Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 35
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeee
Entao gente, espero que gostem. depois leiam lá em baixo que vou deixar uma pergunta.



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Pov – Daryl

   Depois de carregar terra e abrir espaço para a plantação caminho para casa. Sinto falta do peso da besta em meu ombro. Odeio me lembrar de como fui displicente e ridiculamente esperançoso.

   Como pude confiar naquele casal idiota? Eu podia ter morrido, não me mataram apenas por que não quiseram. O mundo acabou. Não tem mais tempo para salvar pessoas. É preciso proteger quem se tem por perto e deixar que o restante se vire.

   O mundo está cheio de sobreviventes, eu sei disso, mas depois de tudo que fizemos para sobreviver não se pode mais voltar atrás. Não se pode mais esquecer e confiar.

   Quem chegou até aqui passou por cima da dignidade. Matou, roubou, abandonou. Deu as costas e seguiu em frente. O bem morreu junto com a morte. Uma vez Rick disse que nós éramos os mortos-vivos e eu disse que não. Agora vejo que ele estava certo. É isso que somos. Devoramos uns aos outros sem precisar mais carregar culpa.

   Um dia aquele infeliz volta a cruzar meu caminho e faço o que devia ter feito e tive pena. Pego minha besta de volta e o mando para o inferno. Dei uma chance a ele e o infeliz preferiu se dobrar para o tal líder.

   Hannah está sentada nos degraus da varanda. Tem os olhos perdidos e nem me percebe. Enquanto caminho para ela admiro sua beleza. Não tem apocalipse que tire dela a leveza nos traços. O brilho nos olhos quando encara Brooklyn e a vontade de viver.

   Ela tem assumido Alexandria com mãos de ferro ao lado de Maggie. Me impressiona lembrar da garota perdida e cheia de traumas que encontrei em Terminus prestes a morrer. Agora ela é dona do próprio destino e forte como uma coluna.

   Enfrento o mundo morto sozinha e manteve Brooklyn viva. Se cobriu com entranhas de zumbis. Matou homens e derrubou zumbis. Achou comida e abrigo. Essa mulher não precisa de mais ninguém e mesmo assim é minha companheira. Me escolheu e sinto amor e gratidão. Eu nunca fui escolha de ninguém, mas sou dela e a amo por isso.

   ─Pensativa? – Me sento a seu lado e ela me sorri.

  ─Oi. – Diz num sorriso leve. Me curvo para dar um beijo nos lábios rosados e cheios. – Cansado?

   ─Não tanto quanto gostaria. – Ela afirma. É difícil viver nessa paz ilusória. Difícil não se render a ela e esquecer como o mundo é de verdade.

   ─Sei como é. – Ela volta a olhar ao longo da rua.

   ─O que te prende tanto a atenção? – Hannah sorri. Aponta com o nariz.

   ─O senhor Riggs cortando grama. – Vejo o velho Riggs umas casas a distância com uma tesoura de jardinagem cortando a grama de seu jardim. – Entregue a velha vida. Satisfeito e esperançoso.

   ─Estava pensando sobre isso. É complicado manter alguma distância desse sentimento de paz e sossego.

   ─Trabalhamos para isso. Quer dizer. Há uma semana essas ruas estavam repletas de corpos. Alexandria parecia ter caído. A maioria deles parece ter apenas esquecido.

   ─Acho que é do ser humano se refazer. É um pouco isso que nos mantem vivos. Não acha?

   ─Acho. Se não fosse por isso, pela vontade de não ter mais que lutar é que lutamos. Acontece que me dá medo. Não quero ficar assim. Não quero me surpreender com o inimigo arrebentando nossos muros outra vez.

   ─O que importa Hannah é que eu não me esqueci, nem você ou Maggie, Rick, alguns de nós mantem os pés firmes no chão, estamos sempre prontos.

   ─Sempre. – Ela para de olhar para o homem e me encara. Passa o braço pelo meu e se encosta em meu ombro. – Não sei se é certo deixa-los tão livres de preocupações. Eu e Maggie estamos fazendo isso. Criando um ambiente de confiança e esperança. Maggie acha que era isso que Deanna queria. Que assim as pessoas trabalham felizes. Acontece que eu tenho medo de eles deixarem de ser fortes como foram quando precisamos.

