Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE!!!!!!!!!! Que saudade!!! DESCULPEM, eu fiquei doente, Crise de enxaqueca, uma droga, agora estou bem, coloquei as coisas em dia no trabalho e posso voltar para o Nyah, já estava com crise de abstinencia.
OBRIGADA PELAS RECOMENDAÇÕES!!!!
NANDAREEDUS, PERDIDAMENTE, RENATA GREY. Adorei saber que fez uma conta só para recomendar. As três foram incriveis e especiais demais comigo, sou muito grata. Foi importante abrir aqui depois de tantos dias fora e ver esse carinho. Espero que gostem do capitulo. Domingo tem mais. BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS



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Pov – Daryl

   As gotas de suor escorrem por meu rosto. Salgam minha boca. A falta de água nos cala e tudo que se ouve são as botas pisando o asfalto escaldante. A visão fica turva e pisco tentando enxergar a estrada sem fim.

   Os mortos nos seguem, um grupo incansável deles caminha gruindo. O som e o cheiro que fazem nos alertam sobre a realidade imutável. Eles são muitos. Estão por toda parte e nos querem com eles. Somam mais e mais números a cada distração, é sempre questão de tempo. Foi assim com Ty, vai ser assim com todos.

   Me esforço para ignora-los, em algum momento vamos ter que lidar com eles. Enfrentar esse grupo e os que virão depois, eles virão, não podemos impedir. Só nos resta lutar.

   A poeira gruda na pele úmida. Deixa áspera. Brooklyn caminha ao meu lado, um tanto incomodada. Hannah segura sua mão. Os olhos perdidos no caminho a nossa frente.

   O que torna a caminhada dura é não ter uma linha de chegada. Um ponto final. Olho um momento para Hannah. Seu caminhar agora é mais firme, determinado. Os olhos estão erguidos, é tão linda quanto sempre foi. A dureza da estrada não diminui a beleza delicada. Apenas a deixa mais forte.

   Me lembro do carinho na noite passada, foi assustador sentir tudo dentro de mim tomando novas proporções. Estava tudo trancado e reprimido, guardado a sete chaves para não me machucar. Então ela chegou, atirou tudo para cima e deixou tudo espalhado. Agora não sei mais onde ir. Como lidar com os sentimentos.

   O cara que ela conheceu no passado ainda pode estar vivo em sua memória, mesmo que não me sinta mais aquele homem. As vezes penso se ela não sente apenas gratidão, se não está confundindo os sentimentos. Como pode gostar de mim?

   O que sei é que Hannah me faz pensar em coisas que nunca sonhei. Quero casa e jardim, salario, noites em torno de uma lareira, ilusões apenas. O que tenho são os mortos nos perseguindo, apenas isso, não posso oferecer nada a nenhuma das duas e quando pude o que fiz foi me esconder.

   Odeio pensar em como poderia ter sido tudo entre nós. Todas as chances que perdi.

   Meus olhos encontram mais uma vez os de Hannah, ela afasta alguns fios de cabelo grudados na testa úmida. Me lembro dela em meus braços, do cuidado comigo. Foi bom e delicado. Me fez pensar se mereço essa sorte.

   ─Tia a gente não pode sentar só um pouquinho? – Brooklyn pergunta. É muito para ela. Hannah olha para trás, os zumbis ainda nos seguindo.

   ─Ainda não meu amor, mas eu carrego você um pouco.  – Hannah ergue a pequena, sei que ela pesa, que sem água e comida está fraca, caminho um pouco mais a frente e emparelho com Rick.

   ─Eu sei que está preocupado. – Ele me diz carregando Judith. – Que queria oferecer mais a elas. – Seus olhos se voltam para a garotinha em seus braços. – Entendo isso melhor que ninguém, vamos achar um jeito.

   ─Precisamos parar um pouco Rick, eu tenho que encontrar água. Não posso só pegar a floresta enquanto não resolvermos essa perseguição.

   ─Me deixa pensar um pouco num jeito. Tem um bom número, lutar agora é perigoso. Depois de Ty não quero riscos de acidentes.

   ─Beth está se sentindo culpada, Sasha está fechada e cheia de raiva, ninguém está com a cabeça boa para combate, mas Judy e Brooklyn não suportam o mesmo que nós.

   Rick afirma, olha para trás, dá um sorriso cansado.

   ─Acho que Brook é melhor. – Ele brinca.

   ─Eu também acho. – Brooklyn é mesmo estranho, mas adoro provocar Hannah com isso. Continuamos a caminhar, o sol ainda escaldante, a boca seca, os olhos ardendo.

   ─Aquela ponte. – Rick me mostra. – Vamos usa-la para resolver o problema da perseguição, jogamos eles do barranco, nenhum esforço. As crianças ficam o outro lado seguras.

