I do, i need you. escrita por hollandttinson


Capítulo 26
Life all.




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Narração Peeta Mellark.

Convidar a mãe de Katniss para o jantar de inauguração foi ideia de Haymitch, é claro que eu compreendia 100% os motivos de Katniss querer manter distancia da mãe, e a mãe ter se afastado; aliás, eu devo ser a única pessoa, no meio dessa, e de qualquer outra história, que entende os motivos pelos quais as coisas acontecem.

Mesmo assim, quando Haymitch teve a ideia de chamar a mãe dela para a inauguração, eu hesitei. Sabia que isso poderia causar uma briga com Katniss, que era definitivamente a última coisa que eu queria nesse momento. Quando ela ligou confirmando sua vinda, eu pensei que aquela seria a chave que desencadearia o pior dos surtos de Katniss, mas ela simplesmente ficou alheia. É claro que eu sabia que isso estava matando-a, mas deixei ela quieta.

Quando o dia amanheceu, eu estava extremamente ansioso, meu coração passou o dia inteiro acelerado, por um milhão de motivos. Amanhã eu inauguraria a padaria, hoje eu daria um jantar para amigos e familiares (não os meus, é claro), e tudo isso depois de tudo que eu passei para chegar até aqui, era realmente um passo quase maior que as minhas pernas, nunca tive tanto medo e ao mesmo tempo tanta certeza de alguma coisa, exceto pelo meu amor por Katniss.

Quando cheguei em casa e a vi cozinhando ao lado de Greasy Sae, tudo no que eu conseguia pensar era no quanto o mundo se torna minúsculo se comparado a ela. Eu abriria mão de qualquer coisa por esta mulher, e não tinha nenhum segundo do meu dia em que eu não estivesse completamente apaixonado por ela.

Quando elas subiram para tomar banho, eu tratei de organizar a mesa. Coloquei minha toalha de mesa mais bonita, as melhores louças, tudo bem organizado para que essa noite fosse especial. Alguns poucos segundos depois de terminar, a porta foi escancarada pelo sempre muito bem educado, Haymitch. Acompanhado de Effie, Paylor, a mãe de Katniss, Annie e Finnick Jr em seu colo. Paylor trazia uma garrafa de vinho, e todos sorriam, eu sorri de volta, me sentindo realmente feliz por eles estarem aqui.

Cumprimentei todos, ofereci o sofá para que eles sentassem e fui até Annie. Finnick Jr era provavelmente o bebê mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. O cabelo dele estava um pouco maior, e ele já tinha alguns dentinhos, e sorriu quando me aproximei.

— Ele gostou de você.- Annie disse, sorrindo para mim e balançando ele, eu sorri de volta para ela e ele, e estendi os braços para pegá-lo no colo. Com ele em meus braços, só conseguia imaginar meu futuro com Katniss, nós e sei lá quantos bebês desse. Sorri, feliz.

— Onde está Katniss?- A mãe dela perguntou, parecia nervosa, balançando as pernas ansiosa.

— Ela, Greasy Sae e Tessa estão tomando banho. Agora só faltam Delly e Ian chegarem.- Eu disse, voltando a dar toda a minha atenção para Finnick. Effie pigarreou um pouco, eu a olhei confuso, ela parecia constrangida.

— Bem... Você não tinha convidado Gale e Hazelle?- Ela perguntou, estalando os dedos, ela fazia isso quando estava nervosa, vi Haymitch fechar a cara e revirar os olhos, a mãe de Katniss abaixou a cabeça, eu engoli em seco, começando a ficar tenso.

— Meredith convidou-os.- Paylor disse, notando a tensão. Eu ergui meus ombros, sentindo meu coração acelarar. Certo, a mãe de Katniss e Gale no mesmo lugar, se isso não fosse demais para Katniss, era demais para mim. Olhei para a senhora Everdeen, ela suspirou, encolhendo-se no sofá.

— Eu não sabia que Katniss ainda não estava falando com Gale. Quando o vi, imaginei que ele estivesse aqui por ela, que estivesse tudo bem, então acabei comentando sobre o jantar, daí ele me disse que não tinha sido informado, então eu o chamei, pensei que você tivesse esquecido.- Ela disse, gesticulando muito enquanto falava. Eu balancei a cabeça, trazendo Finnick para mais perto do meu peito, tentando tornar dele meu ponto de equilíbrio.

