I do, i need you. escrita por hollandttinson


Capítulo 5
Most.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Dessa vez é sério: podem processar o meu vizinho! (Roubo o wifi dele, ele sabe disso, e deixa, antes que vocês comecem á pensar coisas erradas sobre mim!) Ele anda me deixando sem internet por dias, e quando eu volto, tenho que postar os capítulos novos rapidamente, para que vocês não sofram mais, pois é claro que a última coisa que eu quero, é que vocês sofram(apesar de escrever alguns capítulos que fazem vocês sofrerem constantemente), certo? E por isso, estou eu aqui, postando mais um capítulo dessa história linda, e orando para que vocês gostem dele tanto quanto eu gostei de escrever. Um beijo e até as notas finais!



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Narração: Katniss Everdeen.

Demorei para entender a pureza do que Peeta tinha feito, talvez porque eu não me lembre quando foi a última vez que alguém fez algo puro perto de mim, ou porque eu ainda estivesse traumatizada pelo Peeta do Distrito 13. Aquele que tinha deixado de me amar, tinha me machucado fisicamente diversas vezes, tinha quebrado meu coração com suas palavras duras, talvez eu achasse que ele não pudesse mais ter atitudes puras. Mas quantas vezes eu não me surpreendi com ele?

Lá estava ele, ignorando o fato de ter perdido toda a sua família, e a sua memória sobre a sua própria vida, apenas para plantar uma memória para mim da minha irmã. Lá estava ele, tentando me tirar do abismo que eu não só me enfiei, mas me tornei. Ele sabia que eu podia ter uma crise, gritar, chorar e me afundar mais, mas ele apostou que eu me emocionaria e ficaria feliz. É claro que eu fiquei irritada no começo, aliás, como ele ousava me trazer mais dor? Ele não queria me trazer dor, ele queria que eu fosse feliz.

Peeta, o meu garoto do pão. Eu desejei tanto esse momento, esse pequeno momento em que eu estaria de frente para ele novamente, e eu perceberia, olhando para ele, o porquê de eu ter conseguido dar adeus á Gale, mas nunca conseguir me despedir de Peeta, nem mesmo um “até logo”. Não, eu não consigo tirar Peeta da minha vida, doeu cada dia em que ele esteve longe de mim. Toda noite em que eu acordava com meus pesadelos e ele não estava ao meu lado me abraçando, dizendo que não era real. Todo o meu corpo sentia a ausência de Peeta, e agora ele está na frente da minha casa, plantando prímulas.

Ele parte o meu coração, parte meu coração porque olhar para ele me lembra de tudo o que eu perdi. Eu perdi o meu garoto do pão, ele nunca mais vai voltar, e mesmo que voltasse, eu não o merecia. Eu não o mereceria nem em mil vidas, Haymitch tinha razão. Ele é bom demais para mim! Eu, em momento algum, gastava nem 1 segundo para pensar no quanto Peeta estava sofrendo com a perda de sua família, no entanto, ele tinha parado o que quer que esteja fazendo, para me lembrar de Prim, de uma forma que não doesse. Ele é tão forte! Sofreu diabos nos Jogos Vorazes – uma infecção terrível na perna que lhe rendeu a perda da mesma, um choque que fez seu coração parar de bater quando entrou em contato com o campo elétrico, fora as coisas que os idealizadores dos Jogos impuseram á ele -, sofreu o dobro na Capital, foi torturado, sua memória foi convertida para coisas ruins, que não sairiam da sua cabeça nunca, não importa quanto ele tente, terá sempre de conviver com isso. E aqui está ele: homenageando a minha irmã, me dizendo que está comigo, como ele prometeu. Eu queria tanto dizer que estou com ele também! Mas eu não sou forte.

