Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 41
Capitulo 41


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee Mais um capitulo. Obrigada.



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Pov – Hannah

   O silencio no baú em que fomos trancados só é quebrado pela respiração pesada de Daryl. Ele está fraco. O sangue parou de correr, mas ele perdeu mais do que pode aguentar sem algum cuidado.

   Meu coração se divide entre bater descompassado e parar por segundos. Brook fica na minha mente e só consigo pensar que não me despedi como devia. Não a abracei pela última vez, não beijei seu rosto e ela vai crescer pensando sobre isso.

   Uma lágrima escorre e seco irritada. Não quero chorar, não quero desistir. Apenas não sei como lidar com tudo isso se Daryl está ferido. Glenn toca minha mão. Está escuro. Mas eu sei que é ele ao meu lado.

   ─Se um de nós conseguir voltar. Se for você. Diga a Maggie que eu a amo. Que amo nosso filho e que Hershel é um lindo nome.

   ─Glenn... – Minha voz falha.

   ─Por favor Hannah. Mich? Me ouviu?

   ─Ouvi. – Michonne não prolonga.

   ─Tudo bem Glenn, eu prometo.

   O carro está parado a algum tempo. Escutamos vozes abafadas pelas portas fechadas, não dá para entender a conversa. Minha mão procura a de Daryl. Ele aperta meus dedos e me encosto nele.

   ─Ainda não acabou. – Ele diz em meu ouvido.

   ─Te amo. – Digo a ele. Me encosto em seu peito e então a porta se abre. As luzes dos faróis de outros carros me incomodam a visão e fico cega um momento. Até ser puxada para fora seguida dos outros.

   Dwight agora eu sei quem é está a nossa frente. Rindo de tudo isso. Somos colocados de joelhos é só quando Glenn grita por Maggie tentando se aproximar é que eu a vejo.

   Seu rosto está pálido, ela está perdendo o bebê. Sinto isso só de olhar para ela. Vejo o trailer. Foram pegos no caminho. Eugene está ali. Rick, Carl, Beth, Abrahan e Sasha.

   Estamos cercados por um grupo de mais de cinquenta homens armados. Todos nós de joelhos e não resta nada a não ser ficar ali, ao lado dos meus esperando a morte.

   Meus olhos encontram os de Daryl, seu corpo fraco, mas seu olhar intenso. Nem mesmo ali ele tem medo. Talvez raiva, tristeza, a dor de tudo que não vamos viver, mas não medo e aprendo com ele mais uma lição.

   Meu corpo está de joelhos, não minha alma. Eu sou livre, ficamos nos olhando. Posso fazer isso pelo tempo que me restar. Apenas olhar para ele.

   ─Agora estão prontos para conhecer nosso líder. – Um dos homens diz numa evidente alegria.

   Um homem surge, alto, elegante e com um bastão de beisebol na mão. Na ponta do bastão arame farpado. Uma boa arma para zumbis eu consigo pensar apesar de saber que não é para eles que o homem aponta sua companheira.

   A arrogância estudada de seu andar e falas deixa claro porque aqueles homens se submetem a seus desmandos. Ele começa com algum suspense, caminha com o taco apoiado no ombro e um sorriso desenhado no rosto.

   Me lembra um canastrão de fim ruim. Seus olhos cruzam os meus e mantenho seu olhar. Ele continua sua caminhada treinada.

   ─Já estão mijando nas calças? Ainda não? Isso vai virar um mar de mijo. – Grosseiro, perde o charme com isso, ganha o respeito dos machões a sua volta. – Quem é o líder? – Seus homens apontam Rick, ele para em sua frente. Rick olha para ele. Não desvia os olhos, mas sei do peso que carrega nesse momento. – Você é o Rick? Não gosto de você matando meus homens. Aí quando mando meu pessoal para matar seu pessoal por matar meu pessoal, você mata mais meu pessoal. Vê como isso é complicado?

