Procurando por Você escrita por vanessa_56


Capítulo 8
Capítulo 8 - Tentação


Notas iniciais do capítulo

N/A:

Voltei! Milhares de perdões pela minha imensa demora. Sei que muitos de vocês devem estar querendo arrancar minha cabeça ou me bater até a morte, mas não foi intencional. Tive muitos problemas com a escola, provas e tal e ainda teve aquela correria pra inscriçoes e provas de vestibular. Agora tbm tô trabalhando, então tempo é algo que vale ouro. Mas não se preocupem que não abandonarei a fic. É o meu primeiro bebê e não posso simplesmente larga-la.

Agora chega de enrolar...



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PROCURANDO POR VOCÊ

 

Capítulo VIII – Tentação

 

P.O.V. Edward

 

Não acredito que isso aconteceu. Como é possível que eu tenha visitado a quantidade de apartamentos que eu visitei hoje e não encontrar nenhum que realmente me agradasse? Vou admitir que alguns eram muito bonitos ou com uma vista fantástica, mas ainda não era aquilo que eu queria. Nada muito grande – afinal apenas eu irei morar lá – nem nada muito pequeno. Um lugar onde eu possa me sentir em casa, onde eu possa chegar cansado do trabalho exaustivo no hospital e me sentir confortado em estar ali.

 

Teve um que me agradou um pouco, mas eu definitivamente não gostei da localização. Era muito longe do hospital que eu trabalhava e isso para mim não era favorável. Pegar trânsito congestionado na volta para casa quando eu provavelmente estarei caindo de sono depois de horas de plantão não é o ideal. Eu poderia acabar dormindo com a cabeça encostada ao volante mesmo com o som de buzinas irritadas ao meu redor. Aquele apartamento não era o melhor para mim, definitivamente, afinal eu gosto de ir ao hospital como médico para ajudar a salvar vidas e não como paciente porque fui estúpido o bastante para dormir ao volante.

 

Ângela tentou me tranqüilizar dizendo que ainda havia muitos apartamentos na cidade que estavam a venda e era apenas uma questão de tempo até eu encontrar o perfeito, porém eu tinha pressa. Em uma semana eu estaria iniciando meu trabalho no principal hospital na cidade e não teria tempo algum para me dedicar a essa procura.

 

Eu não devia estar tão estressado, afinal foi apenas o primeiro dia de procura, mas nunca tive muita paciência para isso. Minha mente já estava trabalhando nas alternativas caso não encontrasse meu apartamento nos próximos dias. Eu não poderia continuar no hotel. O caminho daqui para o hospital era muito longo. Eu poderia me instalar em algum outro mais próximo do meu trabalho, mas eu não estava nem um pouco a fim de prolongar minha estadia em um estabelecimento de hotelaria. E também havia... Não.

 

Talvez, apenas talvez, eu pudesse passar um tempo na casa de meus pais. Dona Esme iria ficar radiante de tanta alegria e meu pai não se importaria nem um pouco, mas isso seria como um retrocesso para mim. Tente entender, para alguém que viajou para outro país e viveu por anos sozinho, voltar para a casa dos pais é como perder a liberdade que eu havia conquistado.

 

Obriguei-me a respirar fundo e deixar esse assunto de lado pelo menos por agora; minha cabeça já estava começando a doer e eu não estava com vontade alguma de passar minha noite de sexta-feira trancado num quarto de hotel reclamando que estava com dor de cabeça. Tentei pensar um pouco no que eu poderia fazer agora. Se eu estivesse em Londres e não tivesse que trabalhar amanhã, eu sairia de casa e iria até um bar ou um clube noturno para me divertir. Por que eu não poderia fazer isso aqui também?

 

Só havia um pequeno problema nisso: eu não conheço nenhuma boate ou casa noturna aqui. Droga! Eu não conheço nada daqui. Já faz anos desde a ultima vez que visitei Seattle. Qualquer lugar que eu frequentava há oito anos podia muito bem não existir mais.

 

Não havia como eu saber que lugares eram legais para ir. Eu não poderia ligar para meus irmãos... Espera! Tem alguém que eu posso ligar sim. Com toda a certeza essa pessoa teria uma vasta lista de possíveis lugares para eu ir. Basta achar a calça que estava usando ontem...

 

Aqui, achei! Isso ia ser meio estranho, mas vamos lá. Tudo o que eu preciso é sair um pouco e não pensar em nada a não ser em me divertir. Peguei o telefone do hotel e dei uma olhada na hora. Era um pouco mais de nove horas. A noite só estava começando. Disquei o número do celular que estava no cartão e esperei enquanto chamava.