   ─Uma vez que você luta, não pode mais parar. Essas pessoas fariam qualquer coisa para manter esse lugar. Não se preocupe tanto com isso. Estamos bem e podemos manter esse lugar. – Hannah ergue o olhar. Aproveito para beija-la. Quando estamos sozinhos eu não consigo parar de fazer isso.

   ─Estou com medo disso.

   ─Do que? – Franzo a testa sem compreender do que se trata.

   ─Prepotência. Daryl essa certeza que podemos vencer tudo e todos. Não podemos. Entende? Não podemos, tem algo maior que nós lá fora.

   ─Os mortos?

   ─O mundo. Esse mundo é tenebroso. Os canibais de Terminus são prova disso, de onde os homens podem ir e o que se tornam. O cara que te roubou, o grupo de motoqueiros que matou. Essa gente existe e talvez seja uma ameaça.

   ─Que venham! – Digo irritado. – Adoraria esmagar aquele maldito.

   ─Vê? Isso é arrogância. Estamos falando de guerra. Alguém sempre morre numa guerra, mais que isso, muitos morrem e nunca tem um vitorioso.

   ─A gente se acostumou a lutar. Eu sei que está certa.

   ─Gosto de como todos estão encontrando seu caminho e relaxando. Nós dois. – Ela me sorri. Passo meu braço por seu ombro e a abraço. – Somos uma família. Temos uma casa só nossa. Isso é como um sonho bom. Perfeito. Eu cozinho para você.

   ─Muito bem por sinal como o pouco que temos.

   ─Denise e Tara estão juntas. Vivendo juntas.

   ─Como um casal? – Fico surpreso. Sei que moram juntas, mas não tinha pensado nisso. Ela afirma sorrido. – Nunca tinha reparado. Não me importo. Só não sabia.

   ─Abraham deixou Rosita e está com Sasha.

   ─Isso é sério? – Isso sim me deixa surpreso, Hannah ri.

   ─Muito. Onde você está com a cabeça?

   ─Em você. Não reparo nessas coisas. – Ela me beija.

   ─Rosita está de caso com o Spencer.

   ─Que isso? Esse povo está maluco?

   ─Bobo. Ela está tentando se refazer. Spencer não chega a ser o par ideal para ela.

   ─Por que acha isso? – Não gosto nada disso, o que ela sabe de pares ideias, quem ela acha que serve para ele?

   ─Não começa! – Ela me alerta. – Rosita é forte e corajosa. Spencer está apenas tentando e não passa de um filhinho de papai mimado e medroso.

   ─Gosto assim. Com uma péssima opinião sobre ele. – Ela ri.

   ─Sabe que Rick e Michonne estão começando uma história? – Me afasto para poder ficar de frente para ela. Hannah não se aguenta de tanto rir de mim. Eu devo mesmo ser cego. Não tenho a menor ideia do que ela está falando. – Ainda não é declarado. Mas os dois juntos naquela casa, os olhares, ela assumindo Judy e Carl. Está quase acontecendo. Carol e Tobin você entendeu né?

   ─Sim. Na verdade, ela me disse com todas as letras. Estão dessa história eu sei.

   ─Que bom. Agora tem a coisa mais importante. – Ela me olha um momento antes de falar. Me deixa meio preocupado. – Maggie está esperando um bebê. Já devia ter te contado.

   ─Maggie. – Isso é tão difícil de entender. Me passa um mundo de coisas na cabeça. Lori em primeiro lugar. Maggie estava lá. Ela teve que fazer, como agora decide por uma criança no mundo? – Foi um acidente?

   ─Não. Foi uma escolha. Ainda não é algo que ela queira que se espalhe, mas ela e Glenn decidiram.

   ─Eu nem sei o que dizer. Não gosto de pensar nisso. Nos riscos, no quanto isso afeta todos nós. Somos uma família. Se dá errado, se...

