Te Esperaré escrita por BellaBlanco


Capítulo 20
Uma Despedida, Uma Canção


Notas iniciais do capítulo

Boaaaaa Leiturraaaaa, meus amoresss!



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Leiam o capítulo ouvindo: Nuestro Camino, Martina Stoessel e Jorge Blanco.

PDV Violetta

   Penso e repenso na minha conversa com o Diego, está certo que ficar com o meu ex traria o meu eu parcialmente de volta. No entanto, por mais que tenha o amado, nunca chegará perto do que sinto por León. Ele me trouxe de volta dor, culpa e segredos, porém também trouxe sentido para minha vida. Se eu colocasse na balança tudo que sinto pelo os dois, não só eu, mas como vocês saberiam da resposta. 

    Recebo uma chamada do meu pai, Germán, me dizendo que precisa de mim. Volto para onde havia estacionado o meu carro, mando uma mensagem para loirinha avisando que precisei voltar para casa.

"O que houve?" - pergunto ao chegar na mansão, encontro os meus pais, sogros, Gery e Tomás reunidos. Começo me desesperar - "León...?!" - solto esperando alguma reação.

"Ele está no mesmo estado, querida" - fala minha sogra me fazendo suspirar um pouco aliviada pelo seu estado não ter piorado.

"Como você entrou nos negócios da família, está bem treinada e chegou a hora de entrar de vez" - sinto um arrepio na espinha.

"Tudo bem, qual é missão?" - questiono me mantendo calma.

"Essa é a minha filha" - fala minha mãe sorrindo com orgulho - "Entraria numa vingança?".

"Se tivesse um bom motivo para isso, é claro" - quem sou eu e o que fiz com a Violetta Castillo? Todos ficam calados se entreolhando - "Manda!".

"Mataria alguém que pudesse ter sabotado a moto do León?" - pergunta o meu sogro, sério.

"Sim" - respondo depois de hesitar, pois nunca havia matado alguém.

     Depois daquela reuniãozinho, fui para o quarto que divido com o León e começo arrumar uma mala. O Tomás havia me informado que o cara do qual fez isso está na Alemanha, a Gery e ele iriam comigo para essa missão. O melhor amigo do meu namorado pegou minha mala e falou que ia me esperar no térreo, assenti e desci até ala hospitalar. 

     Precisava me despedir o que me deixava com um peso no coração, nunca fiquei muito tempo longe dele depois que começamos a nos relacionar. Sento-me na cadeira perto da sua cama, acaricio o seu rosto e suspiro.

"Todos me falam para seguir em frente mesmo que tenha se passado três meses, mas não consigo porque me sinto ligada a você e sei que não vai me deixar, eu confio em ti" - dou um sorriso fraco - "Perde-te seria como um vazio no peito que ninguém mais conseguiria preencher, ah não ser você, León, sempre lutou por mim e me protegeu, está na hora de lhe retribuir porque não somos apenas namorados e sim parceiros" - respiro fundo.

    Memorizo cada traço do seu rosto para sempre lembrar ainda mais nas noites de pesadelos. Nunca pensei como seria me apaixonar intensamente, no entanto, não me arrependo. Só queria que vida fosse como um conto de fadas, onde o beijo de amor verdadeiro é a magia mais poderosa que existe.

  Quero olhar-te
Quero sonhar-te
Viver contigo cada instante
Quero abraçar-te
Quero beijar-te
Quero você perto de mim
Pois amor é o que sinto
Você é tudo para mim  

     Dou um beijo em seus lábios, levanto da cadeira e dou mais uma olhada nele antes de sumir.  Subo até o térreo, me despeço da minha família o que inclui os meus sogros e vou para o carro. O Tomás aperta o meu ombro e dá um sorriso. 

[...]

    Havíamos acabado de chegar em Berlim, ficamos em um hotel para não darmos como suspeitos e, sim apenas turistas conhecendo o país pela primeira vez. Pego o notebook e pesquiso sobre Clemont Galan. Rico, francês e possui um império. Não seria muito fácil chegar até ele. Ah não ser que... Seria loucura, porém não posso ir embora desse país sem ter concluído minha missão, minha vingança! 

   Será um sucesso se ele não me reconhecer, mas para tudo tem um jeito.

"Já tem ideia do que fazer?" - questiona Tomás entrando no meu quarto.

"Poderia pelo menos bater?" - retruco apontando para a porta.

"Foi mal, Vilu" - assinto - "Então?".

"Seria loucura demais fazê-lo se apaixonar por mim e matá-lo em seguida como se fosse acidente?" - peço sua opinião.