A prova de que não sou forte são as lágrimas que escorrem sem cessar pelo meu rosto, lágrimas pela falta que eu sinto de Prim, que sempre foi meu porto seguro, mas que tinha ido embora porque eu permiti que as coisas chegassem á esse ponto. Chorei por Finnick, que tinha morrido para me proteger, que me protegeu desde o primeiro dia em que foi declarado como meu aliado, e ele foi o melhor aliado que eu não escolhi na vida! E estava morto, exatamente por ser meu aliado. Porque é isso que as pessoas que se aproximam demais ganham: elas morrem, se não for fisicamente, sera emocionalmente. Chorei por Gale, pois se ele não tivesse criado aquela bomba, eu não choraria por Prim; e mais ainda, se ele não tivesse criado aquela bomba, ele estaria aqui comigo agora, chorei mais ainda porque sabia que, mesmo que ele estivesse aqui, não seria a mesma coisa, não era do fogo raivoso dele que eu precisava.

E por Peeta, eu sempre chorava por ele. O Peeta que eu conheci me conquistou e me fez amá-lo, e eu podia negar quanto quisesse, nada ia mudar isso. O Peeta que a Capital forjou me deixou com a consciência pesada, e não existe nada pior do que ter na sua consciência que você perdeu a única pessoa que realmente faria tudo por você, e fez tanto que se permitiu estar aqui agora, mesmo telessequestrado. E o Peeta de hoje, ele era o pior de todos, porque eu sou completamente apaixonada por ele, mas não vou me permitir sentir isso. Eu nunca vou me deixar ser feliz ao lado dele, porque para ser feliz ao lado dele eu terei que aceitar seus fantasmas, e deixar que ele veja os meus. Vou ter que admitir as minhas fraquezas, e ajudá-lo nas suas, e eu não sou essa garota. Eu não sou a garota do Peeta, não importa se ele é o meu garoto. Chorar tinha se tornado minha rotina pós-guerra.

Fiquei encolhida no sofá a tarde toda, esperando que o barulho que ele fazia com a pequena pá na terra, para plantar as flores, cessasse e eu pudesse respirar aliviada, sabendo que ele estava seguro em sua casa, sem correr o risco de eu ter vontade de ficar ao lado dele e fazer ele se apaixonar por mim de novo, eu não podia machucar Peeta mais do que já machuco.

O barulho cessou, mas eu não respirei aliviada, por segundos depois ele bateu na porta. Eu engoli em seco, eu podia ficar sentada e esperar ele ir embora, como já tinha feito antes, mas me mexi e fui até a porta, ele não merecia que eu fosse infantil, apesar de maior parte do meu corpo desejar ser infantil.

Abri a porta, ele estava sorrindo, com Buttercup nos braços, fazendo carinho por todo o seu pêlo nojento, sujava todo o gato com areia, já que a sua mão estava repleta de areia. Assim como sua roupa e o seu cabelo, e mesmo assim ele estava tão bonito! Seu sorriso se fechou quando ele olhou para mim, seu rosto se transformou em preocupação em segundos.

— Você está legal?- Perguntou, colocando o gato no chão. O bicho entrou na casa rebolando, indo direto para cozinha onde eu, para manter a sanidade, sempre deixava um prato de qualquer tipo de comida para ele, e uma tigela de leite, e outra de água. Cuido dele pois sei que é isso que Prim faria, se estivesse aqui. Olhei para Peeta, passei a mão no rosto, imaginei que ele estivesse vermelho pelo choro de horas.

— Você já acabou?- Perguntei, ficando de ponta de pés para olhar por sobre o seu ombro. Minha voz saiu embargada pelo choro, e ele ergueu uma sobrancelha, é claro que ele tinha percebido.

— Katniss, eu não tinha a intenção de magoar você, se quiser que eu tire, eu tiro sem problemas.- Ele disse, dando um passo na minha direção. Tive a impressão de que ele queria me abraçar, ou pelo menos colocar a mão no meu ombro, então eu me afastei rapidamente. Tudo ficaria mais complicado de suportar se ele me tocasse. Percebendo minha hesitação, ele suspirou e enfiou as mãos nos bolsos.

— Você já acabou?- Perguntei novamente, cruzando os braços com força.

— Sim, em breve elas nasceram, e eu prometo que venho aqui todos os dias para pegá-las e levar para casa, para que não fique tão complicado para você.- Ele disse, sorrindo torto, mas seus olhos não sorriam, eles estavam preocupados. Eu balancei a cabeça, porque ele tinha de ser tão adorável? Ele sempre complica tudo.