— Ele disse que viria, então pode colocar mais pratos a mesa, pois com certeza ele vai vim e vai trazer todo mundo.- Haymitch disse, dando de ombros, com um ar de divertimento. Só Haymitch conseguiria se divertir numa situação dessas. Olhei para Meredith novamente, ela me olhava como quem pede desculpas. Eu suspirei pesadamente, bom agora era tarde.

— Certo. Tome ele, Annie. Vou colocar mais pratos a mesa.- Eu levantei e fui até a cozinha buscar mais pratos, no meio do caminho ouvi alguém bater na porta, Effie levantou e abriu, e ele entrou. Segurava um buquê de flores enorme, o que me fez revirar os olhos. Ele não ia cortejar Katniss na minha frente, ia?

Ignorei totalmente a sua presença e peguei os pratos no armário, ouvi ele cumprimentar todo mundo e ouvi muitas vozes. O irmão dele, que trabalhou comigo na construção da padaria, veio ao meu encontro sorrindo, de braços abertos. Retribuí o sorriso e o abracei, ele estava muito bem, radiante.

— Peeta!- Ele me saldou, e depois sentou-se no sofá. Voltei para a sala e cumprimentei a todos os novos convidados, acenei para Gale, que deu de ombros.

— Onde coloco isso?- Ele perguntou, apontando para o buquê, foi a minha vez de dar de ombros.

— Acredito que seja para Katniss, então porque não espera ela descer?- Perguntei, cruzando os braços. Não tinha intenção de o meu tom de voz ser irônico, mas agora era tarde.

Greasy Sae e Tessa desceram, estavam muito bem vestidas e eu sorri para elas. Sae ficou vermelha imediatamente e veio na minha direção, balançando a cabeça,

— Você ainda vai me matar de vergonha, garoto!- Ela disse, enquanto Tessa ia para perto dos irmãos de Gale, deviam ser todos amigos.

— Não há vergonha nenhuma!- Eu disse, dando um beijo em sua testa e pegando uma cadeira para ela sentar-se, ela agradeceu e virou-se para a mãe de Katniss, para conversarem. Tudo que eu queria agora era que essa noite acabasse.

Ouvi um suspiro pesado atrás de mim, e quando me virei Katniss estava parada no pé da escada, os olhos arregalados, o peito – que tinha ficado simplesmente maravilhoso nesse vestido – subia e descia com a respiração ofegante. De um por um, seus olhos vagaram pelos convidados, parando na sua mãe. Era egoísmo ficar feliz por eles não terem parado em Gale?

Eu engoli em seco e fui ao seu encontro, tentando dar o meu sorriso mais acolhedor, quando ela olhou para mim eu não sabia se ela estava me odiando ou pedindo socorro. Me inclinei e dei um beijo na sua bochecha, pousando os lábios na sua orelha em seguida, sentindo todo o cheiro de perfume e shampoo que ela exalava, prestando muita atenção no quanto tudo isso me atraía.

— Você está deslumbrante. Um verdadeiro pedaço de mal caminho.- Eu disse, depois mordi o lóbulo da sua orelha, senti ela estremecer e se arrepiar, e me afastei para olhar seu rosto, ela estava vermelha, eu pisquei, sorrindo, e ela ergueu o queixo.- Venha, vamos falar com nossos convidados. E acredite em mim, essa situação é tão perturbadora para você quanto é para mim.

— Eu duvido.- Ela disse, a voz saiu rouca e ela pigarreou, eu ri e ela revirou os olhos, endireitando a coluna e andando a passos curtos, me deixando para trás, ela foi até a sala.

Todos se levantaram para cumprimenta-la, como se ela fosse a grande estrela da noite, e era. Uma parte dessas pessoas não a viam a mais de 1 ano, nem sequer ouviam a voz dela por telefone. Durante muito tempo ela ficou inerte, praticamente esperando a morte. Vê-la aqui agora, vestida dessa forma, com esse corpo, viva e bem, era realmente uma comemoração.