   Ele sabe, sabe de todos os homens que matamos, isso me assusta. Vingança deve ser o que busca e nesse caso não tem entre nós nenhum inocente.

   É estranho estar do lado de cá. Tinha me desacostumado a ajoelhar, a me render e submeter. Não sou mais o bicho assustado.

   ─Você não tem ideia de como essa merda toda não é legal. Não é nada legal. Você vai se foder por isso, vai se arrepender de ter cruzado a porra do meu caminho. Vai se arrepender muito de ter feito isso. – Ele volta a sorrir. – Essa é a nova ordem mundial. Mesmo que seja burro e pode ser o caso, você vai entender. Está pronto?

   Daryl me olha preocupado. Angustiado. Meus olhos deixam aquele líder intimidador e cravam em Daryl.

   ─Aguenta. – Peço a ele. Daryl balança a cabeça. Olha para Negan e seu taco e depois para mim.

   ─Fecha os olhos quando chegar a hora. – Ele me pede e engulo a vontade de chorar. Ergo meu queixo e ele afirma. Entende que não posso fazer isso. Seja o que for eu vou enfrentar ao lado dele.

   ─Vou explicar. Tudo agora me pertence. – Negan avisa, o tempo todo provocando Rick com o taco. – Tudo agora me pertence. Vocês têm coisas? Deem para mim. Agora vocês trabalham para mim. Todo esse investimento de hoje. O show todo foi para explicar. Metade das merdas de vocês é nossa, e vai sempre ser. Se virem. Se batemos em sua porta você abre. Se não abrir enfiamos o pé e só vão sofrer mais. Trabalha para mim Rick, todos vocês trabalham.

   Meus olhos voltam para Daryl, se sairmos daqui eu sei que será uma guerra porque simplesmente não vamos sucumbir. Não está no sangue desses homens se render, se dobrar perante a vontade de qualquer um.

   ─Acontece que não podem sair daqui sem uma lição. Entendem, não é? Mataram muitos dos meus homens. Agora eu vou espancar um de vocês até a morte. – Ele para na frente de Rick. Sinto meu estomago embrulhar. – Está é Lucille. E ela é incrível. É fodastica sabe? Vão vê-la em ação.

   Ele caminha por nós. Meu coração se aperta ao pensar no que vem a seguir. Seja quem for vai estar em melhor lugar. Não posso assistir minha família ser assassinada. Não sem reagir.

   ─Nossa. Você está péssima. Acho que vou acabar com seu sofrimento. – Ele diz diante de Maggie. E o bastante para Glenn se rebelar. Beth como ele aos gritos tentam se aproximar. – Segurem eles.

   ─Não! Não. Maggie, Maggie! – Luto com minhas lágrimas quando os dois são devolvidos a seus lugares. Negan ri. Continua tranquilo a caminhar.

   ─Eu sei. É um porre quando você descobre a verdade. Agora vamos nos acalmar aqui. Preciso escolher e isso é bem difícil. – Negan se abaixa diante de Carl. O menino mantêm seu olhar. Nos deixa todos tensos. Se for ele então não tem como aceitar, se ele tentar pegar um menino, então todos nós vamos com ele para o inferno. – Nem mesmo uma lágrima. Frio como gelo. Vamos. Chore um pouco!

   ─Fica longe dele! – Rick explode.

   ─É seu filho. Não facilite as coisas para mim. Não me obrigue a matar o garoto! – Negan exige e Rick busca controle. – Vamos ver. – Ele para diante de Michonne. – Não gosto de matar negros. Você sabe. Não quero ser acusado de racista. – Ele ri, continua a caminhar. – O garoto. Impetuoso, olhar frio, não, você não. Eu quero ver que tipo de psicopata você vai se tornar. Rick. O líder. Trouxe essas pessoas até aqui. Lidera essa gente e construiu algo grande. Sabe Rick, eu não estou em busca de um mártir. Não. Matar você vai inflamar seus homens e vou acabar tendo que matar todos. Cacete é uma merda. Quero vocês trabalhando para mim. Que porra. Está difícil escolher. Vamos ver. Já sei. Uma brincadeira. O que acham disso?