— Deixe algumas para mim, okay?- Pedi, virando-me para me sentar no sofá com as pernas cruzadas. Ele passou o olho pela casa, era exatamente da forma que sempre foi, nada estava fora do lugar. A foto dos meus pais e da minha irmã ainda estavam espalhadas, assim como as minhas fotos. Então eu me dei conta de que Peeta só tinha entrado aqui poucas vezes, nenhuma delas dignas de observação.

Ele esticou a mão sobre uma estante, pegando uma foto minha do meu primeiro dia de aula, eu engoli em seco, fechando os olhos com força. Não, ele não vai ter uma crise no meio da minha sala de estar, ele vai se controlar, ele já fez isso antes, não fez? Por favor, Peeta, não olhe para essa foto e tenha memórias ruins dela, por favor.

— Pode deixar.- Ele disse, eu abri os olhos, ele estava colocando a foto de volta e saindo da casa apressadamente. Eu estava certa, ele ia ter uma crise em alguns segundos, e, para me proteger, ele saiu sem se despedir, correndo para casa, onde era seguro ter suas crises, onde a única pessoa á se machucar seria ele.

Eu não tinha esse luxo, já que todas as pessoas que eu podia ter machucado já estão tão terrivelmente machucadas, que nunca serei á única á estar machucada. Eu não tenho um lugar seguro, o máximo que eu posso fazer é fica encolhida no sofá, abraçar as minhas pernas, e esperar o tempo passar, enquanto eu vegeto, ou até Buttercup exigir ser alimentado; enquanto isso, Peeta está tendo uma crise em algum lugar.

Eu me levantei lentamente, pois eu ainda estava decidindo se fazia ou não isso. Á cada passo que eu dava na direção da porta, minha razão me mandava voltar, mas meu coração saltava pedindo para que eu continuasse. Não estou satisfeita com a porção de coisas ruins que me aconteceram por eu ter escolhido seguir o coração, e ignorar a razão, mas mesmo assim, o coração falou mais alto dessa vez, mais uma vez.

A porta da casa de Peeta estava aberta, o que era um mau sinal, queria dizer que ele estava tão nervoso que não tinha tido tempo, ou cabeça, para fechar a porta. Minhas pernas estavam tremendo, assim como as minhas mãos, mas eu não parei no meio do caminho por causa disso. Ele não estava na sala, tampouco na cozinha ou em qualquer cômodo que ficasse no andar térreo. Subi as escadas com as pernas vacilantes, morrendo de medo de qualquer coisa que eu fosse encontrar. Minhas mãos estavam suando frio.

O corredor dos cômodos do primeiro andar era iluminado de laranja - por causa do pôr do sol -, ele deixava as janelas abertas, diferente de mim, que não tinha o menor anseio de observar o dia, ou a luminosidade calmante que ele nos traz. O primeiro quarto estava com a porta aberta, mas não era o quarto do Peeta, devia ser o quarto onde os seus pais dormiam, os dois quartos seguintes eram dos seus irmãos, e o outro, dele. Estava vazio.

No fim do corredor tinha um último quarto, que estava com a porta aberta. Eu andei mais vagarosamente até lá, estava silencioso, mas ele estava lá. Estava sentando num banquinho, sua mão se mexia nervosamente, como se ele dependesse do que estava fazendo, para viver. Ele estava pintando duas tranças ao redor do rosto de uma menina, ela tinha os olhos claros, a pele branca, e o cabelo muito escuro. Era eu.

Ele estava se lembrando do dia em que ele se apaixonou por mim, e o estava pintando. Ele devia ter tido uma crise, e talvez pintar faça parte da sua terapia. Eu mordi o lábio inferior, cruzando os braços. Ele parou de pintar e ficou em pé, tive a sensação de que ele tinha me flagrado, já estava pensando em sair correndo, mas ele foi na direção da janela, onde dá pra ver o meu quarto, ele colocou as mãos sujas de tinta nos bolsos, eu o ouvi suspirar e balançar a cabeça.