 

Alô?

 

– James? Aqui é o Edward.

 

Bom, ele não seria minha primeira opção normalmente, mas se eu precisava de um lugar à noite para sair, ele provavelmente era minha melhor opção. James sempre foi uma pessoa "da noite", então ele com certeza saberia me indicar um lugar para ir.

 

Ah! E aí, cara? Algum problema?

 

– Mais ou menos. Eu preciso de um lugar para me divertir. Conhece alguma boate ou um bar que possa me indicar?

 

Claro! Se liga, eu e um pessoal aí vamos hoje curtir a noite numa boate nova. Você vem com a gente.

 

– Tudo bem.

 

Beleza, me encontra no saguão em...– houve uma pausa até que ele mesmo rompeu o silêncio – quarenta e cinco minutos.

 

– Ok.

 

A ligação foi encerrada pouco depois de uma conversa casual e eu comecei a me arrumar para sair. Eu precisava mesmo de diversão.

 

[...]

 

Chegamos à boate quando já era quase onze da noite. Aquele lugar estava lotado e a fila na porta era imensa. James seguiu andando até parar em frente do segurança/armário na entrada do estabelecimento, que permitiu que ele passasse. Não tenho certeza, mas posso jurar que vi James subornando o segurança para nossa entrada. Entramos rapidamente, deixando as pessoas que estavam esperando para entrar reclamando e protestando pela espera e por furarmos a fila tão descaradamente.

 

O lugar estava realmente lotado. Andar aqui estava praticamente impossível. Diversas pessoas transitavam de um lado ao outro segurando suas bebidas e esbarrando em todos pelo caminho. Tive que tomar cuidado para não levar um banho quando uma mulher completamente bêbada passou dançando ao meu lado com seu copo parcialmente cheio. Se eu não tivesse desviado, estaria cheirando a cerveja nesse momento.

 

a primeira coisa que me veio à mente ao estar naquele lugar foi curtir a noite. Lembrei-me de como eu e meus amigos nos divertíamos nos bares e pubsem Londres, sempre abraçados a uma mulher ou com um copo cheio de bebida com teor alcoólico consideravelmente alto.

 

Sem perder mais tempo, rumei para o bar e pedi uma dose dupla de uísque. É claro que eu fui deliberadamente ignorado pelo barman considerando a loira que parou ao meu lado e fez seu pedido. Ele a atendeu com um sorriso na cara enquanto olhava descaradamente seu decote muito revelador. Revirei os olhos diante daquela afronta. Mas eu tinha que admitir que ele estava mais do que certo; se eu estivesse em seu lugar também me ignoraria para dar atenção à gostosa ao meu lado.

 

Olhei para a mulher de curvas acentuadas e evidenciadas pelo vestido curto e decotado. Ela flertava com o barman reclinando-se levemente sobre o balcão, dando a ele uma visão mais do que privilegiada de seus seios fartos.

 

Quando ela percebeu que eu praticamente a devorava com os olhos, fitou-me dos pés à cabeça e, conforme seu olhar subia, um sorriso malicioso se abria em seu rosto. Sorriso esse que foi rapidamente espelhado por mim.

 

Não demorou muito tempo para que nossos lábios se chocassem em um beijo de pura luxúria. Nossas línguas massageavam uma a outra em um ritmo frenético enquanto nossas mãos ávidas exploravam o corpo um do outro, reduzindo cada vez mais a distância entre nós.

 

Depois de nos afastarmos, ela voltou sua atenção para a bebida que tinha em mãos e iniciou uma conversa básica comigo. Qual o seu nome, vem sempre aqui, em que você trabalha... Enfim, nada de mais que o conteúdo básico de uma conversa. Conforme o tempo passava, ela falava cada vez mais, seja sobre ela mesma ou... Bom, ela mesma, e aquilo já estava me irritando.

 

Com a clássica e eficiente desculpa preciso-ir-ao-banheiro, eu fugi da loira sem conteúdo e vaguei um pouco pela boate. Meu copo de uísque ainda estava em minha mão quando foquei minha atenção na pista de dança.

 

Ali, no meio da multidão aglomerada, uma figura em particular atraiu meus olhos. Diferentemente de todas as outras mulheres que eu estava acostumado a ter comigo, aquela não era alta, loura e cheia de curvas que fazia com que os olhos de todos se voltassem pra ela. Não mesmo. Mas isso não impediu que meus olhos se prendessem a ela.