   ─Daryl é a vida deles, parece que nos diz respeito, mas não diz, entendo os desejos dela. É difícil aceitar que o mundo acabou. Que depois de nós não tem mais nada. A verdade é que sem crianças, sem futuro.

   ─Não vou criticar a Maggie. Ainda mais nesse momento, nem é meu jeito. Só estava pensando sobre isso.

   Uma coisa passa por minha cabeça e aperta meu coração. Nunca pensei sobre isso, nunca tomei qualquer cuidado. Eu nunca tive uma relação, um romance, uma família como construí com Hannah e se devia ter nos protegido, não fiz.

   Ainda não acho a coisa mais fácil do mundo falar sobre isso, mas não posso ignorar essa questão.

   ─Hannah, nós dois nunca cuidamos de evitar. Acha...

   ─Não. – Ela me interrompe. – Estava esperando um bom momento para falar sobre isso. Minha menstruação ficou toda errada desde que tudo isso começou. Conversei com a Denise, ela estudou um pouco sobre o tema e conversamos mais cedo. Até fiz um exame desses de farmácia para ter certeza. Não estou gravida.

   ─Isso é bom. Não é? – Será que ela gostaria? Eu morreria de pavor. Nunca mais dormiria até nascer. A ideia de um bebê em meus braços de algum modo toca a alma. Não poderia deixar de ama-lo.

   ─É bom sim. Estou bem com isso, e ela me deu três caixas de contraceptivos que já comecei a tomar. Depois vamos ter que pensar em algo. Procurar por mais, achar outros métodos.

   ─Vamos fazer isso juntos, desculpe não ter pensado nisso, protegido você. Não liguei uma coisa com a outra. – Ela me toca o rosto, sorri, é carinhosa e sempre fico surpreso quando recebo seu carinho.

   ─Te amo. Estamos bem. – Afirmo. Investigo se estou aliviado, acho que não sei responder. A imagem de um bebê em meus braços não me deixa e é difícil resistir a ela. – Queria um filho nosso? – Não consigo não perguntar.

   ─A garota do Walmart amaria isso. Seria um sonho. Eu, com esse mundo, com tudo que nos cerca acho que só sentiria medo e temos Brook. Ela supre esse tipo de amor. É nossa filha apesar do modo como nos chama.

   ─Você está certa. – Tento me convencer. – Onde está Brooklyn afinal?

   ─Com a Beth. Fiquei ocupada a tarde toda e ela ficou brincando com a Judy. Enid e Carl estão com eles também. Já estava indo busca-la. Parei aqui para pensar um pouco.

   Uma rajada de vento frio bagunça seus cabelos e ela se encolhe em meus braços.

   ─Brooklyn está feliz como nunca!

   ─Brooklyn. Odiava quando chamava ela assim. Achava que só queria me provocar.

   ─É o nome dela. – Brinco. Ela afirma. – Agora não liga que a chame assim?

   ─Não. Porque todo mundo chama ela de Brook então isso se torna uma coisa de vocês dois, como um carinho, um apelido. Agora acho bonitinho.

   ─Ela está tão livre que cada dia mais mostra sua personalidade e acho engraçado como me lembra Merle.

   ─Nossa Daryl! – Hannah revira os olhos. – O que a gente faz com essa menina e suas respostar cortantes?

   ─Deixa ela ser quem é. Esse mundo é para gente assim. Delicadezas não sobrevivem.

   ─Não sou delicada? – Ela me pergunta. Beijo seus lábios mais uma vez.

   ─É. Comigo, com seus amigos, com Brook, mas sabe ser durona. Muito durona, estou dividido entre orgulhoso e temeroso. Com medo de pisar na bola e ser chutado.

   ─Sou sua Daryl. Não tem o que temer. – Ela me sorri, depois o sorriso se desfaz e ela me olha séria. – Como assim pisar na bola senhor Dixon? Do que estamos falando?

   ─Não disso que está pensando. – Rio da ideia. – Eu não vejo mais ninguém além de você. Amo você. Só você e nenhuma mulher me interessa. Falo desse meu jeito atrapalhado de demonstrar. Sou meio fechado e penso que um dia pode só... sei lá. Ir embora.