Á direita, a janela aberta deixava o quarto de pinturas de Peeta cada vez mais alaranjado, bem do jeito que ele gosta. Era comum que eu fechasse as janelas perto do pôr do sol, eu detestava olhar para aquela cor e me lembrar dele, me lembrar da forma como ele miseravelmente era apaixonado por essa cor idiota. Não me lembro quando foi a última vez que eu vi o pôr do sol, mas, de repente, eu percebi que fazia muito tempo. Eu suspirei baixinho, mas eu sabia que ele tinha ouvido, pois mesmo que eu estivesse hipnotizada pelo sol que descia vagarosamente pela floresta – vista da janela -, como se estivesse tímido, eu tinha ouvido ele se mexer, o chão fazia barulho com seus sapatos pesados.

O céu tinha tons de um azul amarelado, as nuvens eram laranjas e rosas claro, e tudo fazia contraste deixando o sol ainda mais inibido, era como se ele estivesse constrangido pelo seu show. Dá pra entender o porquê de o Peeta gostar tando dessa cor, o porquê de ela o deixar tão calmo. Peeta é um pôr do sol.

Percebi que tinha me aproximado da janela para observar mais de perto, quando minha mão se esticou e eu toquei o vidro, como se tivesse o poder de transpassar e tocar o céu, o sol. Engoli em seco e me virei para olhar Peeta, que não estava mais encarando a janela, mas sim, sentado novamente em seu banquinho. Mas, desta vez, ele estava pintando outra tela. No fundo, o pôr do sol, e um vulto preto ao lado. Percebi que o vulto preto era eu. Ele estava pintando o momento de alguns minutos atrás.

Observei os outros quadros de Peeta, sabia que ele sabia que eu estava fazendo isso, mas ele não pareceu incomodado, na verdade, estava fingindo que eu não estava aqui com maestria. Não de uma forma que me magoe ou me deixe irritada, mas ele simplesmente estava me deixando livre, estava me dando privacidade. E eu podia gostar mais dele só por causa disso, se fosse possível eu conseguir gostar dele mais do que já gosto.

Quase todas as telas tinham á mim, algumas delas eram de sua família, tinha umas 5 do Finnick, em todas elas ele era pintado de forma calma e serena, e eu quase me esqueci do Finnick enlouquecido por Annie, ou do Finnick que as bestantes atacaram, o desesperado. Tinha algumas de Effie e Haymitch também, e ambos eram pintados de uma forma que me deixa magoada por não tê-los percebido tão... Intimamente. Peeta também não os conhecia tanto, mas ele tinha percebido. Algumas de Johanna e Annie também, mas, no geral, eu era a sua musa. Sempre fui.

— Eu gosto desse.- Ele disse baixinho e eu me virei assustada, tinha esquecido completamente de que tinha acompanhante. Engoli em seco, eu tinha acabado de tocar na dela em que eu estou na segunda arena, estou sorrindo, os meus olhos foram pintados tão perfeitamente que é como se eles conseguissem me ver de verdade, e eu percebi que foi o momento exato em que ele me deu a pérola.

— Você viu isso nas gravações ou você se lembrou?- Eu perguntei, me afastando do quadro lentamente, não por hesitação, mas porque eu estava constrangida. Ele deu de ombros, colocando as mãos nos bolsos.

— Eu não sei, quando eu uno uma memória á um fato, e ela se torna algo que eu considero que seja real, eu simplesmente a torno memória. Mas acredito que eu tenha me lembrado, as câmeras não captariam você de forma tão...

— Peeta.- Eu disse rapidamente, pois essa era a forma Peeta de captar. Ele sorriu torto, parecendo constrangido de repente, o que não era comum para o Peeta da segunda arena. Na maior parte das vezes ele é corajoso e desinibido, aliás, não foi ele quem declarou em rede nacional que nós íamos ter um bebê? Sorri para ele, e ele suspirou.

— Eu sinto muito por ter saído da sua casa daquela forma, é que as coisas começaram á ficar complicadas.- É claro que ele não precisava me explicar nada, ele não me devia nada e era livre para fazer o que quisesse. Mesmo assim, ele parecia ansioso para me explicar que não queria ter feito aquilo, o que me fez sorrir. Eu não me lembro muito de quando foi a última vez em que eu me permiti sorrir de verdade, muito menos para ele, e eu não me lembrava do quanto era libertador.