 

De alguma forma, ela também me notou, mesmo eu estando em um lado do ambiente em que a iluminação era mais que precária. Após seus olhos se fixarem aos meus, ela me lançou um sorriso devastador e começou a dançar.

 

Movimentos lentos e perfeitamente sincronizados com a música que tocava. Lábios cheios mexendo-se de forma lasciva enquanto a letra da música era acompanhada por ela. Ela estava me provocando e era consciente disso.

 

Ela continuou a dançar olhando fixamente em meus olhos de uma forma tão intensa que eu me senti incomodado, mas não de uma forma ruim. Desviar o olhar não era uma opção, mas estava cada vez mais difícil me controlar para não atravessar todo o espaço que nos separava e leva-la para um canto onde eu pudesse atacar aqueles lábios com os meus e explorar seu corpo com as mãos. Uma ideia tentadora. Deliciosamente tentadora.

 

Em vez disso, virei o copo todo de uísque que tinha em minhas mãos em um só gole. A sensação do líquido descendo por minha garganta foi uma distração bem-vinda. A bebida fez minha boca, antes seca pela visão da morena, queimar de uma forma prazerosa, proporcionando forças para não agarra-la agora mesmo.

 

Quando dei por mim, a musica acabara e ela já não estava ao alcance de meus olhos. Busquei rapidamente ao meu redor, mas não encontrei. Resignando-me a esquecer minha bela miragem, voltei para o lado de James, que estava reunido com outros amigos que nos encontraram aqui na boate.

 

James olhou para mim e, antes que pudesse me aproximar o suficiente para cumprimenta-lo, sua atenção se voltou para uma loura de corpo escultural que passava por nós. Ela era muito linda, tenho que admitir, mas já estava cansado de louras. Já James parecia não compartilhar de meus gostos no momento. Ele a devorava com os olhos e, quando a mulher estonteante notou seu olhar sobre seu corpo, fitou-o com um desprezo quase palpável e seus lábios cheios e rosados proferiram um: "Vá à merda!", deixando James levemente irritado com o fora que levou.

 

Fiz o possível que estava ao meu alcance, segurando uma risada que queria escapar por meus lábios. James era sempre tão confiante que acreditava que não existiria mulher no mundo que o desprezasse. Seu rosto pálido estava uma mistura cômica de choque e incredulidade, dificultando minha tentativa de não rir de toda a situação. Não seria nada educado de minha parte debochar da pessoa que me convidou para vir a essa boate hoje. Então, assumindo uma postura de quem não viu nem ouviu nada, eu o convidei para bebermos alguma coisa no bar.

 

Alguns minutos depois – ou talvez algumas poucas horas –, James e eu, mais alguns de seus fiéis amigos freqüentadores das nightsde Seattle, já havíamos bebido uma quantia considerável de álcool. Eu não estava tão bêbado quanto os demais, apenas estava um pouco zonzo e desinibido.

 

James era outro assunto. Ele estava bem afetado com o excesso de álcool na corrente sanguínea. Conversava com seus outros amigos aos gritos, as palavras saiam cada vez mais emboladas de seus lábios. O assunto principal na roda era "mulheres". Eles pareciam se vangloriar de todas as pessoas do sexo feminino que já levaram para a cama, tentando provar sua masculinidade ou alimentando seus próprios egos.

 

Deixei a conversa modesta deles de lado e peguei meu copo de uísque. Comecei a circular pelo local observando a movimentação dos corpos suados e animados. Em algum momento, meus olhos viajaram pela pista de dança e a encontraram novamente.

 

Eu tinha a absoluta certeza que era a mesma mulher que eu vira há um pouco mais de uma hora atrás. Nenhuma outra teria o mesmo corpo pequeno e curvilíneo. Nenhuma outra teria aquelas calças perfeitamente abraçadas pela calça jeans como se fossem feitas especificamente para ela. Embora eu ainda não tenha visto seu rosto, eu podia afirmar com convicção que aquela morena de cabelos castanhos a minha frente agora era a mesma que me deixara excitado somente com o vislumbre de seu corpo. Eu não tinha dúvida alguma com relação a isso.

 

Meus olhos acompanharam cada movimento seu. Eu não fazia ideia do que me prendia a essa mulher de forma tão intensa a ponto de eu me esquecer completamente de tudo ao meu redor, mas não conseguia lutar contra. O que quer que fosse não transmitia nada a não ser uma estranha sensação de necessidade. Eu precisava dela, meu corpo precisava tê-la pressionada contra mim até que essa vontade se extinguisse.

