Is You! - One-Shot escrita por Lia Clemente


Capítulo 1
Is You!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus liindos! Estou com uma One-Shot de natal aqui para vocês, espero que gostem dela, por que eu gostei de escreve-la. Boooom, vou deixa-los ler. Beijinhos ♥



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Os flocos de neve caiam intensamente, formando um manto branco nas ruas de tennessee, era dia 25 de dezembro. Natal. Allyson Dawnson, observava os pequenos e delicados flocos, com a cabeça descançando no vidro da janela.

Podia se ouvir, as conversas animadas de seus parentes e amigos, a musica em um tom agradavel. Até alguém bater a porta.

– Entre - Sussurrou. Ela ouviu o ranger da porta de madeira e o barulho das sapatihas de sua amiga.

– Hey Ally. Vai ficar aqui o natal todo? - Patricia sentou ao lado da amiga e apoiou as mãos na canela alheia. Ela abaixou os olhos e começou a brincar com o moleton de natal que todos estavam usando. Brega, na opinião dos adolescentes.

– Não quero descer. - Deu de ombros.

– Vai ficar o natal todo observando a neve? - Assentiu. - Isso você pode fazer outro dia. Por favor Ally, desça um pouquinho.

– Vai ficar do meu lado?

– Com toda certeza, vamos dançar muito e roubar alguns docês da ceia. - Riram

– Tudo bem. - Jogou as pernas para fora do sofá, calçou as alpargatas e colocou a toca. Trish ofereceu seu braço, a Dawson passou o seu por entre o da amiga, sorriram e elas desceram.

– Hey queridas, até que em fim. - Era uma de suas tias. - Venham conversar conosco. - Puxou

as meninas, a contragosto sentaram no meio daquelas senhoras, que começaram com algumas perguntas inconvenientes.

– E os namoradinhos? - Uma delas arqueou as sobrancelhas sorrindo divertida.

– Ahn... - Patricia ficou sem graça e desviou os olhos para amiga, que tinhas os olhos cheios de lágrimas.

– Licença. - Levantou e andou rápido até ser parada por Penny.

– Querida, o que houve?

– Nada mamãe. - A senhora abraçou a filha e sussurrou em seu ouvido:

– Devia deixa-lo se explicar.

– Não tem explicação para o que meus olhos viram mamãe.

– Querida...

– Ninguém me disse, eu vi, com os meus próprios olhos. Eu... Eu vou para o jardim.

– Está nevando.

– Não tem problema. - Deu de ombros. Saiu, olhando para os próprios, sentou no balanço que tinha no jardim, embaixo do telhado, se balançou lentamente fechando seus olhos, e seu pensamento voou para aquela maldita lembrança.

– Austin? - Perguntou em um sussurro. Subiu os degraus da escada do apartamente do loiro, com o presente dele em mãos.

A porta do quarto dele estava entre aberta, ela franziu o cenho, tinha pés demais naquela cama. Em silencio se aproximou e empurrou a porta. Seus olhos viram algo,que ela não imaginava que um dia veria.

O seu namorado, melhor amigo, o amor de sua vida. Dormindo, ao lado da ex namorada. Ela derrubou a caixa, fazendo um barulho, suas pernas não se moviam, os olhos ardiam pelas lagrimas, e a garganta doia pelo nó que se formará. O loiro acordou, coçou os olhos e sorriu para amada. Mas esse logo morreu, ao ve-la chorando e ao tentar se levantar um peso no braço lhe impedir.

– Mas que raios está fazendo aqui?! - Berrou empurrando a moça. - Alls eu...

– Cale a boca Austin, pelo amor de Deus, cale a boca. - O interrompeu. - Não tem nada para me dizer. - Deu de ombros. - Eu não vou mais atrapalhar. - Então correu, sem olhar para trás, sabia que fraquejaria se o fizesse. Então se manteu firme, correndo pelas ruas de miami.

Um barulho desviou sua atenção, balançou a cabeça e apertou os olhos. Passou as mão pela bochechas salientes e rosadas, abaixou os olhos ao ver um pequeno envelope vermelho.

Abaixou o apanhando nas mãos, era um papel rustico, e fechado por um pequeno adesivo dourado, passou o moleton abaixo dos olhos e abriu. Sequer sabia se era para ela, mas a curiosidade foi mais alta. Puxou um papel amarelado, e seus olhos focaram na caligrafia. Aquela que conhecia tanto, aquela que sempre lhe mandava bilhetes na aulas chatas.

Piscou rapidamente e focou nas letras, lendo calmamente tudo o que estava escrito ali.

Hey sugar, eu não sei direito como escrever um carta, então me desculpe se não ficar bom. Eu nunca fiz isso, então estou nervoso, por isso essa letra feia e tremida. Tá, eu sei, a minha letra é assim mesmo.

