Te Esperaré escrita por BellaBlanco
Notas iniciais do capítulo
Boaaaaa Leituraaaa, meus amores!
Leiam o capítulo ouvindo: Begin Again, Taylor Swift.
PDV Roxy
Fausta me olhou dando um sorriso tenso, como não daria? Estávamos em uma sala cheia de assassinos profissionais o que eles chamam de festa, eu chamo de circo dos horrores. Sério, alguém pode acabar morrendo aqui. O Clement estava conversando com uns amigos me deixando sozinha com a minha amiga da qual olhava para tudo com medo e incredulidade. Dou uma risada fraca a fazendo me olhar com raiva.
Deixo-a conversando com umas pessoas e vou pegar uma bebida forte no bar. Peço vodca pura e o tomo em gole só.
"Que sede!" - fala o barman rindo - "Noite difícil?".
"Está mais para ano difícil" - dou um sorriso amarelo. Por algum motivo desconhecido, olho para porta de entrada e o vejo. Está de tirar o folego.
A Fausta veio até a mim e me amparou. Levou-me para um lugar reservado. Só queria enfiar meu rosto no travesseiro, chorar e gritar. Mas, obviamente, isso é demonstrar fraqueza. Minha amiga me perguntou se estava bem só balancei a cabeça e voltei para festa. Começo procurar pelo meu "namorado", mas nenhum sinal. Nem do León. Ah não!
Puxo-a Fausta e entramos em todos os cômodos, esta noite terei pesadelos de tantos corpos juntos, a italiana só ria da situação. Até que no último cômodo os encontramos, de um lado estava o Clemont e os seus parceiros e do outro o León e uma parte da minha família, já ia me esquecendo a Gery junto.
"Que porra é essa?" - pergunto os olhando.
"Amor, porque não volta para festa?" - quase fiz uma careta.
"Não! Até saber o que está havendo aqui? Isso é uma festa ou uma forma de se trocar tiros?" - cruzo os braços.
"Então é verdade o que dizem arrumou alguém, Galán" - ouvi sua voz fez os meus pelos eriçarem, como sinto sua falta.
"Alguns dão sorte, Vargas" - deu um sorriso debochado. Como quero arrancar os dentes deste rato.
"Se não vão trocar tiros numa festa cheia de assassinos, então há pessoas das quais quero conhecer" - minto.
"Obvio, querida" - mandou os seus parceiros o seguirem e voltaram para festa.
"Sinto muito pela sua amada" - olho para o amor da minha vida e não espero pela sua resposta, saio da sala com a Fausta no meu encalço.
Conversei com umas pessoas, mas aquilo estava me sufocando. Subo até o terraço e aproveito para ficar sozinha. Debruço-me na sacada e olho para noite estrelada. Quanto mais penso no León, mais eu tenho raiva do Clemont.
Ouço a porta bater é só pensar no diabo que ele aparece. No entanto, sinto um cheiro familiar e este dono tem nome e sobrenome que sempre me deixou nas nuvens e borboletas no estômago.
"Achei que não tinha ninguém" - disse.
"Desculpa em desapontá-lo, cara" - tento ser mais Roxy do que Violetta, por mais que a última queira transparecer e o abraçar com força e nunca mais soltar.
"Parece que tivemos a mesma ideia" - murmura mais para si mesmo - "Seu namorado sabe que está aqui?".
"Por acaso, Clemont está aqui?" - questiono.
"Entendi" - responde ríspido.
"Não precisa agir assim comigo, eu não sou ele" - argumento.
"Pode ser, mas namora com ele e me faz lembrar do que..." - deixa a frase morrer.
"Não me compara, pois mal me conhece e não vai ficar triste para sempre" - digo com sinceridade.
"Por que todo mundo diz isso?" - ri.
"Porque é verdade, talvez ainda poderá haver um buraco, mas encontrará uma forma de ameniza-la" - respondo com convicção o fazendo me olhar coma ar de surpreso.
"Obrigado..." - dou um sorriso.
"Roxy" - estendo a mão.
"León" - ao invés de apertar dá um beijo nas costas da minha mão.
Talvez uma aproximação não fará mal ninguém!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até o próximo capítulo,
Beijos!