   Negan se curva para trás num riso leve. Depois se posiciona com o bastão erguido.

   ─Uni dune tê sala me minguê. – A cada palavra ele vai apontando o taco para cada um de nós. -  Um sorvete colorê, minha mãe mandou eu escolher.... – Meus olhos encontram os dele. Frios, vazios, que seja eu, desejo mentalmente com medo de perder Daryl. Ele sorri de modo amplo. O taco se afasta de mim, sinto o corpo paralisar quando ele passa por Daryl e então encontra Glenn. – Você.

   Sem espera, sem perdão, no primeiro segundo ele desfere um golpe no rosto de Glenn. Admira o estrago. O corpo de Glenn cai.

   ─Maggie! – Ele grita antes de receber mais um golpe e depois outro e fraquejo, os gritos de pânico, os homens e mulheres a minha volta implorando. Gritando, o sangue espirrando em todos nós enquanto só consigo me manter imóvel, fraca e morta por dentro. Assistindo ao maior de todos os horrores, aquele que nunca pude sonhar.

   São golpes atrás de golpes, duros, secos, e firmes, sem piedade, o dia em que descemos ao ínfero, o dia em que fomos finalmente engolidos pela escuridão. Finalmente prontos para tudo. Nada mais me resta se não a sede por vingança.

   O amor se foi e nesse segundo é apenas o ódio a me consumir e a repulsa. Negan finalmente para de golpear. Maggie se arrasta em direção ao corpo inerte de Glenn, desfigurado, seus gritos doem em minha alma. Ninguém a impede de abraça-lo enquanto sua dor se espalha pela floresta e ecoa pelo mundo morto e sombrio que nos restou.

   ─Glenn! – Ela soluça sobre ele, suas lágrimas se misturando ao sangue lodoso que escorre pelo rosto e corpo. Faz parte do show dos salvadores esperar o momento de desespero, acentua o peso de seus atos.

   ─Eu avisei que seriam punidos. Agora nós vamos embora. Vou deixar o trailer de vocês. Sim eu sei sou uma porra de um homem generoso. Quero todos vivos trabalhando para mim. Nos vemos em umas semanas. Não esqueçam, quando bater na porta vocês abrem. É minha porta. – Negan segue até Dwight, toma a besta de suas mãos e solta no chão próximo a nós. – Queremos que eles cacem por nós não é mesmo idiota?

   Ele junta seus homens. Não demora e estamos sozinhos, entorno de Glenn, cheios de nossa dor, sem força, sem fala. Os sons que saem da garganta de Glenn era o que faltava para nos destruir de todos os modos.

   Quando sua mão se ergue e ele aperta o braço de Maggie sabemos que o cérebro não estava danificado o bastante. Maggie pega a faca que carrega consigo. Enfia na têmpora de Glenn. Depois se deita em seu peito e chora.

   Daryl toca meu ombro, meus olhos encontram os dele e sinto medo, medo de nunca mais poder ama-lo. De ser apenas ódio e revolta dentro de mim. Ele me abraça e está gelado. Precisa de cuidados. Maggie tem uma mão na barriga, a dor física se mistura a dor de perder tudo que mais ama na vida.

   Gemidos começam a surgir e sei que todo esse teatro de horrores atraiu zumbis.

   ─Vem Maggie. Por favor, vem. – Beth tenta tira-la de cima de Glenn, ela se aperta a ele.

    ─Não! Glenn. Eu não quero deixa-lo aqui. Não! – Beth nos olha. Sua dor é tão profunda. Daryl fica de pé. Tira dos ombros a manta que eu mesma coloquei sobre ele quando estávamos no baú. Ele toca Maggie.