Você deve estar me odiando com todas suas forças, não é mesmo? Ou não, dizem que quando você ama uma pessoa, não consegue ficar mais de dois dias a odiando, mas eu sei que é dificil perdoar e esquecer algo, que seus olhos viram.

Sugar, você está me devendo uma chance... Sei que não estou em condições de cobra-la, mas sequer me deu chance de dizer o que havia acontecido. Tá, nem eu fazia ideia do que havia acontecido. Mas agora eu faço ideia. Posso te explicar? Ahn... Vou dizer mesmo assim.

Você sabe como Brooke é, não é mesmo? Eu nem sei por que namorei com ela para falar a verdade. Bom, voltando. No dia em que você foi ao meu apartamento, a louca havia me visitado para pedir uma chance, ou algo assim. Eu não lembro muito bem, eu a deixei entrar, erro meu, nos sentamos e ela pediu café, abusada né?, eu fiz o café, e quando fui servi-la ela derrubou em minha camiseta, a minha favorita, eu subi para me trocar, mas logo desci, ela havia limpado tudo e servido o café, nos bebemos e depois eu não me lembro de mais nada. Só de ve-la em meu quarto, chorando.

Sugar, aquilo acabou comigo. Já faz quase dois meses, mas ainda doi em mim. E eternamente doerá, se eu não tiver o seu perdão, se não puder abraça-la quando quiser, lhe atacar de cocégas, lhe encher de beijos, e sempre conseguir lhe arrancar um sorriso quando está brava. Eu poderia continuar a listar coisas e mais coisas, mas você já sabe tudo o que adoramos fazer, ah, mas não posso esquecer de dizer... Quando lhe chamo de minha querida, e com um sorriso divertido no rosto dizer, "Eu não sou sua querida".

São pequenas coisas, que para alguns pode não significar nada, mas para mim... É tudo. Eu não quero muito, nesse natal, eu não me importo com os varios presentes que estão embaixo da arvore na casa dos meus pais, só tem uma coisa que eu quero. Que eu preciso. Tudo o que eu quero nesse natal...

E era isso, a carta acabava ali, não havia outro papel no envelope, e ela estava preenchida, frente e verso. Não havia espaço, o que ele queria tanto neste natal? Ela ergueu a cabeça, sentindo as lagrimas congelarem em suas bochechas, puxou o ar com força e virou para o lado.

Lá estava ela, com os maravilhosos fios loiros escondidos em uma touca vermelha, as mãos nos bolsos do sueter de natal, os pés chutando as pedrinhas sobre o gelo, e os olhos focados naquela ação.

– Austin... - Balbuciou. Ele ergueu a cabeça e sorriu, torcendo para que ela não queira o matar.

– Hey sugar. - Sussurrou. Ela levantou em passos lentos, não havia um sorriso em sua face. - Ahn, se quiser me matar, espere o natal passar. Mamãe precisa de mim ainda. - Brincou. Ele se surpreendeu ao sentir os braços finos cobertos pelo macio pano do sueter lhe apertarem. Ele a abraçou protetoramente, afagando suas costas.

Aus...– Sussurrou, apertando o rapaz entre seus braços. - Me desculpe. - Soltou o ar com força. - Eu deveria ter lhe deixado explicar. - Ergueu a cabeça encarando o amigo.

– É, mas tudo bem sugar. Você estava irritada, eu te entendo completamente. Mas tem que confiar mais em mim.

– Eu vou.

– Promete? - Ergueu as sobrancelhas.

– Prometo. - Ela riu pelo nariz. - Eu amo você.

– Como eu amo você. - Ele segurou o queixo dela delicadamente, se aproximaram e seus labios se tocaram. Matando a saudade que tinham um do outro, se beijaram com delicadeza, saudade e amor. Após se afastarem, Allyson encostou a cabeça no peito dele, ouvindo as batidas de seu coração, era algo que sempre lhe acalmava ao ouvir. Eles ficaram ali, observando o céu escuro, os flocos brancos caindo e aproveitando o tempo, um nos braços do outro.

– Austin. - Chamou.

– Ahn?

– Na carta você dizia que não se importava com os presentes, que só havia uma coisa que queria e precisava. O que é ? - Inclinou um pouco a cabeça para receber a resposta.

É você. - Ambos sorriram, ela beijou-lhe o queixo e fechou os olhos, sentindo a brisa em seu corpo, mas não se importava, tudo o que ela queria de natal, estava ali, lhe abraçando com todas as forças, e ela sabia que ele estaria ali, eternamente. Então o relogio soou a meia noite, eles souberam pelos gritos que vieram de varias casas. - Feliz natal, sugar.

– Feliz natal, Aus.


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Notas finais do capítulo

Tchauzinho, e feliz natal amores ♥



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