A primeira pessoa com quem ela falou foi Hazelle, que sorriu e a abraçou, elogiando seu vestido. Depois, um por um, ela abraçou os irmãos de Gale, que já eram todos maiores que ela. Gale foi o próximo, sorrindo de forma sugestiva para ela, enquanto entregava o buquê. Ela não olhou para trás para ver minha reação, mas ele olhou, e me viu revirar os olhos, enquanto ela pegava sem agradecer, dando de ombros, o que feriu o ego dele.

Depois, ela abraçou Haymitch e Effie, Paylor e Annie, que sorriu tão abertamente que parecia querer que sua arcádia dentaria saltasse da boca. Mostrou Finnick para Katniss, que sorriu para o neném, que agora estava cochilando tranquilamente, alheio ao barulho ao redor. Minha namorada fez carinho na bochecha dele e deu um beijo rápido em sua testa, depois virou-se para a mãe, que já estava com os olhos cheios de lágrimas, eu prendi a respiração, e pareceu que todo mundo fez o mesmo.

— Katniss minha filha, você está maravilhosa!- Meredith disse, estendendo os braços e abraçando Katniss, que não retribuiu, apenas ficou imóvel. Ela parecia não estar aqui, quero dizer, seu corpo estava lá, mas tenho certeza que sua mente vagava. Estava inerte, soltei a respiração só para ver ela ficar ofegante. Droga.

— Obrigada.- Katniss disse baixinho, rápido, como um robô. A mãe dela se afastou, fazendo carinho em seu rosto, os olhos lacrimejados. Katniss ficou encarando-a, sem parecer realmente vê-la, deu dois passos para trás e virou-se na minha direção, eu percebi que estava inclinado para frente e ergui meus ombros. Ela veio andando até mim e apontou para o buquê.- Vou lá em cima colocar num jarro.

Antes que eu pudesse responder, ela já tinha subido as escadas, e todo mundo na sala soltou um suspiro. Meredith abaixou a cabeça, sentando-se derrotada no sofá. Gale revirou os olhos e bufou.

— Alguém faz Katniss deixar de infantilidade logo?- Ele pediu, olhando para o teto de braços cruzados, parecendo irritado. Eu ri com escárnio, querendo responde-lo com um xingamento, mas vi Haymitch revirar os olhos, como quem me manda ignorar.

— Bom, o jantar já está pronto. Se Delly e Ian chegarem, digam que eu e Katniss já descemos. Vou ajuda-la com as flores.- Eu disse, subindo as escadas.

Ela não estava no nosso quarto, estava no meu quarto de pinturas. O buquê estava jogado no chão, assim como ela, sentada, com a cabeça apoiada nos joelhos, os ombros tremendo. Ela estava chorando. Me sentei ao lado dela e fiquei calado, mas ela sabia que era eu e que eu estava ali.

— Se você quiser, eu desço e cancelo tudo. Isso não é realmente necessário mesmo. Eu já disse, o que mais importa para mim é o seu bem estar.- Eu disse, depois de vários minutos em silêncio. Ela levantou a cabeça, mas não olhou para mim, ficou olhando para frente. O rosto todo manchado e vermelho, eu estendi a mão e limpei seu rosto.

— Isso é ridículo, Peeta.

— O jantar?

— Eu.- Ela apontou para si, olhando para mim. Eu quis colocar ela no meu colo e impedir ela de sentir qualquer tipo de dor pra sempre, no momento em que olhei para os seus olhos e percebi que tudo que ela sentia nesse exato momento, era dor.

— Você está tão, mas tão longe de ser ridícula, meu amor.- Eu disse, acariciando seu rosto. Ela balançou a cabeça devagar, fechando os olhos com força, uma lágrima escorreu.

— Não. Eu vou viver o resto da minha vida sentindo essa dor. Nunca vai deixar de doer!

— É, provavelmente você tem razão.- Eu dei de ombros, porque não havia nenhuma outra resposta para dar.