"Seria perfeito" - sorrio.

"Ótimo, então vamos começar logo com isso".

PDV León

       Tento abrir os olhos e uma claridade os invadem, sinto o meu corpo todo dolorido e percebo que estou na ala hospitalar de casa. Olho para o lado e vejo minha mãe desenhando no seu caderno, concentrada.

"Mais uma coleção de roupas?" - pergunto com dificuldade. Ela larga o caderno e me olha com surpresa e felicidade.

"Oh Meu Deus, finalmente, meu querido" - abraça-me devagar e se afasta deixando algumas lágrimas caírem.

"Água" - peço e ela sorri, assentindo.

   Bebo um pouco de água que ela me traz, suspiro pesadamente e tento lembrar o que me aconteceu para estar aqui. Mas, não há nada. Tudo em branco. Como se o cérebro tivesse apagado de minhas memórias. "O que houve?", questiono.

"Você sofreu um acidente de moto, querido" - explica.

"Há quanto tempo?".

"Tem mais ou menos uns três meses" - arfo - "Cadê ela?" - minha mãe desviou o olhar sabendo a quem eu me referia.

"Conversamos sobre isso depois, vou chamar o médico" - beijou minha testa e saiu rapidamente, sem que eu pudesse reagir.

   O Dr. Mason faz uma bateria de exames comigo e perguntas, logo me deixa sozinho com os meus pais. Cruzo os braços esperando alguém me dizer onde está a única pessoa que importa na minha vida. A Angie aparece com um sorriso pequeno no rosto e senta na cadeira, ela fica em silêncio olhando para o nada e, logo me olha.

"É você que vai me dizer, né?" - assente.

"Parece mais fácil se você ouvir da mãe da sua namorada do que dos outros, mas é mentira, não é fácil" - arfo pensando o pior. Não! - "Não, ela não está morta".

"Como?" - riu.

"Vi-te crescer e sua proteção com a Vilu sempre foi inabalável" - dou um sorriso discreto - "Ela foi atrás de vingança, mas acredito que seja mais justiça".

"Como assim, Angie?" - ela engole em seco.

"O mesmo rapaz Clemont que a atacou e nutri um ódio pela sua família, sabotou sua moto o que ele não contava era que você sobrevivesse, por isso fugiu" - explica.

"Ela foi atrás dele, sozinha?" - pergunto tentando me levantar, mas minha sogra me impede.

"Precisa se recuperar antes de pensar em fazer algo, ela foi com a Gery e o Tomás" - olha-me seriamente - "Sei que quer vê-la, protegê-la e afastá-la do nosso mundo, mas é o dela também" - estava prestes a retrucar - "Um dia, vocês serão um casal normal ou quase, mas agora, ela precisa ganhar essa batalha e, você em se recuperar".

PDV Violetta

     Adquiri uma nova identidade, Roxy, uma garota extrovertida, fala o que quer, engraçada e doida. Pintei o meu cabelo de rosa para parecer real, mudei o visual e me tornei mais descontraída. O Tomás me passou as coordenadas de encontrar Clemont e que o plano seja colocado em prática.

    Ando pela festa dada pela família Galan, vão cair um por um como peões. Pego uma taça de champanhe e finjo tomar um pouco até que encontro o meu alvo, dou um sorrisinho e caminho distraída em direção a ele e o mesmo dá um esbarrão em mim. O meu vestido fica molhado, olho irritada para ele e cruzo os braços. "Não olha por onde anda?", pergunto.

"Você que estava distraída e quer me culpar? Tem ideia quem eu sou?" - dou uma risada sem humor.

"Não e, nem quero saber, seu esnobe" - passo por ele apertando o passo até que o mesmo pega a minha mão e me puxa si - "O que é?".

"Desculpe-me pelos os meus modos, sou Clemont Galan" - diz como se fosse algo tão importante para eu saber.

"E?".

"Você é tão difícil, assim?" - pergunta.

"Magina, meu caro, vou com primeiro que me perguntar" - ironizo.

"Gostei de ti" - reviro os olhos - "Qual nome da dama de língua afiada?".

"Williams. Roxy Williams".

    Ele sorri para mim e me convida para dançar. Recuso primeiramente, mas logo aceito. Vai ser tão fácil quanto tirar um doce de uma criança. É o que espero!


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Notas finais do capítulo

Finalmente, o León acordou e tadinho ao descobrir que a Vilu está em uma missão sem ele para protegê-la. Será que o plano da Vilu dará certo?

Até o próximo capítulo,

Beijos, meus amores!



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