   ─Nem consigo pensar nisso. Amo você. Com toda minha vida. – Tomo seus lábios num longo beijo. Queria leva-la para dentro, despi-la e sentir sua pele na minha, mas temos que buscar Brook. Sem alternativa apenas me afasto e suspiramos.

   ─Vem comigo pegar a Brook? – Ela afirma. Seguimos pelas ruas tranquilas e acenamos aqui e ali. Hannah é querida por todos.

   Beth está sentada na varanda, Judy em seu colo e Brook ao seu lado, Beth tem um caderno nas mãos e parece escrever ou desenhar. Depois mostra para Brook.

   ─O que achou?

   ─Esse desenhou ficou meio fresquinho Beth. Só florzinha. – Troco um olhar com Hannah.

   ─Você fez coraçãozinho cara de pau. – Beth reclama rindo.

   ─Sou criança Beth. Você já é grande! – Só então elas nos veem. Brook corre para mim e eu a ergo no colo. – Tio Daryl! Chegou.

   ─Sim. Vim te buscar.

   ─Morreu de vontade de me ver?

   ─Nossa. Só pensei nisso o dia todo. – Ela fica orgulhosa, sorri cheia de si. Eu a coloco no chão. Beijo Judy. Beth mantem aquele sorriso doce de quando me vê com elas. Acho que ninguém gosta mais de minha nova vida que ela.

   ─Vou aproveitar e devolver essa mocinha para Michonne. Amanhã vou cedo trabalhar na plantação, as pessoas aqui não entendem muito então precisam de mim. Finalmente ter crescido numa fazenda serve para algo.

   ─Definitivamente, sem você e Maggie essa parte seria difícil.

   ─O Rick e o Carl aprenderam muito com meu pai. – Uma tristeza passa por seu olhar e pelo meu. Hershel estaria feliz por mim. Aquele velho durão foi nosso guia por muito tempo. Sem ele não teríamos ficado tão unidos. Trocamos um sorriso triste de recordação. – Ele estaria orgulhoso de nós.

   ─Ele está Beth. – Ela balança a cabeça com Judy nos braços. – Obrigado por ficar com a Brooklyn.

   ─Foi divertido. Não é Brook?

   ─Muito. – Brook pega Lyn e me dá a mão. – Tchau Beth. Tchau Judy.

   Acenamos antes de partir, voltamos para casa com Brook contando do seu dia. As coisas que fez, quem viu e o quanto brincou. Boceja quando sobe os degraus, O dia chegando ao fim.

   Hannah segue para cozinha. Brook para o chuveiro. Me aproximo dela no fogão, envolvo sua cintura. Beijo seu pescoço, ela se encosta em mim.

   ─Sei lavar louça. – Ela ri. – Se fosse um esquilo eu até dava jeito, mas molho de tomate e macarrão.

   ─É rápido. Se quiser tomar banho e descansar um pouco. Seu dia foi mais puxado que o meu.

   ─Banho? Eu me acostumei com esse negócio de banho com você. – Ela me olha, os olhos risonhos. – A ideia foi sua. Eu jamais teria convidado.

   ─É tímido, mas muito esperto. – Acabo rindo, beijando seu pescoço mais uma vez. – Daryl olha a Brook.

   ─Ela está cantando no chuveiro. – Hannah ri.

   ─Isso ela puxou da Charlie. Minha irmã era a pior e mais determinada cantora de chuveiro que existiu. – O sorriso se desfaz. – Principalmente quando estava bêbada e drogada.

   ─Não vamos pensar nisso. – Faço ela se virar e me olhar. – Brook é nossa, a gente diz que ela lembra Merle e Charlie, mas ela é nossa e será como nós a ensinarmos a ser. Então vamos esquecer o passado.

   ─Tem razão. Coloca a mesa? – Ela me puxa para um beijo. – Já está quase pronto e vou mandar Brook sair do banho. Temos que economizar.

   Depois do jantar Brook adormece no sofá. Sempre abraçada a boneca. Eu a levo para cama. Seu quarto é confortável, agora tem mais a sua cara com seus brinquedos e um pouco de colorido.

