Te Esperaré escrita por BellaBlanco


Capítulo 22
Uma Aproximação, Uma Canção


Notas iniciais do capítulo

Boaaaaa Leituraaaa, meus amores!



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Leiam o capítulo ouvindo: Begin Again, Taylor Swift.

PDV Roxy

     Fausta me olhou dando um sorriso tenso, como não daria? Estávamos em uma sala cheia de assassinos profissionais o que eles chamam de festa, eu chamo de circo dos horrores. Sério, alguém pode acabar morrendo aqui. O Clement estava conversando com uns amigos me deixando sozinha com a minha amiga da qual olhava para tudo com medo e incredulidade. Dou uma risada fraca a fazendo me olhar com raiva. 

    Deixo-a conversando com umas pessoas e vou pegar uma bebida forte no bar. Peço vodca pura e o tomo em gole só. 

"Que sede!" - fala o barman rindo - "Noite difícil?".

"Está mais para ano difícil" - dou um sorriso amarelo. Por algum motivo desconhecido, olho para porta de entrada e o vejo. Está de tirar o folego. 

     A Fausta veio até a mim e me amparou. Levou-me para um lugar reservado. Só queria enfiar meu rosto no travesseiro, chorar e gritar. Mas, obviamente, isso é demonstrar fraqueza. Minha amiga me perguntou se estava bem só balancei a cabeça e voltei para festa. Começo procurar pelo meu "namorado", mas nenhum sinal. Nem do León. Ah não!

     Puxo-a Fausta e entramos em todos os cômodos, esta noite terei pesadelos de tantos corpos juntos, a italiana só ria da situação. Até que no último cômodo os encontramos, de um lado estava o Clemont e os seus parceiros e do outro o León e uma parte da minha família, já ia me esquecendo a Gery junto.

"Que porra é essa?" - pergunto os olhando.

"Amor, porque não volta para festa?" - quase fiz uma careta.

"Não! Até saber o que está havendo aqui? Isso é uma festa ou uma forma de se trocar tiros?" - cruzo os braços.

"Então é verdade o que dizem arrumou alguém, Galán" - ouvi sua voz fez os meus pelos eriçarem, como sinto sua falta.

"Alguns dão sorte, Vargas" - deu um sorriso debochado. Como quero arrancar os dentes deste rato.

"Se não vão trocar tiros numa festa cheia de assassinos, então há pessoas das quais quero conhecer" - minto.

"Obvio, querida" - mandou os seus parceiros o seguirem e voltaram para festa. 

"Sinto muito pela sua amada" - olho para o amor da minha vida e não espero pela sua resposta, saio da sala com a Fausta no meu encalço.

    Conversei com umas pessoas, mas aquilo estava me sufocando. Subo até o terraço e aproveito para ficar sozinha. Debruço-me na sacada e olho para noite estrelada. Quanto mais penso no León, mais eu tenho raiva do Clemont.

    Ouço a porta bater é só pensar no diabo que ele aparece. No entanto, sinto um cheiro familiar e este dono tem nome e sobrenome que sempre me deixou nas nuvens e borboletas no estômago.

"Achei que não tinha ninguém" - disse.

"Desculpa em desapontá-lo, cara" - tento ser mais Roxy do que Violetta, por mais que a última queira transparecer e o abraçar com força e nunca mais soltar.

"Parece que tivemos a mesma ideia" - murmura mais para si mesmo - "Seu namorado sabe que está aqui?".

"Por acaso, Clemont está aqui?" - questiono.

"Entendi" - responde ríspido.

"Não precisa agir assim comigo, eu não sou ele" - argumento.

"Pode ser, mas namora com ele e me faz lembrar do que..." - deixa a frase morrer.

"Não me compara, pois mal me conhece e não vai ficar triste para sempre" - digo com sinceridade.

"Por que todo mundo diz isso?" - ri.

"Porque é verdade, talvez ainda poderá haver um buraco, mas encontrará uma forma de ameniza-la" - respondo com convicção o fazendo me olhar coma ar de surpreso.

"Obrigado..." - dou um sorriso.

"Roxy" - estendo a mão.

"León" - ao invés de apertar dá um beijo nas costas da minha mão.

  Talvez uma aproximação não fará mal ninguém!


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo,

Beijos!



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