Era verdade. Prim nunca mais irá voltar, ela vai sempre sentir toda saudade do mundo dela. E tudo vai sempre lembrar ela. Talvez ela perdoe a mãe por tê-la abandonado, mas ela nunca vai esquecer da sensação do abandono, das noites sozinhas, enquanto a mãe estava “vivendo”, Katniss apenas existia, dentro do quarto, sentindo todo o tipo de dor do mundo. As dores físicas causadas pelas queimaduras, as cicatrizes que eu sei que doem, e vão doer para sempre. Para nós, não existe salvação. Não neste sentido.

— Mas isso não quer dizer que você vá chorar para sempre.- Eu disse, suspirando. Ela olhou para mim de novo.

— Me perdoa, eu sei que parece egoísta. Eu perdi muito menos pessoas do que você.- Ela disse, limpando seu rosto. Eu balancei a cabeça, dando de ombros, sentindo o comichão no meu peito coçar. Tentava não lembrar dele.

— Não existe nível de dor. Dor é dor. Saudade é saudade. E não vai passar, nem para mim, nem para você. Mas ainda é um privilégio!- Eu disse, repetindo as palavras que dr. Aurelius me dizia quando eu acordava depois de um pesadelo, sentindo falta de casa, da minha família, da vida que eu tinha.- Você salvou muita gente, Katniss.

— Eu queria ter salvado Prim.- Ela disse baixinho, voltando a chorar. Eu apenas concordei com a cabeça, fazendo carinho nas suas costas, enquanto ela apoiava a cabeça no meu ombro, chorando.

— É uma merda a gente não conseguir ter tudo que quer.- Eu disse, suspirando. O comichão estava aberto, coçava. Senti na minha garganta o enorme bolo se formar, e respirei fundo. Eu precisava ser forte, por ela.

— Me desculpe por tudo isso.

— Você não tem que se desculpar por nada, Katniss. Me desculpe você, por ter colocado o meu sonho a frente de você, forçando-a a esta situação.- Eu disse, ainda fazendo carinho em suas costas. Ela soluçou.

— Você merece tudo isso, Peeta. Você merece se reconstruir. Você é melhor do que eu.- Ela disse e eu ri, mas foi um risada triste, doída.

— Ah Katniss... Se ao menos você soubesse que se não fosse por você, eu já teria desistido de tudo a muito tempo. Não imagina quantas vezes eu tentei, mas lembrar de você, saber que você estava aqui, sempre linda, me dava vontade de continuar. Nada do que eu faço é por mim. Eu tenho um milhão de sonhos, mas todos eles são para você, por você, por nós dois.- Eu disse e ela se afastou para me olhar, parecendo não acreditar no que eu dizia. Eu limpei seu rosto.- Se você me disser que não quer que eu abra a padaria e passe o resto da minha vida dentro de uma floresta com você, é isto que eu vou fazer.

— Não.- Ela disse rapidamente, eu sorri, me inclinei e beijei a sua boca.

— Esqueça o jantar. Vamos ficar aqui. Com o tempo, eles vão perceber que não vamos voltar, e vão embora. Ou vão jantar.- Eu disse, dando de ombros, de olhos fechado, com a testa colada na dela.

— Mas isso não é a maior falta de educação do mundo?- Ela perguntou baixinho, eu ri.

— Rá! Como se você se importasse com o que é educado ou não.

— Bem observado.- Ela disse, rindo comigo e encostando os lábios nos meus novamente.

No começo, o beijo era calmo, molhado por causa das lágrimas dela. Mas devagar, como um gato antes de dar o bote, Katniss foi posicionando seu corpo para ficar sobre o meu, e aprofundou nosso beijo, usando a língua. Meu coração acelerou quando senti ela sentando no meu quadril, puxando meu cabelo.

Minhas mãos começaram a apertar a sua cintura, a medida que meu corpo reagia aos estímulos que ela dava. Katniss começou a movimentar o quadril no meu, e aquilo realmente era bom. Começamos a ficar sem fôlego e ela se afastou, apenas para lamber meu pescoço. Eu estava de olhos fechados, minhas mãos estava apertando a cintura dela com tanta força, mas eu não conseguia me mexer, estava completamente paralisado, sentindo o corpo dela roçar no meu.

