai pra escola?

— Não se preocupem, eu já sei que o Alec vai pra escola – Disse, me enfiando de baixo das cobertas.

Eles se entreolharam como se tivesse mais alguma coisa no meio dessa história toda.

— Bom vamos deixar você dormir – Tia Lavínia puxou tio Gus.

Agarro Ren, o tigre branco de pelúcia do lado da minha cama, e encaro seus olhos azuis. Acho olhos azuis lindos. Pensei em Alec dizendo que seus olhos costumavam ser azuis, como ele ficaria lindo de olhos azuis... Então me lembrei do sonho da noite passada. Eu não precisava imaginar Alec de olhos azuis, eu sabia como ele ficava. Eu sabia também que isso me assustava.


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Notas finais do capítulo

Comentem, comentem e comentem please!! Quem aí quer ver papo tenso Renesmee e Jacob? pois é no próximo cáp. vai ter declaração de amor, muito choro, discussão de livros, pega pega, flagra, novidades, ciúmes, e se eu falar mais alguma coisa vou acabar escrevendo o cáp nas notas finais. Dito isso, espero mesmo que tenham gostado, desculpem qualquer erro.
XOXOXOXOXOXOXOXO



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