Paris, 28 de março 07h00min, aeroporto.

“Hermione”

- Alo vocês ligaram para a casa dos Granger´s e não podemos atender no momento deixem seu recado após o sinal – a voz do papai ecoou, mas antes de vim o sinal a voz da mamãe pareceu para completar o recado – Se forem os amiguinhos do Senhor Granger, nem deixem recado.

Bip. Rir.

- Mãe, pai, sou eu, Hermione, sua filha, talvez vocês ainda se lembrem de mim, a que mora na França – brinquei – Eu sei vocês devem está processos comigo, com toda razão, faz mais de três meses que eu não dei noticias. E estou muito orgulhosa do senhor, papai, por não ter colocado os seus agentes na minha cola. Mas eu estou ligando para avisar que eu vou ao EUA e só volto depois do domingo, não se preocupem comigo, eu sei me virar sozinha, amo vocês.

Desliguei o telefone. Meus pais eram uma graça. Eles moravam na Austrália. Minha mãe, Senhora Elizabetty era medica do governo americano e o meu pai, Senhor Hugo Roberts, um agente renomado do FBI. Os dois se conheceram no hospital onde mamãe trabalhava e estão juntos até hoje, com direito a dois filhos – sendo eu a mais nova – e três netos – todos os filhos de Rafael – meu irmão.

Eu pegaria um vou para Portugal e outro de lá para a capital, pegando um mais tarde para a Califórnia e de lá seguia de carro, alugado, para a casa dos Weasleys.

Boston, 28 de março, quarto de Bella

“Bella”

Eu estava tentando organizar a minha mala – já que sairíamos daqui hoje à noite – mas Nessi não deixava. Ora ela tirava as roupas que ela julgava desnecessárias, ora se jogava em cima de mim para que eu lhe desse um pouco mais de atenção.

- Mãe, o tio Rony vai está lá? – ela perguntou me estendendo um elástico para prender o seu cabelo.

- Vai, Nessi! – falei prendendo o seu cabelo.

- Oba! O padrinho é tão legal! – ela deu pulinhos na cama – O que foi mamãe? – suspirei e lhe dei o meu melhor sorriso.

Eu não ia dizer que a casa dos avôs paternos dela, ficava ao lado para onde iríamos.

- Nada, só que você está amassando a minha blusa e vai pagar muito caro por isso! – fiz a minha melhor cara de mal e ela deu um gritinho e comecei a fazer casquinha nela.

Califórnia, 28 de março, casa do Emmett

“Emmett”

Eu não sei quem consegue me deixar mais louco! Se é os meninos ou a urcinha. Os garotos já estavam prontos para irem a escola, enquanto Rose ainda estava tomando o seu reforçado café da manhã.

Eu já tinha colocado as bolsas das crianças no porta-malas do carro e a minha maleta. Deixaria as crianças na escola, primeiro, depois iria para a ultrasom com a Rose, deixaria na casa de seus pais, para mais tarde ir à empresa. Realmente o Ed, hoje me caparia. Talvez se eu chamasse-o para ser o padrinho do Emmett Junior, ele me perdoasse.

- A mamãe disse que já estava descendo! – Lucas, nosso mais velho falou.

- Ela parece um balão, papai, que está preste a explodir a qualquer momento! – comentou o nosso casula, Gabriel.

O Lucas e o Gabriel eram realmente duas figurinhas, seres únicos, como Alice gostava de sempre lembrar. O Lucas vai completar sete anos no mês de maio. Ele é o mais parecidos com os Cullens, olhos verdes, cabelos castanhos levemente acobreados – que lembrava o cabelo da mamãe, já que os nossos soa mais acobreados – branquinho e serio, que nem o papai. Já o Gabriel tem cinco anos e ta na fase de achar tudo novo e perguntar o porquê de tudo. Eu já acho parecido com os Halles, os olhinhos azuis e miúdos, o tom de pele, o jeito de se concentrar. Já a Rose vive comentando que ele é a minha versão só que mais aprimorada, só por que o menino não para em lugar só.

Rose descia as escadas, que davam para frente de casa, magnífica. Nem grávida ela fica feia, pelo contrario parece que o seu brilho se triplica. Ela me deu seu melhor sorriso e um beijo na bochecha dos meninos e um selinho em mim, pelo menos ela estava de bom humor.

- Vamos se não, vamos nos atrasar! – ela declarou.

As crianças entraram no carro, elas tinham o maior medo de aborrecer a mãe, que está parecendo um balão.

Califórnia, 28 de março, à toca.

“Rony”

- Ninguém, pode mais dormir, não! – bradei.

Fluer - esposa do Gui-; Angelina – a mulher do Jorge-; Lisa – a noiva do Fred-; e Gina conversava animadamente no meu quarto que tinha virado deposito de presente de casamento e agora sala de bate- papo, das mulheres Weasleys.

- Hoje éstarr de mal humorrr – Fluer, a francesa falou. Não sei por que o Gui não se casou com uma brasileira, alemã, japonesa, mas uma francesa é de mais e sem falar que ela não toma banho direito, sei lá.