   ─Bom plano. – Juntamos o grupo e Rick comunica sua ideia. Hannah me olha sem esconder a preocupação. Eu bem que podia afastar seus cabelos, tocar seu rosto e dizer que tudo vai ficar bem, mas estamos cercados de gente então apenas aponto Carl.

   ─Fica perto dele.

   ─Cuidado.

    Os zumbis se aproximam. Vem sedentos, nos dividimos em dois grupos na beirada da ponte, um grupo de cada lado. Começa tudo bem, até Sasha decidir descontar todas as suas frustações fazendo mais que empurrar. Ela quer destruí-los um a um.

   Não quando todos que me importo estão em risco. Rick fica cercado quando ela perde o foco e deixa sua posição, sem poder disparar nossas armas temos que nos juntar para resolver aquele momento tenso.

   Empurramos os zumbis. Abraham é muito útil quando se trata do confronto corpo a corpo. Quando acaba e me viro para procurar os olhos de Hannah. Beth segura um zumbi e Hannah acerta a faca em sua cabeça. Quando o corpo cai as duas trocam um sorriso vitorioso.

   Brooklyn corre para mim. Estende os braços e só consigo ergue-la nos braços, quando ela me envolve o pescoço e sinto seu alivio meu coração se aperta.

   ─Você é um bom caçador. – Diz com o rosto escondido em meu ombro.

   ─Eu sou. Agora vai poder descansar um pouco e vou ver o que encontro.

   ─Vou junto.

   ─Nada disso, vai ficar com a Hannah sentada descansando. – Me aproximo de Hannah com ela no colo.

   ─Foi meio desajeitado, mas eu e Beth conseguimos, ele saiu da mata quando estavam todos ocupados. – Ela olha para a pequena discussão em torno de Sasha uns metros de nós. – Está tudo bem?

   ─Cada um reage de um jeito, ela está brava, vai passar.

   O grupo se senta sob a sombra de uma árvore e deixo todos com o coração apertado, agora sair não é mais tão simples. Temo sempre não tornar a vê-las.

   Entro pela mata, caminhar sozinho já não me faz tão bem quanto antes, meus pensamentos nublam um pouco minha percepção e só consigo pensar em Hannah, sinto ainda seus dedos mergulhados em meus cabelos. Quero seus lábios nos meus mais uma vez.

   Uma hora de caminhada, nem sinal de água, é preciso ir muito mais fundo, decisão difícil. Ir longe e me afastar por muito tempo. Voltar e descobrir que o resto do grupo não achou nada.

   Me ponho a caminhar de volta. Eu não sei mais ficar longe. Não consigo. Pego um caminho diferente, apenas para tentar mais uma vez. O que encontro é apenas uma cabana velha.

   O céu está negro, uma tempestade se anuncia e prefiro me encontrar com o grupo. Quando me junto a eles os vejo comendo. Uma fogueira acesa uns metros de todos e atrás de uma árvore os restos de um cachorro.

   Hannah se levanta. Vem até mim com os olhos marejados.

   ─Tudo bem? – Ela balança a cabeça negando, depois apenas se encosta em meu peito e não sei muito como agir. Procuro Brooklyn, ela dorme encostada em Beth.

   ─Cães apareceram, Rick e Glenn...

   ─Eu sei. Brooklyn viu?

   ─Sim. Teve uma crise de choro. Não consegui evitar. Não quero alimenta-la com essa carne.

   ─Precisa. Não sabemos quanto tempo mais.

   ─É certo mentir? Não posso dizer que é a carne de um cão.

   ─Deixa-la viva e forte é nossa obrigação. Se tiver que mentir, minta. – Ela se afasta de mim, me olha com toda a dor que é ser a única responsável pela vida de uma criança. Preciso assumir meu lugar, tirar o peso dos ombros de Hannah. – Eu quero que ela coma e vou dar a ela eu mesmo.

   Os olhos de Hannah brilham úmidos, ela entende o que fiz, toco seu ombro. Queria fazer mais que isso, mas não consigo.

   Me aproximo de Brooklyn. Beth me sorri.

   ─Ela é linda. Está esgotada.

   ─Brooklyn precisa comer. O tempo está fechando, acho que vem uma tempestade. – Toco o rosto da pequena. – Brooklyn. – Ela abre os olhinhos, assim que me vê vem para meu colo chorando.

   ─Caçador eles machucaram o cachorrinho coitado. Eu queria ele para mim. Todos eles.

   ─Eles nos atacariam. – Beth me avisa. Não era como aquele cão assustado que encontramos na casa funerária. – Afirmo, nem gosto de me lembrar daquela situação. Depois olho para Brooklyn.