Quase por instinto, uma das minhas mãos puxou a saia do vestido dela para cima, e ela me ajudou a tirar o vestido. Ela não usava sutiã, e sua calcinha era branca de renda, parecia ter planejado isso. Antes de eu ter qualquer atitude, ela empurrou minha cabeça para seu peito, pedindo para que eu chupasse. Eu dei uma risadinha antes de abocanhar e ouvir ela gemer, jogando a cabeça para trás.

Uma das minhas mãos massageava o outro peito, enquanto a outra apertava o bumbum dela, forçando ela a continuar sarrando em mim. Ela começou a gemer alto e eu afastei minha boca do seu peito, ela ia começar a brigar, quando eu ri e disse:

— Ei, nós temos convidados!- Eu disse, colocando a mão na boca dela, que revirou os olhos, levantou, semi-nua, e foi até a porta. Trancou-a e voltou, os seios balançando enquanto ela andava fez minha boca salivar, eu senti a calça começar a incomodar e olhei para baixo, percebendo o quanto minha excitação estava evidente, ela deu uma risadinha e voltou a sentar no meu quadril, levando logo as mãos para os botões da minha camisa e abrindo-os.

Ela estava tão sexy abrindo minha camisa concentrada daquela forma, que eu apenas fiquei admirando, quando terminou de desabotoar, ajudei a tirar de vez, jogando para o lado e assistindo ela se aproximar.

Katniss mordeu, lambeu, chupou tudo que sua boca foi capaz de alcançar, e era tão bom, eu queria que ela continuasse. Queria mais. Muito mais!

Puxei o corpo de Katniss para cima e voltei a beijar a boca dela com verocidade, senti a mão dela descer para o cinto da minha calça, e deixei ela tirar. A única coisa que me impediria de fazer amor com Katniss nesse momento, seria ela mesma, se não quisesse, pois eu mesmo já tinha perdido qualquer tipo de controle. Para o inferno meus traumas, e qualquer outra coisa, hoje ela seria minha, e eu dela, da forma mais intensa que existe.

Puxei o corpo dela para que ela deitasse no chão, no exato momento em que ela conseguiu tirar meu cinto e abrir o zíper da minha calça. Me levantei e eu mesmo abaixei a minha calça, sem me importar com o fato de a minha prótese estar 100% a mostra, porque ela também não demonstrou, pelo contrário, ela me deu um sorriso sacana quando eu voltei e deitei meu corpo sobre o dela, de lado, para sustentar a perna.

Katniss puxou meu rosto para o dela e me beijou novamente, puxando a minha mão para tocá-la, mais uma vez, eu ri. Ela era tão exigente e isso era tão maravilhoso!

Desci a minha mão lentamente pela barriga dela, até chegar a sua calcinha. Enfiei a minha mão dentro da renda, e toquei-a. Katniss tremeu na mesma hora e levou a mão para a minha, guiando até que eu estivesse tocando no lugar certo, e eu fiquei prestando atenção para não errar de novo, e quando ela começou a gemer eu só fiquei mais excitado.

Desci a minha boca para o seu peito, e enquanto eu acariciava embaixo, e chupava em cima, Katniss tremia violentamente. Troquei o peito que eu chupava, e tentei introduzir um dedo nela, percebi o quanto ela estava molhada ali, e senti minha boca salivar, me afastei e olhei para ela, que estava com a testa suada e a boca vermelha, provavelmente estava mordendo o lábio com força. Desci meu corpo e tirei a sua calcinha, jogando longe. Abri as pernas dela, a luz era pouca, mas eu conseguia vê-la bem, e era linda. Não estava depilada como da ultima vez, e eu particularmente acho que preferi assim.

Lambi e chupei-a, guiado pelos seus gemidos, para aprender o que era bom ou não, e ela tremia tanto, e isso só me dava mais gás para continuar. Ela puxava meu cabelo, gritava, as pernas ao redor da minha cabeça tremiam, as vezes eu precisava segurar suas coxas, ela estava fora de si e eu estava adorando.

Depois de um tempo chupando ela, o gosto dela mudou um pouco, e eu sabia o que significava, então sorri enquanto lambia toda a extremidade dela, sentindo cada gostinho que ela me proporcionava, quando acabei, Katniss praticamente avançou em mim, me fazendo deitar de costas bruscamente, o chão duro machucou, mas eu ignorei, me divertindo com a ânsia dela.