 

Sem nenhuma vergonha ou pudor, deixei que minha mente fantasiasse com aquele mulher. Eu a agarrando e despindo seu corpo rapidamente apenas para vê-la nua e aprecia-la devidamente. Minhas mãos correndo por sua pele lisa sem restrição alguma enquanto minha língua serpenteava por sua boca em um beijo sôfrego e luxuriante.

 

As imagens dignas de filmes pornôs que passavam por minha cabeça, onde nós dois éramos as estrelas principais, dançavam ante meus olhos como se fossem reais. O aperto, antes sutil em minha calça, agora se tornava mais forte e incômodo. Tive de respirar fundo e me concentrar em outra coisa para que a situação não saísse de controle e os demais notassem minha crescente excitação.

 

Sem hesitar, caminhei diretamente a ela, desviando dos corpos dançantes que eu encontrava pelo caminho. Quando estava a pouca distância, suas amigas me notaram e se afastaram num claro convite para que eu me aproximasse dela. E eu não perderia a oportunidade.

 

Posicionei-me em suas costas e coloquei minha mão em sua cintura, dançando junto com ela. Ela se sobressaltou por um instante e logo depois pareceu relaxar novamente, acompanhando meus movimentos com facilidade.

 

A forma como ela dançava era capaz de me levar ao limite. Não me importei se ela sentia minha excitação pressionada contra sua bunda, ela precisava saber o efeito que surtia em mim.

 

Em um determinado momento, ela começou a dançar de forma ainda mais perigosa. Seu corpo se esfregando ao meu fazia eu me sentir terrivelmente duro e isso não era uma boa coisa, considerando o fato que ainda estávamos em público.

 

– Provocando? – minha voz estava mais rouca que o normal, obscurecida pelo desejo que ela despertou em mim.

 

Pude notar a forma como seu corpo se arrepiou ao sentir minha respiração e lábios tão próximos a sua pele. Eu não era o único afetado ali, e essa percepção fez um sorriso vitorioso se abrir em meu rosto.

 

Após dizer isso, meus lábios desceram lentamente, mas sem perder o contato com sua pele, até a base do seu pescoço, dando um longo e molhado beijo. Pude sentir seu corpo se estremecer sob minhas mãos e apreciei isso mais que o normal.

 

Ainda de costas para mim, suas mãos procuraram cegamente por meus cabelos e quando o acharam, puxaram minha cabeça para si ainda mais, me deixando enterrar o rosto entre seu pescoço e ombro. Continuei beijando aquela pele macia e branquinha enquanto sentia puxões cada vez menos suaves em meus cabelos. Eu poderia até acreditar que ela estava tentando me afastar, mas a forma que sua outra mão puxou a que estava repousada em sua cintura para explorar seu corpo era claramente um convite. Educado como era, não recusei sua oferta e deixei minhas mãos correrem livremente pela lateral de seu corpo, me deliciando com a forma que ela arfava e respirava fundo, como se estivesse tentando se controlar.

 

– Aquela sua dança pra mim já foi provocação suficiente. Agora é a minha vez.

 

Buscando tortura-la da mesma forma que ela havia feito comigo, infiltrei minha mão através de sua blusa rapidamente e apertei seus seios. Talvez eu estivesse sendo demasiado atrevido, mas eu sempre fui assim e não ia ser agora que eu iria mudar.

 

Para minha sorte, ela não gritou me chamando de tarado ou atrevido, lançando a mão em meu rosto em um tapa para lá de merecido. Mas, para o azar da minha sanidade, ela soltou um gemido que enviou uma descarga de prazer por todo o meu corpo. Ri de mim mesmo naquele momento, eu estava parecendo um adolescente virgem!

 

Sem mais controle nenhum sobre mim mesmo, a arrastei da pista de dança até um canto mais afastado da boate. Ali a iluminação era ainda mais escassa, somente iluminada por flashes rápidos que vinham do jogo de luzes da pista. Virei seu corpo para mim, forçando a bela mulher em meus braços ficar contra a parede dali.

 

Naquele instante, as luzes coloridas da boate atingiram exatamente onde nós estávamos e eu pude ter um vislumbre de seu rosto. Seus traços delicados e simples combinavam de uma forma assustadoramente harmoniosa, dando a ela um brilho de inocência e perfeição enlouquecedores, daqueles que você só encontra em pinturas de artistas famosos retratando a pureza angelical e celestial de seres divinos como os anjos.