— Não precisa se preocupar com isso, eu sei.- Eu disse, e foi a vez dele de sorrir. Cada dentinho branco dele estava á mostra, meu coração se esquentou. Eu estou em maus lençóis se só esse sorriso me faz ficar quente. Engoli em seco.- Vim aqui ver se você estava bem, mas vejo que está. Eu vou...

— Não vá, fique.- Ele pediu, seu sorriso sumindo. Ele tinha dado alguns passos na minha direção, e eu tinha dado passos para trás, era apenas instinto. Eu não queria fugir dele, é claro. Ele suspirou.- Você não quer ficar para o jantar?

— Eu acho melhor não.- Respondi rapidamente, não quero, e não vou deixar que ele se aproxime de mim.- Peeta, é sério, eu estou agradecida pelo que você fez por mim, e por Prim, mas isso não vai dar certo.

— Do que você está falando?- Ele perguntou com a expressão séria, eu engoli em seco.

— Eu não sou segura para você, nós não somos seguros um para o outro. O melhor que nós podíamos fazer era ficar um longe do outro, como deve ser, como sempre foi.- Eu disse, cruzando os braços. Ele suspirou tristemente, o que me deixou mais triste do que já estava. Eu o estava machucando de novo, fechei os olhos com força.

— Eu disse á você que ficaria com você para sempre, Katniss. E eu cumpro as minhas promessas. Entendo que você não queira proximidade, mas não me peça para ficar longe, pois não acho que eu seja capaz de fazer isso.- Ele disse e eu abri os olhos, ele estava falando sério, minhas pernas começaram á tremer.

— Foi por isso que você voltou? Por causa da sua promessa?- Perguntei com uma sobrancelha erguida. Ele deu de ombros.

— Isso não é relevante.- Ele disse simplesmente. Ele tem razão, não é relevante, o importante é que ele está aqui agora, e que não vai embora. Ele tinha voltado para mim.

— Tem razão.- Eu disse, saindo do quarto rapidamente, mas sem correr.

Eu estava assustada com o poder que saber que ele tinha voltado, e que tinha voltado por causa de mim, tinha causado em mim. Tenho certeza de que existem outras razões para a volta dele, é claro, eu não posso ter sido o único motivo, mas sou a maior parte dele. Eu sou a maior parte de tudo na vida de Peeta, a maior parte das coisas que ele pinta, a maior parte dos pesadelos, se eles ainda forem sobre me perder, a maior parte das suas crises, já que elas acontecem por causa de mim. Peeta só tem á mim e a Haymitch, pois eu sou a maior parte da sua família também. É assustador saber que a maior parte do coração de uma pessoa está reservada para amar você. E fica pior quando você percebe que não sabe o que fazer com a maior parte do seu próprio coração, que morre de medo de descobrir que tem a mesma função. Eu estou em maus lençóis.

(…)


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Notas finais do capítulo

Acho que alguém está começando á perceber que a volta do Peeta não trouxe só Prim de volta, mas trouxe de volta o sentimento, certo? Eu acredito que a Katniss tenha se apaixonado pelo Peeta nos primeiros jogos, mas estava sempre muito louca para negar isso, e se recusar á acreditar que era capaz de sentir tal coisa, mesmo no meio de uma miséria. Acho que quando o Peeta voltou, no último livro, ela ficou muito assustada em constatar que, não importa quanto tempo passe, o amor permanece. E acho que quando se tem um amor como o que ela foi construindo por ele, não dá pra esconder por muito tempo. E eu estava morrendo de saudade do Peeta que faz declarações em momentos importunos, e vocês? Ps: Sei que vocês não gostam muito dos capítulos narrados pela Katniss, mas também sei que tava todo mundo morrendo para saber como ela se sentia em relação á tudo isso! E agora vocês sabem! Yeah! Enfim, até a próxima, amo vocês, e torçam para a internet ficar de boa comigo, pra eu ficar de boa com ela, postar capítulo novo, e todo mundo ficar de boa! Good bye, sweets!



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