   ─Vamos leva-lo. – Diz quando ela se afasta. Usa a manta para cobri-lo. Depois Rick e Abraham carregam o corpo. A fraqueza de Daryl o impede. No silencio mais pesado que já vivemos. No momento mais aterrador de todos, viajamos para Hilltop. Maggie precisa de socorro e Daryl também.

   Abraham dirige, agora todo o caminho parece livre. Eles não têm interesse de nos matar, acham mesmo que podem nos dobrar a ponto de simplesmente servirmos a eles, depois do que houve vamos morrer lutando.

   Ninguém precisa dizer isso, sabemos, apenas sabemos. Olho para Daryl. Está pálido, os lábios perderam a cor e meu coração dói só de pensar. Os portões de Hilltop se abrem.

   Uma mulher nos recebe. Quando decemos com Maggie em uma maca ela grita ordens, logo o trailer onde funciona o posto médico se abre e Rick e Abraham carregam a maca.

   Daryl caminha apoiado em mim. Carl carrega uma mochila.

   ─Isso são remédios. Não sabíamos do que Maggie precisaria. – Ele avisa ao doutor que abre a mala enquanto Beth vai abrindo as roupas de Maggie. Ele passa o gel na barriga de Maggie.

   ─O que está sentindo?

   ─Dor. Muita dor, começou cedo.

   ─Tente se acalmar. – Ele não sabe o que pede a ela. Não sabe o que perdemos. Enquanto vai fazendo o exame eu limpo o ombro de Daryl com soro, a bala ainda está alojada, posso vê-la. – O bebê está aqui Maggie. Está bem.

   Ela chora, eu choro, Beth, todos nós. Daryl aperta minha mão. Sem forças para falar sentado em uma cadeira.

   ─Vai ficar tudo bem. Tenho os remédios de que precisa. Vai ficar em repouso e se recuperar. – Ele avisa colocando soro em seu braço, depois coloca um liquido e uns segundos depois ela está dormindo. – Agora você.

   Ele se aproxima de Daryl, move a luminária para enxergar melhor.

   ─A bala está alojada. – Aviso ele avalia o local e o rosto de Daryl.

   ─Estou vendo. Perdeu muito sangue?

   ─Sim. Ele perdeu muito sangue. Tentei estancar.

   ─Vou colocar soro em você. É o que posso fazer. Vai hidrata-lo um pouco, depois retiro a bala. A má notícia é que não temos anestesia.

   ─Sem problemas doutor. Só faz o que tem que fazer. – Daryl pede.

   ─Eu sei que aguenta. – Ele diz com um tapinha no ombro de Daryl que o faz fechar os olhos de dor. – Foi um teste.

   Sem um único gemido Daryl aguenta a bala ser retirada, o local limpo e fechado. Maggie ainda dorme, Beth segura sua mão enquanto lágrimas correm livres por seu rosto.

   ─Não podemos ficar aqui Hannah. Precisamos voltar para Brook.

   ─Ainda não tem condições. Espere o soro acabar e conversamos. Maggie não aguenta uma viagem de volta, o Trailer precisa ficar para leva-la quando estiver pronta.

   Rick entra na sala. Ainda não ouvi sua voz. Mich está com ele.

   ─Jesus está fora. Só chega pela manhã. Como ela está?

   ─Ela vai ficar bem e o bebê também. – Rick balança a cabeça.

   ─E você?

   ─Vivo. Ainda vivo. – Daryl responde. – Podemos. Você sabe. Eu não vou aceitar Rick.

   ─Nenhum de nós vai. O que ele nos tirou... ele não sabe como foi tolo. Não sabe o que nos provocou.

   As palavras saem cuspidas por um ódio que no momento erradia de todos nós.

   ─Jesus um dia disse que esse mundo era maior. – Eu os lembro. – Não disse de que tamanho, mas está claro que tem mais, que não é apenas Hilltop que sustenta todos os salvadores.

   ─Então vamos acha-los. – Rick determina caminhando de um lado para outro. – Vamos convence-los e vamos lutar juntos. Vamos extinguir esses animais do planeta e depois que estivermos livres deles então vamos viver.