 

Os olhos escuros emoldurados por cílios longos e sobrancelhas finas e delicadas eram complementos perfeitos para o nariz pequeno e levemente arrebitado com umas poucas sardas que só foi possível ver devido a proximidade de nossos corpos. E os lábios... Ah! Eram aqueles que você sonha em ter moldados aos seus: cheios na medida exata e avermelhados naturalmente.

 

Admito que fiquei momentaneamente atordoado pela visão ante mim, mas o deslumbramento não demorou muito quando a urgência em toma-la para mim retornou ainda mais forte. Tudo o que eu queria era desfrutar do sabor que seus lábios tinham. Algo me dizia que eu não poderia me desapontar com isso.

 

– Acho que aqui podemos aproveitar um pouco mais...

 

Naquele instante eu percebi que não sabia qual era seu nome. Deixei a frase morrer por meus lábios aos poucos e ela pareceu entender a deixa para apresentar-se.

 

– Bella. E você?

 

Bella... Nome interessante. Eu posso afirmar com toda certeza que combina com ela.

 

– Edward.

 

Fiquei ali, olhando para ela por poucos segundos enquanto um sorriso surgia em meus lábios. Quando eu menos esperava, sua mão veio até minha nunca e a outra se fechou em punho na minha camisa, puxando-me de encontro a seu corpo e lábios. E aquilo era tudo que eu precisava.

 

No instante em que ela me puxou para si, ela me deu a confirmação muda que eu deseja conseguir. Sem mais nenhuma restrição, eu a empurrei com força contra a parede, prensando meu corpo contra o dela e adorando a sensação de sentir suas suaves curvas coladas a mim.

 

Deixei meus lábios se abrirem e minha língua rapidamente estava explorando sua boca de forma pouco delicada. Eu era ciente de que suas mãos em punhos puxando meu cabelo com força provocavam uma quantidade de dor significativa, mas eu estava entorpecido demais com o gosto de sua boca e a batalha silenciosa de nossas línguas para me importar com isso. A única coisa que conseguiu ultrapassar essa névoa surgida com esse beijo provocante e prometedor foi o aperto cada vez mais doloroso em minhas calças.

 

Quando aquele beijo finalmente foi interrompido pela nossa necessidade de ar, eu me recusei a me afastar um centímetro que fosse. Minha boca foi descendo por seu rosto distribuindo tantos beijos quanto foi possível até encontrar a junção entre seu pescoço e ombro.

 

Suas mãos pequenas foram de meus cabelos para os ombros, fazendo uma leve pausa onde ela os apertou e acariciou antes de seguir seu caminho por meu peito até deter-se em minha barriga. Aquela singela caricia pôs fogo em todos os meus outros pensamentos, incendiando minha pele até eu ter a sensação de que estava sendo queimado vivo. Eu tremia internamente de prazer.

 

Pressionei meu corpo contra o seu procurando algum alívio para a dor que eu estava sentindo entre as pernas. Com aquele movimento eu a senti cravar através da camisa que eu usava as unhas em minhas costas, se pressionando ainda mais contra mim.

 

Como se aquilo tudo não fosse o bastante para me fazer ir a loucura, ela leva seus lábios até meu ouvido para ser ouvida por cima do barulho ensurdecedor da boate e diz numa voz rouca e sedutora a única frase que eu desejava que saísse de seus lábios deliciosos.

 

– Vamos sair daqui?

 

– Meu hotel é aqui perto.

 

Respondi automaticamente, não me importando com a forma que minha voz saiu rouca e grave. Puxei seu corpo contra o meu e olhei para ela para ter certeza de que era isso que ela queira. Percebendo minha pergunta muda, ela apenas me puxou para mais um beijo de tirar o fôlego, enroscando nossas línguas daquela forma prazerosa e tentadora.

 

Quando paramos de nos beijar sabe-se lá quanto tempo depois, ela sussurrou em meu ouvido ainda ofegante:

 

– Preciso apenas buscar minha bolsa – e logo em seguida mordeu o lóbulo de minha orelha.


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Notas finais do capítulo

N/A:

Bom, eu pretendia postar esse capítulo já completo, mas não tive tempo de terminar, então ele ficou partido como na versão da Bella. Isso significa que o próximo post será LEMONS!

Não vou cometer o engano de prometer quando será a próxima postagem como eu fiz na última vez pois não gosto de desapontar vocês e dar minha palavra por algo incerto. O máximo que eu posso garantir é que farei o que estiver em meu alcance para demorar o menos tempo possível.

Aí está. Espero que não tenham desistido de mim ainda.

Bjs e au revoir.



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