Katniss me fez deitar e arrancou a minha cueca rapidamente, eu não tive muito tempo para ficar constrangido com o fato de estar completamente nu na frente dela, porque Katniss abaixou a cabeça e colocou a boca no meu pênis, olhando para a minha cara de forma maliciosa. Eu arregalei os olhos, apoiando meu corpo pelos cotovelos, tentando olhar para ela com aquela pouca luz.

— Eu não sei como fazer isso, então se eu...

— Não para!- Eu disse, quando ela começou a tirar ele da boca para explicar só Deus sabe o que. Ela riu e colocou de volta na boca. Uma mão dela segurava ele, enquanto a outra apertava a minha coxa, e era bom.

Algumas vezes o dente dela batia e arranhava, aí eu tremia, mas aí ela percebia e mudava. Eu estava com a cabeça jogada para trás, de olhos fechados, segurando o gemido. Minha respiração estava ofegante, Katniss pegou rapidinho o jeito de chupar, e além disso, quando o maxilar dela cansava, ela se afastava e usava só a língua, ou só a mão, e eu estava tão louco, parecia que eu tinha morrido e ido para o céu.

Senti uma pressão próximo a minha bexiga, e eu conhecia a sensação, então segurei a mão dela e a fiz parar, ela me olhou, já ia começar a reclamar, quando eu a puxei para cima e de mim e a fiz sentar, beijei a boca dela como um louco, como se beijar ela fosse meu oxigênio, e era, nesse momento. Ela retribuiu, arranhando meu pescoço enquanto puxava meu cabelo.

Segurei o corpo dela e novamente a deitei no chão, mas ela não reclamou. Me posicionei entre suas pernas da forma mais delicada que eu consegui, lembrando-me sempre de que eu só tinha uma perna e não podia fazer muita força na outra, mas encontrei uma posição no chão, não sei como, e ali estava eu: a poucos centímetros da coisa mais prazerosa que o homem descobriu.

Me afastei da boca dela para olhar para ela, e vi que ela pareceu perceber o mesmo que eu, e ficou com medo, então eu me inclinei e dei um beijinho na bochecha dela.

— Tem certeza que quer continuar?

— Tenho.

— Você pode me pedir para parar na hora que quiser.

— Eu sei. Não pare.- Ela disse, enquanto sussurrava no ouvido dela. Eu sorri e beijei ela, enquanto beijava eu fui introduzindo meu membro dela, que deu um gritinho de dor na minha boca. E eu sabia que estava mesmo doendo, porque era muito apertado, de fato. Até eu estava sentindo dor.

— Quer que eu pare?

— Não.- Ela disse, segurando a minha cintura e empurrando o meu corpo. Vi o olho dela lacrimejar enquanto ela mesma me forçava a ficar cada vez mais dentro dela. O meu prazer estava sendo anulado pela sua expressão de dor, e eu realmente queria parar, até que eu estava completamente dentro dela e ela suspirou aliviada. Limpou a lágrima que tinha escorrido e sorriu para mim, soltando a minha cintura.- Faça o que quiser, sou sua.

Minha boca salivou, meu coração acelerou, eu queria avançar nela e era irracional. Eu comecei a movimentar meu quadril e nem eu, nem ela conseguimos conter os gemidos de prazer que foi escapado. Meus movimentos eram lentos pois eu queria prolongar o máximo possível esse momento, eu sabia que, por ser a minha primeira vez fazendo sexo, eu gozaria rápido, e não queria que acontecesse.

Por isso, meus quadris se moviam devagar, entrando e saindo de dentro dela, conseguia sentir tudo, eu estava  morto e tinha ido par o céu, era a única explicação.

Depois de poucos minutos dessa forma, ela começou a movimentar o quadril, pedindo para eu ir mais rápido, eu balancei a cabeça.

— Não posso.- Eu disse, rindo constrangido. Ela revirou os olhos.

— Temos a noite toda.- Me lembrou, e eu sorri.

— A vida toda, meu amor.- Eu disse, beijando sua boca e acelerando meus movimentos.

(...)


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