   Hannah a cobre. Acende um abajur. Energia solar é mesmo muito bom. Deixamos o quarto fechando a porta. Não existe mais porta entreaberta. Não nesse mundo. Somos todos máquinas de matar em potencial. Ela precisa ficar segura.

   ─Banho e cama? – Pergunto e Hannah ri.

   ─Que ousado! – Não tinha pensado por esse lado, mas claro que está nos planos, fico sem graça e ela ri me puxando pela mão.

   A agua está quente, escorre pelo corpo de Hannah, ela é linda e quando estamos ali fica diferente. Mais mulher que nunca, me entorpecendo. Nos beijamos, acariciamos, tudo lento, amor é diferente de todo o resto.

   Desejo pelo desejo é tão pequeno e mesquinho perto do amor que sinto quando a tenho assim, livre para me pertencer. Isso é intenso e profundo e me assusta e completa.

   Gosto de secar seu corpo, de assistir quando fecha os olhos entregue a meus carinhos. Dos lábios cheios se curvando em sorrisos sensuais. Dos suspiros e gemidos.

   Ela me puxa para seus braços, sinto a pele quente e perfumada de encontro a minha. Nunca soube viver sozinho, mas foi sempre assim que vivi e só agora entendo isso, nada daquilo era bom ou real, isso que temos, essa entrega e cumplicidade é que nos torna mais do que um casal. Somos duas partes de uma mesma coisa. Hannah é meu oxigênio.

   ─Daryl, não quero mais esperar. – Ela pede por mim, será que mais alguém sabe o quanto isso é soberano. Seus desejos são meu norte e eu a atendo. São meus também.

   ─Hannah! – Digo seu nome em meio a ondas de prazer. Minhas mãos não obedecem a regras, meu corpo todo é só instinto e luta por prazer assim como o dela. Falamos sem palavras, a cada dia eu aprendo mais sobre ela, sobre o que gosta, a cada reação que provoco nela reflete em mim, Hannah faz o mesmo, me conhece, me agrada e mesmo assim é sempre novo e bom.

   Depois é como flutuar. Tudo deixa de existir e enquanto recuperamos a consciência ficamos abraçador, trocando olhares e carinhos. Um sorriso bobo sempre dançando nos lábios.

   ─Às vezes eu acho que somos privilegiados, meio que escolhidos por Deus, que só com a gente é assim. Depois me acho meio arrogante por pensar isso.

   ─Duvido que mais alguém sinta o que sinto Hannah. Isso é além da perfeição.

   ─Também acho. – Ela se move e envolvo seu corpo ainda nu. Agora não corremos mais para nos vestir. Brook sabe que não pode entrar sem bater e nunca entra. Dorme como uma pedra. Ficamos de conchinha. Os dedos entrelaçados. – Vou com você Daryl.

   ─Onde?

   ─Sei que está planejando uma busca por suprimentos com Rick. Eu vou com você. Não sei mais ficar para trás.

   ─Hannah. Temos a Brook. Depois falamos disso. – Beijo seu pescoço, ela se arrepia.

   ─Eu vou. Isso é certo. Brook vai ficar bem. E se quiser continuar com os beijos eu não vou reclamar. Não estou fazendo nada mesmo. – Rio, mas a verdade é que ainda é mesmo cedo e meu corpo não cansa do dela. Meus lábios percorrem a pele macia e ela se move para mim, afunda os dedos em meus cabelos, busca meus lábios e de novo é tudo vida. Só aqui a vida parece mais forte que a morte e o caos. Só aqui a escuridão da lugar a luz. Nos braços de Hannah.


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Notas finais do capítulo

Pessoas. É o seguinte. Sabem o bônus que costumo fazer? Eu estive pensando, ando super sem tempo e queria fazer aqui. A história agora vai ganhar novos personagens, quero colocar um pouco do Negan e alguma ação. Então pensei em parar. Fazer o bônus, tipo uns dez capitulos, e depois continuar a partir daqui, inserindo ação. O que acham? Ou preferem no fim?
Deixem a opinião de vocês. Vou colocar os comentarios em dia e quero saber o que acham.