- Não querida Fluer, aqui ainda é o meu quarto! – falei.

- Desculpe Rony! – Angelina falou.

- Tudo bem. Agora se vocês puderem sair do meu quarto, eu vou ficar eternamente grato. – minha irmã bufou, Fluer saiu mal – humorada (estado normal dela), Angelina e Lisa saíram se desculpando.

Fiz a minha higiene pessoal e desci para tomar o meu café. O meu velho estava na cozinha.

- Oi pai! – falei.

- Olá Rony! Como vai?

- Bem. E o senhor?

- Ótimo, meu filho, Fleur falou que você à expulsou do quarto.

- Francesa! – dei de ombros – O que o senhor vai fazer hoje?

- Nada de mais, pegar alguns convidados no aeroporto... E você?

- Vou num fórum! – falei – Depois do almoço!

Ele me deu um sorriso e depois falou:

- Eu estava comentando com sua mãe que você e a Bella são os únicos não – compromissados da família. E ela me encarregou de perguntou como você se sente em relação, com as mulheres, você quer saber... Um se você tem alguma pretendente à vista? – rir

- Não pai!

- E a tal advogada, Lilá, era o nome dela? – questionou.

- Pai relaxa, eu não vou me casar nem tão cedo! E entre eu e a Lilá não aconteceu nada, além de sexo, é claro! – falei e ele me deu um sorriso reconfortante.

- Você vai encontrar a mulher certa!

- Que Deus lhe ouça, pai!

Portugal, 28 de março, aeroporto de Portugal 11h00min

“Hermione”

O vou de Paris até Lisboa foi rápido. Fazia mais de uma hora esperando o vôo que ia sair de Lisboa para capital americana. Não consegui falar com a Gina. Meu celular dava fora de área de cobertura, droga de operado francesa.    

Califórnia, 28 de março, clinica Weber

“Rose”

Depois que deixamos os meninos na escola, fomos direto para clinica, de nossa amiga medica Ângela Weber – ela fez o parto dos meus dois primeiros e maravilhosos filhos. Ela me passou para fazer uma ultrasom, eu já estava no quinto mês de gestação e já dava para ver o sexo do bebê.

Já estava na mesa do enxame. O Emmett andava de um lado para o outro nervoso. Revirei os olhos. O Em é tão previsível. O doutor passou o gel na minha barriga, Emmett veio segurar a minha mão, o medico passou o aparelho na minha barriga e sorriu amavelmente.

- É a primeira ultrasom? – o doutor perguntou espantado.

- É doutor, algum problema? – Em perguntou nervoso.

- Não, papai é que a noticia é boa! – o senhor barrigudo falou – É a primeira gravidez?

- Não senhor! O senhor está deixando nervoso! – Emmett declarou, depois sou a estressada.

- Tudo bem, senhor Cullen. Vocês têm algum caso de trigêmeos na família?

Olhei para os monitores e depois para o medico que confirmou com a cabeça, para a minha pergunta silenciosa. Eu já não podia conter as minhas lagrimas.

O Emmett parecia está em choque, ótimo só falta agora ele sair por ai direto para uma clinica de psiquiátrica. Mas ele não fez nada disso, ao contrario ele me abraçou e me beijou.

- Dá para ver o sexo dos bebes? – ele perguntou animado.

- Deixe-me ver! – o doutor falou.

- Dois garotões e uma princesinha! – médico falou – Parabéns papais, a família vai crescer.

Willypt, 28 de março, aeroporto da capital, 06h00min

“Hermione”

Esses fusos – horários vão me matar. Eu já estou morrendo de fome, sono e nada de chagar a algum lugar. Os vôos são cansativos e eu quero uma cama para me jogar e dormir, de preferência o dia todo.

Califórnia, 28 de março, mansão dos Cullens

“Edward”

A festa estava grande aqui em casa. Emmett Cullen, agora está definitivamente perdido para sustentar essa família toda. Cinco filhos não é para qualquer um, não.

Meus pais estavam radiantes de felicidade. Jasper comentou algo como time de futebol, Alice já estava imaginado como seria fazer compras com a primeira sobrinha, e eu estava pensando na Bella, como sempre. O Rony tinha me dito que ela chegaria amanha de manhã. Eu estava nervoso para vê-la novamente, tentar explicar o que realmente aconteceu a ela...

- Quem vai ser o padrinho dos meninos, Rose? – mamãe perguntou a minha cunhada.

- Eu ainda estou pensando, mas com certeza o Edward vai ser um deles. – não pude evitar um sorriso e o abracei. Eu sempre fui louco por crianças.

- Obrigado, Rose, você é a melhor cunhada do mundo!

- Como se você tivesse muitas! – Em brincou e todos riram.

Califórnia, 28 de março, à toca

“Hermione”

Eu tinha me esquecido e quanto era quente a Califórnia, principalmente depois que você está acostumando com o frio Frances. Depois de ter tirado as minhas malas do taxi e ter pegado o mesmo. Toquei a campanha e depois de um longo momento, abriu a porta.