   ─Você precisa comer um pouco, eu trouce comida. – Mostro a carne assada e ela fica em dúvida. – Acabei de chegar, fiquei feliz de trazer para você. Vai comer não é?

   ─Vou. – Ela se serve. Espero que coma. Meus olhos se dividem entre ela e Hannah. Depois ficamos de pé para seguir com a caminhada. Não demora para as primeiras gotas começarem a cair. É um alivio no começo. Vejo o sorriso no rosto de Brooklyn quando ergue o rosto para receber a chuva.

   ─Tentem armazenar o que der. – Rick pede, mas então um trovão ressoa pela estrada, meus olhos procuram o céu e o que vejo é uma tempestade surgindo na linha do horizonte. Com todas essas árvores a nossa volta e o barulho confundindo os zumbis logo vamos estar em perigo.

   ─Vamos eu passei por uma cabana. Vamos chegar a tempo. – Pego Brooklyn no colo e me apresso a guia-los.

    Quando entramos o lugar parece seguro, me sento com a pequena molhada em meu colo.

   ─Eu gostei da chuva. Assim os monstros vão ficar bem limpinhos agora. Não acha isso caçador?

   Seus sussurros, o jeito como ela lida com eles, tudo isso precisa mudar. Esse é o mundo que ela tem e é nele que vai crescer e vou garantir isso a todo custo.

   ─Não ouvi o que disse. – Ela me olha confusa. Hannah sorri.

   ─Eu também não. – Brooklyn revira os olhos.

   ─Deixa! – Balança a mãozinha sem ânimo, desce do meu colo e se senta ao lado de Hannah.

   ─O que? – Insisto, a chuva agora nos alcançando e escurecendo o ambiente.

   ─Tia estou com medo! – Ela corre para o colo de Hannah quando um relâmpago cai próximo a cabana.

   ─Vou dar uma olhada nas portas. – Quando me aproximo dos fundos da cabana a porta está cedendo. Vejo zumbis tentando se aproximar. Gruindo e forçando a entrada. Me encosto tentando manter a porta.

   Não posso sozinho. Ela vai se abrir e não podemos conter todos eles. Logo um a um todo o grupo está ali, unidos na tarefa sem fim de cuidar uns dos outros. Os raios cortam o céu, o barulho é ensurdecedor.

   Hannah ao meu lado usa toda sua força. Escuto Brooklyn chorar chamando por ela, odeio tanto esse mundo.

   Ficamos ali por mais de uma hora. Usando tudo que nos resta de energia até que por alguma razão a força contrária começa a diminuir e então quando finalmente a tempestade termina e tudo se acalma só o que tem do lado de fora são corpos dilacerados pelo chão em torno da cabana.

   A força da chuva derrubou árvores e esmagou muitos deles. O cenário surreal me impressiona. Meus olhos correm o ambiente com a porta aberta. Sinto a mão de Hannah procurar a minha, olho para ela quando entrelaçamos os dedos.

   ─Parece um filme de terror. – Concordo. Aperto mais sua mão. Gosto do contato.

   ─Onde ela está?

   – Com a Judith. Daryl eu tive tanto medo. Se algo me acontecer...

   ─Não fala isso. – Eu a corto. Meu coração parece rachar com a hipótese. Solto sua mão presa a minha e passo meu braço por seu ombro. Puxo Hannah para um abraço. É a primeira vez que faço isso, não me sinto mal com a ideia.

   ─Não podemos não falar disso, tem um monte de coisas que temos que falar. – Ela tem razão. Apenas não quero falar sobre nada agora. Não quando os corpos estraçalhados diante de nós, me deixa tão vazio de esperança.

   ─Depois. Vamos só descansar. – Me afasto, fecho a porta e vamos lado a lado para junto de Brooklyn.

   Ainda é noite, mas ninguém tem condições de dormir realmente, mesmo assim todos vão se espalhando pelo ambiente. No fim, ficamos apenas os três. Brooklyn se acalma o bastante para adormecer.

   ─Ela é sua. – Hannah me diz olhando para a garotinha ainda molhada e encolhida. – Sempre foi, mas eu não sabia.

   ─Você não tinha como saber que eu a via. Esperava você sair para o trabalho, te via entrar na picape e só então eu entrava. Como um bandido se escondendo.

   ─Não sei o que teria feito se soubesse que era presente, mas não teria ficado brava, estava desesperada por algum apoio, morria de medo de toda responsabilidade que eu tinha.

   ─Sinto muito.