   ─Rick. – Mich toca seu braço. – Maggie precisa descansar. E o Daryl. Quando Jesus chegar falamos com ele. Agora vamos deixá-los.

   Rick afirma, ele e Daryl trocam um olhar. Os dois desejando sair imediatamente e caçar. Só que agora é tempo de ter calma, essa guerra precisa ser orquestrada com paciência.

   ─Descanse. – Peço a Daryl. Ele se encosta e fecha os olhos, o soro está acabando e a cor volta aos poucos ao seu rosto. Fico ali ao lado dele, Beth ao lado de Maggie. Silenciosas por que não tem nada a ser dito.

   ─Beth. – Maggie abre os olhos. Eu me aproximo. Seguro sua outra mão. As lagrimas dela ainda correm. – Vamos ficar aqui. Nós duas vamos ficar em Hilltop. Até meu bebê nascer é aqui que vamos ficar.

   ─Tudo bem Maggie.

   ─Desculpe Hannah. – Maggie me diz e seco suas lagrimas. – Isso é o que precisa ser feito. Eu e Beth ficamos, não tem mais nada para mim lá. – Nós três choramos. – Quero enterra-lo aqui. Onde vou viver, perto de mim. Por favor Hannah.

   ─Claro. – Beijo sua mão. – Vou cuidar disso. Tente dormir. Sinto muito Maggie.

   Ela volta a chorar compulsiva o médico entra e coloca mais remédio no soro. Depois me olha agora sem nenhum ânimo.

   ─Rick acaba de me contar o que aconteceu. Vou manter Maggie dormindo até de manhã.

   ─Obrigado. – Ele segue até Daryl retira o soro. Daryl abre os olhos.

   ─Tenho pouco analgésico, mas com o que trouxeram acho que pode tomar uns dois. ─ Ele oferece o comprimido e Daryl engole sem água.

   Daryl me olha e me curvo para beija-lo, depois ele apenas se encosta mais uma vez e volta a fechar os olhos. Procuro Rick, falo sobre Maggie e ele fica mudo.

   ─Alexandria precisa dela.

   ─Não. O bebê precisa. Está disposto a sair de novo como teve que fazer? Aqui ela tem o que precisa. Denise está morta Rick. Não temos mais um médico.

   ─Certo. Você está certa. Vou providenciar para... para enterrarmos ele pela manhã. – Eu balanço a cabeça e depois volto para perto de Daryl. No caminho penso no porque deixamos Alexandria. Carol. Não a encontramos. No fim ela está por aí. Talvez perdida para sempre.

   Me sento ao lado de Daryl. Ele me puxa para seus braços. Me beija, estou viva, ele está, vamos abraçar Brook mais uma vez e mesmo assim eu não posso acalmar meu coração. Tudo parece apenas uma questão de tempo.

   ─Desculpe ter levado você para aquele horror. – Ele diz abatido.

   ─Não tínhamos como fugir daquilo. De um jeito ou de outro era ali que estaríamos Daryl. Eu, você, Mich e Glenn. – Dizer seu nome me faz estremecer. – Teríamos ido no trailer com Maggie. De todo modo estaríamos ali. Por que era onde tínhamos que estar. Isso tem que servir para não nos deixar esquecer. Para lembrarmos porque vamos lutar.

   ─Eu te amo. Achei que não teria mais chance de dizer isso. – Daryl me abraça. Quero tanto chorar. Não consigo. Se fecho meus olhos abraçada a ele e fico ali. Em silencio. Assistindo o tempo passar.


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Notas finais do capítulo

Demorei só porque não queria escrever isso, mas eu procurei usar para me preparar para o que vem na série. No próximo tem mais um pouco de Jesus e Beth.
Obrigada. BEIJOSSSSSSSSSS
Comentem. Nem que seja para me xingar, mas a morte de Glenn muda o rumo das coisas e aproxima Jesus e Beth. Achei interessante.