   ─Não sinta Daryl. – Ela toca meu ombro, se move para me olhar de frente. – Charlotte é a única culpada. Quando ela nasceu. – Seus olhos e lábios sorriem com a lembrança, ela se dobra para beijar a sobrinha. Depois volta a me olhar, os cabelos úmidos e agora soltos se espalham por seu rosto e eu os afasto num impulso, seus olhos se fecham um momento com o toque, ela sempre aprecia meu toque. – Charlotte me obrigou a aceitar um acordo. Eu parava de persegui-la e ela me deixava ficar com Brook.

   ─Deu a garotinha para você sem qualquer crise de consciência, não é mesmo? – Ela afirma.

   ─Amo Brook, mas não era fácil, trabalhar, cuidar dela e ter medo do dia que Charlotte decidisse esquecer o acordo.

   ─Charlie te amava e nunca a tiraria de você.

   ─Eu sei. No dia que ela se foi... você esteve lá. Ela tentava me contar, mas não conseguia e acabou...

   ─Não precisamos lembrar disso. – Corto seu comentário, ela não precisa se lembrar de mais tristezas. – Brooklyn era um bebezinho lindo.

   ─Pegou ela no colo? Era tão pequenininha.

   ─A primeira vez que peguei Brook no colo foi também a última vez que a vi. – Hannah sorri. Se encosta em meu ombro e entrelaça seu braço com o meu.

   ─Disse Brook. – Sorrio concordando. – Teve medo de pega-la?

   ─Eu era todo errado. – Ela nega.

   ─Era apenas sozinho, sem ninguém para te ensinar a ser diferente, mas agora é perfeito com ela ou quase.

   ─Quase? O que falta? – Ela se ajeita mais ao meu lado.

   ─Não vai saber brigar com ela quando for preciso, eu já percebi.

   ─Nunca vai me ver fazendo isso, nunca. – Sou definitivo. – Foi só o que tive e sei como é.

   Não gosto de lembrar e me calo. Hannah beija meu braço. Suspira e fecha os olhos. Acho melhor ela descansar mesmo um pouco, logo voltamos a caminhar.

   ─Gostei de dormir perto de você ontem. – Nem sei porque digo isso assim, apenas pensei e a frase se formou. Ela não responde, apenas balança a cabeça concordando, melhor assim, não sei como continuar essa conversa.

   Ficamos um longo momento em silencio, apenas descansando perto um do outro, com Hannah encostada em mim.

   ─Acho que vou gostar muito da Beth, eu estava com ciúme dela, mas não estou mais com muito ciúme não. – Ela não tem medo de dizer as coisas, me deixa sempre sem graça e atrapalhado. Não sei como responder a isso por que jamais me imaginei vivendo uma situação como essa.

   ─Quando amanhecer vamos encontrar água, nos preparar e pegar a estrada.

   ─Resposta errada Daryl. Tem que me tranquilizar e dizer que eu não tenho que temer Beth.

   ─Não tem que temer ninguém. – Ela subitamente ergue a cabeça e toca seus lábios nos meus. Fico pensando se ela não devia me tranquilizar também, dizer que ninguém nunca vai ficar entre nós. Abro a boca para perguntar desisto. Ela disse que gosta de mim. Isso é o bastante, não disse que me ama, nem acho que um dia vai dizer.

   ─Vamos encontrar um lugar antes do inverno? O último foi insuportável.

   ─Enquanto sofria na rua com ela eu estava seguro sob a proteção das grades da prisão.

   ─Fala com tanta culpa. Odeio isso. Que culpa pode ter sobre isso? Encontrou abrigo, uma família, isso é bom.

   ─Teria estado comigo o tempo todo, as duas, mas eu não sabia onde encontra-las. Quando cheguei com Merle os vizinhos disseram que tinham se mudado e não fiz nada para acha-las.

   ─Merle tinha que me achar não você. Não quero mais que fale assim. Disse que agora somos uma família e acreditei, isso que importa.

   ─São mesmo minha família.

   ─Dorme um pouco, você está sempre lutando.

   ─Foi bem com Beth. Vou começar a te ensinar a se defender.

   ─Está certo. Quero ser como a Michonne, a Sasha, todas elas.

   ─Só precisa pensar rápido e ficar viva, nada de se achar uma matadora de zumbis, isso é sobrevivência.

    Ela não insiste, só se ajeita mais em meus braços e adormece. Eu fico ali, de olhos e ouvidos abertos, a espera da luz do dia e de mais um novo começo. Todo dia pode ser o dia em que as coisas vão mudar e vamos encontrar finalmente um abrigo.


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Notas finais do capítulo

OBRIGADA pela paciencia pessoal, no próximo eles chegam a Alexandria, aí a história será um pouquinho diferente, mas vamos ter eles mais juntos e Hannah aprendendo a lutar.
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS